A classe operária tem dois sexos

A classe operária tem dois sexos ELIZABETH SOUZA-LOBO




Resenhas - A classe operária tem dois sexos


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Giovanna 07/06/2022

quanto mais eu penso nesse livro mais eu gosto dele. li principalmente por indicação da minha orientadora e incialmente achei que não faria muito proveito porque não estudo sociologia do trabalho e muito menos América Latina, mas tem alguns insights ótimos que tem me ajudado muito a pensar melhor questões metodológicas que encontrei em outras autoras. gostei bastante da escrita da souza-lobo e a pesquisa é bem fundamentada.
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Mari Moscou 21/12/2011

A classe operária não é assexuada!
A historiadora Michelle Perrot aponta brevemente em seu livro Minha História das Mulheres (Ed. Perseu Abramo, 2011, R$35,90 na Livraria Cultura) a necessidade de se tratar os sujeitos da história como sujeitos sexuados. Como cheguei a escrever aqui no blog em certa ocasião (leia o post Como esconder as mulheres), o tratamento aparentemente “igualitário” dado ao se designar o plural masculino sem especificar grupos mistos é na verdade significativamente discriminatório. Falar em “classe operária” como se as experiências de ser homem operário, mulher operária, transexual oprário/a, entre outros, fosse a mesma, é uma falácia.

Nos anos 70, a pesquisadora Elizabeth Souza-Lobo dedicou-se com afinco a produzir conhecimento sobre as condições que as mulheres operárias enfrentavam em seus cotidianos aqui no Brasil. Neste processo produziu o livro “A Classe Operária Tem Dois Sexos – Trabalho, dominação e resistência”, lançado primeiramente em 1991 e que acaba de ser relançado pela Editora Fundação Perseu Abramo (2011, por R$45 na Livraria Cultura) em comemoração aos 20 anos da obra.

[continue lendo em http://www.mulheralternativa.net/2011/12/classe-operaria-nao-e-assexuada.html]
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Bibliotecadabri 09/11/2022

A classe operária tem dois sexos
Nesta extensa obra, repleta de textos fruto do trabalho de Souza-Lobo (2021, refletimos uma série de questões sobre os estudos de gênero no trabalho. A obra discorre sobre as relações de trabalho, a dominação masculina e resistência feminina. A autora trata das operárias da ABC paulista e a participação das mulheres nas lutas sindicais.
É um livro técnico, que demanda muita atenção e prática de leitura acadêmica. Mas, acho que é um bom livro para pessoas de qualquer área/interesse, pois mostra esse percurso histórico, fazendo entender sobre tudo o que se viveu e tudo que se vivência ainda nos dias atuais. A resistência feminina não tem fim. É preciso estar sempre de olhos abertos, vigilantes e lutando por uma sociedade mais justa e igualitária. É de extrema importância o papel acadêmico para registro da atualidade e reflexão sobre as relações sociais, políticas e econômicas.
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