O Castelo nos Pirineus

O Castelo nos Pirineus Jostein Gaarder




Resenhas - O Castelo nos Pirineus


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Rangel 02/04/2018

A dicotomia das visões de vida
O livro "O Castelo nos Pirineus" de Jostein Gaarder consta uma correspondência de um velho casal de namorados do passado que se reencontram que são Stein e Solrum. Stein é um homem cético racionalista, defensor efervescente da ciência e ateu convicto. Solrum acredita em Deus, na parapsicologia e no lado místico da vida. Separaram-se após uma intensa história de amor e romance no passado, quando jovens. No encontro pessoal, combinam trocar correspondência por mensagem eletrônica (e-mail), o que deixa a história do livro interessante. Trocam ideias sobre filosofia cética e filosofia mística. Stein é climatologista e Solrum é uma professora, que está encantada pela espiritualidade. A concepção e visão de mundo deles são bem diferentes, o que faz pensar a respeito da vida interna e externa do ser humano. Chegam a discutir o quadro de René Magrite, "O castelo nos Pirineus", que é um gigantesco rochedo numa paisagem, com um castelo no topo. Stein delineia que tudo o que existe é decorrente do acaso , pura coincidência ou ilusão. Contudo, Solrum acredita que mediante o universo e a vida, há uma Força Maior, a qual ela denomina que é Deus,o que dá sentido às coisas. Ela acredita muito na telepatia, na ligação das mentes afins. Stein é fã da Teoria do Big Bang e da Teoria da Relatividade. O livro é muito bom e recomendo sua leitura, porque faz refletir e pensar a respeito da dialética do ceticismo com a fé no mistério. Muito instigante, provocador e reflexivo, que faz lembrar a dualidade da mente masculina diferente da mente feminina.Tal dualidade e dicotomia só tem uma resposta plausível a considerar a complementaridade e a integralidade dos pensamentos.

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lena 03/03/2011

Confuso,inteligente,dificil e gostoso(é,td ao mesmo tempo)
A história de amor de Stein e Sohrlun é linda e estranha,estranha pelo jeito que td acabou,atraves da misteriosa "mulher amora".
Ela acredita em espiritos,reercarnação,aparições e videncias.
Ele acredita em tudo que a ciência pode explicar,ou seja,nada cristão!
Pelos e-mails debatem sobre o mundo e sobre o rompimento do namoro.Enfim,um dos melhores que já li do Jostein,é bem complexo mas logo tudo se encaixa e fica melhor =)
Amei ele!
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Nádila.Oliveira 05/09/2016

Querendo mais
Uma história envolvente, mas ao mesmo tempo entediante?
Uma troca de e-mails que não chega a ter um ponto final escrito. No final, espera-se mais explicações, uma continuação da vida dos personagens principais, porém fica a critério do leitor ou melhor da imaginação de cada um.
O que acontece com Steinn depois de correr atras do seu sonho, da sua história e descobrir o final trágico do amor de sua vida? Ele por fim entendeu os pensamentos e crenças dela? O que mudou na sua vida então?
Perguntas que ficam no ar... ou quem sabe haverá um segundo volume detalhando o final da história inacabada.
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Rose.Vicente 31/08/2016

O Castelo nos Pirineus
Jostein Gaarder, mas uma vez nos faz filosofar sobre a vida, nesse livro não é diferente, a maneira como nos questionamos sobre nossa existência e o fim dela, como acontecimentos podem mudar uma maneira de agir e até mesmo todo um modo de vida, onde a Fé e posta a prova, e a nossa crença pode definir o que realmente está diante de nós.Um livro para ser lido em momentos diferentes da vida para trazer novas metas.
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Sandra de Oliveira 05/05/2011

O norueguês Jostein Gaarder sempre será associado, pelo menos para mim, à um dos meu livros favoritos, lido ainda quando eu começava a conhecer o mundo literário. O Mundo de Sofia, obra repleta de reflexões filosóficas diversas, já dava as cartas de como era seu autor: sensível e complexo.

O Castelo nos Pirineus é o segundo livro de Gaarder que leio, e confesso, estava cheia de expectativas acerca de algo semelhante a O Mundo de Sofia.

O que encontrei foi bem diferente, embora toda a complexidade e reflexões acerca da vida e existência estejam presentes em cada página do livro.

Seu título, por sinal, reflete bem esse estilo: O Castelo nos Pirineus é uma referência ao quadro do artista René Magritte, Le Chatêau des Pyrénées, que tem um grande rochedo pairando no ar, com um castelo em seu topo.

Numa estrutura totalmente diferenciada, a história de amor e separação entre Steinn e Solrun é contada através de emails. Sim, tudo o que sabemos a respeito do casal e de seus 30 anos de separação até o reencontro é visto por meio das mensagens eletrônicas que trocam constantemente (leia-se on line praticamente 24 horas por dia, literalmente).

A ideia de desenvolver a narrativa dessa forma é muito interessante no começo, mas, com o decorrer da história, começa a dar ares de cansaço.

É bom ressaltar que um pouco disso deve-se também ao fato das divagações intermináveis do personagem Steinn, um homem cético e ligado à ciência, que mantém vivo em si suas convicções mais racionais sobre mundo e vida e que tem em cada email um discurso científico que beira uma defesa de tese.

Solrun por sua vez vê com os olhos da emoção. E da religião. Seus emails são os mais fáceis de se apreciar, talvez pela identificação que se cria com alguém mais coração e sentimentos, e menos dados científicos, como Steinn.

Acompanhamos nos emails trocados pelo casal uma história que aos poucos vai sendo revelada e que dá forma à toda trama cheia de mistérios, espiritualidade, razão, emoção e segredos que perseguem dois seres tão díspares e ao mesmo tempo tão próximos pela certeza de suas convicções.

Não foi uma leitura fácil, pela complexa reflexão que Gaarder faz, tornando o livro muitas vezes cansativo. O desfecho, um tanto brusco também contribuiu para tornar o livro mais pesado e diferente do que eu havia imaginado.

Contudo, é uma leitura interessante acerca da vida e dos mistérios que ela esconde. E cada um, a partir dessa visão, pode escolher em que acreditar ou não!
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skuser02844 03/05/2024

O castelo nos pirineus
As reflexões sobre concepção de mundo entre os dois personagens são realmente interessantes .

Porém , esperava mais desse final !
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Nivea 15/10/2012

Conversa filosófica entre dois amores do passado
Gostei do livro. Discussão filosófica sobre se existe vida após a morte. A conversa acontece numa troca de emails. O final é surpreendente.
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Dan 09/01/2011

Sobre a morte, pura e simplesmente...
Eu sei que ela aparece qual cisne negro de asa aberta sobre os lagos frios do norte.
E entendo que ela é o fim, que trata-se do apertar do interruptor que irá além do
apagar da luz, irá queimá-la para sempre.
E seria, de fato, confortável, pensar que haveria lugar onde sempre toda luz nunca se
apagasse. Com verdes campos, flores brancas, crianças ruivas na beira de lagos observando as circunferências resultante dos pedregulhos por elas lançadas.
Mas isso não existe em meu peito e isso aflige aos que a minha volta escutam meu coração verdadeiro, pueril e nada sutil.

O que sobrara daquele pobre coração trucidado pelos comboios?

O que o homem deixou de rastro, já que a alma não traz nada?

O que pensou a moça no momento em que o cisne negro a envolveu em suas asas e a beijou
de forma tenra e inexorável?

Será que agora habitam algum lugar secreto ou será que a cortina desceu e os atores
deste espetáculo, ora belo, ora grotesco, ora patético, ora simpático, se aposentam?
Será que se exilam num castelo rochoso inacessível?
Pois confortável seria se o fosse, mas é só estalinho da ponta do disco de vinil
anunciando a hora do silêncio e o fim da melodia.

E o cisne voa só pelo horizonte avante...

Hoje uma parte de mim que eu não me importava está morta.
Ainda não me importo, mas me faz pensar no que deixo para este mundo.
Pelo menos uma dúzia de palavras que para alguém baste.

Xeque-mate.
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Dan 09/01/2011minha estante
Este é um dos melhore livros que já li.
E de alguma forma mudou minha vida, ou melhor, a complementou, lhe deu sabor e novos horizontes.


Dan 29/06/2011minha estante
Eu aconselho a leitura sempre checando fotos dos locais citados na obra. É muito divertido.




Léia Viana 12/01/2012

‘Ateísmo significa não acreditar na grandeza da própria alma’
Ler Jostein Gaarder é sempre um motivo a mais para abrir a mente a novos conhecimentos, através dos diálogos travados entre seus personagens, que nos levam a refletir juntos em temas que acabam por mudar um pouco ou totalmente a nossa visão de mundo. É quase uma mudança de paradigmas da maneira que vemos o mundo e tudo que a ele pertence.

“O Castelo nos Pirineus” aborda um debate incomodo para muitos que é a Ciência e Religião, através dos personagens: Solrun e Stein que formaram um casal de namorados apaixonados na década de 70, e que, acreditavam em uma única existência, por isso viviam a vida de maneira intensa.

Apesar de toda a paixão vivida pelo casal, alguns fatos estranhos ocorrem durante a estadia deles em um hotelzinho. Solrun abandona as (des) crenças do namorado e ele não consegue lidar com isso. Trinta anos depois, eles se reencontram no mesmo lugar da separação, e combinam entre si trocas de e-mails para discutir suas atuais crenças: Solrun defende suas crenças religiosas e Steinn, seu ateísmo e a ciência. Os dois buscam encontrar a origem do que causou o fim do relacionamento. Toda a troca de e-mails entre eles é um aprofundamento, do ponto de vista que cada um tem sobre religião e ciência, do qual o autor consegue manter durante a narrativa uma imparcialidade impressionante. Tanto que não sei o que de fato pensa Gaarder.

É fantástica a exposição dos dois lados e mais extraordinário ainda quando caem em contradição e se rendem ao raciocínio do outro.

Filosofia é para nos fazer indagar, incomodar, nos tirar da ‘zona de conforto’, filosofia não é para dar respostas a nada, e sim, para abrir a nossa mente e nos ajudar a pensar sobre um determinado assunto, poder compreender algo a fundo.

Fiquei chocada com o final inesperado e surpreendente que Gaarder deu a essa história.

Leitura recomendada!
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Silvia 08/04/2014

O castelo nos Pirineus
Um livro que ganhei de amigos em meu aniversário só poderia me fazer um bem danado.

Enfim, um casal, que se separou há tempos, se reencontra sem querer. Sem querer? foi obra do acaso? de fato o acaso existe?

Esses questionamentos são extremamente explicados e explicitados no livro, na troca de e-mails entre dois "antigos jovens".

Questionar, questionar, questionar... eis a lei dos seres humanos... e quem vai saber o que é obra do acaso, e se ela existe de fato?

O final quebrou meu coração como um prato de porcelana... Depois de tudo acreditar, como pode acontecer algo inusitado? novamente, obra do acaso? :o
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Flora 26/02/2012

Castelo nos Pirineus
Marquei três estrelas, pois muitas vezes o livro parecia ceder a um modelo de literatura infanto-juvenil. Isso não significa que não haja uma discussão mais profunda sobre o empirismo e o racionalismo, assim como a crença na espiritualidade X a crença na ciência, aqui representadas por Solrunn e Steinn, respectivamente. Este casal embora relembre momentos e loucuras do passado, me parece bastante fictício, como um pretexto do autor para iniciar a discussão. Por outro lado, relata "loucuras" e sonhos comuns aos jovens, sem deixar de lado as descrições precisas sobre a geografia da Noruega- (dá até vontade de viajar pra lá). O final me surpreendeu de fato, o que parece ser uma tendência deste autor, "jogando a bola" do debate mais uma vez para o público. No entanto, em termos de narrativa, cabe a observação: assim como em "O mundo de Sofia", o tempo parece congelado, relembrando o passado diversas vezes e voltando ao presente.
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LaraF 16/12/2013

Eu adoro as narrativas do Jostein, sao bastante detalhadas nas paisagens e nas impressoes dos personagem a tudo a sua volta. Os personagens sao sempre enigmaticos e fascinantes - seres pensantes! O fato "surpreendente" que ocorre no livro, nao me surpreendeu tanto, mas eu gostei bastante do desfecho - que costumam sempre deixar popntos de interrogaçao!
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Nani 17/07/2013

“O Castelo Nos Pirineus” é um dos livros mais recentes do Jostein Gaarder.

Pra quem está se perguntando de onde conhece esse nome, é o autor do famoso “O Mundo de Sofia”, que foi tão importante a ponto de colocarem essa informação na capa do livro com quase tanto destaque como o título. “O Mundo de Sofia” e é um livro genial, o que é impossível negar, mas o Jostein Gaarder foi genial em praticamente todos os livros que eu li. Por isso limitá-lo como o “autor dO Mundo de Sofia” é um título injusto. E essa é uma oportunidade de conhecer algo a mais dele.


“O Castelo Nos Pirineus” não está entre meus preferidos (especialmente por ser um livro curto), mas ainda assim é excelente. O livro conta a história de Solrun e Steinn, que se reencontraram – se por acaso ou pelas mãos do destino é a discussão inicial dos dois – depois de trinta anos do final do relacionamento. A narrativa é diferente de qualquer outro livro do Jostein Gaarder, já que não há narrador: a história é toda contada através dos e-mails que eles trocam.

A conversa de Solrun e Steinn foca na tentativa de compreender a circunstância que levou ao final de um relacionamento intenso, passando por discussões filosóficas, científicas e religiosas. A conversa do casal pode ser visto como uma discussão que já ocorre há séculos na humanidade: Steinn, o ceticismo e Solrun, a fé. Por mais que o autor sempre demonstre um forte pensamento cético em seus livros, nesse ele consegue se manter neutro, expondo as duas perspectivas sem privilegiar aquela em que ele compartilha (Um bom exemplo disso, é que mesmo sabendo que Gaarder não crê no espiritismo, esse foi um livro bastante recomendado por espíritas).

Como todo livro do Jostein Gardeer, a leitura é fácil e clara sem abrir mão da profundidade, e possui um final surpreendente.

Comprei este livro de presente de amigo-secreto pra mim mesma (estraguei a brincadeira pra não correr o risco de ganhar chocolate) e a leitura não poderia ter sido em época melhor. Eu estava em uma fase de questionar as minhas crenças, mas ainda não tinha criado coragem pra sair de cima do muro. Enfim, esteja você em dúvida, ou completamente certo das suas crenças, acredito ser uma excelente leitura. Novamente, Jostein Gaarder não decepcionou.

site: http://cafecomwhisky.com.br/pirineus/
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Maurinho 20/04/2012

No embate clássico razão x fé, Jostein Gaarder fica em cima do muro
Eu ainda lembro do primeiro livro desse autor que li "o mundo de sofia", que achei muito inovador, criativo, e interessante. Não é diferente nessa obra, onde ele narra a relação de duas pessoas, uma racional e científica (o homem), a outra emocional e mais espírita (a mulher).
O detalhe é que quase 90% do livro se resume as trocas de e-mails entre os dois protagonistas. No início, esse recurso é bacana, mas com o passar do tempo acaba se tornando cansativo (pra não dizer chato, em alguns momentos).
Sem querer entrar em spoilers, acho que o problema é que o jostein gaarder estava mais preocupado em apresentar os argumentos dos dois lados, do que propriamente tomar uma posição em favor de alguma das partes. O final é impactante, acho que de propósito, para deixar o leitor se questionando.
Eu esperava mais, por isso 3 estrelas
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Carlos Fernandes 25/03/2013

O Castelo nos Pirineus
Jostein Gaarder fugiu um pouco do seu estilo... Normal, as pessoas tendem a melhorar, mas apesar de ser um livro de poucas paginas, a leitura torna-se um pouco cansativa. O final até que da uma melhorada.
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