O Guarani

O Guarani José de Alencar
José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - O Guarani


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Marcela.Silva 02/02/2020

Li este li em 2011 para um trabalho da escola e simplesmente me apaixonei!
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Pablo.Ravel 27/01/2020

O herói eterno
O livro conta a história de Ceci e de seu protetor o Índio Peri.
A História se passa no Rio de Janeiro. D. Antônio, fidalgo português, constrói uma casa no Rio de Janeiro no estilo medieval. La moravam cavalheiros, fidalgos e mercenários em busca de ouro e prata.
Estes eram liderados Pelo ex-frei Ângelo di Lucca, que agora Atende pelo nome de Loredano. Ele queria destruir D. Antônio e raptar Ceci, que era bem protegida pelo índio Peri.
Em uma caçada o filho de D. Antônio mata um índio aimoré por acidente. Em vingança os aimorés resolveram matar Ceci mandando dois índios enquanto ela tomava banho, plano frustrado por Peri, quem matou os dois índios.
Em paralelo, Loredano segue com seu plano para matar D. Antônio.
A guerra com os aimorés fica cada vez pior. Peri decide fazer um ato heroico, ele toma veneno e decide ir lutar contra os aimorés, sabendo que eles eram autófagos, assim ele morreria e salvaria todos. Álvaro descobre e faz Peri tomar o antidoto.
O cerco fica pior e D. Antônio faz Peri fugir com Ceci pelo Rio. Quando eles fugiram, os índios invadiram a casa e D. Antônio explode sua casa matando todos.
Quando Ceci acorda, Peri conta o que ocorreu com D. Antônio. Ela decide viver na mata com Peri.
O livro possui um enredo envolvedor, que prende o leitor ao livro. José de Alencar desenvolve um romance que traz batalhas, atos heroicos, corações arrasados, e por último, um final feliz, onde a heroína da história sobrevive a todo o caos em que aparece em sua frente.
Um livro que traz questões brasileiras em sua trama, e que não tem nenhum exagero.


site: HTTPS://www.instagram.com/quer_que_eu_resenhe
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rebeccavs 23/10/2019

Aventureiro
O Guarani é um romance maravilhoso, deu início à Tríade Indianista de José de Alencar que, apesar do vocabulário linguístico complexo, não deixa de ser ótima. Os personagens são bem descritos e o enredo é ótimo. Apenas deixou chato o começo, cujo cenário foi escrito de forma cansativa, ao meu ver. A história é interessante, sobre um indígena chamado Peri que salva Cecília, moça branca, e decide servi-la. É um romance incrível com um final inesperado, diferente de outros que achei previstos. Vale a pena ler.
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Dani 08/08/2019

Bom livro
A história de Cecília e Peri se desenha na valoração da paisagem brasileira. O índio tem suas várias facetas mostradas. A família de Cecília também se mostra de várias maneiras. O autor deixa que se desenrole na trama os perfis femininos, assim como com menos intensidade os masculinos, esses últimos descrevendo-os muito mais moralmente. A mulher é vista em toda sua fragilidade, enquanto o homem se dá ao valor pela sua nobreza e força. Há nesse livro todo o contexto do imperialismo seja nos costumes, modo de falar e preconceitos. Como para a personagem Isabel. Ela odeia o índio por sua raça. O amor de Peri e Ceci , além disso, é uma relação de escravo e senhor etc. Embora isso não case com os nossos dias, é ainda a obra de um gênio. A maneira como é contada a história fascina o leitor e vicia. Não é atoa tamanho sucesso da obra em sua época. Vale a pena principalmente pela intenção que tinha José de Alencar de criar uma identidade cultural do inciante Brasil. Essa preocupação está em quase todos os seus livros. Espero conhecer mais do conjunto da obra. Se for como o Guarani valerá a pena.
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Syntia Tainan @pequeninaestante 10/04/2019

O guarani
Peri um indígena se apaixona por Cecilia sinhazinha, e ele passa toda a sua vida buscando fazer de tudo para que ela se sinta bem, para que tenha tudo que deseja, desde as coisas mais simples até às coisas mais difíceis e por vezes até impossível aos olhos das pessoas comuns, o que não era impossível para Peri pois seu amor e adoração por Cecilia ultrapassava todo e qualquer limite.

site: https://pequeninaestante.wordpress.com/2019/04/10/livro-o-guarani/
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André 13/03/2019

Caiu o preconceito
Li algumas páginas na adolescência e odiei! Autor confuso e difícil de ler... Me tornei adulto e dei mais uma chance. Infelizmente tenho remorso por perder tanto tempo sem ter lido José de Alencar. Certamente é um dos monstros da nossa literatura e que vale muito a pena ler. Eu não sou muito de chorar, mas tem um pequeno trecho que me fez chorar. Belíssimo livro!!!

Obviamente é importante ler críticas e análise do livro para entender o contexto histórico da época em que o autor escreveu o livro. Um dos temas importantes do livro é a construção da identidade nacional... Sem contextualizar essa ideia o livro fica chato e a história água com açúcar.
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Paulo 10/03/2019

Minha professora de literatura na época disse: "O bom selvagem"
Poucos livros me sobraram após a venda de alguns e a doação de vários, O Guarani é um deles - e agora que li, vou doá-lo. Confesso que demorei para ler esse livro porque ele não me atraiu (sim, pela capa) tanto quanto Lucíola, o primeiro de Alencar que eu li. Entre o primeiro e o segundo gostei mais de Lucíola, mas O Guarani eu achei mais rico em detalhes.

Como dito em outra resenha aqui no Skoob, o começo da narração é um pouco monótono com a descrição da paisagem onde se vai dar a história, mas ali mesmo se vê que sem essa descrição o restante da obra estaria comprometido. Digo que foi monótono porque tenho certa dificuldade em imaginar cenários e paisagens descritas por um narrador, quando há muitos detalhes. Pois é quando eu tenho o local desenhado na minha cabeça que acontece algo na história que me faz perceber que o ambiente é um pouco diferente daquele que eu há pouco tempo havia imaginado. Por a história se passar no interior do Rio de Janeiro, imaginei então a natureza naqueles moldes que eu vejo quando viajo por aquelas bandas de Teresópolis e Magé.

Sobre a história em si eu gostei e foi melhor do que eu achava que seria, como é na maioria dos livros que eu leio - a velha tática de criar pouca expectativa sobre algo e o que vier já ser melhor do que esperava. As personagens têm personalidades bem definidas. A narração decorre com a história em si e logo depois um capítulo só para explicar como certos acontecimentos chegaram aonde chegaram - eu particularmente gostei desse método de conto, mas algumas pessoas podem se sentir confusas se deixarem passar algo.

Outra coisa... tanto em Lucíola quanto em O Guarani eu acho curioso como Alencar retrata a mulher, submissa e às vezes escrava, de forma que muitas mulheres hoje em dia se sentiriam incomodadas em ler mesmo sabendo que a história se passava séculos atrás quando os costumes eram outros. Ou é só impressão minha.

Sobre Peri, o personagem central da história, não vou escrever nada sobre ele aqui, embora ao longo da leitura eu tenha formado alguns pensamentos a respeito.
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Lucas 10/03/2019

Romantismo literário como ferramenta de busca por uma identidade genuinamente brasileira
O romantismo literário do Brasil foi um movimento que durou quase quatro décadas, entre os anos de 1830 até meados de 1870, quando o realismo (idealizado principalmente por Machado de Assis) assumiu ares de protagonismo na literatura nacional. E se o "bruxo do Cosme Velho" possui uma posição de vanguarda e destaque no realismo (mesmo que os seus primeiros trabalhos tenham sido pautados pelo romance), o cearense José Martiniano de Alencar (1829-1877) é o maior símbolo do romantismo literário brasileiro.

A obra e a carreira literária de José de Alencar se confundem com o romantismo, e é preciso que, ao se tecer qualquer comentário sobre qualquer trabalho do autor, seja dimensionado o contexto social em que esse movimento surge. Na Europa, o romance na literatura já vinha sendo desenvolvido desde o início do século XIX, como um reflexo sentimental do simbolismo popular causado pela Revolução Francesa de 1789. A exploração dessa sentimentalidade social acaba por ilustrar adequadamente um dos principais traços do movimento: a descrição de uma sociedade a partir de uma ficção (baseada normalmente em amores conjugais ou proibidos), que partisse de um olhar para o presente e o passado, e que fosse capaz de extrair elementos que reforçam a questão sentimental, seja moldando heróis, seja construindo vilões aterrorizantes.

Foi seguindo esse roteiro que José de Alencar, que morou no Rio de Janeiro desde o final da infância, lançou aquele que é reconhecido como o seu primeiro trabalho mais relevante: o romance O Guarani, de 1857. A obra, lançada primeiro em folhetim (o que explica sua carga cinematográfica e os capítulos relativamente curtos), trata da história do índio Peri e do seu contato com a família de Dom Antônio Mariz, um fidalgo português e personagem que existiu de fato (foi um dos fundadores da cidade do Rio de Janeiro). Todavia, Alencar aqui apenas "usou" o nome e a posição social de Dom Mariz, já que as datas cronológicas do romance e da vida real do fidalgo são distintas.

Dom Antônio, na obra, era um rico senhor de posses, que possuía uma grande fazenda perto do atual Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na região norte do estado do Rio de Janeiro. Dizer que era uma fazenda é temerário: havia uma grande construção no meio da floresta que servia de lar para a família Mariz (além de Dom Antônio, a esposa Lauriana, os filhos Diogo e Cecília, e Isabel, cujo parentesco não pode ser aqui revelado), cercado de vários "inquilinos" ou "aventureiros". O detalhe crucial é que a história se passa no início do século XVII, entre 1603 e 1604.

Enquanto os europeus olhavam para a Europa da Idade Média e faziam a sua literatura romântica (O Corcunda de Notre Dame, de 1831, excelente romance do francês Victor Hugo é uma prova disso), José de Alencar (um grande nacionalista, diga-se) procurou direcionar seu enfoque para o Brasil Colônia, ainda sob enorme influência dos colonizadores portugueses. Uma imensidade de matas virgens e paisagens lindíssimas era o que definia o território nacional na época, mas a questão mais preponderante nesse contexto na narrativa d'O Guarani é a relação entre o homem branco e o índio.

Assim, volta-se ao protagonista da obra, o índio goitacá Peri. É ele quem toma os ares de heroísmo que caracterizam a veia romântica do livro. Corajoso, destemido e ingênuo, Peri foi construído a partir da dualidade existente entre explorador x explorado e isso contribui para que ele transmita a imagem de pureza que o define. Boa parte dessa pureza advém da devoção (e não meramente amor) que ele acaba sentido por Cecília, a filha de Dom Antônio. Se as condições narrativas que criam essa devoção não podem ser citadas aqui para que evitem revelações, fato é que a relação entre a menina loura de olhos azuis e o "selvagem" indígena é uma das mais belas e puras histórias de amor que um leitor pode conhecer, capaz de sensibilizar até mesmo quem não tem o romance como gênero literário predileto.

Um elemento importante, mas secundário em termos narrativos, é a descrição de como funcionava a relação entre colonizador e seus agregados, que José de Alencar chama no livro de "aventureiros". Esta relação estava longe de ser pacífica ou até mesmo confiável, e o autor dedica parte relevante d'O Guarani em ilustrar os conflitos que poderiam advir dessa relação. Nesse sentido, surge a figura de Loredano, um desses agregados que assume ares de vilania pela sua origem e por sua ganância e Álvaro, espécie de "gerente de armas" da família e um cavalheiro honrado. Alencar insere estas relações tensas com muito mistério, que influencia o desfecho da obra (longe de ser imprevisível, mas habilmente bem construído). Peri, por razões óbvias e até pela sua personalidade, acaba sendo diretamente influenciado por essa relação entre Dom Antônio e seus "aventureiros". Além disso, o autor expande essa ligação num contexto de vingança e conflito entre tribos indígenas rivais, com costumes peculiares... É nítida em todo esse imbróglio misterioso (que enriquece positivamente a narrativa) a preocupação do autor em "nacionalizar" seus relatos, desnudando a forma com que ocorriam as primeiras explorações ao interior do Brasil e como era a "população" que aqui existia antes dos portugueses. José de Alencar carregou nisso uma grande vontade de fortalecer o país como nação independente, valorizando a sua história e origem. Tal fortalecimento, que se vê em outras obras dele de cunho regionalista, como O Gaúcho (1870) e O Sertanejo (1875), é justificado pela busca de uma identidade nacional do Brasil no século XIX, iniciada a partir da Declaração da Independência em 1822.

Patrono da cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, José de Alencar teve em O Guarani o seu passaporte para a eternidade literária do Brasil. Não que a obra tenha provocado uma revolução na literatura, mas deve ser louvada a sua capacidade de elaborar um romance em sua essência, com uma singela história de amor e um forte viés nacionalista. O autor, que viveu num momento de grande agitação social, buscou, ao construir uma narrativa que se passava mais de dois séculos antes, encontrar o cerne da multifacetada origem do Brasil, composta em sua maioria por portugueses e índios, sem endeusar ou criticar de forma veemente nenhum de ambos.
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Raiele 15/02/2019

O Guarani
O Guarani conta a história de um índio que se chama Peri que era muito dedicado a sua senhora chamada Cecília mas ele chamava de ceci .Cecília era filha de Dom Antônio de Mariz um português. Perí fazia tudo que Cecília mandava para não deixá- lá triste pois para ele; ela era uma deusa.Para saber mais leia essa história.
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><'',º> 04/01/2019

"Narra a história do chefe Aymoré Peri, que encarna um herói de romance de cavalaria. Destemido, cheio de sentimentos nobres, apaixonado e bom, Peri se envolve em batalhas e aventuras em nome de sua amada, Ceci, filha do invasor branco. Com músculos de aço e coragem invencível, Peri (palavra que significa “junco silvestre” em Guarani) luta contra os conquistadores e é capaz de realizar todos os sacrifícios por amor a Ceci (termo Guarani equivalente a “magoar”)."

site: www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/cogedi/pdf/Livros/O-indio-na-literatura-infanto-juvenil-no-Brasil/O_indio_na_literatura_infanto-juvenil_no_Brasil.pdf
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Caio 21/12/2018

Ótimo livro de um dos maiores romancistas do Brasil: José de Alencar
Sempre fui fã do trabalho do José Alencar. Um dos melhores escritores brasileiros, um dos que mais li: mais de 5 obras que li dele. Esse em específico faz há dois anos que li: Obra fantástica. Retrata o puro romantismo francês com influências de Chateubriand, Lamartine etc... É assim: Romatica, o amor impossível, não consumado (Peri x Cecília) e (Isabel x Álvaro). Fala do índigena herói identidade do Brasil. São características do Romantismo. Peri faz tudo por sua amada (amor platônico) fala da rivaldiade de dois países vizinhos: Espanha e Portugal: rivais na religião, no controle das colonias, no poder economico, social, cultural. A escrita é maravilhosa, detalhista, romantico, eu gosto. Enfim essa contribuição do J. ALencar foi mt importante para termos representantes na literatura brasileira, para desenvolver a linguagem no Brasil, motivar mais a leitura, além de aprender muito sobre esse movimento artístico. Faz parte da Triologia Indianista de J.Alencar: Iracema, Guarani,Ubirajara. Só não li Ubirajara, enfim para quem aprecia J. Alencar, e romantismo na literatura, histórias indígenas é uma ótima opção para aprender um pouco mais sobre a visão do autor, idealização do índio herói. Um dos melhores livros dele sem dúvida. 5/5
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EXPLOD 01/09/2018

Uma grata surpresa
Grata surpresa! Durante anos a minha perspectiva para o Guarani (o romance brasileiro) era: monotonia, previsibilidade, exagero, narração excessivamente poética e palavras “difíceis”. Em resumo, tudo de ruim. Até mesmo quando minha visão a respeito de José de Alencar se aclarou, deixei o livro guardado por quase dois anos (out/2016). Até que tive de enfrentá-lo (este verbo cabe perfeitamente).

Como pude ser tão tola?! Só tenho elogios! Este livro possui um dos melhores enredos que tive a oportunidade de apreciar. Tudo se encaixa, e aqui, mais do que em qualquer outro livro seu (que até agora li), José de Alencar aguça a curiosidade do leitor até chegar na última página! É uma epopeia! Um colosso!

Estou procurando defeitos. Talvez alguns feitos extremamente heroicos de Peri, ações verdadeiramente sobre-humanas, mas nem isto é um defeito, considerando a escola literária e o claro objetivo do autor. Talvez, ainda, alguma cena que dizem ter sido inspirada em Eurico, o Presbítero (creio que alguma relacionada aos cavaleiros/aventureiros), mas não posso opinar porque nunca o li. Faço esta relação por causa de Lucíola, de que não gostei e que foi uma "inspiração" de A Dama das Camélias. Mas desde já posso afirmar com toda certeza que, seja sob quaisquer influências, O Guarani se tornou um dos meus livros preferidos.

O livro já começa com um capítulo excelente: a descrição de um rio, sua origem, curso e foz... É um recorte geográfico delicioso de ler! Aqui um exemplo que grifei: “Dir-se-ia que, vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio, altivo e sobranceiro contra os rochedos, curva-se humildemente aos pés do suserano. Perde então a beleza selvática; suas ondas são calmas e serenas como as de um lago, e não se revoltam contra os barcos e as canoas que resvalam sobre elas: escravo e submisso, sofre o látego do senhor.” O que foi isso?! Que descrição maravilhosa! E aqui um detalhe: a narração se inicia com o rio (o Paquequer) e este mesmo rio terá um papel muito importante também no desfecho!

E o que dizer dos diálogos? Perfeitos. Nada melodramático, mas condizente com a personalidade de cada personagem e com o padrão da língua naquele período. E não há dúvidas de que José de Alencar estudou e pesquisou muito sobre a época (“No ano da graça de 1604...” e “Corria o mês de março de 1603.”). Tanto que o próprio fez, a título de notas, quase um índice/glossário onomástico (não de autores, mas dos termos que ele julgou ser necessário complementar).

Dentre vários diálogos, separo apenas uma fala (porque não pude me conter): “- Não é vosso pai que vos rebaixa, sr. cavalheiro, e sim a ação que praticastes. Não vos quero envergonhar, tirando essa arma que vos dei para combater pelo vosso rei; mas como ainda não vos sabeis servir dela, proíbo-vos que a tireis da bainha ainda que seja para defender a vossa vida.”

São inúmeros os trechos com diálogos e descrições marcantes. Cada cena é espetacular, grandiosa, poética! Não me esquecerei desse verdadeiro achado: um tesouro brasileiro.

Lembro-me de ter lido há muito, numa revista, que foi um sucesso, um verdadeiro best-seller. Finalmente, entendo e posso confirmar. Encontro o seguinte trecho na introdução (Guto Leite) do meu exemplar de Til: “em especial O Guarani (1857) – de que se tem relato dos leitores se reunindo sob a iluminação pública para ler os jornais onde o romance saía em folhetim (...)”.

Agora guardo-o para releituras e ele abre, de vez, as portas para outros “alencares”.
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Izu 01/03/2018

Vestibular
Era obrigatório ler
Caio 21/12/2018minha estante
só isso? O que achou da obra?




Mr. Jonas 08/02/2018

O Guarani
Em uma fazenda no interior do Rio de Janeiro, moram D. Antônio de Mariz e sua família, formada pela esposa D. Lauriana, o filho D. Diogo e a filha Cecília. A casa abriga ainda a mestiça Isabel (na verdade, filha bastarda de D. Antônio), apaixonada pelo moço Álvaro, que, no entanto, só tinha olhos para Cecília. O índio Peri, que salvou certa vez Cecília de ser atingida por uma pedra, permaneceu no lugar a pedido da moça, morando em uma cabana. Peri passa a se dedicar inteiramente à satisfação de todas as vontades de Cecília, a quem chama simplesmente de Ceci.
Acidentalmente, D. Diogo mata uma índia aimoré. Como vingança, a família da moça tenta matar Ceci, mas Peri intercepta a ação. A partir desse momento, a possibilidade de ataque da tribo é cada vez maior. E este não é o único perigo a rondar a casa de D. Antônio. Um dos empregados, Loredano, está ali com o objetivo de se apoderar de uma mina de prata que fica abaixo da casa. Pretendia incendiá-la e ainda raptar Ceci. Quando ele e seus capangas combinam seu plano de ataque, são ouvidos por Peri.
Contra si, o índio tem o ódio de D. Lauriana, que considera sua presença ali uma ameaça a todos. Consegue convencer o esposo a expulsá-lo, mas quando Peri relata a iminência do ataque aimoré, como vingança pela morte da índia, D. Lauriana permite que ele permaneça na casa.

O incêndio planejado por Loredano é evitado por Peri e a traição é finalmente descoberta. D. Antônio ordena que os traidores se entreguem, mas Loredano organiza um levante. Os empregados fiéis a D. Antônio preparam-se para proteger a casa. Ao mesmo tempo, acontece o ataque indígena. Assim, a casa de Mariz sofre ameaças externas e internas.
Álvaro aceita o amor de Isabel e passa a corresponder a ele. Mas sua preocupação se volta principalmente para o confronto com os inimigos. Enquanto isso, Peri concebe um plano terrível para derrotar os aimorés: coloca veneno na água que será consumida pelos bandidos que tentam ocupar a casa; além disso, bebe do mesmo veneno. Em seguida, avança sobre os aimorés e luta bravamente, para mostrar que merece ser submetido ao ritual da antropofagia, reservado apenas aos valentes. Quando comessem sua carne tomada pelo veneno, morreriam.
Cecília descobre o plano e pede a Álvaro que o salve. O moço chega no exato momento do sacrifício e liberta Peri, afirmando que Cecília precisa dele vivo, para salvá-la. A moça pede ao índio que viva e Peri obedece, preparando para si um antídoto com ervas. Muitos dos traidores morrem envenenados. Loredano é preso e submetido à morte na fogueira.
Álvaro sai para apanhar mantimentos, mas acaba sendo morto na empreitada. Seu corpo é entregue a Isabel que, entrando com ele em um cômodo hermeticamente fechado, espalha ervas aromáticas no local e morre abraçada ao amado.
Como última tentativa para salvar a filha, D. Antônio determina a Peri que fuja com ela. Assim que o índio cumpre a tarefa, o proprietário explode a casa, matando os inimigos que o atacam. Cecília se desespera assistindo à cena.
Uma tempestade atinge Peri e Cecília na canoa que ocupam. Em um verdadeiro dilúvio, Peri e Ceci somem no horizonte.
Alê 09/02/2018minha estante
Um dos melhores livros que já li.




por Chrystiene Queiroz 09/12/2017

"O Guarani" de autor José de Alencar .
🍂Este romance conta a história de amor entre o índio Peri e a moça- branca Ceci, tendo como cenário o Brasil do século XVII
🍂José de Alencar foi um dos patriarcas da literatura brasileira, escritor romântico, enfocou aspectos da realidade: índio × branco, cidade x campo, sertão x litoral;
🍂#quotes
🍂"...o coração é sempre verdadeiro, não diz senão o que sentiu...";
🍂"É que paixões no deserto, e sobretudo no seio desta natureza grande e majestosa, são verdadeiras epopéias do coração.";
🍂"...vida por vida, lágrima por lágrima, desgraça por desgraça.";
.
🍂Eis aqui um romance que amei ler e indicar 😍 Você conhecia essa obra? Já leu outra do autor?

site: https://www.instagram.com/p/BcTEmHLFeA3/?taken-by=sapekaindica
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