Quiumba

Quiumba André Messias




Resenhas - Quiumba


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@jurietjens 06/11/2020

Terror de arrepiar os cabelos
Um terror de arrepiar os cabelos abordado dentro da religião umbanda. Gostei porque a religião não foi esteriotipada. Na verdade, o autor explica muito bem alguns pontos da Umbanda sem nunca fazer piada. Morri de medo em algumas partes. É o um terror que recomendo demais!
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Khrys 30/07/2020

Quiumba
Olá leitores. Hoje tem as percepções sobre o livro Quiumba do @andremessias_autor
Editora: Constelação
Páginas: 149

O livro conta a história do delegado João Vicente que ao tentar solucionar o caso do desaparecimento do menino Jonas, aluno da sua esposa, se vê em uma rede de mistérios apavorantes, sonhos estranhos e visões perturbadoras. Essas visões aconteciam também com a sua esposa e as pessoas mais próximas a sua família o que tornava o mistério mais apavorante ainda.

Possui elementos simbólicos das religiões de matriz africana aproveitando o imaginário popular que se difunde através do medo do desconhecido. O autor enfatiza que o terror abordado não tende a ofender e nem desconstruir esses elementos.

Se gosta de livros com sadismo, horror crueldade e medo, esse livro é perfeito. Lendo a noite, que é o tempo que disponibilizo para ler, isso se acentuou muito

Gostei muito da escrita do autor e da forma com que a temática foi abordada. Um terror com elementos brasileiros, fiquei surpresa e muito animada por ser algo diferente de tudo que já havia lido de terror.


Vocês conhecem esse livro é o autor? Já leram algum terror nacional? Digam aí qual é o favorito de vocês ?
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Pe. Jeferson 08/05/2020

Terror afro-brasileiro
O delegado João Vicente investiga o desaparecimento de um aluno de sua esposa; os elementos sobrenaturais vão ganhando maior proporção até se revelarem como uma trama de vingança e dominação espiritual.
Pode parecer estranho um padre lendo um livro de terror sobre “macumba”, mas o autor é meu primo e isso facilitou para que a obra chegasse às minhas mãos. Desde criança conheço a criatividade dele em criar histórias de terror, ainda assim o parentesco não é motivo pra minha condescendência na avaliação; o livro realmente me surpreendeu bastante positivamente. Em alguns momentos me lembrou da escrita do King, principalmente na descrição crua de algumas cenas brutais.
Alguns diálogos me parecem bastante expositivos, mas entendo que são necessários para suprir a ignorância da maioria das pessoas em relação à mitologia afro-brasileira; de modo geral somente os praticantes de religiões de matriz africana é que a conhecem. Portanto tais diálogos são plenamente justificáveis e não atrapalham a experiência da leitura.
Sei que uma leitura de entretenimento não tem essa intenção, mas na minha área de atuação é impossível não analisar o ponto de vista religioso. É interessante ver as implicações práticas, embora fictícias e extremamente fantasiosas, de uma fé de caráter animista/panteísta como a Umbanda ou outras religiões de matriz africana, onde não há verdadeira diferença e oposição entre o bem e o mal. Um exemplo são algumas entidades que no nosso modo de pensar geralmente são associadas ao mal e que nessa cosmovisão podem ser inclusive agentes da justiça divina.
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