jumorgensten 29/05/2020
A obra mistura romance atual com antigo e tem a jornalista Sophie como protagonista. A mesma mora na França, junto com a sua vó e tem uma relação bastante complicada com a sua mãe.
Tudo estava indo bem até Berthe pedir para neta ir para Brasil conhecer suas origens e a verdadeira história e, logo após, desencarnar. Sophie cumpre a solicitação e desembarca no Brasil tanto para conhecer os seus antepassados quanto para trabalhar como jornalista fazendo reportagens no local.
A partir de então, vamos acompanhar todos os mistérios envolvendo a fazenda, os ambientes e os apegos espirituais ali presentes, principalmente em relação aos escravos e a um antigo morador que não aceita a sua própria partida.
Sophie também acaba conhecendo a verdadeira história da sua vó, onde a mesma casou iludida e fugiu meses depois com a filha. Nunca mais voltou, porém, teve contato com os empregados do local.
Além disso, conhecemos as problemáticas e dificuldades entre irmãos, a culpa, o luto, o querer abandonar tudo depois da perda, perdão e reconciliação.
Ao longo da narrativa, é mostrado ao leitor os fatos de vidas passadas que desencadearam as situações atuais e também como a mediunidade é para todos, inclusive para quem é cego.
A parte espiritual saudável fica por conta de Madalena, empregada da casa a anos, parceria de Berthe e bastante espiritualizada.
O texto é de fácil entendimento e a leitura é fluída, porém, eu achei um pouco confusa. Teve tanta história e personagem que deu um nó na cabeça. Mas, lembrando, que isso é a minha percepção.
site: http://hidratarvicia.com.br/2020/05/29/a-casa-das-mil-palavras-cristina-censon/