A Cidade e as Serras

A Cidade e as Serras Eça de Queiroz




Resenhas - A Cidade e as Serras


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Bruna 06/02/2011

Terminei A Cidade e as Serras neste momento e, agora posso dizer com certeza, é muito maçante.

A história é muito boa e, durante a leitura, fui surpreendida pelo desejo de ir para o campo, andar a cavalo, plantar árvores... - essas coisas fazem com que eu dê duas estrelas ao livro, ao invés de uma apenas.

Ainda assim, como relatei no histórico de leitura, lutei contra o desejo de abandonar o livro a cada página. Se não fosse pelo vestibular, eu teria feito isso - me sentia entediada, me distraía facilmente enquanto lia. Não raro, arrumei desculpas para continuar mais tarde...

No final das contas, vale a pena ler, mas é preciso paciência.
Rah 08/01/2014minha estante
Faço minhas as suas palavras!


Edilene.Stefany 23/09/2023minha estante
Só li a mais pura verdade.




Giovanna 25/02/2022

Me apaixonei pela vida do campo
Gostei muito do desenvolvimento, me apaixonei pela vida do campo. Aprendi a valorizar mais as coisas simples da vida.
Demorei a entender um pouco o vocabulário por ser ainda novo para mim, e por conta disso demorei para finalizar a leitura.
Achei os personagens principais muito bem desenvolvidos.
Refleti bastante e o livro me deu uma nova perspectiva sobre a "cidade grande".
Super indico.
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Beatriz Almeida 29/01/2009

As tristezas e alegrias de um homem e seus pesares até encontrar a verdadeira felicidade. Sentimentos que todos nós sentimos.
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Adamastor Portucaldo 18/02/2024

Bons Tempos
Bendita professora de português, Dagmar. Um anjo que desceu do céu e me presenteou com o gosto da leitura ?. Eram quatro livros por ano: Zé de Alencar (amigos de longa data...chamo de Zé), Machado de Assis, Eça de Queiroz e por aí foi. Nem pensava (eu) em vestibular, mas alguém já estava plantando as bases.
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Raphael 27/07/2014

O contraste superficial.
"A Cidade e as Serras" se tornou leitura obrigatória para milhares de pessoas após entrar na lista dos principais vestibulares do país. Tratando-se de uma obra de Eça de Queirós, brilhante escritor realista, esperava-se que a leitura fluiria de maneira apreciável e que a obra seria uma fonte de prazer para todos aqueles que deveriam lê-la apenas para o vestibular. Ledo engano...Eça não só foca em temas monótonos, clichês e usuais mas também revolta-se totalmente com toda a sua mentalidade a respeito do progresso, da tecnologia e da racionalidade.

O fato de o escritor mudar seu pensamento e o alvo de sua crítica bem no final de sua vida, leva-se em conta que a obra foi publicada postumamente, pode até causar estranhamento ao leitor que já leu "O Crime do Padre Amaro", "O Primo Basílio" ou qualquer outra obra anterior de Eça, mas o que realmente causa repulsa e crítica ao livro é a superficialidade em que é tratado o contraste entre o campo e a cidade, a narrativa enrolada e desconexa que aparenta ser uma desculpa para jogar pensamentos filosóficos e citações culturais aleatórias com intuito de enfeitar a obra e não solidificá-la, os personagens psicologicamente simples e artificiais etc..

Como sinopse, o livro trata da vida de Jacinto - pessoa de origem portuguesa que vive em Paris desde que nasceu e que, inicialmente, é totalmente deslumbrada com a tecnologia, o luxo e a racionalidade que as cidades modernas proporcionam - e de Zé Fernandes - narrador da obra, que é averso ao cenário moderno em que vive e às filosofias de seu melhor amigo Jacinto. A obra apresenta os dois pontos contrastantes personificados em Paris, cidade-luz e símbolo do progresso e da civilização, e Tormes, cidade portuguesa totalmente rural e afastada do luxo civil.

Ao analisar a sinopse apresentada, já fica claro o que virá pela frente para qualquer leitor que, ao menos, tenha assistido a algum filme infanto-juvenil tratando de pessoas do campo e da cidade: alguma pessoa mesquinha da cidade irá para o campo e aprenderá coisas novas por lá, mudando sua concepção inicial e sendo confrontada com o que acreditava. E não é que é isso mesmo? Eça não inova em nada, levando-se em conta inclusive a época em que o livro foi publicado, pois trata desse contraste exatamente da forma que é esperada; e o pior: trata-o de maneira superficial. A cidade, no livro, é mostrada somente como sinônimo de luxúria, progresso, artificialidade e sedução, assim como o campo é sinônimo de precariedade, paz, conforto e idealismo. Sim, deve-se considerar que Eça fez esse critério baseando-se naquilo que observava em sua época, mas mesmo assim existem aspectos muito mais complexos e racionais que poderiam ser focados na obra, como os meios de interação entre esses dois locais e as relações de interdependência que estabelecem, inclusive para mudar o final bem idealizado que o escritor apresenta.

Os personagens parecem ser reflexos de estereótipos artificiais feitos às pressas pelo escritor. Jacinto é o principal exemplo; é surpreendente como sua concepção sobre o campo muda de um dia pro outro sem complexidade alguma. Primeiro, apresenta-se um Jacinto progressista, futurista e fiel em acreditar nos progressos urbanos; depois, Jacinto entedia-se com tudo o que a cidade proporciona, sem nenhum motivo aparente inclusive; e por fim, Jacinto encontra no campo o local ideal para ele simplesmente com alguns dias de contemplação rural. É inquietante como esse retrato é bem artificial, diferente, por exemplo, de personagens de obras machadianas. Zé Fernandes é outro mistério: é estranha a obsessão que o personagem apresenta por Jacinto e a amizade dos dois lembra continuamente uma relação amorosa, como entre duas pessoas apaixonadas - há estranheza quando os dois estão a observar as estrelas deitados perto um do outro, quando Zé Fernandes elogia a beleza e os aspectos físicos de Jacinto várias vezes e quando há inclusive compartilhamento de roupas íntimas entre os dois. Isso acaba intrigando o leitor, pois se Eça quisesse tratar de uma relação entre dois amigos apenas, por que tantas referências íntimas e duvidosas entre os personagens?

Como se não bastassem todas as críticas já feitas, há ainda a principal, cujos leitores mais reclamam: a enrolação. Ao finalizar o livro, conclui-se que não há a necessidade de todas aquelas páginas para contar essa história. Com apenas dois capítulos poderia-se criar uma paráfrase fiel e detalhada da obra. Não é à toa que muitas pessoas demoram para terminar o livro ou até desistem.

Seria, portanto, o livro totalmente dispensável a ponto de não ter nenhuma qualidade considerável? Por incrível que pareça, não. O livro possui sim seus pontos fortes, como por exemplo a escrita impecável de Eça de Queirós que, mesmo monótona, impressiona por sua minuciosidade e beleza. Existem também as referências filosóficas, bibliográficas, religiosas e históricas apresentadas, que impressionam os leitores e atestam a capacidade incrível de Eça e o seu enorme conhecimento. Para finalizar, o senso crítico de Eça e sua ironia estão bem afiados na obra, principalmente ao tratar da cidade; mesmo sendo simples, esses aspectos dão um pequeno brilho à obra e relembram o leitor de qual escritor ele está lendo. Percebe-se, então, que todas as qualidades estão no escritor e na sua maneira de escrever e não na obra em si.

Portanto, "A Cidade e as Serras" é o tipo de livro que é lido somente com uma finalidade especifica, seja para fazer vestibular, seja para conhecer o escritor. Mesmo assim, é um livro monótono, cansativo e desconexo, fadado na superficialidade e que não reflete nem metade daquilo que Eça de Queirós é capaz. Se alguém, por vontade própria, for se aventurar nas páginas desse "manual do sono", é aconselhável relacionar a obra com a atualidade para distrair-se e terminar o livro, pois a obra até que pode ser encaixada na realidade atual, mesmo que de maneira simplista.
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Weslley 10/10/2012

Mãããe, me leva para as Serras
SURPRESA. Foi o que senti ao ler o livro. Pelos tantos comentários negativos que ouvi antes de ler o livro, fiquei com uma sensação de "leitura obrigada", mas no final valeu muito a pena porque é um ótimo livro. Estava muito desestimulado a ler o livro, ainda mais nos primeiros capítulos, nos quais predominam o Jacinto civilizado, preconceituoso e superficial. Logo de cara não fui com a cara dele. Mas com o passar do tempo, percebi que ele não passava do resultado do que as pesoas o intimavam a ser. Superficial, portanto. Dei muitas risadas com vários episódios, com a festa no 202 e principalmente quando ele "se ferrou" ao chegar em Tormes, logo na estação. Também senti pena do pessimista, tedioso e morto Jacinto mas, com a sua gradativa ressurreição e o acordar para a vida através da natureza, comecei a simpatizar por ele. Claro que a cidade ainda não tinha saído totalmente de dentro dele, e nem saiu, mas a transformação que as Serras proporcionaram em sua vida me tocou tanto que eu fiquei repensando o modo como levo minha vida. A superficialidade, rapidez, preocupações e medos que a cidade proporciona são inexistentes (com algumas exceções) nas Serras, na área rural. Toda essa revolução acerca da vida me deixou com uma vontade louca de experimentar um pouco do que é viver afastado da civilização e felizmente, junto com Zé Fernandes e Jacinto, pude ao menos ter uma noção do quão boa é a vida rural. Mas mesmo assim, não troco a cidade rs!
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Nath Nakaishi 17/09/2009

Achei um livro muito bom. Mesmo naquela época já se pensava sobre o que realmente é a felicidade. Não gostei muito da personagem Zé Fernandes, achei muito sem sal e sem açúcar.
Mais a história em si é muito interessante. Viver toda uma vida achando que ela é plena e por acidente descobrir que a felicidade tem outras formas.
Não é meu tipo preferido, mas eu gostei.
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Mayara 31/07/2020

A cidade e as serras
Tentei ler esse livro 3 vezes, e apenas na terceira vez deu certo, demorou um pouco para me prender e me interessar, mas ao longo da história foi ficando mais legal e me prendendo; tem certas partes engraçadas e no fim fiquei querendo ler mais coisas de Eça de Queiroz.
Thiago Rodrigues 10/11/2020minha estante
Leia O Primo Basílio é uma leitura maravilhosa!




Kedma.Favero 21/07/2023

A Cidade e as Serras
Em A Cidade e as Serras, Eça de Queirós vai nos mostrar como a simplicidade do campo pode, na maioria das vezes, nos fazer mais bem do que toda a tecnologia da cidade grande.

Gostei da história, mas achei um pouco cansativo. Mas é interessante perceber que a parte mais cansativa era durante a vida da cidade, quando tudo era a mesma coisa. Quando chegam ao campo a figura começa a mudar e a história começa a fluir melhor. Não sei se foi proposital, mas foi uma ótima maneira de demonstrar como a vida na cidade pode ser monótona (sendo comprovado quando Zé volta a Paris 5 anos depois) enquanto a vida no campo tem todo seu frescor e sua agitação própria.

É uma boa leitura, mas, como disse, arrastada.
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Gladston Mamede 15/08/2020

Fui feliz lendo. É a minha régua.
Não me importa que a história seja tolinha, forçada até, senão previsível: a apologia do bucólico contra o metropolitano, do tradicional e natural contra o tecnológico e moderno; de Portugal contra a França (melhor: do Douro contra Paris!).
Não me importa o estilo carregado do vernáculo, as palavras de uso raro, incomuns, a proliferação de adjetivos, as descrições exageradas.
Fui feliz lendo. Foi gostoso, inclusive e principalmente pelo português, ainda que exagerado. Essa é a minha régua. Gostei.
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Mahalia 29/04/2023

Que maçada
Li na época em que fui fazer vestibular, inclusive amava a disciplina de literatura.
O livro é bom, mas um pouco cansativo. O interessante é que faz uma crítica a sociedade da época e o estilo de vida da alta sociedade imersa em seus privilégios. Jacinto é o retrato dessa classe abastada - rico, chato e monótono.
Um clássico que merece ser lido.
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Tatiane.Nogueira 30/05/2023

Maravilhoso
Como não se apaixonar por um homem que tem não 7000, mas 70 000 livros em sua biblioteca particular, já valeria por toda parafernália tecnológica de última geração da época. quem precisa de agua quente

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
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Catarine Heiter 30/12/2021

Minha primeira experiência lendo Eça de Queiroz e posso dizer que não vejo a hora de continuar explorando a sua obra! Não posso negar o abalo inicial ao me deparar com uma escrita mais rebuscada, mas em poucas páginas já me sentia extremamente familiarizada com esta narrativa! O humor é o ponto alto do autor nesta obra, ao apresentar os dois extremos vivenciados por Jacinto: uma vida urbana exageradamente tecnológica e uma vida rural simples conectada com os anseios mais profundos da alma. Futilidade, exagero e tédio marcam, a longo prazo, a vida do personagem em Paris e uma reviravolta da vida o leva a repensar (e vivenciar) os valores da vida nas serras. Uma obra que traz elementos críticos muito fortes e que marca uma reconciliação do autor com seu país, na figura não mais do ‘rural atrasado’, mas sim do ‘que carrega em si o que no fim é o que importa’.

Esta leitura foi motivada pelo desafio DLL2021, na categoria Mais de 2 anos na estante
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