Na Linha de Frente

Na Linha de Frente Lawrence Block




Resenhas - Na Linha de Frente


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Manu 04/06/2023

Na linha de frente
Uma história divertida que não perde o foco do drama do mistério, é muito interessante ver o desenrolar da trama e o desfecho dos personagens.
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Mateus 25/01/2023

Na Linha de Frente
Eu adoro livros com esse mood! Gostei muito desse. A história acompanha o personagem principal enquanto ele luta para sobreviver em um ambiente em constante mudança. Enquanto tenta descobrir quem ele realmente é. O livro fornece uma visão interessante sobre a natureza humana e as diferentes formas como as pessoas reagem em situações complicadas. Com uma linguagem amigável e acessível, Na Linha de Frente é uma obra de arte literária que vale a pena ler
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eversincerafa 11/12/2021

Surpreendente!
Quando comecei a ler o livro, não esperava uma narrativa muito corrida ou com muitos detalhes, e esta é realmente uma história que o protagonista leva de maneira "corriqueira" até chegar onde deveria chegar.

No livro, acompanhamos um ex-policial chamado Matt que, apesar de não ser detetive particular, aceita investigar o desaparecimento de uma garota a pedido de seus pais. A princípio, pensamos que este é o crime em que a história será focada, mas no decorrer do livro descobrimos diversas outras coisas, e quando você acha que a história não dá em nada e foi resolvida de maneira simples demais, o plot twist do final vêm e te deixa baqueado.

Não foi um livro que eu comecei a ler com muitas expectativas, mas ainda assim, foi um livro que me surpreendeu bastante!
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Leandro.Ciambelli 21/10/2021

Genial!
De repente, um Baque!
Assim são os acontecimentos das investigações policiais, muito bom esse livro!
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joao 09/08/2020

lento, não acontece muita coisa. funciona mais como um estudo de personagens, mas gostei do final.
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Luiz Miranda 30/04/2017

Fraco
Uma das piores coisas numa leitura é perceber que o autor não tem nada a dizer. É o caso de Na Linha de Frente, 260 páginas onde NADA acontece, pelo menos nada que desperte o mínimo interesse no leitor.

O gancho da história seria a resolução de dois crimes, mas o livro é na verdade mais sobre a luta diária do protagonista para se manter longe do álcool. Um trabalho pouco inspirado e escrito sem brilho.

Pra se ter uma ideia, apenas quando se chega em 70% do livro é que a história volta a dar passos pra frente e, pra não ser injusto, a resolução de um dos crimes é engenhosa e inesperada.

Se você procura conhecer o trabalho de Lawrence Block, ou apenas está atrás de um bom romance policial, fuja deste livro!
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stsluciano 10/03/2015

Clássico!
Na adolescência fui um leitor voraz de romances policiais. Comecei com Agatha Christie e, quando já tinha lido tudo dela que estava disponível na biblioteca da escola, passei para outros autores, e foi assim que li Georges Simenon, Raymond Chandler, Arthur Conan Doyle e Lawrence Block.

Em romances policiais gosto muito de duas vertentes que considero bem distintas: a europeia, com detetives bem alinhados, educados e crimes que não tem como fator principal a barbárie, e geralmente envolvem a alta sociedade local; e o noir americano, com detetives que bebem muito, falam muito consigo mesmos e tem uma vida pouco invejável, enquanto investigam assassinatos, desaparecimentos e puladas de cerca, lado-a-lado com algumas das mais sórdidas figuras das ruas das grandes cidades, o que talvez explique a necessidade de um barman amigo e um trago de boa qualidade.

Lawrence Block está mais para o noir. Dele já tinha lido o “Punhalada no Escuro” e a coletânea “A Escolha de Mestre”, e, principalmente o primeiro, me deixou positivamente impressionado. Estava ali um autor que merecia ser lido.

Mas muito tempo se passou sem que nada dele me chegasse ás mãos, até que tive contato com esse “Na Linha de Frente”. Nele, tive meu primeiro encontro com seu detetive mais conhecido, Matthew Scudder, um ex-policial que luta contra o alcoolismo, mora em um hotel não tão barato pra que seja uma espelunca, mas não tão caro que não possa pagar, e que prefere trabalhar esporadicamente como investigador particular do que ficar preso a uma rotina de detetive trabalhando para uma agência.

— Há quanto tempo deixou de ser policial, Matt?
— Alguns anos.
— E o que você faz agora? É jovem demais para ser um aposentado.
— Sou uma espécie de detetive particular.
— Uma espécie?
— Não tenho uma licença. Ou um escritório, ou um anúncio nas Páginas Amarelas. Nem tenho muitos clientes, mas de vez em quando alguém aparece me pedindo para cuidar de um caso.

Um conhecido da polícia de Nova Iorque o indica para um pai que está em busca de sua filha que se mudara para a cidade a fim de estudar, mas que há algum tempo não entrava em contato com eles. Matt se recusa a dar muitas esperanças, o desaparecimento já aconteceu há muito tempo, e ele se sente mal por aceitar o dinheiro do pai da moça sabendo que, a essa altura, muito pouco poderá ser feito para encontrá-la.

Como o pai insiste, ele aceita o trabalho e faz o básico: visita o prédio onde ela morava, fala com os colegas do curso de teatro, com as pessoas que trabalhavam com ela, mas muito pouco rende dessas entrevistas que possa ser realmente útil na investigação, até que Matt consegue ligar um ou dois pontos que fazem com que cresça nele a desconfiança de que Paula – a moça desaparecida – não desapareceu voluntariamente, como se tivesse simplesmente entrado em uma aventura sem contar nada para ninguém.

Teve uma tia minha que estava morrendo de câncer na tireoide. Ela era a irmã mais nova da minha mãe, minha única parente viva. Eu vivia jurando a mim mesmo que ia visitá-la no hospital, mas adiei várias vezes, e a mulher acabou morrendo. Me senti tão culpado por não ter ido ao hospital que também não fui ao enterro. Para compensar, mandei flores, fui à porra de uma igreja e acendi a porra de uma vela. Tudo isso deve ter sido um consolo enorme para a minha tia.

O que gosto em romances policiais noir é a ambientação e a narrativa. Noite, chuva e umidade são constantes, assim como corações partidos, mágoas, bebidas e sexo casual, nem sempre nessa ordem. A narrativa desses livros não ficam presas ao crime. Claro que são contadas as pesquisas realizadas, os avanços e os becos sem saída, mas, no geral, a figura do detetive, suas características, seus anseios e desejos, sua psique – quem é ele? – tomam um espaço tão grande quanto, se não maior. É, de certa maneira, ele que buscamos conhecer, e não tanto o destino da vítima e seu suposto agressor.

Por isso é tão interessante que se leia romances policiais na ordem de publicação. Apesar de ter uma narrativa independente, eu gostaria de saber o que acontecera com o último caso amoroso de Matt, e como ele terminara como um ex-policial fazendo bicos para sobreviver. Não é algo fundamental, mas pode fazer muita diferença.

No livro, acompanhamos algumas reuniões do AA que Matt frequenta religiosamente, e é interessante ver esse lado, o do detetive que luta para se manter sóbrio, que reconhece suas fraquezas e com o quanto de coisas o vício já comprometeu em sua vida. O que torna interessante quando ele começa a se envolver com Willa, a síndica de um prédio onde um amigo dele mora, e uma personagem que bebe. Block tratou do tema de uma forma bastante natural, Willa fica muito preocupada no começo, e diz que nunca sabe se pode falar de bebida com Matt, se pode tomar alguma coisa enquanto ele fica no refrigerante, mas tudo corre sem grandes incidentes. E, quando dão o primeiro beijo, e ele sente na saliva dela o gosto do álcool, isso tem reações inesperadas quando vão pra cama.

Fico admirado com o quanto alguns autores são tão menos badalados quanto mereciam. Lawrence Block tem uma narrativa afiadíssima, a leitura transcorre bem, e é bastante agradável acompanhar os monólogos de Matt – e isso vindo de mim, que sempre me perco em monólogos, mas aqui eles foram fundamentais para compor a figura do detetive. A cidade de Nova Iorque, escura, úmida e com bêbados e pedintes pelas ruas é quase que um personagem, como não poderia deixar de ser.

No final, gostei muito. Foi bom esse reencontro, e ficou uma vontade latente de já partir pra leitura de algo mais do autor. Fica a recomendação, foi com certeza uma das melhores leituras do ano.

site: http://www.pontolivro.com/2014/12/na-linha-de-frente-de-lawrence-block.html
Ricardo Tavares 10/04/2016minha estante
Já li vários romances do Lawrence Block. Alguns com o dono de sebo e ladrão nas horas vagas, Bernie Rhodenbarr, que são ótimos para ler sem se preocupar com um detetive clássico. Além desse, temos também o ex-policial Matt Scudder, que luta contra o alcoolismo e investiga casos que nenhum outro detetive pegaria. Dos que li até agora, achei esse o mais demorando para engrenar na investigação e chegar ao desfecho. Gostei, mas a história poderia ter mais tensão, mais trabalho de detetive. Como curiosidade, surge nesse romance o "açogueiro" personagem que aparece em outros romances com Matt Scudder e que aqui nós é apresentado, mostrando como a amizade entre eles começou. Foi bom conhecer um pouco mais do passado de Scudder e agora falta ler "Caçada Mortal", que virou filme, mas não tem a pegada noir dos romances, é apenas mais uma história policial com perseguições e mortes. Prefiro conferir o livro, porque o filme foi uma decepção.


Pandora 25/09/2017minha estante
Adorei sua resenha!




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