O Guarani

O Guarani José de Alencar
José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - O Guarani


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Leila de Carvalho e Gonçalves 09/12/2017

Indianismo Romântico
O Guarani" foi leitura obrigatória nos meus tempos de escola.. Considerei o romance indigesto e releguei José de Alencar para minha "Lista Negra" e lá, ele permaneceu anos a fio.

Certo dia, encontrei uma antiga edição de "O Guarani" num sebo. Tratava-se de uma edição caprichada, marcada pela pátina do tempo. Acabei seduzida pelas páginas amareladas, algumas com os cantos dobrados e trechos sublinhados a lápis. Alguém apreciara com atenção aquelas linhas.

Hoje, essa edição está na minha estante, mas meu maior prazer foi poder relê-lo e descobrir o inquestionável talento do maior nome de nosso Romantismo.

"O Guarani" foi lançado em folhetins em 1857 e no fim do mesmo ano, editado em livro com mínimas alterações no texto. Quarta obra de Alencar, porém, foi ela que tornou-o famoso.

É um romance histórico, carregado de brasilidade, que trata da aculturação entre o europeu invasor e a cultura indígena. Uma boa oportunidade para conhecer mais de perto o Indianismo Romântico, também enfocado em "Iracema" e "Ubirajara".

Sus narrativa possui 54 capítulos, divididos em 4 partes: Os Aventureiros, Peri, Os Aimorés e A Catástrofe. Seu protagonista é Peri, um bugre goitacá, apaixonado pela bela Cecília ou Ceci. Sua história exalta à natureza e está "voltada para um passado histórico e, influenciada por um medievalismo romântico, apresenta o índio como herói nacional."

Cabe ressaltar, entre suas inúmeras adaptações, a ópera "O Guarani", composta por Carlos Gomes, cujo tema de abertura é a música que toca no início da "Voz Do Brasil", noticiário radiofônico do governo que vai diariamente ao ar.
Izu 01/03/2018minha estante
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Carolina.Pereira 11/11/2017

Esse livro foi um dos primeiros clássicos brasileiros que li. Foi publicado pela primeira vez em folhetins por volta do século 19 e é uma das obras mais importantes de José de Alencar, considerado por muitos como o "pai" do Romantismo brasileiro.
A história se passa no Rio de Janeiro, em uma bonita casa à beira do rio Paquequer, onde vivem Dom Antônio de Mariz, sua esposa e seus filhos. Juntamente com ele, vivem alguns aventureiros que servem à família com a condição de poderem viver no local e terem alimentação. O índio Peri, que é provavelmente o personagem mais importante da história, entrou na família após ter salvo Cecília, a filha mais nova de D. Antônio de um acidente que provavelmente teria levado-lhe a morte. Peri associa a imagem de Cecília à Virgem Maria, figura que acredita ter lhe salvado a vida em uma das guerras entre as tribos indígenas e a quem prometeu total devoção.
Além disso, na casa também vivem outras figuras que serão importantes no decorrer da história. Uma delas é Isabel, considerada como sobrinha do D. Antônio, mas é de conhecimento geral que na verdade seria uma filha bastarda do relacionamento deste com uma índia. Álvaro, pretendente a mão de Cecília, um homem de bastante coragem e coração nobre, e, por fim, Loredano, um ex-padre (ou jesuíta, não me lembro bem), que abandonou o celibato e rompeu seus votos em busca de uma poderosa riqueza escondida na região.
Após a apresentação do quadro inicial, temos a geração de duas grandes fontes de conflito. Uma delas seria o planejamento de Loredano e seus cúmplices para tomar a casa de D. Antônio e raptar Cecília, e o outra que é o assassinato da filha de um dos líderes Aimorés, uma tribo de índios selvagens e bastante poderosos que tinham por costume o canibalismo.
O índio Peri sem dúvidas é uma das figuras mais interessantes do livro, apesar de todo o exagero dado a seu personagem pelo romantismo. É uma figura, boa, forte, nobre e, apesar de lhe faltarem todos os costumes e conhecimentos adquiridos em sociedade, apresenta uma grande gentiliza e educação. Além disso, não condizendo com sua imagem de selvagem, possui uma inteligência e astúcia impressionantes, demonstrados no plano que bolou para tentar salvar Cecília e sua família dos perigos que a ameaçavam.
Esse é o tipo de livro que, para lê-lo, necessita-se de muita paciência pois o caráter descritivo da obra de Alencar cansa inicialmente o leitor, principalmente as primeiras 30 ou 40 páginas que apenas são utilizadas para descrição do local onde se passa a história. No entanto, após superada essa fase, tem-se a história real, narrada de uma maneira cativante que demonstrará o "amor" da forma mais inocente que se poderia existir.
É uma leitura bastante romantizada, melosa e "água com açúcar", que chega até ser enjoativa em alguns pontos, mas ganha em outros pela maneira como foi retratada a beleza do cenário brasileiro assim como a figura do índio, que mesmo hoje em dia é muito pouco lembrada. Um dos problemas que vejo na em das pessoas que leram o livro é o fato de que por ser uma obra nacional, já acharem que será chato ou ruim, o que acaba prejudicando um pouco a leitura e algumas vezes abandono do livro.


site: https://nobrevigarista.blogspot.com.br/
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Livros, câmera e pipoca 01/08/2017

O Guarani
Publicado inicialmente como folhetim em 1857, O Guarani é uma das maiores obras representantes da primeira fase do modernismo brasileiro, conhecida como fase indianista.Considerado chato e monótono por muitos, O Guarani é sim um livro ótimo, um marco de nossa literatura brasileira, já que foi escrito em uma época de grandes mudanças, onde havia a necessidade de criar uma cultura propriamente brasileira, diferenciando-a da cultura de Portugal.

site: https://livroscamera.wixsite.com/meusite/single-post/2017/06/19/O-Guarani
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Marcos5813 20/05/2017

Favos de Mel
Se falar em epopeia é descrever uma estória onde a narrativa se entrelaça em muitos acontecimentos e todo desfecho é prosódia para outro enlace, o romance "O Guarani", de José de Alencar é a epopeia da narrativa romântica, levada pelo autor a enlevos onde a alma animada se encontra com a alma recôndita. Peri e Ceci são como favos de mel, cada qual em seu perfeito bofejar entre a natureza e a civilização. A devoção escrava de Peri a Ceci, só faz sentido se o amargo da vida adoça a alma, e a alma livre entende sua natureza. Peri é ao mesmo tempo livre e escravo, por devoção, assim como Ceci, livre e escrava, por amor. Quando os favos se rompem cria azedume, cristaliza, açucara. O Romantismo nesta obra-prima da literatura brasileira de "O Guarani" azeda, cristaliza e açucara a religião da poesia e da literatura. "O Guarani" é o romantismo em sua quintessência, assim como nos favos de mel em seu doce. Magistral!!!
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Dani 22/03/2017

Comecei a ler com certo preconceito, e no início me entediei um pouco com descrições de paisagens que duram páginas. Mas depois disso, fui absorta pela história e criei uma grande afeição com o Peri. A devoção que ele tem pela Ceci é admirável, e é interessante ver a visão que a maioria das pessoas tinham dos indígenas naquela época. Vale a pena o esforço de começar a ler.
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Andre.Luiz 19/03/2017

Livro muito bom com fim inesperado, detalhe das moradias no inicio das colonizações.
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Eduardo 01/12/2016

o Guarani
Este Livro conta a história no seculo XVII de um índio chamado Peri e uma mulher chamada Cecília, Peri e Cecilia viviam uma historia de amor mais o pai de Cecília não sabia do romance entre os dois então eles eles se encontravam escondidos, conta também sobre a guerra entre os portugueses e os índios, alguns pontos negativos do livro é que tem muitos quadrinhos que estão sem fala isso é muito chato porque não dá de entender muito bem.O resto da historia e legal e indico este livro aos leitores que gostam do gênero romance.
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Aline 24/11/2016minha estante
Gostei muito, Geraldo. A sua resenha ficou sucinta e direta. Conseguiu abranger os principais aspectos da obra e inclusive sua relação com o Romantismo (e nesse caso, seu caráter indianista). Teria sido interessante observar seu histórico de leitura, mas a resenha está excelente. Parabéns!
P.S.: eu fiz uma pequena varredura por plágio e como não encontrei, não houve prejuízos na nota.




Douglas Mesquita 26/10/2016

Sensacional
Comecei a leitura cheio de preconceitos - daqueles adquiridos no ensino médio - achando que seria um livro muito chato devido ao linguajar e narrativa. Não poderia estar mais enganado, a forma de escrita do autor impulsiona a capacidade imaginativa desenvolvida durante a leitura do livro, com belas descrições de paisagens e de cenas dramatizadas.Não obstante, seu estilo de narrativa que faz breves desvios na linha cronológica principal para explicar o que está ocorrendo no momento da narração dá uma peculiaridade ao texto e fortalece o interesse do leitor perante a leitura.
Porém, como foi dito no primeiro parágrafo, a leitura pode ser bem difícil para o leitor que não tem experiência em interpretar palavras antigas, inutilizadas há muito, por não ter vocabulário suficiente.
Uma história muito envolvente que garante as outras obras do romancista José de Alencar às minha próximas leituras.
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Luciane.Bastos 25/09/2016minha estante
Senti falta de uma análise crítica SUA. Nota: 1,0.




Debora.Fernandes 16/09/2016

O Guarani
É um romance com histórias de amor , ódio e aventuras. Esta história de amor e aventura se passa a quatrocentos anos, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal. Num cenário que é um verdadeiro paraíso, próximo as matas verdejantes, vive Cecília a linda heroína do romance, loira de olhos azuis filha de um fidalgo português, ela leva uma existência quase de princesa,protegida pela família.
O herói do livro é Peri um índio guarani alto forte e bom.Ele tem adoração pela moça, e os dois são muito amigos, mas uma série de acontecimentos coloca em perigo a vida de Cecília e de Peri. O guarani é um dos principais romances de José de Alencar, um dos mais importantes autores da cultura brasileira.
No começo quando fui ler o livro achei bem chato e de difícil compreensão, pois as palavras são muito complexas. Mas depois fui me envolvendo com a história de tal maneira que não queria mais parar de ler, pois queria saber logo o próximo capítulo. Foi bem complicado de entender.
O livro é encantador, esperava mais apenas do final. Achei que fosse ser arrebatador. Ainda assim, eu o recomendo por que é importante conhecer outras culturas, outras formas de viver, especialmente quando se conhece através de uma história de amor.

Luciane.Bastos 25/09/2016minha estante
Poderia ter explorado mais a obra, embora fosse para fazer um resumo e uma análise crítica. Nota: 1,0.


Tainã Almeida 01/11/2016minha estante
tambem achei chato no começo . mas nao entendi que tipo de romance pode ser esse .Peri apenas idolatra ceci , pareçe algo do camões .que bom que tem umas traiçoes e umas brigas pelo meio , senao ia ficar monótono.




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José Luís 09/09/2016

O Guarani
Resenha apresentada para a disciplina de português, no curso de Informática da EEEP Adriano Nobre.
Prof.: Luciane Bastos
Baseando-se nas características da primeira geração do Romantismo no Brasil. A obra O Guarani é um dos romances do autor que reúne boa parte destas características. Entre as quais vale destacar o nacionalismo e a valorização da cultura brasileira, inclusive os costumes e a cultura indígena. Na obra em questão José de Alencar debruça-se sobre a personalidade do índio brasileiro, o qual era visto e comparado com um ser perfeito e sem defeitos. Em primeiro plano se destaca o amor despertado entre a jovem Cecília e o índio Peri, um Guarani que pertencia à tribo dos Goitacás. Peri um índio forte e bom tornou-se amigo de Cecília e do pai da moça, o fidalgo português Dom Antônio, logo após salvá-la de uma pedra que rolava em sua direção, conquistando assim a confiança do fidalgo. Cecília morava em uma casa localizada no alto de um rochedo juntamente com a sua família e com os aventureiros de seu pai. A casa foi estrategicamente construída ao redor de precipícios para evitar ataques inimigos. Álvaro chefe dos aventureiros, inicialmente apaixona-se por Cecília, mas logo depois descobre que está apaixonado pela prima que na verdade era irmã de Cecília, ou seja, Isabel. Certo dia o irmão de Cecília, Dom Diogo, acerta acidentalmente um tiro em uma das índias da tribo aimorés, tribo esta muito violenta que vivia nos modos primitivos do canibalismo. Por vingança os aimorés atacam os aventureiros e a família de Dom Antônio. No entanto, o índio Peri sempre se sacrificava para satisfazer as vontades de Cecília, e lutou juntamente com os novos amigos para livrá-los dos ataques inimigos. Peri foge com Cecília em uma canoa para longe e veem a casa sendo destruída e em seguida explodindo; matando todos que ali se encontravam, sobretudo, a família de Cecília. Durante a fuga ambos enfrentam uma enorme enchente, na qual Peri salva a amada sobre uma palmeira. Cecília percebe que ama Peri e levados pelas águas da enchente se beijam e somem no horizonte.
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Aline 19/07/2016

Encantador
Confesso que comecei a ler esse romance achando que não iria gosta, apesar de ama os romances de Jose de a Alencar. Mas depois que li Iracema e não gostei, achei que iria acontecer a mesma coisa com O Guarani. Mas Peri, me surpreendeu. É um verdadeiro herói. Dono de um amor puro e verdadeiro. O livro é cheio de aventura e outros personagem interessantes.
Vou doar esse livro para a biblioteca municipal de Arapiraca na esperança que muitos possam ler e se encantar com Peri.
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