História da violência

História da violência Édouard Louis




Resenhas - História da violência


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Luis.Henrique 22/03/2024

Sem concessão
Verdadeiro, cruel e muito real . Sem romantização, sem vitrinismo, com.uma.prosa brilhante. O foco narrativo do protagonista e de sua irmã, que se alternam e se sobrepõe nós dão uma visão múltipla dos acontecimentos.
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lipelimma 18/02/2024

História da Violência - Édouard Louis
Lido 18/02/2024 📖
Nota: 2.5 ⭐
⭐⭐⭐⭐⭐ Premissa ou Primeiras Impressões
⭐⭐⭐ Protagonista(s)
⭐⭐ Personagens secundários
⭐ Conexão com a História
⭐⭐ Page-Turner
⭐⭐⭐⭐⭐ Temas importantes ou Representatividade
⭐⭐⭐ Universo ou Ambiente
⭐ Elemento Surpresa ou Plot Twist ou Final
⭐ Escrita ou Narrativa
⭐⭐ Frases ou Citações
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FellipeFFCardoso 11/01/2024

Talvez eu tenha chegado ao livro com muita sede e o que dele bebi não necessariamente me satisfez. É um exercício bastante efetivo do uso narrativo do tempo, com uma fluidez entre passado e presente que converte tudo em agora, o imediato da dor, a memória da violência permeada não apenas daquilo que houve, eventualmente, de bom, mas a linha fina entre o desejo e o sofrimento, o prazer que o sofrimento também traz para quem o narra enquanto se dilacera, na implicação da própria violência e da dor do que vive, enquanto lembra, e a memória emocional gerada pelo que foi vivido. Ao mesmo tempo, o relato por si mesmo, com poucos paralelos para a digressão literária que ele fez também nos outros livros que já li, me deixou carente do futuro, de contexto mais humano, do impacto familiar. Da autoficção aqui construída, talvez pela tradução, senti no texto uma frieza e um distanciamento da história no contexto social em que ela foi compartilhada, reclamando para si mesma o seu direito sobre o que se narra e trazendo a desimportância do que todos os outros (família, amigos, etc) também compartilharam da história dessa violência. Vou dizendo isso com a imensa possibilidade de ser injusto, porque como cobrar temperatura narrativa de um autor/narrador que sobreviveu a uma experiência tão traumática que eu não conheço (ou que eu talvez já tenha conhecido por outros textos mais viscerais)? Responsabilizo-me então: não gostei tanto, porque não soube gerenciar a minha expectativa.
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Lisiane.Dutra 04/01/2024

Gostei
O livro é muito bom, apesar do assunto ser bastante pesado. A narrativa que vai mudando quem conta a história às vezes deixa o livro confuso.
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Amanda.Andrade 24/12/2023

Escrita diferente, história pesada
A escrita tem uma formatação estranha de acompanhar, parágrafos imensos, torna tudo mto pesado e talvez seja intencional pela situação em si, mas acabou sendo desestimulante pra mim. Infelizmente não releria por essa questão. A "historia" é mto boa e interessante. Um caso pesado.
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barbw 16/12/2023

Violências dentro da violência
Esse livro é com toda a certeza um dos livros mais difíceis que já li, tanto pelo tema, tanto como pela escolha do autor de nos contar em mais uma autoficção a violência sexual que sofreu, em um período do ano em que aprendemos socialmente ser de festas, o natal. E não só isso, em um período da vida do próprio autor, que saiu do ninho familiar já tão estranho, com um conjunto de violências por si só, que já nos contou em seu O fim de Eddy.

Édouard não é um autor de nos poupar, e nessa obra, ele não se poupa também e em momento algum.

A escolha em si de escrever o que passou e dentro dessa obra, a série de repetições que pode chegar a exaustão, do acontecimento em si do ato do estupro, como se nos colocasse em cada minuto agonizante daquele dia, em até perspectivas diferentes vindas da mesma pessoa, da vítima.

Em diversos momentos durante o livro, e de formas diferentes o autor deixa claro seu maior desejo talvez, ter o controle de sua própria narrativa, da sua dor e tornar dela o que quiser, o que puder. Isso também lhe foi tirado, e é tirado todos os dias de todas as vítimas que passaram e passam pela mesma violência.

De tornar o seu medo legítimo, perante as autoridades, família, amigos, a si mesmo.

Sua identidade foi arrancada, distorcida por tantas pessoas em tantos ambientes, e principalmente por esse ato de violência específico que é o centro desse livro.

"Eu desejava que todos soubessem, mas queria ser o único entre eles a discernir a verdade..."

A fala, a escrita, como sua arma e escudo.

E msm assim, tem os aspectos sociais permeando toda a história contada, a reprodução de discursos intolerantes a grupos específicos feitos por diferentes grupos sociais e regionais, e se colocando também como perpetuador de alguns desses discursos, atos, problematizando a si mesmo, questionando, por meio dos mais ambíguos atos e emoções interligados.

"... o ódio não precisa de indivíduos determinados para existir, tão somente de abrigos nos quais reencarnar."

As realidades paralelas que poderiam ter acontecido e não aconteceram e o que fazer, com o que restou, com os objetos seus tocados, o chuveiro que foi compartilhado, a sujeira que sente na pele, os cheiros daquela noite que não vai embora, seu próprio corpo, e a busca de justificativas que não chegam a lugar nenhum.

Solidão e desamparo nenhum são justificativas ,como um jogo para a violência.

Durante toda a leitura me perguntei até que ponto as palavras podem ser o caminho de cura, por mais belas que elas sejam como instrumento na literatura de Édouard Louis.

"... e mais tarde as palavras continuaram carregando o rastro daquela possibilidade que eles fizeram nascer na minha boca."
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Emily839 13/12/2023

Te faz querer arrancar a pele
Primeiro livro que li desse autor, um relato fortíssimo de partir o coração. Muito interessante a forma de narração, as repetições na fala da irmã, os maneirismo, tornando tudo muito real. Te faz pensar em muitas coisas, não só sobre o caso principal, mas também sobre a família, os amigos. Quando ele se questiona o que era a vida dele antes de tudo o que aconteceu, como se tudo que restasse fosse aquele trauma, me deixou sem chão. Não há definição melhor para esse livro do que humano.
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Jackson 10/12/2023

Estuprado e humilhado
Tinha tudo pra ser um ótimo livro, mas ficou desorganizado, muitas questões que poderiam ser esclarecidas e talvez contribuir com o tema, no fundo, pareceu ser só mais uma história do autor pra ele mesmo. Um diário íntimo que revela mais da personalidade do autor que das agressões que ele sofreu.

Em História da Violência vamos acompanhar o abuso sofrido por Édouard Louis em 2012 na noite de natal.

A narrativa é muito problemática, mal escrita, poderia ser uma obra excepcional caso o autor explorasse mais o tema considerando que abuso sexual em homem adulto não é um tema comum.

Uma narrativa crua que esbarra nas estruturas sociais da França contemporânea na questão policial quando a vítima faz a denuncia em uma delegacia, é perceptível a intolerância e o constrangimento em que a vítima é submetida.

A questão racial muito presente, uma vez que o abusador é de descendência Árabe e então os caminhos vão ser desvirtuando pois nesse caso é mais plausível iniciar uma investigação por tentativa de homicídio do que de estupro visto que na visão dessa sociedade a maioria dos imigrantes árabes são bandidos.

Um livro que me decepcionou pela pobreza estética e a forma desordenada com que foi escrito.
Uma pena ?
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Luccas.Soares 26/02/2023

A história é impactante assim como seu primeiro livro. Porém a escolha narrativa torna a trama confusa e desalinhada misturando o relato com o depoimento da irmã com diálogos e por aí vai...
Apesar disso, mais uma vez o autor expõe um lado privado e sério de sua vida. Uma leitura marcante.
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Marcella350 19/01/2023

Sinceramente um livro que tem uma temática complexa que o autor não conseguiu repassar. Massante, repetitivo.
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Wania Cris 18/01/2023

Não deu pra mim...
Com certeza o livro traz uma mensagem e ensinamento, mas, não fui perspicaz o suficiente para captar nem uma nem outra...

Boa sorte na vida, Eddy.
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gean. 18/11/2022

Perfeito
A verdade nua e crua de uma violência sofrida está longe de ser aplaudida mas resolvi dar uma nota máxima pela coragem do autor de externar tudo que viveu.

Pra quem já leu "O fim de Eddy", também do autor, sabe que desde pequeno vem lutando com diversas questões e você acaba tomando parte da dor pra si.

A leitura é cansativa e por vezes confusa mas vale iniciar. E terminar.
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Rittes 03/10/2022

Sempre a violência
Apesar de curto, a "História da violência" não é um livro fácil. Primeiro pela temática, a violência sofrida pelo autor num dia de Natal. Segundo, pela estrutura narrativa do livro que é bastante cansativa. Pesado no tema e no estilo, me surpreende que não tenha tantos abandonos, mas para aqueles que conseguem chegar ao final, terão muitas coisas em que pensar. Infelizmente, não me agradou. Mas, está longe de ser um livro ruim. Tente, mas esteja com a cabeça em dia.
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DouReichert 20/09/2022

a verdade tem estrutura de ficção.
meu primeiro livro do Édouard. é curiosamente duro e sutil, já estou esperando "o fim de Eddy" (!)
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Biblioteca Álvaro Guerra 08/09/2022

Em “História da violência” (2020), o escritor francês Édouard Louis ficcionaliza um inferno vivido nas vésperas do Natal de 2012, quando foi violentado por um homem que havia convidado para sua casa. A noite que começou com um flerte nas ruas de Paris terminou em um surto, um estupro e uma tentativa de assassinato


Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788542218695
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