Tormenta

Tormenta Thaís Oyama




Resenhas - Tormenta


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Rodrigo de Lorenzi 20/01/2020

Nada novo sob o Sol
Para quem acompanha as notícias, não há muita novidade. O livro é quase como um apanhado de todos os fatos mais importantes ou desastrosos do primeiro ano de governo. Alguns bastidores são interessantes (a paranoia de Bolsonaro, os surtos dos filhos, especialmente Carlos, os almoços ou cafés de Bolsonaro com Toffoli ou Rodrigo Maia para acalmar os ânimos, a relação do Bozo com o Mourão), mas nada muito impactante. É um bom livro para resumir essa tristeza de desgoverno, que só não ruiu porque Rodrigo Maia trabalha como primeiro-ministro fantasma. Mas os minions não precisam ficar com muito ódio. Por vezes senti uma simpatia da jornalista para com Bolsonaro. De qualquer forma, espero que ela vá atualizando a obra, porque só em janeiro já aconteceram mais 40 coisas absurdas.
Luh 20/01/2020minha estante
Comecei a ler e estou com essa sensação.

A autora quer construir uma visão de Bozo sendo humano, será isso possível?


Rodrigo de Lorenzi 21/01/2020minha estante
Pode ser, mas senti uma simpatia nela mesmo, ainda mais depois que li algumas entrevistas. Ela era da Veja, né? Não me surpreenderia


Evgl 26/01/2020minha estante
Lacrou!


Luh 29/01/2020minha estante
Li o livro tudo. Não achei ela simpática a ele não. Achei que ela quis construir uma narrativa mais imparcial e ela mostra que ele não está à altura do cargo. Porém isso é percebido pelo leitor, ela não fez um livro claro. Merece uma continuação ano a ano.


Rodrigo de Lorenzi 29/01/2020minha estante
É, eu achei meio chapa branca, sabe? Depois li umas entrevistas dela e achei ela muito imparcialzona demais, o que me incomoda em que se propõe a fazer um livro desses. Vai ser difícil ela continuar agora que o governo a odeia, haha


Luh 29/01/2020minha estante
Claro! A gente sabe que imparcialidade não existe, mas achei ela bem corajosa em lançar essa obra nesse momento. É óbvio que a Veja está por trás disso, nada é ao acaso, mas achei que ela fez uma narrativa bem elegante pro leitor dizer: ?realmente, esse cara eu não contrataria nem pra limpar o meu chão.? Na real, acho que a intencionalidade da obra é mostrar que o governo não está tão alicerçado nos militares como quer fazer aparecer.


Gerson 23/06/2020minha estante
Comprei o livro e espero começar logo a leitura... fico feliz que a autora seja imparcial... tenho minha própria opinião sobre o Bozo, mas gosto de qualquer tipo de argumento (desde que sensato... rsrs)




João Vitor Schulte 26/02/2020

Mais do mesmo.
Livro interessante, entretanto, não há muitas novidades pra quem acompanha o noticiário. Seguimos na luta esperando a queda do fascista.
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Leandro Moura 11/04/2020

O livro não tem nem 3 anos e já envelheceu muito mal
Fiz uma resenha em 2020, mas resolvi refazer em virtude das últimas notícias. Se eu já achava esse livro meio inócuo em 2020, agora em julho de 2021 não passa de um amontoado de fofocas com pouca serventia ao público em geral.

Além do mais, hj em dia é bem claro que a Thais Oyama gosta do genocida, e que ela tenta passar o maior pano pra ele, algo que a essa altura é bem injustificável. A autora deveria fazer uma 2a edição revendo as posições dela, ou então vamos simplesmente esquecer que este livro ruim algum dia existiu.
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Igor Emerich 10/03/2020

Para entender o governo Bolsonaro e seus personagens
Além de muito bem escrito, o livro traz um compilado de matérias jornalísticas que apresentam a nudez do governo Bolsonaro. Quando trata do guru dos Bolsonaro e de muitos bolsonaristas, a autora traz uma informação importante para se entender a estratégia desses seguidores de Olavo de Carvalho e do próprio governo Bolsonaro, a saber, o ataque baixo aos adversários. Quem já leu "A arte de ter razão: 38 estratagemas" (ou A arte de ter razão: 38 estratagemas para vencer um debate sem precisar ter razão"), principalmente

o último estratagema desse escrito inacabado do filósofo Arthur Schopenhauer, sabe como funciona a dialética erística e como e quando ela é usada pelos Bolsonaro e pelos bolsonaristas (que em vários casos são também olavistas). No supracitado livro se lê: "Quando percebemos que o adversário é superior e não conseguiremos ter razão, nós então nós tornamos pessoais, ofensivos, grosseiros. Tornar-se pessoal consiste em abandonar o objeto da disputa (porque se trata de um jogo) e atacar de alguma maneira o adversário, sua pessoa: este poderia ser chamado argumentum ad personam, para diferenciá-lo do argumentum ad hominem, que parte do objeto puramente objetivo, para ater-se ao que o adversário disse ou admitiu a seu respeito. Na pessoalização, abandonamos o objeto por completo e dirigimos o ataque contra a pessoa do adversário, tornando-nos ofensivos, maldosos, abusivos, grosseiros. É um apelo das forças do intelecto às do corpo, ou à animalidade." (Versão e-book da Editora Vozes, 2017).

Esse livro da jornalista Thaís Oyama é importante porque, dentre outras coisas, desfez o "mito".
lays 13/04/2020minha estante
Já quero ler ahahah




Felipe.Camargo 24/03/2021

Os bastidores do primeiro ano de Jair Bolsonaro
O livro traz riquíssimas informações dos bastidores, assim como o histórico das principais personagens que estão ao redor do "mito". A imagem de Bolsonaro oscila entre a ignorância, passando pela paranóia até a megalomania.
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Jota 22/06/2020

Resumo de um ano de desgoverno
Em junho de 2020, o Brasil passava de 50 mil mortos devido a pandemia de covid-19. O presidente, no entanto, estava preocupado com a prisão de um ex-militar e ex-assessor do filho, Flávio Bolsonaro, na casa do advogado da família.

Foram meses falando de "gripezinha", que o país não chegaria a ter 40 mortes por coronavirus, "e daí?", pedido para a população invadir hospital, discursos golpistas, etc etc.

Como o país chegou a esse ponto tão baixo?

O livro escrito por Thaís Oyama narra os acontecimentos do primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, e explica muitas passagens do período eleitoral. Assim, podemos entender a importância (e interferência) dos filhos no governo, o papel de Olavo de Carvalho e dos olavistas, a função do gabinete do ódio e fake news.

Embora o assunto seja 2019, o livro da autora nos ajuda a entender muito do que aconteceu agora em 2020. O "divórcio" de Bolsonaro com Moro ocorreu após a famosa reunião de 22 de abril, mas ainda em 2019 já havia ciúme, medo de traição e desentendimentos entre os dois. A prisão de Fabrício Queiroz, a saída do PSL, brigas com Bebbiano, aproximação com o Centrão, discursos contra o Congresso e STF, enfim, tudo já estava ali explicado no livro.

Um retrato de um governo que tem discursos inspirados em ideias fascistas, e não tem vergonha de ser assim.

site: https://www.instagram.com/mundolivrosehq
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Igor13 12/04/2021

"Presidente das pequenas coisas"?
Boa coletânea de reportagens dos bastidores e atos oficiais do Bolsonaro. Como leio muito de vez em quando notícias, ainda mais essa briga diária relacionado ao poder, achei boa essa 'retrospectiva'.

Só destaco o título acima, retirado do livro, que inclusive concordo: do Bolsonaro ser focado em, digamos de uma forma menos pejorativa, assuntos mais cotidianos, pessoais e tangíveis. E, no fundo, não são pequenas, mas a maior parte da vida da imensa maioria das pessoas. Acho que aí está um erro enorme de julgamento dos que se opõe a ele, ou a políticos que ganharam na onda.

O assunto vai longe. Deveríamos estar pensando em como funciona, ou não, nosso arranjo institucional político, isto é, as atribuições locais, regionais e nacionais. E finalmente, a excessiva concentração de poder de um presidente como chefe de Estado e Governo. Meu ponto é que essas ditas 'pequenas coisas', podem ser a raiz da trabalhada e desmoralização do nosso sistema democrático para a maioria da população.
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Kelly Oliveira Barbosa 11/06/2020

Apesar do evidente desprezo da autora pelo governo e a figura do PR, repassar todos esses acontecimentos do primeiro ano do governo Bolsonaro e, relembrar alguns fatos da jornada do então deputado de um partido nanico que “ninguém levava à sério” até o Palácio da Alvorada, é no mínimo interessante.

Para quem acompanhou a política nesses últimos anos essa obra não revelará grandes “segredos” como sugerido no subtítulo, porém alguns fatos e detalhes dos bastidores que já não se comenta tanto, quando observados na sequência de eventos proposta pela autora, podem ganhar novo sentido e ajudar a quem se interessa, compreender melhor esse quebra-cabeça do caos que é a política brasileira.

Os Generais
Como por exemplo o “dedo” do general Villas Boas na eleição de Bolsonaro. Segundo a jornalista, havia menos de 24 horas que o PR havia assumido a cadeira presidencial, quando fez a seguinte declaração no Clube do Exército: “General Villas Boas, o que já conversamos morrerá entre nós. O sr. é um dos responsáveis por eu estar aqui.” Ao que exatamente se referia, só os dois envolvidos para saber, entretanto quem não se lembra da tensão no começo de 2018 quando o TRF da 4ª Região confirmou a sentença de Lula e manteve a condenação do petista, ao passo que os advogados do mesmo entraram com um pedido no STF de harbeas corpus preventivo. Se o tribunal concedesse a medida, Lula – já pré-candidato – não apenas permaneceria em liberdade como poderia (provavelmente seria negado, mas poderia…) requerer o registro de sua candidatura. Nas ruas e nas redes sociais aumentava o apelo de muitas pessoas pela intervenção militar, o país já se encontrava em tensa polarização. Em 3 de abril de 2018 o general Villas Boas usou sua conta no twitter para publicar uma mensagem à nação brasileira e interpretada por muitos como um claro recado ao STF. O resultado disso tudo, foi que em 5 de abril, por seis votos a cinco, o STF decidiu negar o pedido do HC, seguindo para o próximo evento que foi aquela dramática prisão do Lula – o que hoje ironicamente é um passado muito distante já que o mesmo se encontra solto e até viajando pelo exterior.

Ainda sobre os generais, Augusto Heleno para Thaís Oyama tem “pouca paciência para protocolos e um prazer quase juvenil em escandalizar” (Será o que o general achou dessa definição?). Brincadeiras à parte, o que o livro deixa no ar é a possível tensão que Bolsonaro enfrenta ao lidar com a polarização também da ala militar.

Redes Sociais
Outro ponto que merece destaque, são as inúmeras menções às redes sociais especialmente o Twitter para explicar: origem, desenvolvimento e desfecho de várias “crises”. Sem dúvida uma novidade desse governo é a interação direta com o povo através das redes. Há quem tente negar a influência das redes sociais nas ações dos chefes do poder e muitas vezes o que acontece no dia a dia das instituições, mas achei curioso lendo esse livro como é difícil descrever a realidade hoje sem mencionar o que se passa nas redes. Não tenho dúvida que a tendência dessa influência é crescer nos próximos anos, exceto é claro, se ocorrer algum tipo de controle ou censura.

Esse fator, que pode-se chamar de grande fenômeno das redes sociais também contribui sem dúvida: 1- para a sensação que as eleições nunca terminaram, pois nas redes é difícil determinar a pauta da vez e, a política no Brasil permanece como O assunto, sem previsão de mudança; 2 – a polarização e portanto a dificuldade da pacificação do país, já que por trás das telas e sem o contato físico de fato com as pessoas a tendência é o discurso ser cada vez mais agressivo; 3 – para o surgimento de oportunistas: alguém tem dúvida que tanto pessoas de direita como de esquerda estão faturando muito dinheiro nas redes com a situação política brasileira? E nem me refiro a bolsa de valores aqui…

Distanciamento da realidade
A leitura desse livro deixou muito claro para mim o distanciamento que parte da grande imprensa se encontra da realidade do povão brasileiro. Em vários trechos a autora parece tentar mostrar para o leitor o quão desqualificado Bolsonaro é para o cargo de presidente da república, e OK é uma opinião legítima, só que ela faz isso descrevendo alguns comportamentos e contando coisas do passado de Bolsonaro parecendo não ter noção alguma ao que tudo indica, que são exatamente essas coisas ou esse jeito dele que faz com que os seus apoiadores se identifiquem com ele. Cito: 1 – a menção de que por muitos anos na Câmara dos Deputados, Bolsonaro por ser de um partido pequeno e sem relevância não tinha um banheiro privativo em seu gabinete; 2 – a ênfase que a autora dá para a preferência de Bolsonaro e dos filhos por restaurantes “self-service”; etc. Note: Quantas pessoas no Brasil utilizam banheiros privativos até mesmo em suas casas? Quantos brasileiros almoçam diariamente nesse modelo de restaurante? É difícil compreender a escolha da jornalista por tais detalhes para cumprir com o objetivo mencionado. Se bem que, o público alvo de tal publicação não é o povão que todos sabemos que em geral não é leitor, porém cito isso para mostrar um dos erros que os opositores do governo tem cometido, qual seja: de não avaliar o governo pelos acertos e erros, mas insistir numa crítica cada vez mais pessoal a pessoa do PR. Que inclusive é o tom dessa obra.

Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos foi publicado esse ano pela Companhia das Letras, escrito pela jornalista Thaís Oyama repórter, editora e redatora-chefe da revista Veja, com passagens pela sucursal de Brasília da TV Globo, os jornais Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo e outros.

site: https://cafeebonslivros.com/2020/06/11/resenha-livro-tormenta-de-thais-oyama/
Suse 12/06/2020minha estante
Gostei da resenha! Deu até curiosidade sobre o livro


Kelly Oliveira Barbosa 12/06/2020minha estante
Obrigada Suse!




Abrahão de Oliveira 09/04/2024

Uma pena que o livro só tem o primeiro ano do (des)governo
O livro é muito bem embasado, com bastidores do governo mais "abestalhado" que o país já teve. De piadas de baixo calão a resoluções absolutamente questionáveis, o trabalho de apuração é muito bem feito e de fácil leitura.

Por ser curto, é rápido de ler. Recomendo a compra virtual para deixar esse documento sempre à mão. Os absurdos que vivemos (e sobrevivemos) foram gigantescos.
Gonçalves Cruz 09/04/2024minha estante
Então, vc precisa ler o livro: Inconsciente Social- Síndrome de Estocolmo.


Abrahão de Oliveira 09/04/2024minha estante
Um comentário desnecessário e, de certa forma, estúpido. Eu não tenho qualquer simpatia pelo ex-presidente, mas gostaria muito de um documento jornalístico, apurado e bem escrito sobre os quatro anos.




Vicente Moragas 28/02/2020

A trajetória do patife!
Desde que quase foi expulso do exército até à presidência da república, Sr. Bolsonaro sempre mostrou sua sociopatia. A trajetória de um ano de governo comentada em fatos e dados jornalísticos demonstra muito bem isso.

A não-linearidade da história, intencional, ajuda a reforçar os fatos e a mostrar a intensidade do clã Bolsonaro, que tem se mostrado capaz de tudo pra atingir e se manter no poder. Mais do mesmo, seus atos e os de sua família reforçam o perigo que corre a sociedade e a democracia brasileiras.

No mais, se tiver estômago, estude bem esse livro. Pois vai cair!
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dehtavi 02/09/2020

Imensamente necessário
Esse livro é um colírio para os olhos daqueles que buscam se politizar cada vez mais. É triste viver em uma sociedade em que as pessoas não se informam, e se expõe à desinformações cotidianamente. A proposta do livro é registrar e expor, de forma simples e coesa, o o enredo da família Bolsonaro, com precisão e dados importantíssimos para qualquer brasileiro que reconhece seu papel como cidadão. Thaís Oyama é um grito de esperança, esperando novas edições do livro!!!
Rafaela1643 02/09/2020minha estante
Mais triste: uma sociedade de pessoas que pensam que se informam pelo WhatsApp com respostas fáceis e que um livro só vai trazer ideologias contrárias.


dehtavi 03/09/2020minha estante
Exatamente Rafaela!


Douglas 19/09/2020minha estante
Excelente resenha


dehtavi 19/09/2020minha estante
Muito obrigado Douglas!




Marcelo.Pedroni 06/02/2024

Um bom resumo histórico do pior governo que já existiu
Nada novo sob o sol, mas desvelado e posto à luz dos fatos tão claramente quanto o sol do meio dia no deserto do Saara.
Embora desprovido de comentários pessoais acerca dos acontecimentos, a autora não deixa passar batido os acontecimentos surreais e tenebrosos que o governo de Bolsonaro e mais especificamente o próprio Bolsonaro em si cometeu, de forma inteligentemente sarcástica.
Ler este livro me fez refletir em como que conseguimos sair deste esgoto a céu aberto 24 horas 7 dias por semana 12 meses por ano durante 4 anos?
E pior, a que ponto chega uma sociedade que consegue a cada vez que é desafiada a tomar a pior decisão, a toma de maneira consciente, sem ao menos antever os riscos de suas escolhas.
Enfim, um alento saber que passamos por está tormenta e que a mesma se tranque nos confins da terra e não deixe estas páginas nunca mais.
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Antonio 22/01/2020

Bom resumo, sem se aprofundar
O livro é um bom resumo do primeiro ano do governo, sem se aprofundar muito nos fatos e implicações políticas do relatado - o que parece não ser mesmo o objetivo do livro. Não traz muita novidade para quem acompanha as notícias.
No fim, o gado bolsonarista acabou fazendo muito barulho por pouco.
Luh 26/01/2020minha estante
Não dá mesmo pra se aprofundar com uma personagem tão rasa e superficial. Eu gostei da maneira como ela escreveu o livro. Tá bem leve mesmo tratando de coisas tão pesadas.




@leoruanoliveira 11/04/2020

Sóbrio, fluido e esclarecedor
Sobriedade e linguagem fluida, sem panfletagem e propaganda.

Um verdadeiro copilado dos acontecimentos no governo ambientados por contextos muitas vezes não identificado no calor dos acontecimentos.

Leitura necessário pra entender tanto a oposição ferrenha, quando o bolsonarismo chiita.
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