Cartas e máximas

Cartas e máximas Epicuro




Resenhas -


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Felipe 04/01/2024

"A morte nada pode contra nós"
Habitua-te a considerar que a morte nada é para nós, já que todo bem e mal consiste em uma sensação: ora, a morte é privação de sensação.

Pois nada há de terrível na vida para quem compreendeu que nada existe de terrivel no não viver.

Portanto, o mais aterrador de todos os males a morte nada para nós se, justamente quando existimos nós, a morte não está presente e, quando a morte se apresenta, nós então é que não existimos.

Epicuro / Carta a Meneceu
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DaviDuarteDom 25/08/2023

Versão excepcional! Cercada de notas, comentários e afins que realmente amarram toda a filosofia de Epicuro e esclarece o leitor, não deixando nenhuma ponta solta. Rica em fontes também, pra quem deseja aprofundar ainda mais nos estudos epicuristas. 5/5
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Leticiadias 06/07/2023

?Aquele que melhor consegue não se perturbar com as coisas exteriores de torna um aliado de tudo o que pode e, em relatório aquilo que não pode, ao menos não um inimigo; mas tudo quanto nem sequer isso é possível evita a relação e faz tudo o que é útil para manter distância.?
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Trindade 26/04/2023

Mais um para a lista
É um livro interessante, mas é bastante repetitivo nos argumentos. As três cartas passam por pontos comuns e por isso há tanta repetição. Os textos introdutórios são muito bons e ajudam bastante na leitura.
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Filino 24/04/2023

Para conhecer (e apreciar), definitivamente, Epicuro
Diz-se que Epicuro foi um autor prolífico, mas pouquíssimo do que foi escrito sobreviveu até os nossos tempos. Essa obra reúne as três cartas, o conjunto de máximas e dois fragmentos de sua obra "Da natureza". Com exceção das sentenças vaticanas, o livro reúne o que escreveu o autor do epicurismo.

A primeira das cartas, endereçada a Meneceu, é a de maior interesse para quem quer se aproximar desse autor. Num estilo claro e agradável, aqui estão delineadas as linhas fundamentais do seu pensamento, que tem o prazer como meta mas é guiado pela prudência (algo que seus detratores insistem em "esquecer"). Para Epicuro, o conhecimento deve estar a serviço do prazer e isso implica, diretamente, numa rejeição de um hedonismo desenfreado, como muitos teima(va)m em rotular o epicurismo.

As outras cartas são mais densas e os assuntos ali tratados podem causar até um certo enfado a quem não é da filosofia e tampouco aprecia concepções mais antigas acerca do mundo e dos seus fenômenos. Nesse sentido, a segunda carta traz o atomismo de Epicuro (que postula a existência de átomos e do vazio, mas o faz de um modo diferente do de Demócrito), além do que hoje chamaríamos de sua teoria do conhecimento (os objetos chegam até nós por intermédio de emanações desse próprio objeto). A terceira carta discorre a respeito de fenômenos naturais, como terremotos, a formação do gelo, das nuvens etc. No entanto, cabe lembrar (e essas cartas não deixam de mencionar) que esses conhecimentos não devem ser valorizados em si, mas em última instância devem proporcionar tranquilidade à alma (ataraxia), que se verá liberta do temor de deuses e dos castigos divinos. Em seguida, as máximas condensam a sabedoria desse pensador; finalmente, os dois fragmentos de sua obra "Da natureza" tratam do agir do homem (compreendido aqui como um agente causador e não determinado por algo).

Dois textos que antecedem os de Epicuro são de grande valia ao expor o pensamento do autor e, também, o modo como ele se desenvolveu entre os epicuristas, notadamente Lucrécio e o seu "De rerum natura" - onde há menções a elementos da filosofia epicuristas que não foram tratados por Epicuro nos textos que chegaram a nós, a exemplo do "desvio" que há nos átomos. Também se chama a atenção para a valorização do agir do homem e aqui teríamos um ensaio do problema acerca do livre-arbítrio, tão tratado e debatido posteriormente na filosofia.

Todos os textos de Epicuro, ao final da obra, são comentados. E esses comentários esclarecem cada uma das cartas, bem como tratam das máximas e dos fragmentos - trata-se de um excelente complemento para estudos e aprofundamento nas ideias do autor e sua tradição. Uma edição que vale a pena.
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Hector 10/04/2023

Aos jovens e velhos
As edições da Penguin dos clássicos da filosofia são ótimas em virtude de suas introduções e textos adicionais. Nessa edição com as Cartas de Epicuro e as Máximas principais as duas introduções são ótimos textos de apoio e explicação das bases epicuristas, sobretudo de suas aproximações e afastamentos com relação ao atomismo de Demócrito. Ao final do livro há um sumário analítico ótimo, que funciona como um conjunto de comentários sobre os textos originais, sendo um recurso realmente útil.

É, portanto, uma boa edição de estudo. A quem chega em Epicuro com interesse específico em sua Ética, recomendo a leitura de outras edições focadas apenas em sua Carta a Meneceu, na qual as bases da tranquilidade da alma (ataraxia) segundo Epicuro são expostas, assim como sua famosa quádrupla cura (tetrapharmakon).

Há toda uma discussão física e lógica em Epicuro, para além de sua Ética. Arriscar-se nesse campo é algo frutífero, pois como nos disse a famosa prédica epicurista, não há quem seja demasiado jovem ou velho para a filosofia!
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Samylle 14/01/2023

Filosofia coerente
"Que ninguém demore a filosofar por ser jovem, tampouco se encontrando velho de filosofar se canse. Pois não há quem esteja pouco ou muito maduro para a saúde da alma. E dizer ou que a hora de filosofar ainda não chegou, ou que já passou da hora é igual a dizer não estar ou não ser mais a hora para a felicidade."

Pág. 85
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alntbr 31/08/2022

Cartas e Máximas
Mais um filósofo grego lido e último livro da minha meta de leitura.
Foi bom conhecer as bases do epicurismo, apesar de como A República, no final, já estava desgastado da leitura.
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Brunna Fernanda Freire 27/04/2021

Interessante
Como historiadora focada na antiguidade mediterrânica é natural para mim ler livros como esse, mesmo assim me peguei espantada com os pensamentos de Epicuro e os insigths que ele teve em sua época - claro que não sem ter bebido de seus predecessores.
Enfim, recomendo a leitura para quem se interessa por filósofos da antiguidade.
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Dan 20/04/2021

Podiam ser 60 páginas o livro...
PARA QUEM QUER LER SÓ ÉTICA E MORAL DE EPICURISMO, compre a carta a Meneceu, somente.

Duas introduções muito extensas. Notas muito extensas, o livro podia ter 70 páginas em vez de 200, parece que as introduções ficaram grandes para compor o livro, somente. Bem mediano.
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Helô 03/04/2021

Autoajuda de 2000 anos
Filosofia já é difícil de ler normalmente, filosofia escrita há mais de 2000 anos, então...
Os parágrafos são super longos, as frases são por vezes repetitivas.
Quanto ao conteúdo, me deu muito a impressão de um livro de autoajuda.
Não amei.
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