bruno 27/04/2024
Her name was Magda
Depois que li "my year of rest and relaxation" decidi que leria todos os outros livros dessa autora, terminei todos os livros com a mesma sensação agridoce, não é ruim, mas também não é bom.
Death in her hands conta a história de uma senhora que enquanto está caminhando com o seu cachorro em uma floresta próxima de sua casa e acha uma nota que dizia "Seu nome era Magda. Ninguém nunca saberá quem a matou. Não fui eu. Aqui jaz seu cadáver.". Esse bilhete permeia os pensamentos de nossa nossa narradora criando assim um ímpeto nela de investigar o ocorrido.
Acho muito errado recomendar esse livro como um thriller, o começo passa até essa ideia só que com o decorrer do livro a história fica mais e mais maçante e confusa se perdendo completamente. Durante o livro me questionei muito sobre a veracidade dos fatos, existiu mesmo um bilhete ou foi um processo dissociativo da Vesta? gostei bastante de como foi mostrado a decreptação da sanidade dela, as discussões sobre solidão e também questionei se poderia a solidão na qual ela vivia tê-la levado a loucura.
**pequeno spoiler**
No final do livro percebemos que a Magda é uma mera peça para o início dos questionamentos da Vesta sobre a sua própria vida, desejos não realizados, se a vida que ela levava com o marido antes da morte dele tinha valido a pena, se nas condições que ela se encontra vale a pena viver ou não. Vejo também o título a ambiguidade do título como uma dica para essa teoria. Seria a Vesta desde o início a própria Magda?