Caroline 15/10/2021
Edição belíssima, já a história poderia ser melhor exposta.
A edição é belíssima, capa dura com ilustrações em cores vibrantes.
É o dia da fantasia na escola de Kevin e ele decide se vestir de princesa. ? Põe vestido, saltos e bijuterias da sua irmã e passa um pouco da maquiagem da sua mãe.
Para Kevin não há nada errado em se fantasiar da forma que quiser, meninos podem se vestir de princesas e meninas podem se fantasiar de caubói ou cavaleiro. Para ele: "Quando nos fantasiamos é porque queremos ser outra pessoa. senão de que adianta se fantasiar?"
Apesar disso ao chegar na escola, Kevin procura um "cavaleiro" para ser seu par e nenhum dos garotos quer ficar perto dele. No decorrer do dia ele vai percebendo o quanto é difícil ser uma princesa, os saltos fazem seus pés doer, o vestido é longo e o faz tropeçar e a maquiagem faz seus olhos arderem. Ele decide então tirar toda a fantasia e na próxima, se fantasiar de sereia.
O livro transmite a mensagem de que podemos nos fantasiar do que quisermos, independente do nosso gênero. Não fica claro se o personagem principal seria transgênero ou se gosta de se travestir em outras situações que não quando requer o uso da fantasia. Apesar de dar luz ao debate de que roupas não tem gênero (assim como cores, por exemplo), em "Princesa Kevin" o foco principal recai sobre permitir a criança escolher suas fantasias (experimentar papéis) de acordo com o que faz ela se sentir melhor.
??
Instagram: @carolinetargino