Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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Camila Alexandrino 16/11/2023

Foda!
Li esse livro por recomendação do meu professor na aula de jornalismo literário e, caramba, que livro foda! A forma como Caco descreve tudo o que conseguiu investigar por anos sobre a polícia de São Paulo é extremamente aterrorizante e causa muita raiva e revolta.
Caco te faz mergulhar nos bastidores de vários casos onde a polícia usou violência para combater um inimigo que não existia e deixa muito claro quem eram os alvos preferidos: pessoas negras periféricas. O primeiro caso e que dá o tom da linha narrativa, por incrível que pareça, não possui essas características. São jovens brancos de classe média que, ao serem confundidos com "bandidos", acabam perseguidos e mortos nas ruas de São Paulo. Livro forte, com denúncias pesadas, mas que vale muito a pena a leitura.
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rodrigues.thiago25 25/10/2023

Quem deveria nos proteger
Revoltante é a palavra que resume este livro.
Como jornalista, eu já admirava o Caco Barcelos há muito tempo, o estilo responsável e preocupado como ele conduz as reportagens é inspirador. Eu já conhecia o livro, mas demorei a começar. Realmente é muito bom, nos faz pensar muito sobre a importância do trabalho jornalístico. Só perde um pouco o ritmo quando ele foca nos números, mas é totalmente plausível, já que o ajuda a confirmar a tese. É como dizem, se a revolta passar, o jornalismo acaba.
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Jeferson.Alcantara 19/10/2023

Um subtema do meu TCC
"Rota 66: A História da Polícia que Mata" é um livro de não ficção escrito por Caco Barcellos. Publicado em 1992, o livro investiga a atuação do Batalhão de Operações Policiais Especiais de São Paulo, mais conhecido como ROTA, que era (e continua sendo) uma unidade policial especializada em enfrentar o crime.

Caco Barcellos, um renomado jornalista investigativo, oferece um olhar aprofundado sobre as operações da ROTA, as práticas de policiamento e os confrontos frequentemente violentos que a unidade tinha com criminosos. Ele também examina as circunstâncias sociais e políticas que levaram a essa dinâmica.

O livro é um estudo crítico sobre o papel da polícia em uma sociedade, examinando questões complexas de violência policial, justiça e direitos humanos. "Rota 66" provocou debates e discussões sobre a polícia e as políticas de segurança pública no Brasil. É uma leitura recomendada para aqueles interessados em questões sociais e de justiça criminal.
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eduarda 08/10/2023

"Pelo amor de Deus, não me mate!"
O livro Rota 66 evidencia a violência exercida durante operações policiais que contam com o comando de matadores e compactuantes. As narrativas e análises de Caco Barcellos me apresentaram novas perspectivas para compreender um fato que envolva o cenário criminal e denunciam a hipocrisia sustentada por pessoas que legitimam a morte como uma combatente aos crimes cometidos por componentes de minorias sociais. Além de denunciar nomes específicos, a obra também deixa explícito que todo o sistema da PM atua de forma a inocentar assassinos.
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Silvana 02/10/2023

Quantos dados
Não consegui para de ler, que narrativa esclarecedora. Permeado de Dados, é possível identificar como a proporção de trabalhadores e adolescentes foram mortos em um período de impunidade que ainda hoje é relatado.
Ótimo para sair do comodismo com algumas verdades absolutas sobre violência, e a saída por meio de estratégias radicais.
Recomendo a leitura, e claro com muito estômago. Doloroso e necessário.
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Fernanda309 02/10/2023

Caco Barcellos sendo brilhante
"Se a pena de morte fosse boa a Rota já tinha transformado São Paulo em um paraíso" - Pena Branca

Na real, esse livro é assustador!

O Caco Barcellos desenvolveu arduamente essa importante pesquisa jornalística que mostrou como a realidade naquela época era assustadora.
Eu às vezes me pergunto como as pessoas conseguem normalizar esses tipos de comportamento por parte da polícia, só pq trata de um "criminoso" (e aqui as aspas são essenciais, pq como o próprio livro cansa de mostrar, quem morria eram predominantemente os inocentes).

Eu aplaudo o Caco e todos aqueles que trabalharam incansavelmente para trazer à tona essa realidade repulsiva.
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Gabriel.Almeida 26/09/2023

Um triste retrato da realidade.
Caco Barcellos, um dos grandes nomes do jornalismo no Brasil, entrega um excelente trabalho em "Rota 66". Após mais de 20 anos de pesquisa e estudo sobre como a polícia agia no estado de São Paulo, Caco traz relatos detalhados de como a Rota assassinava cruelmente os jovens da periferia e de como forjaram as cenas, incriminando muitos jovens que foram mortos por causa da cor de sua pele.

O sentimento de quem lê é de tristeza e revolta. Muitos policiais que assassinaram diversos jovens saíram impunes. As histórias de Pixote e Lázaro me comoveram profundamente, e o mais triste de tudo é pensar que, passados 30 anos desde que o livro foi lançado, nada mudou.

"Moleque pardo com cara de ladrão, assassinado igual um cão" - Zudizilla
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Saturno0 20/09/2023

Polícia que mais mata
É assustador ler esse livro sabendo que a polícia brasileira que mais mata no mundo e que mata por puro racismo e orgulho próprio.
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paat_pontes 01/09/2023

Angustiante
Sem dúvidas esse é um dos livros mais angustiantes que eu já li em toda minha vida e ao mesmo tempo uma obra prima de trabalho de investigação que o Caco Barcellos sabe fazer com maestria.

Em 274 páginas você consegue se colocar no lugar de todos que estão e o sofrimento que as famílias passam e sabe o que é pior, esse livro é o retrato de uma São Paulo que nunca muda, não evolui e que em pleno 2023 poderíamos acrescentar inúmeros personagens a grande lista da chacina que a Rota pratica desde sua criação.

Espetacular e angustiante.
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t.h.a.y 31/07/2023

Tanto tempo que lançou esse livro e nada mudou
Li para a faculdade e tive o prazer de ter uma discussão com o Caco via Zoom. Grande jornalista e escritor!
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Sara277 18/05/2023

Necessário
Li esta obra para uma disciplina na faculdade e não tive arrependimentos. Caco apresenta uma narrativa muito sóbria e impactante, do tipo que nos faz ficar imersos de tal forma que é como se fizéssemos parte da história.
Há momentos muito fortes, mas extremamente importantes tanto pela visão jornalística quanto pela visão como ser humano.
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acalbero 13/05/2023

Impossível não se revoltar
Ler esse livro é adentrar um buraco que da uma sensação de impotência frente aqueles que deveriam proteger. É assustador é revoltante.
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Davi 29/04/2023

Tristemente real, mas necessário
Sempre quis ler esse livro, e quando meu professor da faculdade solicitou, não imaginava que eu ficaria tão abalado ao terminá-lo. Sabemos que a realidade do nosso país não é das melhores, principalmente quando pensamos sobre a polícia e o tratamento que ela realiza. Entretanto, ver isso tao descarado em um livro que traz fatos, entrevistas e dados tao concretos e reais, é um choque de realidade muito grande.
Apesar de ter sido escrito ainda no milênio passado, esse livro é extremamente atual. Obviamente que muita coisa mudou, a maioria para melhor, mas algumas para pior também. Porém, lendo, você sabe que tudo ali narrado poderia facilmente estar ocorrendo nos dias de hoje - se é que já não ocorre, e a gente não fica sabendo (ou fica, mas prefere fechar os olhos).
A primeira coisa que me chamou atenção nesse livro foi a escrita sensacional de Caco Barcellos. Alternando entre primeira e terceira pessoa, ele faz um trabalho incrível com as palavras e cenários. A maioria dos momentos, eu me senti dentro da história, vivendo aquilo lá, olhando de dentro mesmo. Ao mesmo tempo, ao me senti extremamente afastado e impotente de não poder fazer nada para mudar aquilo.
Outro fator doido para mim ao realizar essa leitura foi que tudo exposto eram fatos raias. A bizarrice de alguns momentos me fazia ter a certeza de que eram invenções da mente de Caco Barcellos, mas não. Era tudo tristemente verdadeiro. Ainda, o modo como ele narrava e abordava, fazia parecer que era ficção mesmo. Foi uma experiência maravilhosa, e não só como leitor.
Como estudante de jornalismo, esse livro é uma obra prima. Há diversas lições e ensinamentos que sem dúvidas levarei para a vida. A maneira como Caco realiza as entrevistas, o modo como ele buscava dados, a coragem que ele tinha em determinadas situações? de longe, de tornou uma das minhas grandes inspirações. Quero um dia poder fazer um trabalho tão primoroso como ele fez nesse livro. Não havia medo de errar, e mesmo que houvesse uma parcialidade descarada ali - como já é dito na própria introdução, ou mesmo na orelha - ele assumia tudo. Não escondeu ou guardou nenhum fato, quando havia um ?erro? - independente do lado da história - ele apresentava. Isso é incrível e uma aula para futuros jornalistas!
Por fim, só não dei cinco estrelas pois achei que em alguns momentos o livro se tornou um pouco repetitivo. Não chegou a me deixar cansado, mas não eu teria terminado antes se ele tivesse sido um pouco menor/mais dinâmico em alguns momentos. Além disso, senti que algumas momentos, outros pontos de vista poderiam ter sido explorados, mas acredito que Barcellos fez o melhor que pode com o que tinha ao seu alcance!
Em resumo, leitura recomendadíssima para todos e obrigatória para futuros jornalistas e comunicadores!
Nota 4,5/5.
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vininho 19/04/2023

Extremamente real e impactante. Muito triste pensar que esses métodos característicos da ditadura, de manutenção da segurança, permanecem na nossa sociedade - bem como o discurso que permite o acontecimento de tamanhas atrocidades.

Poema que me impactou ao ler, de uma das vítimas e lido por sua mãe:

Sinto saudades do tempo que não existiu para nós.
Saudades dos teus olhos que não me viram passar.
Saudades do carinho que não veio de você.
Do encontro que tivemos e não nos encontramos.
Sinto saudades até das saudades que não sentimos.
Da vida que não vivemos.
Quero ser primavera.
Depois morrer.
Só o silêncio é sincero.
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Luliane.Machado 05/04/2023

Excelente trabalho e pesquisa
Sensacional o trabalho que Caco Barcellos realiza. A sua coragem e ousadia é digna de prêmio!
As histórias contadas nesse livro são todas de arrepiar e fazer chorar com a tamanha crueldade da Rota 66.
Não eram policiais, eram monstros fardados.
Imagino a dor dessas famílias que perderam seus entes, vitimas de matadores cruéis!
Que vergonha saber que diversos foram elogiados por atos desumanos.
O pior, é saber que, ainda existe pessoas agindo dessa forma.
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