Germinal

Germinal Emile Zola




Resenhas - Germinal


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Ju Ramos 17/07/2020

Sementes germinando...
Germinal é um livro histórico sobre greve, luta de trabalhadores e enfrentamento da opressão.
É um livro que li sem nenhuma expectativa e que nos capítulos iniciais achei piamente que se tratava de um romance. E até que tem um toque romântico no fundo, no desejo singelo de Etienne e nos erros contínuos de Chaval, mas acima de tudo é um livro sobre esperança.
Esperança de um futuro melhor, de um salário melhor, de uma vida melhor. Esperança de união entre os trabalhadores e de dignidade para os mesmos.
Germinal nos mostra o contraponto da riqueza e da pobreza e nos faz refletir sobre os comportamentos sociais que aceitamos (principalmente no que se refere à sexualidade de mulheres e homens da época).
Tem abuso, violência e morte de todas as formas possíveis, mas Germinal me tocou por sua profundidade e realidade.
Quais são os limites que definem a riqueza de um homem e a fome dos outros?
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Ana Luiza 13/07/2020

Germinal, Émile Zola
Livro incrível! Leitura imperdível! Não é fácil ou muitas vezes agradável de ler, principalmente a segunda metade do livro. A forma que Zola descreve e se refere à mina no decorrer do livro, como um animal, é magnética. Os personagens são irretocáveis.
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Leticia 04/07/2020

Germinal, Romance francês de Émile Zola. Um Romance de denúncia social, fortemente marcado pelo conflito de classes e a organização política e sindical dos trabalhadores das minas.

"Então era possível que uma pessoa se matasse num trabalho escravo, no fundo dessas trevas horrendas, e nem sequer conseguisse ganhar os parcos tostões para o pão de cada dia?"

Acompanhamos esses trabalhadores na sua rotina, que consiste em trabalhar até a exaustão, mendigar um pedaço de pão e carne, dormir poucas horas, e no dia seguinte voltar a exploração desmedida de sua força de trabalho. Esses trabalhadores são submetidos a péssimas condições de trabalho, salários insalubres e jornadas exaustivas. Uma classe esgotada e faminta. Em contraste aos donos das minas que vivem confortavelmente em suas casas a custa do suor destes trabalhadores.
"Deus meu! Talvez tenhas razão: o dinheiro ganho com o suor dos outros é o que mais engorda".

Etienne, o protagonista vai representar a revolta dessa classe, trabalhando na união desses trabalhadores, na formação de sindicatos, na formação política.
"Nosso desejo é que a companhia se ocupe menos de nós, e que, em vez de representar o papel de mãe, se mostre apenas justa, dando-nos aquilo que é nosso, isto é, nosso ganho. Então é honesto, a cada crise, deixar morrer de fome os trabalhadores para salvar os dividendos dos acionistas?"

Um clássico atemporal!
JP 05/07/2020minha estante
Leitura subversiva. Vc será investigada. Rss. Viva a liberdade!


Leticia 05/07/2020minha estante
Tempos sombrios.... Como disse Chico "Pai, afasta de mim esse cálice".


JP 05/07/2020minha estante
?




Del 04/07/2020

Edição da editora seguinte é adaptação
Abandonei essa edição da editora seguinte porque ela é uma adaptação da obra original. E eu só percebi isso com o livro já em mãos. Essa edição, por exemplo, tem cerca de 250 páginas, enquanto que outras edições tem uma média de 570 páginas. Na minha opinião, um clássico tão importante quanto esse, tem que estar o mais próximo possível do original.
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Ebenézer 30/06/2020

A narrativa de Zola em Germinal é a um só tempo espantosa e assustadora. O retrato da crueza das condições de vida e de trabalho de uma população de operários mineiros é surpreendente. A descrição da árdua luta de sobrevivência desses operários no enfrentamento cotidiano de adversidades intransponíveis traduz com fidelidade as relações trabalhistas opressoras.
Em capítulos breves de um texto enxuto desprovido de rebuscaremos estilísticos ou literários, a leitura de Germinal cativa em toda a extensão pela força descritiva do autor em que reproduz a realidade e as condições servis desses mineiros.
Zola desnuda todo um contexto social da época evidenciando as miseráveis relações familiares e trabalhistas, e a perpetuação dessas condições deprimentes há muito estabelecidas, de cujas tradições o trabalhador não consegue emergir.
Todo o relato é de uma pungência atroz e visceral diante do qual é impossível ao leitor ficar insensível a tais condições expostas as quais, não obstante a questão temporal do fato retratado, não é incomum a continuidade dessas circunstâncias em muitos ambientes.
Fica evidente na narrativa a exposição de muitas questões sociais, políticas e filosóficas que permeiam a evolução da sociedade e da civilização, notadamente a dicotomia trabalho/capital.
Germinal é um bom exercício que revela muito da nossa (des)humanidade.
Em tempo: Amazon, o livro digital deixa muito a desejar: muitos erros no texto digitalizado que prejudicam a perfeita compreensão da narrativa. Tive que recorrer permanentemente ao texto do livro físico de outra editora.
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Edna 21/06/2020

A luta por melhores dias
Essa história onde retrata a dor da fome e princípios das organização sindical, só foi possível, com a convivência durante 60 dias com os mineiros trabalhando e vivendo suas vidas, em um lugar esquecido só norte da França.

A narrativa é crua, direta como a vida desses mineiros que passam suas vidas nas entranhas da terra, e como se não bastasse, retornam ao final do dia como animais que nasceram condenados a ser o objeto de enriquecimento de outros.

No Século XIX, Etiene chega à cidade Montsou sem trabalho, e encontra um na mina, sua insatisfação é imediata e Ele não consegue entender como is trabalhadores se conformam com com tanta injustiça dentro daquele monstro como o Autor trata que engole o trabalhador, sua saúde, se alimenta do suor e de sua carne, sua vida e questiona _Que vida?

Passa a servir como uma reflexão para aquela massa de pessoas que se humilha diariamente para sobreviver e engordar os bolsos de uma minoria, que clama por um sistema de saúde, um apoio emergencial como vivem muitos invisíveis em um mundo injustiçado da atualidade, tendo que se expor por causa da ganância do governo.

Me afeiçoei à muitos dos Personagens, e senti com eles a dor da fome, a dor de uma mãe que não consegue se quer produzir o leite materno, tamanha a inanição, senti o frio e o desamparo deles.

Mas o tormento se inicia a partir das ideias de Etiene que cria um movimento e inicia uma greve, mas como se trabalhando eles já estavam assim o Leitor vai viver com a agonia deles sem nada, isso zero apoio, sem verduras, lembrando que é inverno e nada cresce, sem alimentação, sem crédito e sentirá junto com Eles a dor do dízimo da família, que ainda tinham.

É forte ! É reflexivo! É dolorido!

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Celso.Mirim 17/06/2020

Impactante e emocionante
Impossível não se emocionar com este livro, que é na minha opinião a maior obra do naturalismo. Extremamente sensorial, você realmente sente os cheiros, a sujeira, e os sons da mina de carvão. Além disso é um retrato histórico do período final da revolução industrial, e as condições dos trabalhadores.
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Camilla.Conti 14/06/2020

Incrível
Um clássico naturalista que faz você sentir na pele o drama de cada personagem. A narrativa te deixa emocionado a cada acontecimento da vida dos miseráveis mineiros que anseiam pela ascensão na vida. Vale 100% a pena a leitura.
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Yanka 31/05/2020

Relatos profundos de uma revolução
"Se não formos capazes de viver inteiramente como pessoas, ao menos façamos tudo para não viver inteiramente como animais, ..."
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Carrara 31/05/2020

O Romance se passa na França no final do século XIX e trata do início de um movimento de revolta entre trabalhadores e burguesia. Difícil, pesado e importante.
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Let 27/05/2020

A princípio, eu comecei a ler por conta da capa e terminei abismada. É uma reflexão social pesadíssima que, se for prestar atenção, pode ser aplicada na contemporaneidade.
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Racestari 26/05/2020

Pütz
Que livro maravilhoso, angustiante e verdadeiro! Eu entrava na mina com o Ettiene, participei da greve e passei a odiar a burguesia, tudo ao mesmo tempo!
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Cinara... 26/05/2020

"Não, sem dúvida, a vida não era engraçada. Trabalhavam como verdadeiras bestas numa atividade que equivalia a um punição dos condenados de outrora, eram massacrados mais do que deviam e nem sequer tinham carne na mesa para comerem à noite. Verdade que tinham sua ração e a comiam, mas era tão pouca, apenas o bastante para continuarem sofrendo sem morrer de uma vez, esmagados pelas dívidas, perseguidos como se houvessem roubado. Quando chegava o domingo, dormiam de cansaço. Os únicos prazeres se resumiam a se embriagar ou fazer filhos nas mulheres, ainda por cima, a cerveja inchava a barriga e os filhos, mais tarde, zombavam deles. Não, a vida não tinha graça nenhuma."

Minha nossa! Continuo achando a vida sem graça, concordo com o Zola! Livro perfeito! Eu não tenho palavras para descrever como me sinto! Livro favorito da vida!
Leitura necessária!!!
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Hanna.Ramos 19/05/2020

leitura necessária
Émile Zola foi incrível na escrita do livro.... a descrição dos cenarios e dos personagens faz com que o leitor grite, corra e lute junto com os mineiros, classe representada fielmente pelo autor. O plano de fundo do livro é o enorme sistema capitalista - que suga a todos mesmo que de formas diferentes - e o contexto histórico da Rev. Industrial na França do século XIX.
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