Anne Balbueno 03/10/2021Maternidade não é sinônimo de amorVamos por partes porque esse livro aborda o mesmo tema de jeitos diferentes.
Primeiro achei muito importante retrarar que o amor materno não é universal. Cada mãe vai sentir de um jeito, algumas já quando descobrem estar grávidas, outras quando o neném nasce, outras quando constroem um relacionamento com eles e algumas nem assim.
Então temos a Blythe, mãe de primeira viagem de Violet. Só que ela vai percebendo que a filha não é igual a outras crianças. E lá vem o marido falar que é tudo coisa da cabeça dela. É interessante ver como a relação da Blythe muda com a chegada do segundo filho, Sam.
Temos o background de maternidade da mãe e da avó da Blythe, alguns momentos ficaram meio distantes da narrativa, acho que só a mãe seria suficiente.
Alguns personagens secundários foram de extrema importância, como a Gemma, que acabei amando sua construção.
Quando um acidente acontece, a história parece girar muito sobre se podemos confiar na narrativa da história ou não, uma coisa bem "Em defesa de Jacob."
Aí senti que a história perdeu seu poder. O impasse não pareceu tanto um impasse. Mas o poder da narrativa valeu a experiência.