A ciência de Harry Potter

A ciência de Harry Potter Mark Brake
Jon Chase




Resenhas - A ciência de Harry Potter


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Mariamadu 14/04/2024

Ciência e Deleite!
Eu achava que esse livro explicaria certas questões do universo, mas é uma relação entre os acontecimentos mágicos e a "ciência" do mundo bruxo e como isso se aplica na realidade trouxa. Eu gostei muito desse livro pois ciência é um dos meus interesses, mas se você não curte tanto (Química, física e biologia) creio que vai achar entediante. Eu sinto que o autor poderia ter elaborado de forma mais ampla suas teses e o fato de não ter fonte sobre as informações que ele traz no livro me incomoda bastante, tive que pesquisar em outros meios coisas que eu não sabia ou não tinha certeza.
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Carla.Parreira 14/10/2023

A ciência de Harry Potter
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Adorei o livro, pois sou daquelas que adora magias e acho que elas só ainda não são possíveis na vida real por não terem passado pelo crivo do desenvolvimento cientifico e tecnológico. Concordo com o autor que a tecnologia criada pelos feiticeiros e bruxas de hoje, que faz aviões voarem, computadores entenderem a fala humana e nos permitir enviar uma voz hesitante de um lado para outro do planeta, é suficientemente inescrutável à maioria das pessoas para fazer com que certos dispositivos eletrônicos pareçam-se mais com produtos de feitiçaria. A bioquímica de um teste caseiro de gravidez, os movimentos de elétrons ao redor de um chip de silício em um computador doméstico e até mesmo as instruções para operar um aparelho de videocassete podem parecer obras de magia. Muitos fenômenos do mundo de Harry pareceriam não tão mágicos para aqueles com uma inclinação cientifica, e é isso que o livro demonstra. Até mesmo o que não é real pode ser por meio das artimanhas do ilusionismo.
Revestimentos para vidros que repelem insetos eliminariam a necessidade do encantamento impervious usado para tal.
O Berrador, um envelope vermelho que contém uma carta que berra, não parece tão estranho no rastro do correio de voz ou arquivos de áudio que podem ser enviados pela Internet com uma mensagem para alguém a milhares de quilômetros.
O Mapa do Maroto, que mostra a localização de todos em Hogwarts, também não parece tão extraordinário perante a tecnologia de SPG (Sistema de Posicionamento Global) que se tornou comum. Embora não possamos voar sem ajuda, uma vassoura voadora não é uma forma tão absurda de transporte quanto possa parecer.
Até mesmo a Nasa já se pronunciou sobre a propulsão da vassoura com a tecnologia mais antiga: assistida por balão.
O sapo que levita é prova de algo impressionante que a maioria das pessoas não percebe: não são apenas os metais que respondem a campos magnéticos. Na verdade, é possível levitar magneticamente cada criatura viva, devido a uma forma onipresente de magnetismo chamada de diamagnetismo.
Os buracos de minhoca cósmicos são atalhos entre dois pontos distintos no espaço-tempo, separados por cinco ou cinco milhões de milhas, cinco anos ou cinquenta milhões de anos. O físico, matemático e filósofo Albert Einstein descobriu na década de 1930 que as equações da relatividade mostram que um buraco de minhoca (buraco negro) forma uma ponte entre dois lugares/tempos. Isso poderia levar a possibilidade de movimento através de vastas distancias cruzando o universo, ou até mesmo a viagens no tempo.
Não é possível usar uma máquina para voltar no tempo a um período anterior a sua construção. Pode-se ir ao futuro e voltar ao ponto onde começamos, mas não mais que isso. Isso pode explicar por que ainda não fomos visitados por viajantes do tempo de nosso futuro.
Outra objeção oferecida para viagens no tempo é que estas criariam paradoxos. Entretanto, há a defesa de que quando Hermione viaja para trás ou para frente no tempo, pode na verdade estar chegando em um universo paralelo diferente. Nesse caso não se criaria uma nova realidade, pois se chegaria a uma realidade existente e faria com que as coisas acontecessem na mesma no momento da chegada e não quando se faz a coisa ?paradoxal?.
Desse modo, a interpretação de muitos mundos da mecânica quântica permite que um viajante do tempo altere o passado sem produzir problemas com o futuro ao qual permanece ligado. Embora as pesquisas impressionem, os cientistas ainda têm um longo caminho pela frente, antes de poderem construir um teletransportador.
Mesmo que totalmente impraticável no futuro previsível, não existe uma razão fundamental pra descartarmos o teletransporte e bruxos que aparatam. Embora não viole quaisquer leis da natureza, isto exigiria avanços técnicos completamente inimagináveis.
O Chapéu Seletor da realidade poderia ler pensamentos medindo o campo magnético em rápida transformação, o que resulta da atividade elétrica gerada no interior do cérebro consciente. Este método de leitura da mente é chamado encefalografia magnética, ou MEG, e registra sinais magnéticos gerados quando correntes fluem ao longo de células nervosas. Embora a tecnologia atual não nos permita ler pensamentos específicos que cruzam nossas mentes, varreduras cerebrais podem dizer o que estamos pensando referindo-se aos vários esforços para o treinamento de paraplégicos, para que produzam padrões cerebrais distintivos que possam ser usados para mover um cursor em uma tela, ou até mesmo um membro artificial.
Numa parte que diz sobre voar sem sair do chão, explica-se que durante um transe induzido por cogumelo, um xamã pode começar a contorcer-se e suar. Ele acredita que sua alma abandona seu corpo como um animal e voa para outro mundo a fim de comungar com os espíritos que, em sua crença, o ajudam a lidar com problemas graves, como o surto de uma doença na aldeia.
Com sorte, depois de seu voo alucinatório pelos céus, ele retornaria trazendo a dádiva do conhecimento oferecido pelos deuses. Alguns já chegaram a ligar o cogumelo vermelho e branco com as origens da mitologia do Natal. O alegre ?ho-ho-ho? do Papai Noel pode ser a risada eufórica de alguém que comeu o cogumelo e recebeu sua ?dádiva? alucinatória.
Na grande quadra de Chichén Itzá em Yucatan, México, equipes competiam em uma viela de jogo com anéis de pedra pendurados nas paredes.
O jogador mais valorizado era aquele que conseguia fazer a bola passar pelos anéis e, de modo muito semelhante á captura do pomo de outro no Quadribol, o feito era tão difícil que sua conquista sinalizava o fim da partida.
A forma asteca do jogo permitia contato apenas de nádegas e joelhos com a bola, enquanto outras variedades parecem usar bastões, varas e pedras, o equivalente ao equipamento usado pelos Betedores no Quadribol.
O Bisbilhoscópio de Bolso, que se acende, gira e apita quando descobre alguém indigno de confiança por perto tem quase a mesma função do Sensor de Segredos, uma pequena antena dourada que vibra quando descobre uma lorota ou mentira. Sobre isso sabemos que existem técnicas poligráficas padronizadas, nas quais as mentiras são detectadas pela medição da pressão sanguínea, taxa de respiração e transpiração.
A interpretação desses dados, contudo, toma tempo, e o suspeito precisa estar ligado a fios. A capa da invisibilidade já é cogitada usando-se telas eletrônicas para camuflar. Cientistas militares alemães e canadenses estão desenvolvendo um veiculo blindado semelhante a um camaleão, capaz de alterar sua aparência no campo de batalha para esconder-se do inimigo.
A Nasa também investiga o uso de camuflagem adaptativa com uma janela eletrônica, que exibiria cenas naturais em um escritório sem uma janela de verdade. Talvez um dispositivo pudesse substituir um teto convencional e proporcionar uma visão de nuvens, como vemos no teto do salão de Hogwarts, com sua visão encantadora do céu acima do prédio.
Graças às pesquisas sobre filamentos de carbono puro, com menos de um décimo de milhar da largura do fio de cabelo humano, encontraram fios que têm uma resistência sem igual, maior do que o que qualquer material comum conhecido, e são espetacularmente resistentes a danos.
Fibras longas e ultra-resistentes deste material podem ser usadas em uma variedade de aplicações futuras, indo desde roupas eternas, músculos artificiais, até cabos ultra-fortes Existem, atualmente, camisas e vestidos que se adaptam a mudanças na temperatura para tornarem o calor mais tolerável, graças a um material desenvolvido no Japão, com poros que se abrem e fecham.
Na América do Norte, os cientistas criaram cabras geneticamente alteradas com genes de aranha, cujo leite contém os ingredientes da teia de aranha e que podem ser fiados na forma de fibras sedosas. Assim temos fios de seda, encontrados nas teias de aranha, mais fortes que a fibra sintética Kevlar, que se estira melhor do que náilon e, centímetro a centímetro, é cinco vezes mais resistente que aço. Roupas autolimpantes, com insetos que vivem entre suas fibras e se alimentam da sujeira, estão em desenvolvimento por outros cientistas.
Esses materiais vivos dependerão de tecidos especiais chamados bioativos, confeccionados de fibras ocas contendo populações inteiras de bactérias inofensivas ou células geneticamente modificadas, que podem comer o odor corporal e manchas.
Outros tecidos serão autolimpantes, repelentes de poeira ou se regenerarão para sempre. Pigmentos novos, que podem mudar de cor em resposta à voltagem, luz ou calor poderiam variar a cor de sua camisa todos os dias, decorá-la com listras, pontos ou até mesmo apresentar as ultimas estatísticas do mercado de ações e cotações de dólar.
O Dilema do Prisioneiro captura a atenção de matemáticos, cientistas sociais e biólogos, porque ajuda a elucidar os detalhes de um problema comum: como a ambição individual pode levar ao sofrimento coletivo. Os alunos, no caso de Hougwarts, punem uns aos outros ridicularizando seus colegas por violações às normas do grupo. A maioria das punições por colegas a violações das normas do grupo é altruísta.
Os indivíduos são generosos com outros se os consideram muito semelhantes a si mesmos, e isto também pode manter a cooperação. Isto funciona mesmo se a base para julgar a semelhança foi uma característica completamente arbitrária.
Talvez não seja coincidência que uma das delicias de se apaixonar seja a descoberta do quanto temos em comum com a outra pessoa. Conversar com cobras nos lembra que a primeira etapa da evolução da linguagem foi à ligação dos ruídos com o mundo ao redor. Os primeiros humanos tinham algumas vocalizações especificas, de berros a grunhidos, que se tornaram associadas com objetos específicos.
Esta categoria de comunicadores primitivos inclui os Trasgos, tão estúpidos que são classificados como bestas no mundo da magia.
As corujas cumprem a função do correio em Hougwarts. Pacotes, correspondências e outras mensagens podem ser amarradas em uma perna ou transportadas em suas garras ou bicos.
Apesar de seu uso rotineiro como mensageiras por bruxos e magos, as corujas não são bons animais de estimação, além do que se alimentam de animais quase tão grandes quanto elas mesmas. As ligações entre corujas e folclore são igualmente antigas. A coruja era o símbolo de Atenas na antiguidade.
A moeda prateada de quatro dracmas trazia a imagem de uma coruja como um símbolo da patronesse da cidade, Atenas, a deusa grega da sabedoria. Daí vem à ideia de corujas como mensageiras da sabedoria, ainda que na forma de cartas.
Na Europa da Idade Media, o pio lúgubre da coruja enchia as pessoas de temores e veio a ser associado com bruxaria. Shakespeare chamou esse pássaro de ?sentinelas fatais?. O dito ?tocado pela coruja? significava estar enfeitiçado. Em toda a Índia, corujas são vistas como maus presságios, mensageiros de má sorte ou servas dos mortos. Até recentemente, as corujas eram pregadas em portas de celeiros, na Grã-Bretanha, para afastar relâmpagos e inveja.
Nem todas as corujas do mundo real serviriam como carteiras, porque a maioria das espécies são sedentárias. Mas as pesquisas já sabem que pássaros jovens têm flexibilidade suficiente na arquitetura cerebral para formarem novas redes de células nervosas, necessárias para o trabalho com tarefas novas como recordar localização.
Na mitologia, a família dos corvos, ou corvídeos, que inclui gaios, pegas e gralhas, muitas vezes é considerada mais esperta que outros animais, até mesmo que os humanos. Um exemplo disso é que gaios ladrões têm um olho nas costas, o que não ocorre com pássaros honestos, porque sabem por experiência própria que seu alimento pode ser roubado. Pesquisadores notaram que corujas não são tão espertas perante outras aves, as quais no mundo real teriam mais chances de serem carteiras.
Até mesmo os pombos já foram utilizados para tal. Existe uma versão da lula de Hogwarts real e tão enigmática quanto. Uma lenda norueguesa fez menção aos krakens, criaturas marinhas tão grandes que, a distancia, assemelham-se a ilhas. O bispo de Bergen descreveu, em 1753, um imenso monstro marinho ?cheio de braços?, grande o bastante para esmagar o maior navio de guerra. Incrivelmente, porém, esta lula gigante é real e chama-se Architeuthis, palavras grega que significa ?lula maior?, e que é um dos grandes mistérios da vida na Terra.
Quando Harry viu pela primeira vez os Explosivins, estes se pareciam com lagostas sem casca e deformadas, com pernas em lugares estranhos e sem cabeças visíveis, que podiam soltar ?puns? ocasionais. Quando competiu no Torneio Tribuxo, um exemplar já atingira três metros e meio e, com seu ferrão, parecia-se a um escorpião gigante.
As tecnologias da engenharia genética oferecem muitas oportunidades para a criação de um Explosivim, mas uma de suas características, surpreendentemente, já pode ser encontrada em uma criatura do mundo real: um besouro bombardeiro.
A presença de caracóis cor-de-laranja venenosos em Hogwarts poderia significar a presença de magia negra. Na verdade, podemos imaginar facilmente um xamã de tempos antigos encontrando muitos usos para essas belas criaturas. Venenos de caracóis tipicamente carregam em si não apenas os quatro ou cinco componentes típicos do veneno de uma aranha ou cobra, mas até 200, tornando-os uma fonte preciosa de novas substancias farmacêuticas em potencial.
Criaturas estranhas do mundo real exercem o equivalente a Maldição Imperius, do tipo inclemente que coloca a vítima sob o controle de quem lance o feitiço. Dicrocoelium dendriticum, o parasita hepático em forma de arpão que afeta o gado, tem no seu ciclo vital esse poder.
A solução do crescimento que faz com que qualquer parte da anatomia expanda-se com seu contato, bem como o cão monstruoso de três cabeças podem ser resultados de esforços de uma engenharia genética enlouquecida. Recentemente, cientistas descobriram um modo de manipular moléculas para criar pintos com dois bicos, sendo esta a primeira vez que características faciais foram alteradas de um modo possível de reprodução, sem a movimentação de tecidos. Tais experiências não são um uso frívolo da magia cientifica.
O trabalho é motivado por uma necessidade para compreender os genes que controlam o desenvolvimento facial e que, quando apresentam falhas, causam deformidades. Mutações genéticas que afetam parte do desenvolvimento raramente são letais, mas muitas vezes arruínam a vida de uma pessoa.
Descobriu-se que um bom sacolejo reforça os ossos: em experiências nas quais vibrava as pernas traseiras de ovelhas 30 vezes por segundo, durante 20 minutos por dia, ele produziu um aumento de trinta por cento na densidade do tecido ósseo, comparado com controles. Esse modo vibratório de melhorar os ossos não tem os efeitos colaterais de ardência na garganta mencionadas por bruxos e magos que usam o Esquelesce, poder de restaurar os ossos. O trabalho de reverter o relógio do desenvolvimento está sendo tentado com vigor no planeta inteiro, porque os cientistas desejam usar o método para a criação de células-tronco embriônicas, as células avós de todos os outros tipos de células.
Estas podem ser usadas, por exemplo, para consertar um coração com danos, ou para a criação de células nervosas produtoras de dopamina para o cérebro de um paciente com doença de Parkinson.
O livro faz associação do Hinkypunk, fogo-fátuo que se sustenta com uma única perna e consiste de rolos evanescentes de fumaça, com um enxame de bactérias em uma poça de água lamacenta. Na mitologia, vemos muitas criaturas cruzando os limites entre diferentes espécies. Os antigos criaram a lenda da sereia (mulher peixe), do sátiro (homem bode), o hipogrifo (cavalo alado do amor) e da quimera (besta com cabeça de leão, corpo de bode e cauda de dragão).
Pois a ciência moderna começa a trazer a vida tais seres que podem ser criados pela mistura de embriões (células-tronco embriônicas) de diferentes animais. Houve a tentativa de um tratamento radical para a Aids que misturava células sanguíneas humanas e de babuíno na esperança de produzir células do sistema imunológico do babuíno que combatessem a doença. Infelizmente o tratamento não funcionou. Kawkes, a fênix, com sua plumagem vermelha e dourada, libera lágrimas curativas que ajudam Harry.
Deixando de lado as origens do próprio pássaro, já existem evidencias de que as lágrimas realmente possuem ingredientes curativos, como proteínas que evitam bactérias.
O desenvolvimento dos feijões de todos os sabores não surpreendem muito os cientistas da área, em razão do imenso progresso feito nos últimos anos, no entendimento de nossas bocas, narizes e cérebros quando mastigamos algo.
Na verdade, já é possível, pelo menos na teoria, criar qualquer sabor em laboratório. Poucas pessoas contentam-se em aceitar que o puro acaso exerce um grande papel em suas vidas.
Elas buscam razões, correlações e conexões lógicas, mesmo quando não existem. A mente humana, longe de ser infinitamente maleável, tende a impor certas expectativas embutidas na experiência. E sempre que há incerteza e ansiedade, há mais pressão para a busca de padrões e, consequentemente, estamos mais propensos a sermos enganados pelo que parece mágico. A astrologia não apenas não condiz com a ciência, mas também vai contra a magia.
A primeira presume que os humanos são impotentes e incapazes de controlar seu destino, enquanto a última presume que os humanos são onipotentes, capazes de mudálo com um aceno de varinha. Métodos de previsão climática são exemplos de como a magia pode transformar-se em ciência, depois de validada por experimentos.
Achei interessante uma parte que fala sobre paralisia do sono, uma espécie de colapso entre o cérebro e o corpo que ocorre no limiar do sono, quando estamos adormecendo ou despertando. Um elemento comum é a enorme incapacidade de mover-se ou falar, ou a sensação de peso no peito. Também são típicas as sensações de flutuar sobre a cama, voas ou ser puxado através de túneis em espiral. Não surpreende, pois, que essas experiências bizarras sejam acompanhadas por medo e terror.
Em geral, depois de um ou dois minutos, o feitiço desfaz-se. Sensações de uma outra pessoa, alucinações auditivas e visuais supostamente surgem do ingresso do cérebro em um estado hiper-vigilante, que reflete eventos do mesencéfalo, cuja função normal é resolver ambiguidades inerentes em ameaças. Este mecanismo neural ajuda a diferenciar o animado do inanimado mas, durante a paralisia do sono, pode fazer com que uma sombra ou forma vaga pareça adquirir vida, ou dar a impressão de uma presença sagrada ou demoníaca.
A paralisia do sono é a sobreposição de sonhos sobre o estado de vigília, quando o ponto de onde as emoções originam-se, o sistema límbico cerebral, exerce um papel importante. Ela parece ocorrer quando o corpo está no sono REM, o estágio dos sonhos. Durante o sono REM (assim chamado porque aí ocorrem os movimentos rápidos dos olhos), o cérebro essencialmente desconecta-se do corpo. Experiências com animais demonstraram que esta separação ocorre para evitar que pessoas adormecidas ajam de acordo com seus sonhos ou pesadelos de forma sonambúlica.
Porções ainda existem, embora especialistas em ervas e companhias farmacêuticas prefiram isolar o ingrediente ativo para reduzir o risco de efeitos colaterais e melhorar a potência da planta.
De algum modo misterioso, a crença parece ter a capacidade de ajudar a melhorar os poderes de recuperação do corpo, curando ferimentos com mais rapidez e aumentando a capacidade do sistema imunológico para combater uma infecção. A função da magia é ritualizar o otimismo humano, melhorar sua fé na vitória da esperança sobre o medo. a magia expressa o valor maior da confiança sobre a dúvida, da tenacidade sobre a vacilação, do otimismo sobre o pessimismo.
A diminuição na influência do sobrenatural teve várias causas, incluindo avanços que tornaram a vida mais segura, um aumento na alfabetização, avanços na ciência e tecnologia. Em vez de recorrerem a encantamentos mágicos, místicos ou coisas semelhantes, as pessoas começaram a confiar mais em si mesmas e a colocar fé em suas próprias iniciativas. Ainda assim, a magia jamais será extinta. Se a magia é definida como o emprego de técnicas ineficientes para o alívio da ansiedade quando técnicas eficientes não estão disponíveis, devemos reconhecer que nenhuma sociedade jamais estará livre dela.
Uma das características marcantes do pensamento mágico e da fé religiosa que os tornam tão diferentes da ciência é que, uma vez que as premissas iniciais sejam aceitas, nenhuma descoberta subsequente romperá necessariamente a fé ou crença de quem acredita, já que esta pessoa quase sempre encontrará um modo de explicá-la. quando um encantamento mágico não funciona, isto pode dizer mais sobre a pessoa que o profere do que sobre o feitiço em si.
Há uma propensão genética e misteriosa para termos fé e crer em algo maior que nós, até mesmo a ciência repousa sobre a fé, como uma crença que busca desvendar e comprovar o sobrenatural. Se assim não fosse, seria difícil ter fé na ciência.
O resto do livro fala sobre a história da teologia, antropologia, alquimia, bruxaria, biologia, genética, tecnologia, dentre outros complexos temas que não tecerei comentários aqui.
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Dani 15/07/2023

Ignorei os comentários referente a esse livro e me lasquei haha

Para quem gosta de astrologia, química e etc, talvez possam gostar desse livro. Mas o livro em si, não tem nada de demais ou algo que acrescente na história.
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Mah 13/07/2023

O livro é sobre ciência
O livro tenta analisar a possibilidade das coisas no mundo de HP acontecerem na vida real. Os capítulos trazem um breve resumo sobre o algo mágico que será descutido, depois uma abordagem histórica sobre isso na realidade, e por fim como a ciência tem tratado o tema de forma atual.

Não é sobre detalhes de mágica, é sobre a possibilidade da gente fazer isso na vida real.

Fala sobre teletransporte, invisibilidade, mente, varinha....

Eu gostei bastante porque não conhecia nem metade dos fatos históricos apresentados. Achei uma leitura riquíssima. Muito interessante saber de onde a tr4nsfobic4 tirou as ideias de cada detalhe.
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leiturasdojoão 09/07/2023

Não prometeu nada e entregou tudo!
Eu me senti em uma aula de Hogwarts. É um Livrinho com temática de Harry potter, mas que vai mais além disso. Fala sobre ciência de modo geral, física, química é impressionante. Aprendi muuuitas coisas curiosas lendo esse livrinho. Fácil entendimento, gostosinho de lê. Os autores pegam aspectos do mundo bruxo e explicam como tornar isso real. Contando um pouco do contexto ao longo da história. A minha parte favorita foi sobre herbologia e MISCELÂNIA MÁGICA
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xlarasp 10/11/2022

razoável por que não tem realmente nada demais.é literalmente o básico que todo mundo já sabe,porém achei legalzinho.
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spoiler visualizar
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Yuri 27/04/2022

Não espere muita coisa
Apesar do título atrativo, não se pode dizer o mesmo do conteúdo. O livro é bem raso, equiparável a se ler alguma matéria curta de um almanaque, por exemplo. É interessante se ler a título de curiosidade. Porém os temas abordados não são bem desenvolvidos, ou o são de uma maneira muito superficial. Não há nenhuma referência das informações apresentadas nos capítulos, nem bibliografia da pesquisa dos autores. Além disso, tive a sensação diversas vezes de uma certa "forçada de barra" do autor (ou autores) quando desenvolvia alguma linha de raciocínio, pretendendo estabelecer uma correlação de algum feitiço ou item mágico com o seu suposto equivalente do mundo real. Enfim, é um livro que eu não compraria (se já não o tivesse comprado kkkkk)
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Myy 27/04/2022

Nostalgia
Acredito que quem não gosta de física e química não vai gostar muito. Mas achei ele perdido por ai, não sabia da existência e foi bom pra poder matar a saudade da história. E também a química e a ciência são belas demais.
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Núbia 12/01/2022

O livro não é nada como eu esperava, acabou super sem pé nem cabeça, não tem nenhuma conclusão, bem decepcionante.
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Gabi 20/08/2021

Livro interessante
É um bom livro pra quem gosta do fundo mais científico da mágia, esse livro explica se o que acontece em Harry Potter é possível reproduzir na realidade através da ciência.
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artvgogh 20/08/2021

acho que coloquei expectativas demais nesse livro, não sei se por saudades de ler algo sobre o universo Harry Potter ou por vontade de ler um livro incrivelmente bom de fantasia, mas acabei me decepcionando.
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brunadaguarda 09/07/2021

É um bom livro, mas não gostei de todas as partes. Não gostei muito de algumas partes sobre química e física. A minha parte favorita foi sobre as plantas, comparando ao visgo do diabo, muito legal mesmo, acho que valeu a pena ler!
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estantefire 31/01/2021

A ciência de Harry Potter
Gostei bastante do livro, mas poderia ser melhor. Aprendi várias coisas nele, mas não indico. A diagramação é ótima, mas as paginas são muito frágeis e a textura é um tanto quando estranha.
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Luciano.Martins 06/08/2020

Não e dos melhores
Achei meio fraco esse livro, ele poderia ter explicado melhor como era o mundo da magia, mais detalhes.
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