Resenhas - De bala em prosa:

Fatima.Caitano 13/01/2021

Leitura extremamente necessária
Foi sem dúvidas um dos livros mais importante e impactantes que já li. Perceber o quanto as balas tem endereço, cor de pele e classe social definidos, nos trazem a verdade sobre a realidade tão desigual do Brasil.

matheuslao 02/01/2021

O genocídio precisa acabar.
Uma leitura seca, ardida, talvez incômoda para muitos, contudo necessária para nunca esquecermos da luta diária contra o racismo e a necropolitica.

Camila1857 04/07/2023

Desabafos, reflexões, análises, um grito feito através das palavras. Esse livro é um misto de autores e estruturas de narrativas, mas toda com o mesmo objetivo: denunciar que o racismo mata e, como diria Emicida, "existe pele alva e pele alvo"

Primeiro cê sequestra eles, rouba eles, mente sobre eles
Nega o deus deles, ofende, separa eles
Se algum sonho ousa correr, cê para ele
E manda eles debater com a bala que vara eles, mano
Infelizmente onde se sente o sol mais quente
O lacre ainda tá presente só no caixão dos adolescente
Quis ser estrela e virou medalha num boçal
Que coincidentemente tem a cor que matou seu ancestral
Um primeiro salário
Duas fardas policiais
Três no banco traseiro
Da cor dos quatro Racionais
Cinco vida interrompida
Moleques de ouro e bronze
Tiros e tiros e tiros
O menino levou 111
Quem disparou usava farda
Quem te acusou nem lá num tava
É a desunião dos preto junto à visão sagaz
De quem tem tudo, menos cor, onde a cor importa demais

(Ismália, Emicida)

mile 12/01/2021

ler, ouvir e agir!
livro extremamente necessário principalmente pra nós brancos que as vezes não sabemos muito o que e como fazer. daqueles curtos e grossos e que PRECISAM ser assim. tristes e reais exemplos do que acontece todo dia nesse país e principalmente no rio de janeiro. leiam!

Marcos Antonio 14/07/2021

De bala em Prosa
Se você é uma das pessoas que acham que a luta do negro é apenas vitimismo então precisa ler esse livro. Na verdade acho que todos precisam ler esse livro. Quer um livro que doa esse é o livro ele dói e dói profundo na alma de pessoas que é gente. Esse livro é um nocaute na cara de qualquer pessoa. Fez revirar meu amago e desejar gritar para todo mundo ouvir "Eu não quero ser racista" e "Eu quero lutar por sua causa".

Clariar 16/06/2020

"Meu amado país cresceu regado por sangue negro"
Poderia descrever a leitura como um necessário soco no estômago, é até difícil escrever essa resenha.
Apesar de ter poucas páginas precisei ler aos poucos para respirar e absorver o que era dito.
A escrita muda de acordo com o autor, mas todos os capítulos convergem em um único grito de denúncia sobre o racismo, a violência policial e o genocídio negro. Essas vozes precisam ser ouvidas.
Uma leitura para refletir, aprender, reler, debater e gerar mudanças.

"Escrever, produzir conhecimento sobre nós e para nós, é uma prática quilombista que busca a emancipação do nosso povo"

suellem 21/01/2021

De bala em prosa
" vistam a carne mais barata do mercado como a sua própria .
Sangrem conosco ou sangrem depois de nós . Só não pensem que vocês não entrarão na mira quando a nossa fonte de sangue secar . (14%) .

Um livro de contos muito intenso e muito tocante. Aqueles que fazem você pensar e repensar sobre tudo .
O livro vai falar sobre racismo, genocídio, preconceito ...

É um livro muito informativo e muito marcante . Recomendo muito a leitura

Mandy 25/06/2020

Sei nem descrever o impacto que senti das várias surras que levei dessas pessoas fantásticas ao ler seus textos com palavras e frases tão cheias de poder...

"Vistam a carne mais barata do mercado como sua própria. Sangrem conosco ou sangrem depois de nós. Só não pensem que vocês não entrarão na mira quando nossa fonte de sangue secar."

Me arrepiei e chorei muitas vezes durante a leitura ao lembrar de familiares e amigos pretos aos quais enfrentam o racismo diariamente em todas as camadas sociais e partilham de histórias tão semelhantes e que infelizmente, têm suas vozes tão potentes tão poucas vezes ouvidas, muitas vezes censuradas e quando recebidas muitas vezes o receptor branco não está disposto e se ofende; se sente atacado.

Me conectei muito a este livro e a estes autores. O próximo passo agora é compartilhar esta obra com mais pessoas brancas para que possam refletir sobre seus privilégios e muito mais pois esse livro ainda que pequeno oferece muitíssimas reflexões.

Clara 28/06/2020

Ao ler senti o gosto de uma verdade nua e crua. Vale a pena ler e ouvir sobre uma realidade diferente da minha, e dos meus privilégios.

Igor.Matias 21/04/2022

Um grito pelo direito de existir
Esse é um livro fundamental em tantos níveis que uma única leitura não dá conta. Construído de forma coletivadade e em diferentes abordagens e pontos de vistas, o livro é um documento histórico da nossa época, contato por nós, pretos(as).

luísa 30/12/2020

que livro foda!! essencial dms pra todo mundo, ensina muito sobre racismo estrutural. cada parte escrita por um autor traz uma diferença muito grande, fazendo com que seja gostoso de ler até o final

Marina Assis 24/03/2022

Um livro extremamente necessário que nos faz refletir de diversas formas.

Essa frase marcou muito:
"Em um país majoritariamente negro, mas culturalmente embranquecido, não basta educar contra o racismo: é preciso fomentar a cultura antirracista".

vasilisamorozko 15/12/2020

Parece Que Todo Mês Vemos A Mesma História Se Repetir
“Não existe bala perdida no Brasil. As balas no Brasil têm uma trajetória só: vêm de cima para baixo; de rico para pobre, de branco para preto, de homem para mulher, de madeireiro para indígena.”

#138 - Ler esse livro foi incrivelmente doloroso ainda mais quando praticamente vemos essa histórias se repetir ano após anos. Faz você se perguntar se essas pessoas que adoram levantar as hashtags de vidas negras importam e cia realmente se importam com a gravidade desse problema.

Maria.Thereza 18/02/2022

Soco no estômago
Livro essencial na abordagem do racismo! Um livro que deixa a gnt desconfortável ! Que faz a gnt repensar em tudo sobre o tema. Amei. Necessário.

Brenda Santos 07/12/2020

DESAFIO LITERÁRIO 2020
6/24

?A partir de agora, quem falará com você, leitor e leitora brancos de classe média que acreditam num mundo mais inclusivo e solidário, são os mortos. São as marielles, os evaldos, as ágathas, os amarildos, as luanas, as cláudias, as matheusas. E os mortos clamam: não se deprimam, lutem. Nós lutamos por obrigação, vocês por consciência. Transformem a consciência em obrigação.?