Ricardo Tavares 10/07/2022
Uma professora bem maluquinha, isto é, "esquilofrênica".
Sinopse da editora
DO CRIADOR DO SHOW DE COMÉDIA "VIDA DE PROFESSOR", ASSISTIDO POR MAIS DE 600 MIL PESSOAS
Mulher, mãe, professora, exausta e querendo desistir. Você com certeza conhece alguém com esse perfil.
Descubra a história de Francislena, a Francis, uma professora recém-separada, endividada, afastada do filho, e decepcionada com a docência. Sem motivação para ensinar e tampouco disposta a aprender, Francis encontra-se cada vez mais distante de si mesma e de seus alunos.
No entanto, a chegada de um sarcástico e misterioso estudante faz com que Francis encontre esperanças onde ela jamais imaginou, e grandes surpresas e revelações estão à sua espera. Ela contará com a ajuda de um grupo peculiar de amigas atrapalhadas em sua jornada para retomar sua vocação e sua vida.
"Um anjo de mochila azul" é uma história leve, divertida, bem-humorada e quase real, mas com um toque sobrenatural. Às vezes o divino se encontra na forma mais humana!
Minha Opinião
Também sou professor de português e em alguns momentos me identifiquei com a professora (menos no caso da "Dirce", é claro). No cotidiano escolar passamos por vários perrengues e os professores também enfrentam diversas situações de "saia justa".
A história é divertida e tem momentos dramáticos. Francislena é uma personagem caricata, assim como vários personagens da história. Vários momentos carregam o "non sense" e parece que estamos vendo um episódio de "Os Simpsons" ou "Uma Família da Pesada", há situações humorísticas bem exageradas, como o uso de Rivotril em gotas, um remédio controlado, tarja preta, vendido somente com receita para esse fim, não se compra igual dipirona. Outra esquisitice, porque dar o dinheiro da escola do filho ao marido desempregado se hoje podemos pagar quase tudo pela internet? E como o filho não comenta nada sobre o pai desempregado?
Enfim, divertido em alguns momentos, caricato e ingênuo em outros, beirando o melodramático no final. No entanto, valeu pelas risadas proporcionadas.
Não esperem um Machado de Assis, está mais para Chico Anísio ou Jô Soares com suas tiradas humorísticas. Não é para levar a sério, gente, é para rir mesmo.
P.S. Nenhuma crítica aos grandes humoristas, só lembrando que a trama quer, em sua maior parte, divertir o leitor, provocar emoções, ou seja, consegue ser envolvente justamente pelos exageros, técnica típica de alguns programas de humor.