Aura

Aura Carlos Fuentes




Resenhas - Aura


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FabyGiacomini 22/01/2024

Trata-se de um conto misterioso sobre um jovem historiador que aceita um trabalho para organizar os papéis de um homem chamado Conselheiro Llorente.
Quando ele chega à casa do Conselheiro, um ambiente escuro e enigmático, ele conhece as moradoras, sendo
Aura uma delas.
A partir daí, a história se desenrola em um ambiente sombrio e misterioso.
Confesso que esperava mais sobre "medo". Em alguns momentos achei mais repugnante do que aterrorizante.
Também não curti muito o pronome de tratamento utilizado, que, depois, descobri ser uma adição da tradução :(
No mais, o conto é curto o suficiente para ser lido em um dia, e pode ser que você fique pensando nele mesmo depois de terminar a leitura.
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laurinha 15/01/2024

Um livro com uma história muito diferente daquelas que vemos em nosso cotidiano. O autor faz uma mescla entre fantasia e realidade, nos fazendo refletir sobre os reflexos da idade na vida das pessoas. A história tem como cenário uma casa escura, com aspecto de mal assombrada, o que, de certa forma, nos traz uma sensação de angústia e aflição ao imaginar o que pode vir a acontecer com os personagens, além de ansiedade para se chegar ao final do livro e desvendar os mistérios presentes nas folhas deste livro. Livro ótimo e muito bem escrita, com certeza um clássico da literatura mexicana e que merece ser lido por todos!
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Suelli.coelho 25/12/2023

Achei bem intrigante e o modo que ele usa o tempo na escrita,no começo é meio confuso mas o final se justifica
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isabelle333 14/12/2023

Somente o escritor compreende
Li, o final parecia o começo, eu não estava entendendo nada no início e continuei sem entender nada no final e ficou por isso mesmo, pensei em diversas teorias, mas de fato ficou um final MUITO aberto, sem pé nem cabeça.
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Gabes_Ricci 02/12/2023

Bom plot, mas não meu estilo
A escrita é diferente do que costumo ler, e parte eu mais segui o ritmo do que entendi, ainda sim achei uma boa leitura e gostei do final, super rapidinho.
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Val 26/11/2023

Aura
Durante a leitura é provável que você se sinta desconfortável, possivelmenre até agoniado. sufocado. é isso que a história causa.
fui "obrigada" a ler, mas não me arrependo, inclusive agradeço a oportunidade de leitura.
os cenários são bem descritos, é possível visualizar tudo.
o que me incomoda é que achei um pouco confuso.
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Invasão Bárbara 05/11/2023

Aura
Realismo Fantástico é um gênero complicado de explicar, tem elementos de fantasia urbana, magia, terror, sobrenatural e uma pitada de loucura. Os principais autores são latino-americanos e o termo acabou se tornando um guarda-chuvas para diversos subgêneros que mereciam atenção individual, como as obras góticas, entre elas, Aura teria um lugar de destaque.

Aura é um conto escrito pelo mexicano Carlos Fuentes (1928-2012) e publicado em 1962. Narra a história de um jovem historiador, Felipe, que aceita um emprego como tradutor das memórias do falecido marido de uma idosa, Consuelo. Sendo que, uma das condições para a vaga é morar na casa dela enquanto estiver realizando a tarefa.

O lugar é escuro, decrepito e no meio de um centro urbano, cercado de prédios, um labirinto de escadas ainda iluminadas por velas. Consuelo divide seu lar com o coelho, Saga, e a sobrinha, Aura, - em alguns momentos não sabemos de qual dos dois ela está falando -, por quem o rapaz se apaixona à primeira vista.

Todos os acontecimentos dentro da casa parecem sonhos e são tratados com tanta naturalidade que causam desconforto. Felipe jamais pôde sair (nem para buscar seus pertences), as datas dos diários do marido são mais antigas do que deveriam, as fotografias são anacrônicas, nunca se vê os empregados (eles existem?), as duas mulheres às vezes se movem de forma sincronizada, e por aí vai.

Fuentes também foi genial no uso dos recursos linguísticos. Aura é narrado no presente e no futuro, e o Felipe é tratado como “você”, o que deixa a leitura com ares de profecia e cria a relação leitor-protagonista:

“A senhora se moverá pela primeira vez desde que você entrou em seu quarto; ao estender outra vez a sua mão, sente essa respiração agitada a seu lado e entre a mulher e você estende-se outra mão que toca nos dedos da anciã. Você olha para um lado e a jovem está ali, essa jovem que você não consegue ver de corpo inteiro porque está tão perto de você e sua aparição foi imprevista, sem nenhum ruído.”

Uma dica, prestem bastante atenção nos animais que aparecem ao longo do conto, eles são peças importantes do quebra-cabeça.


site: https://www.instagram.com/invasao_barbara/
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Ana Luiza 02/10/2023

Aura
Aura: ?conjunto de elementos sutis que caracterizam dada coisa ou pessoa?.

O que mais define o ?ser?, senão seus mais profundos desejos e devaneios, suas crenças e sua força ? (?)

Lê-se, em um anúncio de jornal, a descrição de um trabalho perfeito ? para você. Parece, sem mais dizer, que faltou apenas que fosse incluído o seu nome, junto dos demais atributos desejados que, a propósito, você possui.

É assim que Felipe Montero se vê, em um antigo e decrépito casarão, envolto em sombras, na presença da velha Sra. Consuelo. A Sra. o contrata para que transcreva as memórias de seu falecido marido, nada mais.

Apesar de toda a decrepitude do lar e de sua velha anfitriã, o salário é capaz de convencê-lo a ficar, e o será ainda mais, a presença de uma jovem sobrinha: Aura.

Ao que dizem: ? O homem caça e luta. A mulher intriga e sonha; é a mãe da fantasia, dos deuses. Possui a segunda visão, as asas que lhe permitem voar para o infinito do desejo e da imaginação? Os deuses são como os homens: nascem e morrem sobre o peito de uma mulher.? - Jules Michelet

E assim, o jovem Sr. Montero se vê enredado em uma misteriosa convivência junto às duas mulheres: Aura, jovem e bela, e sua velha tia Consuelo, já tão decrépita.

Contudo, passa a perceber algo que não fora mencionado no anúncio, algo sombrio e não natural envolve a existência daquela casa e de suas habitantes.

Uma narrativa tensa e envolvente, criada para prender e surpreender o leitor.

O que poderia ser dito do simbolismo presente e característico do horror gótico, se adicionássemos a ele o poder da alma/aura humana. Sim, não somente o poder ?sobrenatural?, mas aquele que se desperta dos desejos mais obscuros dos seres humanos, como por exemplo: a juventude/beleza eterna. (?)

Carlos Fuentes dá às suas personagens femininas, o poder. Se questionado em sua forma, não cabem críticas ao gênero, mas sim, enquadrarmos a história ao que se propõe: ser uma narrativa de horror. O que, sem dúvidas e com maestria, é.
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Nati Sampaio 12/09/2023

Um conto sombrio, repleto de beleza e simbolismos. A escrita do autor me deu uma certa ?claustrofobia?. Fiquei agoniada todo o tempo com aqueles personagens na casa escura? A leitura é fluida e é contada em segunda pessoa, como se você fosse o personagem. O plot do livro já era esperado, mas mesmo assim, me deixou tensa. No final, entendi que o amor vence a passagem tempo, a perda da beleza, à solidão.
Um conto muito bem escrito, de leitura rápida, que vale a pena ser lido.
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Léo 19/08/2023

Sobre: Aura;
"Afinal você poderá ver esses olhos de mar que fluem, viram espuma, voltam à calma verde, tornam a inflamar-se como uma onda: você os vê e repete para consigo mesmo que não é verdade, que são uns belos olhos verdes idênticos a todos os belos olhos verdes que você conheceu ou poderá conhecer. Entretanto, você não se engana: esses olhos fluem, transformam-se, como se lhe oferecessem uma paisagem que só você pode adivinhar e desejar. - Sim. Vou morar com as senhoras."
#

Ler "Aura" foi uma experiência tão bizarra, mas ao mesmo tempo acolhedora.
cai nesse livro por recomendação do Tiktok (olha só) e me surpreendi muito.
Toda a trama e ambientação, junto com o personagem principal, são muito bem construídos.
durante a leitura me senti tão absorvido, angustiado e de um jeito tão estranho, ainda nessa trama constítuida basicamente de três personagens maravilhosas.
o drama todo é fantástico, te prendendo do inicio ao fim.

Mesmo me decepcionando um pouco com aquele final (já esperado), é um bom livro e um acerto fora da curva da "mesmice" dos livros que sempre leio
amei!
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Leila 30/06/2023

Aura, escrito pelo autor mexicano Carlos Fuentes, é um conto intrigante que mescla elementos do realismo mágico e do gótico para criar uma atmosfera de suspense e mistério, conta a história de Felipe Montero, um jovem historiador que aceita um estranho emprego na Cidade do México.

O conto começa com uma proposta de trabalho para Felipe Montero, que envolve a organização dos documentos de um general do século XIX. Ao chegar à residência do suposto empregador, a enigmática senhora Consuelo Llorente, Felipe é imediatamente cativado por Aura, uma jovem bela e misteriosa que parece ter uma conexão profunda com a história do general.

O estilo de escrita de Carlos Fuentes é rico em detalhes e descrições vívidas, que evocam uma sensação de opressão e claustrofobia. À medida que o enredo se desenrola, torna-se evidente que há algo estranho acontecendo naquela casa. O tempo parece se distorcer, e Felipe se vê envolvido em uma teia de ilusões e realidades entrelaçadas.

A dualidade entre o passado e o presente é um tema central em Aura. Fuentes utiliza habilmente o ambiente sombrio e decrépito da casa para criar uma sensação de decadência e desolação. Através da personagem Aura, o autor aborda a noção de que o passado está vivo e que suas consequências podem ser sentidas no presente.

Além disso, o conto aborda questões de poder e dominação. A relação entre Felipe e Aura é marcada por uma tensão erótica, mas também por um desequilíbrio de poder. Aura exerce controle sobre Felipe, manipulando-o e usando sua juventude para satisfazer seus próprios objetivos. Essa dinâmica complexa adiciona camadas de significado ao conto, explorando as relações humanas e as dinâmicas de poder que permeiam a sociedade.

No entanto, apesar de toda a atmosfera intrigante e das questões temáticas interessantes, Aura pode deixar o leitor com uma sensação de ambiguidade e incerteza. Mas não deixa de ser um conto cativante e enigmático que envolve o leitor em um mundo de mistério e simbolismo. Gostei!
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clara 16/06/2023

Aura, 62
Carlos Fuentes usa e abusa do realismo mágico aqui. "aura" traz o sobrenatural e o absurdo do jeito mais incômodo possível, e a forma como ele usa os verbos na segunda pessoa na narrativa, fazendo com que o leitor se coloque no lugar do protagonista, torna tudo mais concreto, mais palpável, talvez mais assustador. rapidinho e bem interessante.
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@letravermelha 30/05/2023

Bizarro ! Adorei !
A primeira coisa que eu pensei quando terminei de ler esse conto foi : puta merda, que bizarro! .

Hoje como sendo o último dia do mês de horror, eu trago mais uma impressão de leitura pra vocês. E é justamente de um ótimo conto pra fechar esse mês com chave de ouro. .

Tudo se inicia com o protagonista lendo um anúncio de emprego no jornal que parece ter sido escrito justamente pra ele e só pra ele, só faltava ter seu nome escrito. Esse anúncio além de pagar bem pede que a pessoa mora na casa do contratante . Ele vai até o endereço do empregador e descobre uma velha senhora como sua nova chefe. Mas tudo naquela casa é altamente estranho : desde a própria sobrinha dela Aura que a ajuda na casa, aos gatos miando trancados num cômodo, ninhos de ratos do lado da cama dessa senhora que não dá a mínima pra eles, desde a dieta alimentar da casa regada a rins e vinho espesso , desde a casa sem nenhuma janela e banhada na completa escuridão, desde ninguém sair da casa em nenhum momento, até o próprio protagonista é estranho, porque ele simplesmente não se importa com toda essa estranheza. .

Ele de cara se interessa por Aura, jovem, bonita e de olhos verdes brilhantes. Mas logo ele percebe que Aura por vezes tem os mesmo movimentos da senhora, como se fosse um reflexo dela. A partir daí, as estranhezas se acentuam. Ele furtivamente pega um apanhado de papéis das memórias do falecido marido da senhora, lê, então compreende algumas estranhezas que aconteceu na casa, deixa de lado os papéis e vai se encontrar com Aura, com quem ele tem um casinho, no quarto da senhora. Então quando ele a beija e a lua ilumina seu rosto e seu corpo, tudo se liga e você entende porque esse conto é brutalmente bizarro. Basta ler pra saber. .

É um continho que o clima vai pesando no decorrer das páginas e no final você fica chocado como o ser humano pode ser cegamente assustador quando ama alguém. Ameeei o conto e super recomendo essa leitura macabra! Até a próxima resenha minha gente. Se tem vontade de ler me conte tudo nos comentários.
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Tiário 26/03/2023

Você...
A descrição de acontecimentos, lugar e objetos é perfeita. A história tem um bom "plottwist", mas que já era meio esperado desde as primeiras páginas, é uma boa leitura, não é um livro incrível, é um livro rápido e com uma boa história, perfeito pra quem só quer sair da ressaca literária.
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