O Capote / O Retrato

O Capote / O Retrato Nikolai Gógol




Resenhas -


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Kit 18/01/2022

Maravilhoso
Segundo contato que tenho com Gógol e ele conseguiu me surpreender ainda mais com sua escrita. Adoro a forma como a história vai se desenrolando, com várias pausas, observações, detalhes e curiosidades que são colocados no texto, deixando a obra muito mais simpática e, de certa forma, mais ?bonita? e gostosa de ler. Certamente vou procurais mais obras desse escritor maravilhoso ??
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Erick 09/10/2021

Eu gostei do tom irônico empregado pela narrativa em vários momentos, principalmente quando era para falar do burocrático, ineficiente e pedante funcionalismo público russo - e eu como servidor público conheço um pouco disso, apesar da enorme distância temporal e geográfica que temos aqui. Quanto ao personagem principal, confesso que de início não me simpatizei com ele por acha-lo esquisito demais, porém fui sentindo pena de sua pessoa com o passar do conto, visto que muito do que ocorreu foi tremendamente injusto.

Enfim, minha experiência com literatura russa ainda é baixíssima, porém este conto me fez ir atrás de outros textos de Nicolai Gógol que devo ler em breve.
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VerAnica 25/08/2021

Conto #4 da SRL
Depois de ler O Nariz (que foi meu primeiro contato com literatura russa), fiquei intrigada pra saber o que mais o autor tinha pra mostrar, já que achei o conto O Nariz tão diferente de tudo que já tinha tido contato, e muito interessante. E QUE GRATA SURPRESA foi ler O Capote! Eu simplesmente amei. Consegui enxergar na história várias das marcas da escrita do Gogol que não tinha visto antes, como a crítica ao funcionalismo público e á sociedade formada em cima de cargos públicos (o personagem principal é um exemplo perfeito de funcionário público infeliz e engolido pela burocracia do trabalho), a desigualdade social em São Petesburgo (como na passagem em que ele sai da casa do "chefe", em um bairro nobre, e vai andando pra sua própria casa, na periferia), a violência representada no roubo do capote, a valorização das coisas materiais (no fascínio que ele sente pelo capote novo). Gostei muito da forma irônica que o autor trabalhou todos esses temas em um texto tão curto. O narrador é EXCELENTE, ele dá o tom da leitura e evidencia o denominado "riso entre lágrimas " característico do Gogol. O personagem principal passa fome, economiza em todos os lugares que pode, pra adquirir um capote novo e acaba morrendo por causa disso! E o final com tons de fantástico, completamente inesperado pra mim, que jamais imaginei que o autor iria pegar aquele caminho, deu mais uma camada de elemento interessante pra história. Eu amei muito, com certeza esse é um texto que irei reler!
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cidasi 01/08/2021

?Todos viemos do Capote de Gógol?
Uma história curta, mas com todos os elementos clássicos da literatura russa: funcionário público ferrado e desprezado, sociedade burocrática, ironias, críticas aos vícios da condição humana, e tragédias inevitáveis em São Petesburgo.

E a 'comédia' mais triste e sensacional que li até agora, e sigo cada vez mais admirando a literatura russa. A partir de hoje, só vou chamar casaco de capote.
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Marina.Castro.F 30/07/2021

Conto/Novela Russo(a)
Não consegui identificar, ao certo, se a obra é um conto ou novela, porém pouco importa. Eu gostei muito da história, que conseguiu me cativar logo nas primeiras páginas. Não é uma história feliz, é uma história realista, com personagens de verdade e retrata muito bem algumas questões sociais. Recomendo !
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Camila.Stephane 30/06/2021

Se nao fosse trágico era engraçado
Na verdade é cômico msm sendo triste pq as coisas que acontecem com o pobre do personagem são tão inacreditáveis, que coitado... é engraçado. Tem uma boa mistura de fantasia no final com fantasma que não esperava mas que ficou muito boa.
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Rafael.Gomes 21/06/2021

Aquele foi o dia mais feliz da vida de Akaki
?Tornou-se mais vivo, mais feliz, como uma pessoa que já tivesse ficado um objetivo na vida. Dava gosto de se ver. Do seu rosto desapareceram a incerteza, a dúvida e qualquer traço de indeterminação?.
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Andressa Popim 10/04/2021

Ótimo
Que história triste, que aperto no coração.
Engraçado como um conto de 1842 pode ser tão atual.
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vasilisamorozko 04/04/2021

Aquele Medo Que Vira Sua Indicação Favorita
"Muitas vezes, ao longo de sua vida, estremeceu ao ver quanta desumanidade existe no homem, quanta grosseria selvagem esconde-se sob o refinamento, a cultura, as palavras elegantes e - meu Deus! - mesmo naqueles que a opinião geral reconhece como pessoas dignas e honradas."

#61 - Sabe quando você tem medo de ler um livro pois acha que vai ser muito difícil, e mais, que será um grande e monstruoso desafio? É assim para mim quando o assunto é literatura russa. Depois que tentei ler "A Morte de Ivan Ilitch" meio que me senti traumatizada e sempre enrolo sobre esses escritores.

Quando o Capote foi lançado nessa edição senti uma dor no peito por não ter coragem e nem forças pra encarar essa leitura, e foi assim que acabei enrolando, e só mais tarde, colocar ele oficialmente em uma tbr e seguir com ela em ordem numérica - fazer isso é mais difícil do que parecia inicialmente.

E quando a vez de "O Capote" finalmente chegou respirei fundo e fui lá encarar sem medo.

Minha gente, nem sei como dizer que estava enganada sobre esse conto, NADA do que eu achei que seria aconteceu na história.

Logo no começo quando li a frase "Hoje em dia, o indivíduo pensa que qualquer insulto dirigido à sua pessoas é uma ofensa contra a sociedade inteira" eu já sabia que ia gostar e dar cinco estrela, e não estava enganada. A história é sobre Akaki, um homem que não tem dinheiro para se dar ao luxo de comprar uma nova peça de roupa, no entanto, seu capote antigo está pior que pano de chão, assim, ele tem que dar seus pulinhos e se virar para não passar frio.

Akaki foi um personagem muito fácil de se apegar, e mais, se importar de primeira, quem é que não tem ou já teve um cofrinho e passou por um perrengue?

Depois que ele conseguiu sua nova peça de roupa tudo parecia ir bem até ele ser roubado. Nossa, nessa parte sofri com o Akaki, a felicidade dele durou o que, dois segundos? três? Que tipo de recorde ele está tentando quebrar? Melhor, o que o universo tem contra pessoas pobres sendo feliz?

Enfim, com nada mais a fazer ele resolve dar queixa à polícia, o que comprova que as pessoas desse planeta tem um problema sério com roupas e vítimas, e não importa a época, porque saca só:

"Um deles foi imediatamente chamar o chefe, que então escutou a estranha história do roubo do capote. Em vez de direcionar sua atenção aos detalhes principais, ele começou a interrogar Akaki Akakiévich. Por que estava voltando para casa tão tarde? Tinha o hábito de fazer isso, ou só estava em algum estabelecimento de pouco prestígio?"

Meu policial... O que????? Fiquei indignada nesse trecho de uma forma. E como se não estivesse ruim o suficiente ele ainda tenta falar com seus superiores para ver se consegue uma solução e é simplesmente humilhando.

Daqui para frente a história só fica melhor, não esperava que ela tomasse o rumo que tomou ou que ficaria muito surpresa ao ver que se tratava de uma história de Gasparzinho. Estou honestamente arrependida por não ter dado uma chance antes pois essa história foi fascinantemente agradável.

Trecho com spoiler:

“Um vigia da repartição foi enviado até a residência com a ordem para que Akaki Akakiévich se apresentasse imediatamente ao chefe da seção. Mas o mensageiro teve que voltar sozinho e informa que Akaki Akakievich não poderia ir, e quando perguntado por quê, respondeu "bem, porque ele está morto."

Olha só se não é Taylor Swift de 1842 hihi - sim, dei risada por um segundo e depois voltei a ficar com raiva pelo final de Akaki.

Sério, estou muito feliz por ter conhecido esse projeto da Wish, e muito mais feliz por ele ser repleto de histórias maravilhosas, recomendo todos os contos disponíveis (uns mais que os outros, claro!) pois todos eles são muito bons.

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@Mihleituras 23/03/2021

É um conto ?bem triste. Mas gostei muita da escrita.
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Coruja 15/03/2021

Tenho vagas lembranças de ler Gógol no passado - lembranças mescladas a risos incontidos. Isso foi antes do blog e de eu começar a manter registros fiéis do que estou lendo a todo momento (obrigada, Skoob e Goodreads), então não sei exatamente o que foi que li do autor, mas tenho certeza que foi algo cômico. Assim é que O Capote me deixou com uma sensação de familiaridade, mas não sei dizer se é porque já o tinha lido, ou se tal se deve ao fato de que todas as minhas experiências com autores russos tratam de burocracia, funcionários estatais arrogantes, falta de dinheiro e, claro, o inverno.

Enfim… O Capote se inicia bastante prosaico: funcionário pobre de repartição pública está com casaco de inverno imprestável e precisa encomendar um novo antes que o inverno chegue. A duras penas economiza, reunindo-se sempre com seu alfaiate para criar um novo capote - algo que acabará por se tornar uma obsessão e serve de elemento cômico da história.

A determinada altura da narrativa, contudo, há um desvio para o sobrenatural e, embora o final ainda provoque algum riso nervoso, é inegável sua dimensão trágica. Sob o verniz simples, esse é pois um conto sobre miséria e pobreza, sobre pessoas pequenas (em mais de um sentido) e falta de empatia. Tragicômico, de fato.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2021/03/sociedade-das-reliquias-literarias-um.html
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Hanns 18/01/2021

Diferente
Por ser um conto foi uma leitura curta e apesar de me sentir num ambiente diferente me deixou meio que sentindo falta de algo no final.
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Julia.Martins 13/01/2021

Meu primeiro Gógol
Estou positivamente impressionada com a qualidade de escrita desse autor. Incrível como ele conseguiu pegar um acontecimento tão banal na vida do protagonista e transformar nessa narrativa primorosa. O enredo foca exclusivamente no capote - peça de roupa de frio - e na relação do capote com os acontecimentos da vida do personagem. O conto possui muitas camadas analíticas, dentre elas, uma crítica profunda ao funcionalismo público da Rússia czarista. Recomendo demais !
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Karoline67 21/12/2020

Um russo diferente
Não é a minha primeira leitura russa - essa honra foi A Morte de Ivan Ilitch, do Tolstói. Porém, Gógol me surpreendeu e encantou de forma bem bacana: a linguagem é extremamente leve e divertida, a tradução é ótima, a edição é encantadora e primorosa (eu gosto de edições bacanas mesmo para um ebook), enfim, eu realmente amei muito. O final é surpreendente, eu adorei a construção do personagem principal (no caso, o capote), recomendo!
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