O Trabalho Intelectual e a Vontade

O Trabalho Intelectual e a Vontade Jules Payot




Resenhas - O Trabalho Intelectual e a Vontade


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Kielyr 26/02/2023

Jules Payot: um pedagogo magnífico.
Um livro recheado de ensinamentos e sugestões que permitem a evolução do espírito. Possui referências de fundamental magnitude que não devem ser deixadas para trás.

Payot caminha desde as disfunções do ser humano, como a preguiça, procrastinação, prazeres..., até às necessidades do corpo, ? a saúde, alimentação e atividade física. Tudo contribui para o desempenho e progressividade das faculdades morais e intelectuais do homem. Além de alertar os perigos dos "pseudos". Ele também apresenta diversas metodologias para o bom uso do tempo, energia e atenção.

Inegavelmente, é uma leitura excepcional, com aproveitamento da primeira até a última página. Todos devem ler antes de baterem as botas. E apenas esse fato bastava para evidenciar a importância desse livro.

Por fim, "podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres! Podemos aprender a voar!".
(Richard Bach)
comentários(0)comente



Aline CS 01/02/2023

Todo ato de vontade por menor que seja, é tonificante.
O livro é uma continuação da Educação da Vontade do mesmo autor. Dividido em duas partes: Amar o trabalho e saber trabalhar;
Os fundamentos psicológicos de um bom método de trabalho. Nos são dadas dicas valiosas de como conduzir os estudos, aproveitar melhor o tempo, memória , atenção a fim de desenvolver um bom método de trabalho intelectual.
comentários(0)comente



tiagonbraz 07/09/2022

O Trabalho Intelectual e a Vontade, de Jules Payot
"Toda erudição e toda pesquisa de algo que foi pensado por outros são vãs, se nos distraem do trabalho essencial que é confrontar, por exemplo, uma página de um grande escritor com a nossa experiência. Uma leitura realizada sem esse trabalho ativo que ninguém pode fazer por mim, já que minha experiência é única, não passa de pseudo-trabalho, puro esforço de memória."

"O Trabalho Intelectual e a Vontade", continuação de Jules Payot à sua obra prima, "A Educação da Vontade", entra em detalhes no modo de conduzir atividades intelectuais de forma efetiva. Leitores, escritores e estudantes, entre outras profissões, podem obter dicas valiosas do autor para a tarefa que terão ao longo de suas vidas - a aquisição de conhecimento e, como fim último, a busca da Verdade.

O livro é dividido em duas partes: a primeira, "Amar o Trabalho e Saber Trabalhar", traz algumas bases do conceito de trabalho, o que realmente é trabalhar e como aprender a não sucumbir à preguiça ou às sensações, a fim de utilizarmos melhor nosso precioso tempo. A segunda, "Os Fundamentos Psicológicos de um Bom Método de Trabalho", além das teorias psicológicas, traz contribuições fundamentais, práticas, para o exercício da leitura e como fazer anotações que sejam úteis para toda a vida.

Payot faz críticas ao pseudo-trabalho, que geralmente se disfarça de um esforço verdadeiro. Durante a leitura de um livro qualquer, transformar a atividade em um pseudo-trabalho é fácil: passa-se os olhos pelas frases tal qual se observa os carros em uma rodovia, indo e vindo; não se apreende, não se compreende uma frase sequer. Gasta-se tempo, enganando a si mesmo de que algo útil está sendo feito. Semanas (ou até mesmo dias) depois, logo se vê que nada sobrou.

Para ele, a leitura passiva é um mal que deve ser combatido ativamente. Não se deve ler sem reflexão, sem verdadeiro esforço para compreender o livro por inteiro. E isso passa tanto por não deixar dúvidas para trás - e, com a Internet, isso jamais foi mais fácil - e confrontar as ideias do autor com nossa própria experiência - não se curvar perante a "verdade" sendo dita, mas perguntar-se: "Levando minha experiência de vida até agora, isso que o autor disse faz sentido?". Assim, pode-se dialogar com o próprio livro, levando em conta o pensamento do autor e comparando-o a nós mesmos. Neste ponto, entra também a própria meditação, que, conforme Hugo de São Vítor, "é eminentemente prática" - assim como deve ser a leitura. Deve-se meditar sobre as leituras feitas, mas não com o objetivo de memorizá-las, mas, como já dito, confrontar as ideias com as nossas, e chegando à conclusão do que realmente faz sentido para nós, e talvez então mudar nossa visão de mundo e nossas ações. Dessa forma, nossas leituras poderão realmente ser aproveitadas.

É possível que este livro mude seu modo de ler, de anotar suas leituras e, talvez, até de viver. A insistência de Payot para que se compreenda por inteiro os bons livros, que se confronte as ideias com a própria realidade; sua experiência sobre anotações, que mudou completamente o meu modo - de no máximo 40 "temas" de fichas (antes minha categorização de anotações era ilimitada - e, por óbvio, uma bagunça) -; e suas críticas a pseudointelectuais e pretensos "eruditos", sisudos, mas que não apreciam a natureza e não são uma boa companhia para a própria família: tais orientações podem ser de grande valia para sua vida, como foram para a minha.
comentários(0)comente



Ana 09/02/2022

O trabalho intelectual e a vontade
Que livro!
Conheci Jules Payot ao ler o seu livro Educação da Vontade. Revi conceitos sobre como educar nossa vontade para o trabalho, para o lazer, para a vida. Entendi e reafirmei alguns métodos de estudo e organização.

Neste outro livro, mais profundo em algumas diretrizes, pude reafirmar alguns pensamentos e até questionar meu estilo de vida enquanto estudante e leitora. Entendi que, muitas vezes, não trabalho, mas apenas finalizo algumas tarefas do trabalho. Há uma diferença nesse processo entre trabalho x tarefas, o qual vou direcionar minhas forças para (re) ajustar metas e foco na organização de material, leitura e escrita.

O autor nos faz refletir sobre as condições para o progresso, inteligência verdadeira e pseudo-trabalho, como saber trabalhar, referências de trabalho a partir de grandes homens, sobre atenção, memória, instrução através dos livros e alguns métodos direcionados à algumas áreas.

Diante de toda preciosidade da leitura, eis alguns trechos que muito me marcaram:

"Ninguém pode querer por nós, ninguém pode trabalhar por nós, ninguém pode pensar por nós. Cada um deve procurar sua própria saída, e ganhar por si, com o suor de seu rosto, o pão da alma e da inteligência."

"[...] a condição essencial do trabalho intelectual é evitar, por um lado, a dispersão, e pelo outro, a ideia fixa, monômana, de trabalho.

[...] Evite a bulimia, aberração maníaca que leva as pessoas cuja vontade é fraca a devorar livros, revistas, jornais, esfarelando e dispersando sua energia intelectual.

Sou fã do autor e da maneira como ele escreve. Indico muito a leitura e mais ainda: a necessidade de reflexão profunda sobre como estamos seguindo com a nossa vida "intelectual".
comentários(0)comente



Enry 22/11/2021

Nada de original.
Mais do mesmo, são as mesmas ideias de Guitton, Riboulet, Sertillanges... O seu livro anterior, A Educação da Vontade, consegue ser mais original. Este, não.
comentários(0)comente



Joaozinho, Artista 23/03/2021

O que você quer na sua vida intelectual?
O livro é a continuação do livro A Educação da Vontade do mesmo autor. Neste livro o autor da várias dicas para quem está começando uma vida intelectual de estudos e fala da sua experiência própria os jovens que não souberam se organizar para os seus trabalhos e acabaram matando o seu talento para isso. Ele também desmente esse mito de que uma pessoa culta é aquela que lê de tudo, desde livros a revistas e jornais, ele alerta que esse tipo de leitura distrai o aluno, agita o espirito e o trabalho fica pobre e com coisas banais e sem relevância, assim como alguns historiadores que ao invés de focarem em acontecimentos históricos relevantes para a população do país ao qual ele estuda ou seu antigo líder, rei, imperador ou presidente, ele acaba por focar em fofocas palacianas, intrigas com outras figuras públicas ou casos extra-conjugais.
comentários(0)comente



André 22/03/2021

O TRABALHO INTELECTUAL E A VONTADE
Esse livro é a meu ver profundamente tocante. Jules Payot nos convida a sair do comodismo munido com a arma da vontade. Além disso, nos dá conselhos úteis que direciona para uma autoorganização e evitar a falta de dispersão de energia física e principalmente mental que serão fundamentais para a conquista do desenvolvimento intelectual. Afira e comprove a suas ações pelo contador incorruptível e talvez você se torne o homem que deseja ser.
comentários(0)comente



Ezequiel.Soares 05/12/2020

Continuação da obra, educação da vontade, do mesmo autor.
A arte de aprender é a arte de saber obedecer às leis do espírito e do corpo. Um excelente guia para quem quer dedicar sua vida ao trabalho intelectual. E nesse empreendimento não devemos contar nem com as emoções, de curta duração, nem com os estímulos externos promovidos por pedagogias idealistas utópicas. A vontade é o único estímulo permanente. Somente a ação nos informa sobre o conteúdo verdadeiro de nossa consciência. O mundo se apresenta a nós como um caos a ser ordenado, mas antes de pensarmos em ordenar a caoticidade do Mundo, é preciso ordenar a desordem do nosso ser.

LEITURA indispensável!
comentários(0)comente



Polliana 19/10/2020

"A obra mais bela é construir a si próprio." p. 175
O livro é quase que um guia para o trabalho intelectual, com ensinamentos muito úteis àqueles que para tal se direcionam.

Não farei uma resenha, pois, como disse, achei o livro é bem prático. Em vez disso colocarei alguns tópicos que achei interessantes:

AME O TRABALHO
Saiba que Nenhum Esforço é em Vão
Os Homens Célebres já Foram o que Você É
Aumente Diariamente o seu Saldo no CONTADOR INCORRUPTÍVEL
A Verdadeira Inteligência é Ver a Realidade Tal qual Ela É
A Inteligência supõe uma Forte Educação Moral
Só é Sabido o que foi Confrontado com a Realidade
SAIBA TRABALHAR
O Tempo tem um Preço, Saiba Empregá-lo
Cuide dos Minutos!
Conheça-te a Ti Mesmo
Pense Antecipadamente no que Vai Fazer
Pense em "Como"
Entre em Ação Vigorosamente
Faça Uma Coisa de Cada Vez
Faça Bem tudo que se Faz
Não Dê Atenção aos Fantasmas de Fadiga
Busquemos as Reservas Profundas de Energia
Não existe "Esgotamento" por Trabalho Intelectual
Poucas Horas de Trabalho São Suficientes
Administre Bem sua Energia
O Tempo de Trabalho Real É Curto
Que Tudo Esteja Pronto na Hora do Esforço!
Encontre as Horas Sagradas
Lembre-se da Importância da Saúde
Organize as Armadilhas para as Idéias
A Única Ajuda Está em Você
comentários(0)comente



Saulo115 21/06/2020

Inteligência...
[...]Ser inteligente significa distinguir claramente o que é do que não é, o factível do impossível, o que está de acordo com o fato do que não está. Ser inteligente é compreender o caso tão claramente quanto se discernem os detalhes no fundo da água transparente. Esta limpidez do olhar da inteligência supõe o acalmar das paixões e a liberdade de espírito: por isso ela é negada aos levianos, aos dissimulados, aos emotivos. É que a menor das emoções, ao encrespar a superfície da alma, perturba a imagem da realidade; ela impede, no ato de pensar, a ponderação delicada de motivos e razões.[...]
comentários(0)comente



10 encontrados | exibindo 1 a 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR