Paula

Paula Isabel Allende




Resenhas - Paula


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Alessandra 29/07/2021

Que delicadeza !
Que livro lindo! Prepare-se para uma leitura delicada, deliciosa e muito profunda.
Isabel Allende mescla sua biografia com a jornada final de sua filha que está em estado quase vegetativo.
Apesar de ser uma estória muito triste , ainda mais para quem é mãe, sua narrativa é extremamente poética e até sobrenatural, mas ainda assim muito dura e real descrevendo a ditadura no Chile, seus passos para se tornar umas das maiores escritoras do mundo e a necessidade de se despedir da filha.
Um livro perfeito!
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Otávio - @vendavaldelivros 21/11/2023

“Silêncio antes de nascer, silêncio depois da morte, a vida é puro ruído entre dois silêncios insondáveis.”

Progressos sociais à parte, a morte ainda é nosso maior tabu. A única certeza de todo ser humano não é plenamente compreendida pela humanidade. A morte nos sonda todos os dias, desde o primeiro momento. Nos cerca e os nossos, invisível e intangível, até o momento que dá seu derradeiro abraço. O que fazemos entre os silêncios é o que faz tudo valer a pena.

Publicado em 1994, “Paula” começou a ser escrito pela chilena Isabel Allende quando sua filha, ainda em 1991, é internada às pressas e acaba em um coma profundo. É na cabeceira de seu leito, ao longo dos dias e meses, que Isabel começa a contar a história de sua família e seus personagens principais, com o objetivo que a filha possa ler tudo quando retornar do sono.

Acompanhamos, então, duas histórias que correm para o mesmo fim. Uma é a história da família de Isabel, seus avós, pais, amores, casamentos, filhos, trabalhos e todo seu tempo no exílio político. A outra fala sobre os dias dessa mãe que assiste de perto o crepúsculo da filha, por muito tempo ainda acreditando em sua recuperação, mesmo com os diagnósticos médicos que mostravam que Paula estava ali apenas em corpo.

É no mínimo incrível como Allende consegue escrever um livro que nos mergulha em uma parcela de sua dor e que, ao mesmo tempo, consegue ser belo e poético. Uma mãe que sofre e, mesmo nesse sofrimento, consegue contar a saga de sua família, os medos da ditadura chilena e suas relações interpessoais. Nos envolvemos com os personagens, com as histórias reais, de pura imperfeição humana e particularmente, acho difícil quem não tenha sentido no mínimo vontade de confortar Isabel, mesmo enxergando nela uma força ancestral capaz de mudar a roda da vida.

Paula é a obra que expõe a alma de Isabel Allende através de dores, alegrias, vida e morte. Me envolvi com sua história, mas acima disso, pude refletir sobre a raridade da vida e a inevitabilidade da morte. Morreremos, porque vivemos, mas enquanto vivemos podemos amar, sentir prazer e fazer o melhor para quem amamos. Amar os nossos, amar a vida e entender que o fim faz parte do começo.
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paulaferrazp 09/04/2023

?Pense que os outros tem mais medo que você.?

?A dor e um caminho solitário.?

?A vida é puro ruído entre dois silêncios insondáveis.?
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Nado 03/03/2024

Paula, de Isabel Allende, é uma emotiva biografia publicada em dezembro de 1991. A narrativa comovente começa com a angustiante situação de sua filha, Paula, gravemente enferma em um hospital na Espanha, acometida por porfiria. O livro não se limita à tristeza, mas se torna uma jornada de amor, memórias e força, enquanto Isabel compartilha sua história como filha, esposa e mãe. Alternando entre sua própria vida e os meses ao lado de Paula, a autora utiliza a escrita como uma aliada para enfrentar medos e angústias. A obra também nos transporta para o Chile pós-golpe militar de 1973, destacando as mudanças políticas e sociais. "Paula" me deixou angustiado em muitos momentos. A relação mãe e filhos é muito significativa para mim, o que trouxe alguns questionamentos e pensamentos melancólicos. O epílogo, ao mesmo tempo em que é triste, é uma das mais lindas declarações de afeto que já li.
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Ricardo.Silvestre 03/11/2023

Adeus Paula?
?Em dezembro de 1991, a minha filha Paula ficou gravemente doente e pouco depois entrou em coma. Estas páginas foram escritas durante as horas intermináveis que passei nos corredores de um hospital de Madrid e num quarto de hotel, onde vivi vários meses. E também junto à sua cama na nossa casa da Califórnia, no verão e outono de 1992.?

É com estas palavras que Isabel Allende inicia esta obra. Um livro autobiográfico onde a autora conta a sua própria história, de forma honesta e muito pessoal. O relato de uma mãe que acompanha a doença terminal da sua filha, sem nunca cair na lamechice, é extremamente tocante.

Mas também há tempo de conhecer outros elementos da família e da relação que Isabel mantinha com cada um deles. Os amores e desamores também fazem parte da trama, assim como outras pessoas com quem a autora se cruzou e que acabaram por influenciá-la nas muitas personagens que criou (como é o caso de ?A Casa dos Espíritos?, baseado na vida dos seus avós).

E se tudo isto não bastasse, temos ainda oportunidade de mergulhar na história conturbada do Chile onde a autora viveu até ser forçada ao exílio. Isabel abandonou o seu país depois do golpe de estado de 1973, liderado pelo general Augusto Pinochet e que tomou o poder do então governo socialista eleito democraticamente. O presidente Salvador Allende, primo do seu pai, acabou sendo assassinado (ou levado ao suicídio).

Este livro é um enorme aprendizado sobre variadissimos temas e a beleza com que a autora faz uso das palavras só o torna ainda mais obrigatório.
Quero muito ler ?A Casa dos Espíritos? a seguir.
Marcia 03/11/2023minha estante
Pretendo ler em janeiro


Ricardo.Silvestre 04/11/2023minha estante
@Marcia,
Vais começar o ano literário de 2024 da melhor maneira. Livro 5 estrelas. ?


SimoneSMM 25/11/2023minha estante
Fico impressionada com a escritura desse livro, acho extremamente corajoso, escrever diante e sobre a morte da filha. Imagino a dor!! Também pretendo ler A Casa dos Espíritos, espero que no próximo ano. Só como informação inútil: tenho quase certeza que ela nasceu no Peru, não no Chile, apesar de todos acharem que ela é chilena ?


Ricardo.Silvestre 25/11/2023minha estante
Eu não tenho filhos e não consigo imaginar o quanto deve ter custado escrever enquanto a filha se aproximava cada vez mais da morte. Você tem toda a razão no que toca ao local de nascimento da autora. Fui pesquisar e de facto ela nasceu no Peru. Vou rectificar. Obrigado pela dica. ?


Josana.Baltazar 25/12/2023minha estante
A casa dos espíritos é excelente, muito, muito intenso


Ricardo.Silvestre 26/12/2023minha estante
@Josana,
Concordo plenamente. A intensidade foi aumentando ao longo da história e a última parte é bem impactante. Gosto muito da forma como as mulheres de Isabel Allende são representadas.


Selma 24/02/2024minha estante
Estou lendo e me emocionando muito com o relato de Isabel Allende. Ano passado li um livro infanto juvenil dela e gostei bastante e com certeza pretendo ler "A casa dos espíritos" também, pois o jeito de escrever da autora me cativou.


Ricardo.Silvestre 24/02/2024minha estante
@Selma, se estás a gostar deste ?Paula? também creio que vais gostar de ?A Casa dos Espíritos?. Duas obras imensamente ricas e provas do melhor que se deve fazer na literatura sul americana (na minha modesta opinião, claro). ?




regifreitas 16/11/2023

PAULA (1994), de Isabel Allende; tradução Irene Moutinho.

Em dezembro de 1991, Paula, filha da escritora Isabel Allende, cai seriamente doente. O diagnóstico: porfiria, uma doença genética rara. Os sintomas, entre os diversos possíveis, são os danos causados ao sistema nervoso. Tal condição levou Paula a um estado comatoso de duração indefinida - poderia durar dias, meses ou mesmo anos.

Contudo, Allende nunca perdeu a esperança na recuperação da filha. Segundo os médicos lhe informaram, pacientes que retornavam de situações idênticas poderiam apresentar lapsos de memória e desorientação. Assim, concebido para servir de auxílio na futura recuperação de Paula, esta obra tem a própria Paula como sua destinatária e interlocutora.

Isabel Allende mergulha numa jornada pessoal e introspectiva, resgatando memórias da infância e juventude, bem como reminiscências de eventos do seu núcleo familiar. A narrativa salta por diferentes períodos da vida de Isabel, até a experiência de viver como exilada na Venezuela e, posteriormente, na Europa e nos EUA.

Por conseguinte, a obra acaba também por se constituir num recorte histórico do Chile, o país natal da autora. Allende entrelaça sua história pessoal com eventos políticos e sociais importantes do Chile do século XX, dos quais foi participante ativa em muitos deles. Disso resulta uma perspectiva particular e única sobre a história contemporânea do país, além de um esboço da complexidade da vida e da sociedade chilenas daquele período.

Trata-se de um trabalho magnético e comovente. Consiste, acima de tudo, no testemunho da força e da resolução de uma mãe que se recusa, até o final inevitável, em perder as esperanças na recuperação da filha. As páginas derradeiras são de uma sensibilidade e tristeza que acabaram provocando derramamento de lágrimas por aqui, como uma obra não fazia há muito tempo.
Gláucia 16/11/2023minha estante
Acho que não tenho coragem de ler


regifreitas 16/11/2023minha estante
é um livro muito bonito, Gláucia. e triste também! não gostei tanto de outras coisas da autora, mas este... me pegou.


Gláucia 16/11/2023minha estante
Dela só li A Casa dos Espíritos, gostei mais do filme e qd li achei superestimado. Que ninguém me ouça aqui rss


regifreitas 17/11/2023minha estante
eu gostei o livro. o filme eu vi no começo dos anos 2000. quero rever qualquer hora.




Ygor Araujo 24/10/2023

A Jornada de Isabel Allende
Em muitos livros, mesmo os não biográficos, tenta-se maquiar a história. Isabel Allende vai na contramão disso e tira todo resquício de maquiagem e escancara vários pontos de sua vida.

Allende usa as palavras e tece um diário de recordações duras, felizes, tristes, mas valiosas. Nas suas palavras: "Minha vida se faz ao ser contada e minha memória se fixa com a escrita; o que não ponho em palavras, no papel, o tempo apaga."

A dor pela doença da filha é palpável ao longo do livro. A autora descreve cada passagem de forma nua e crua.

Conhecemos várias experiências de sua vida. Lugares onde morou e conheceu. Acontecimentos históricos que presenciou. Pessoas que ajudou.

O tempo que passou no Líbano com sua família não foi nada fácil. As diferenças culturais eram gritantes, principalmente para as mulheres.

As passagens que tratam do Golpe Militar no Chile e como esse evento afetou sua vida e de toda a população daquele país permite vários momentos de reflexão.

Vale ressaltar cada trecho em que Isabel Allende fala sobre seu processo criativo e como nasceram algumas de suas obras como A Casa dos Espíritos.

Uma passagem do livro sintetiza tudo o que foi descrito ao dizer que "A escrita é uma longa viagem às cavernas mais escuras da consciência, uma lenta meditação."
Ariane.Monteiro 24/10/2023minha estante
Uau! Já quero ler!!!


Ygor Araujo 24/10/2023minha estante
Vale muito a pena. Está disponível no Kindle Unlimited.




Isabellla 19/07/2021

Emocionante
Paula é um livro de não ficção em que a escritora (Isabel Allende) escreve uma carta enorme, que é esse livro, para sua filha, Paula, que está em coma. A história vai se alternando entre a Isabel contar como está se sentindo em relação a Paula, e nos dando atualizações sobre o seu estado médico, e também entre toda a trajetória da vida da Isabel, contando a história de sua vó, depois a de sua mãe, a sua história e por fim contando a história da Paula antes de entrar no coma(tudo isso para se a Paula acordasse sem memória pelas sequelas causadas do coma ela pudesse saber sua história).
O livro é lindo, ele tem muitas partes tristes em que acompanhamos a angustia e o sofrimento da Isabel vendo a filha nesse estado, mas também temos muitos momentos alegres, em que acompanhamos a infancia de Isabel e vemos momentos muito felizes e realizações pessoais suas durante a trajetória. Esse livro também se torna interessante por se passar em vários países ao longo da trajetória (Chile, Espanha, Venezuela, Libano e Estados Unidos) mostrando claras diferenças culturais e de convivio entre eles. Isabel também fala bastante sobre a Ditadura no Chile, tendo muitos relatos históricos, principalmente sobre o governo de Salvador Allende.
Recomendo muito esse livro, ele é meio demorado para ler, mas com certeza vale a pena com essa escita maravilhosa da Allende. 5 estrelas!!
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Jaqueline.Xavier 15/04/2024

?
A Paula com certeza foi um ser de luz, teve uma vida breve, mas muito significativa. Plantou amor e esperança, fez a diferença na vida de muitas pessoas. Esse livro foi uma linda homenagem, hoje sinto que a Paula fez parte da minha vida também, não consigo mensurar a dor da Isabel e de toda a sua família. Espero que a Paula e todos estejam em paz com sua partida.
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Tah_baddauy 20/08/2021

Eu achando que Isabel Allende não poderia superar "A casa dos espíritos", mas ela entrega tudo nesse livro, que escrita potente e reveladora. Terminei a leitura embrulhada na tristeza, mas feliz por mais essa experiência com Allende.
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Ana Paula 06/03/2022

Deixe-me ir...
Quanto tempo dura um luto? Existe um “bom luto”? A morte, e consequentemente o luto que com ela vem (mas, não só dela), é o que traz sentido a vida. Por isso, muito já se disse sobre a lucidez do fim da vida, a clareza diante da escuridão eterna. Enquanto vivos, só podemos ser expectadores da morte dos que partem, mesmo que protagonistas em nosso próprio sofrimento. Diante da morte dos outros, podemos, se perto e disponíveis o suficiente, adentrar um pouco neste grande mistério, não para respostas, mas para nos fazermos perguntas. As perguntas que paradoxalmente nos imobilizam e movem. Valeu a pena a minha vida? Qual o sentido da minha existência? São estas questões essenciais que todos nos fazemos de tempos em tempos, ou deveríamos nos fazer. Não é exatamente responder estas perguntas o que motivou a brilhante escritora Isabel Allende a escrever Paula, foi seu amor por sua filha (cujo nome dá título ao livro). Porém, de certa forma é isto que Allende faz. O novelo emaranhado de lã, cheio de nós de múltiplos fios de sua vida vai sendo aos poucos desemaranhado diante do leitor. Ao final não temos, no entanto, um monte de fios soltos desconexos, mas a mais perfeita harmonia em paz com o caos próprio da existência.

Paula é a filha de Isabel Allende. É também uma pessoa inteira e sua própria que deixou uma legião de pessoas tocadas por seu amor. Assim, Isabel é a mãe de Paula, mas também sua própria pessoa. É a pessoa de Isabel que, dilacerada em dor, se expõem, se desmancha em cada página.

Quando sua filha Paula, entra em coma como consequência da porfiria, uma doença rara incurável, Isabel é aconselhada a escrever. Não para publicar, mas para conseguir se comunicar consigo e com sua filha. Escrevendo uma carta para Paula, Isabel intercala toda a história de sua família, até onde sua memória consegue chegar, sua própria história, a história de seu país e de seus muitos lares, com passagens do momento presente da escrita, acompanhando o lento processo do morrer de Paula. Assim como, a aceitação da finitude e de nossa passividade diante da morte. Deixe-me ir, pede Paula, e deixar ir é o mais puro e difícil ato de amor.

Este é um livro belíssimo e rico, porque muito honesto e pungente. Não há espaço para verossimilhança, como a própria autora diz, por ser a vida real tantas vezes impossível. Nesta obra conheceremos essa mulher extraordinária que é Isabel Allende. Também conheceremos o Chile pré e durante o início da ditadura militar, o exílio político e o regresso da democracia após o plebiscito popular que finalmente tirou Pinochet do poder. É um livro, portanto, de fôlego, e isso transborda de Allende. A vida de Isabel, filha de diplomatas, a leva a muitos outros países e suas aventuras amorosas a tantos outros. Descobrimos a escritora, suas fontes de inspiração e modo apaixonado de viver. É um livro de releitura, que a farei com imenso prazer, como que a reencontrar uma grande amiga.

É certamente, um livro sobre luto, que não tem prazo de validade e não é “bom”. Porém, a arte tem essa magia de transformar a dor em algo belo, imitando a vida e vice-versa e é sobre isso, também, este livro e a vida de Paula.

“Escrevo procurando um sinal, esperando que a Paula rompa o seu implacável silêncio e me responda sem voz nestas folhas amarelas, ou talvez o faça apenas para me sobrepor ao espanto e fixar as imagens fugazes de minha memória.”
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Ana Pereira 01/02/2023

A Paula é filha da Isabel Allende, e no final do ano de 1991, aos 28 anos, Paula entrou em coma devido à uma doença grave e rara. Isabel passa a morar no hospital para fazer companhia para a filha e decide escrever cartas para ela. As cartas são sobre memórias da família.
Isabel escreve sobre a própria infância e sobre a infância da própria Paula, sobre seus pais e vários outros familiares.
Em determinado momento a Isabel decide reunir essa escrita em um livro e dá o nome da filha: Paula.
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Pamela.Castro 20/07/2021

Adeus Paula mulher
Primeiro livro da Isabel Allende que eu li, fiquei encantada. O livro fala sobre a própria vida da autora, quando a filha fica doente, internada na UTI, e a autora começa a escrever o livro para quando a filha acordar, contando sobre a história da família.
Alterna entre falar sobre o passado no Chile, a ditadura, com trechos que mostram como foi a luta de Paula e da família nesse momento difícil.
Recomendo muito
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Isabella 15/04/2022

De mãe para mãe!
Incrivelmente emocionada com o final desta linda obra da Isabel Allende.
Só agradecer a autora por compartilhar tão intimamente a beleza da vida de sua filha, Paula. Lendo como mãe, impossível não se emocionar.
Ao longo do livro a gente se depara com o golpe militar no Chile, uma recheada autobiografia e a linda trajetória da Paula.
Já é o meu segundo livro da Isabel e já quero ir correndo pro próximo.
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Ani C 05/10/2021

Profundo e de uma grande melancolia. Allende traz a tona os seus segredos mais íntimos de uma forma intensa.
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