Jeanne 05/01/2011Com um título criativo, capa bonita e sendo de autora brasileira.. Conclusão: impossível resistir a essa leitura.
Amanda é a protagonista do livro. Está com 30 anos, é uma advogada e é ... hipocondríaca. Desde a infância apresentou essa doença. Sua família se resume a mãe e irmã. A mãe é uma mãezona que tem uma paciência de Jó com todas as "supostas" doenças que a filha enfrenta. Sua irmã nem tanto.
Amanda é uma pessoa super esclarecida, que se mantém a par de todas as doenças existentes no mundo e que ao menor sintoma (inexistente ou não) corre para consultas médicas, hospitais, pronto-socorros e sempre acredita que pode ser acometida por uma doença fatal.
O problema de Amanda é tão sério que ela tem certa dificuldade no relacionamento amoroso. Ela sonha encontrar um cara-perfeito! Não aquele amante a moda antiga: que manda flores, que abre a porta do carro ou que seja carinhoso. Ela quer um que não sofra de mau hálito e que não tenha cáries!!! Brian aparece como um toque de mágica, e é um Companheiro com C maiúsculo.
Eu pensei que soubesse o que era uma pessoa hipocondríaca. Lendo esse livro constatei que não era nada do que eu imaginava que fosse. E, além me informar, tive a grata surpresa de dar muitas risadas.
Drica Pinotti conseguiu fazer com que a doença enfrentada por Amanda fosse esclarecedora, e que eu pudesse entender melhor o que acontece na cabeça de uma pessoa com essa doença. Confesso, que me surpreendi.
Em alguns momentos, vislumbrei um quê da Marian Keyes (apesar de ter lido poucos livros dela recentemente).
Dou um destaque todo especial para o ataque de um "certo" cachorro e para uma tal depilação artística que me levaram a ter dores de estômago. E, por que não dizer, além das risadas, ainda senti todas as dores cruciais desse momento.
Foi uma leitura leve, engraçada e instrutiva. Drica Pinotti produziu um tom cômico e uma carga de drama que aprovei. Virei fã.
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