Leviatã

Leviatã Thomas Hobbes




Resenhas - Leviatã


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Stuart.bookster 27/01/2022

Leviatã, de Thomas Hobbes
Hobbes é um dos maiores teóricos do absolutismo, responsável por moldar o pensamento europeu em relação as monarquias por séculos. Assevero aqui algumas críticas a ele, para ele o homem ao retornar ao seu estado natural tenderia ao caos e a anarquia, na minha humilde opinião, creio que o homem não tenderia a essa situação, pelo contrário, o homem desde que se entende por homem tende a se organizar em torno de pessoas em formar soceidades estratificadas, entretanto ao mesmo tempo que discordo eu concordo, uma vez que a história deixou claro que grandes impérios surgiram em cima de estruturas rigidas e "absolutistas", por assim dizer, além disso, nesses reinos expansionistas a confiança no monarca beira a pseudociência na modernidade. "O povo que não conhecem sua história, tende a repetí-la", para mim essa afirmação se torna verdadeira ao ler Hobbes, ao meu ver ele tenta replicar conceitos que já são conhecidos em um período similar nas quais esses valores foram inicialmente aplicados. Um exemplo é que Hobbes, ao meu ver, nasce, é criado e desenvolve suas ideias políticas diante de um cenário de formação alianças monárquicas e estados nacionais, além de, claro, uma religiosidade forte e crenças absurdas sobre o poder da Igreja conquistado a base do medo e que alia-se ao poder régio como forma de preservar sua dignidade e aumentar sua influência. Logicamente se olharmos para trás em na história da humanidade, perceberemos que em determinados momentos essa cena se repete e a pensamentos idênticos ao de Hobbes, fazendo esse paralelo, percebe-se que nas primeiras civilizações que se tem notícia, mesopotâmicas, egípcias e outras apresentam esse mesmo aspecto de Hobbes, de que o homem sem a "civilização" retornaria ao seu estado primitivo, portanto deveria submeter-se ao poder de um rei, ou patesi, ou Imperador, o que fosse para que este o comandasse e reinasse sobre ele, impedindo a primitividade e o caos, interessante notar que nessas civilizações a religiosidade era algo extremamente forte, atrelando, assim como na Idade Moderna, a visão de que o soberano era enviado dos céus, ou representante destes, além disso, o Rei jamais estaria errado, pois seus atos representavam a vontade de Deus. São essas e muitas outras coisas que não cabem aqui que me fizeram tentar entender esse livro e fazer analogias para compreender que o conhecimento é repetitivo.
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Stuart.bookster 27/01/2022

Leviatã, de Thomas Hobbes
Hobbes é um dos maiores teóricos do absolutismo, responsável por moldar o pensamento europeu em relação as monarquias por séculos. Assevero aqui algumas críticas a ele, para ele o homem ao retornar ao seu estado natural tenderia ao caos e a anarquia, na minha humilde opinião, creio que o homem não tenderia a essa situação, pelo contrário, o homem desde que se entende por homem tende a se organizar em torno de pessoas em formar soceidades estratificadas, entretanto ao mesmo tempo que discordo eu concordo, uma vez que a história deixou claro que grandes impérios surgiram em cima de estruturas rigidas e "absolutistas", por assim dizer, além disso, nesses reinos expansionistas a confiança no monarca beira a pseudociência na modernidade. "O povo que não conhecem sua história, tende a repetí-la", para mim essa afirmação se torna verdadeira ao ler Hobbes, ao meu ver ele tenta replicar conceitos que já são conhecidos em um período similar nas quais esses valores foram inicialmente aplicados. Um exemplo é que Hobbes, ao meu ver, nasce, é criado e desenvolve suas ideias políticas diante de um cenário de formação alianças monárquicas e estados nacionais, além de, claro, uma religiosidade forte e crenças absurdas sobre o poder da Igreja conquistado a base do medo e que alia-se ao poder régio como forma de preservar sua dignidade e aumentar sua influência. Logicamente se olharmos para trás em na história da humanidade, perceberemos que em determinados momentos essa cena se repete e a pensamentos idênticos ao de Hobbes, fazendo esse paralelo, percebe-se que nas primeiras civilizações que se tem notícia, mesopotâmicas, egípcias e outras apresentam esse mesmo aspecto de Hobbes, de que o homem sem a "civilização" retornaria ao seu estado primitivo, portanto deveria submeter-se ao poder de um rei, ou patesi, ou Imperador, o que fosse para que este o comandasse e reinasse sobre ele, impedindo a primitividade e o caos, interessante notar que nessas civilizações a religiosidade era algo extremamente forte, atrelando, assim como na Idade Moderna, a visão de que o soberano era enviado dos céus, ou representante destes, além disso, o Rei jamais estaria errado, pois seus atos representavam a vontade de Deus. São essas e muitas outras coisas que não cabem aqui que me fizeram tentar entender esse livro e fazer analogias para compreender que o conhecimento é repetitivo.
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ToniBooks 17/09/2021

A vida e o Estado.
"Leviatã' é um clássico que expõe a dimensão do poder a que o homem submete-se para viver em sociedade. A renúncia do estado de natureza visando um convívio pautado pela lei secular é o cerne da obra-prima de Thomas Hobbes.
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Adilson22 16/09/2021

Livro muito bom, muito interessante e muito denso. Recomendo a leitura lenta dele, para maior absorção.
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Eduarda.Silva 01/09/2021

simplesmente genial...
Antes de tudo, vale ressaltar o período histórico em que essa obra foi elaborada. Em torno de 1651, a Inglaterra deixou de ser uma monarquia e se tornou república, comandada por um militar chamado Oliver Cromwell.

Neste período, havia muita instabilidade política, então a mecânica da sua obra foi direcionada para buscar a paz pessoal, social e política, o livro seria uma solução para o momento. Ele fez um estudo do comportamento do homem no estado de natureza até seu encontro com o homem artificial.

Homens naturais (estado de natureza) vivem sempre em guerra, são egoístas, luxuriosos, violentos e insaciaveis, se condenando à uma vida solitária, pobre, repulsiva, animalesca e breve.
"O homem é lobo do homem, em guerra de todos contra todos" - Thomas Hobbes.

Homens artificiais são influenciados por uma inclinação racional, teriam um pacto voluntário firmado entre outros homens, tendo em vista sua proteção, saindo do instável estado da natureza à libertação e salvação.

Thomas Hobbes defendia a monarquia, para ele, quando o interesse público coincidia com o interesse privado, facilitando a realização dos interesses dos súditos, o Estado viveria em harmonia, pois o governante precisa do bem-estar destes para manter o seu próprio.

Diante ao que defendia, Hobbes criou um contrato social, abordando o fato de que a sociedade só atingiria sua paz com uma junção de pessoas que "colocassem ordem" em seus indivíduos.
"Dos poderes humanos o maior deles é aquele que é composto pelos poderes de vários homens, unidos por consentimento de uma só pessoa, natural ou civil, que tem o uso de todos os seus poderes na dependência de sua vontade" - Thomas Hobbes.

Segundo o conceito de contrato social, em sociedade, os indivíduos abdicam sua liberdade natural em troca de segurança, o "aparelho repressor do Estado" garante segurança à todos, por exemplo, você não pode matar alguém por simplesmente não gostar da pessoa, sua liberdade natural te permitiria, mas o Estado não.

Para Hobbes, o soberano escolhido entre todos, poderá garantir a igualdade perante a lei, pois através da legalidade, ele realizará os desejos do homem. Quando isso acontecer, o Estado atingirá a paz social e o "Leviatã"¹ deixa de ser um monstro e passa a ser humano.

¹ Leviatã: monstro bíblico e temido por todos, há uma passagem na biblia que diz: "que não há poder sobre a terra que se possa comparar"
caio.lobo. 01/09/2021minha estante
Boa resenha. Preciso ler esse livro, mas conheço as idéias de Hobbes e elas me assustam um pouco


Eduarda.Silva 01/09/2021minha estante
Eu tenho pouco conhecimento de filósofos em geral, não é muito minha área kk eu li esse livro porque percebi muito repertório que poderá ser utilizado nos vestibulares que irei prestar esse ano


Anjo Futurista 05/09/2021minha estante
Ótima resenha.
Sempre começo e recomeço esse livro, as ideias parecem simples, mas a concatenação destas acaba por dar um "nó" na cabeça.
Sua resenha me encorajou a regressar ao livro e segui-lo adiante.


Eduarda.Silva 06/09/2021minha estante
Muito obrigada, vale muito o estudo dessa obra, as ideias são incríveis.




vini 11/07/2021

opinião
eu gostei muito da visão dele sobre o homem e também do empirismo que ele adota. li o livro na intenção de saber mais sobre o autor e sobre a sua opinião acerca do estado e de como ele deve ser. e a opinião dele não fica somente no papel, onde hobbes passa a apoiar qualquer estado que limite o estado de natureza do homem, primeiramente o absolutismo pré revolução puritana, e o parlamentarismo da pós revolução gloriosa. mas eu achei uma leitura complexa e divirgo em diversos pontos.
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Stefani.Gabiatti 11/06/2021

o Leviatã é um dos livros mais importantes para a filosofia e para o direito no estudo das ciências jurídicas, nele, Thomas Hobbes apresenta sua visão sobre o poder político apresentado na época em que vivia, durante e após a Idade Média, onde o poder era concentrado nas mãos dos reis e do clero, apesar de Estado e Igreja andarem juntos nessa época, Hobbes discorda com a doutrina e as interpretações utilizadas pela Igreja ao empregar as leis, tanto as divinas como as leis naturais. Sua visão para a política era a absolutista, considerando-a ideal para o governo. A primeira e a segunda parte do livro em que falam sobre o Homem e sobre o Estado são as mais importantes para compreender os objetivos do homem no direito e como agir em um regime do Estado Absolutista. As últimas duas partes são ligadas diretamente à interpretações bíblicas, e como a interpretação pode interferir na sociedade, podemos nos remeter aos dias atuais em que a má interpretação das leis ou de qualquer outra coisa, pode influenciar muito a sociedade, foi isso que Hobbes quis dizer falando sobre algumas passagens bíblicas ao citar um cardeal, que na Idade Média, interpretou algumas situações erroneamente e impondo-as em exercício na sociedade, ajudando a causar o caos que houve na era do feudalismo.
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Go vegan 17/03/2021

Sobre o poder do estado
É um clássico, mostra a visão absolutista de governo, rechaça a interferência religiosa no comando do estado
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Nicole939 14/09/2020

Imprescindível, mas maçante
Leviatã é um monstro que governa os filhos do orgulho. A condição do Estado é governar um medo. E por que isso seria benéfico? Porque o medo deixaria de ser generalizado. Eu tenho medo de uma única figura, não de todos. Afinal, como dito por Hobbes, os homens não sentem nenhum prazer (ao contrário, um grande desgosto) em se reunir quando não há um poder que se imponha sobre eles (p.107). A guerra de todos contra todos não é movida pela maldade ou desconfiança, mas sim pela opacidade -- não se sabe o que transcorre pela mente do outro.
Além disso, Hobbes aponta os diferentes usos da linguagem. O uso especial consistia na aplicabilidade da linguagem como ferramenta de abuso e poder. Os parlamentares, por exemplo, utilizavam a linguagem para fomentar sedições contra a realeza.
Julgo a parte I e II as melhores e mais proveitosas. A parte III é super maçante. Foi uma leitura árdua, mas vale a pena concluir.
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VonWry 21/05/2020

Estado Absoluto
Bom, sabemos que para os contratualistas todas as formas de poder só são legitimadas, através do contrato. Sem o contrato não há cidade, e as relações de poder fora desse "esquema" não são propriamente políticas.

É interessante ler o livro considerando o contexto em que Hobbes vivia, certo?
A revolução inglesa portanto, influenciou o pensamento de Hobbes.

No livro Leviatã, Hobbes defende um soberano com poderes ilimitados. Ninguém pode contestar esse poder.
Todos devem obedecer a autoridade (máxima) de forma a evitar o caos, ou seja, viver em plena segurança de modo que um derramamento de sangue brutal (como ocorrido na guerra inglesa) jamais voltasse a acontecer.

O caos era a guerra de todos contra todos em seu estado de natureza.
O pior inimigo do homem é o próprio homem, ou seja "O homem é o lobo do próprio homem".

Hobbes sofreu fortes influencias de Galileu Galilei.
Hobbes critica FORTEMENTE a filosofia de Aristóteles.

Leitura muito densa.
=)
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