O Capote / O Retrato

O Capote / O Retrato Nikolai Gógol




Resenhas -


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Gabriel Landim 01/11/2020

Um conto triste
É um conto muito bem escrito e também triste. Gogol faz uma crítica social e mostra um pouco da nossa sociedade, que liga mais pra posição social e pra demonstrar poder e riqueza e quem não faz parte desse poder e dessa demonstração é subjugado.
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Marcele 31/10/2020

O capote
A vida de um funcionário público, sem família, sem amigos o típico homem supérfluo, no sentindo de não ter importância para ninguém e o seu capote ( peça de roupa para o frio). Gostei muito!!!!
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TAssia19 09/10/2020

Interessante
Gostei da história, fiquei com bastante dó do personagem, mas adorei o final!
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Luiz.Bouzan 28/09/2020

Surpreendente!
Quando penso em literatura russa, imagino uma narrativa densa com vocabulário rebuscado e difícil compreensão. Esse conto de Nikolai Gógol mudou completamente minha percepção e me deixou com vontade de ler Tolstói e Dostoiévski. Uma história interessante, bem desenvolvida, engraçada e crítica de um sistema opressivo com um final extraordinário.
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Drigo 02/09/2020

Ótimo conto
Nunca tinha lido nada russo, esse conto foi surpreendente, nunca imaginei o final.
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Rafaela (@exlibris_sc) 02/09/2020

Ares sobrenaturais assolando o Império Russo
Gostei bastante desse meu primeiro contato com a escrita do autor russo que, nesse conto longo, tece as nuances de uma personalidade cinzenta e caricata do protagonista Akaki Akakiévich. Em alguns momentos, com a mesquinhez do personagem, recordei de outro nome sovina na literatura clássica: Jacob Scrooge de Charles Dickens.

Entre as descrições explicativas e envolventes, Gógol faz do ato mais ordinário, o dia-a-dia no trajeto casa-trabalho, um desabafo que se transmuta num relato maravilhoso e assombrado que o leitor certamente irá ou se compadecer de Akaki ou se arrepiar com os eventos que levam ao final da história, ou os dois ao mesmo tempo.

Afinal, só um russo poderia extrair o fantástico da busca pelo capote perfeito no inverno cruel da Rússia. Entre diversão, assombro e reflexões a fio, escrito em 1842, O Capote é uma deliciosa leitura que irá exaltar mais um gigante da literatura russa que merece e deve ser conhecido por todos!

Mais um conto resgatado do clube de assinatura da Wish, a #sociedadedasrelíquiasliterárias , lido com gosto e um salve aos profissionais e leitores que fizeram desta publicação e desta campanha um sucesso.

site: https://www.instagram.com/p/CCvjh6MD2va/
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Letícia 19/08/2020

Meu primeiro Gógol!
Meu primeiro Gógol, esse conto nos traz a vida de Akaki Akakiévitch que é totalmente modificada por conta do seu famoso capote. Funcionário de uma repartição pública, vê sua invisibilidade destruída depois de outro elemento se tornar elemento central na sua vida.
Mistério e realismo fantástico fazem parte da narrativa!
Excelente leitura! recomendo!
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Giovanna 15/08/2020

Cuidem bem dos seus capotes!
Com o gélido inverno de São Petersburgo se aproximando, um simples trabalhador vai em busca de ter um capote novo, visto que o seu está definhando.
A partir daí a história toma uma reviravolta interessante que eu não estava esperando. Confesso que estava quase desistindo de ler até isso acontecer.
Mas é um leitura interessante, cheia de empatia e com um final bem interessante (até um pouco engraçado, confesso).
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Beatriz.Sanchez 12/08/2020

Atual
O conto acompanha a vida de um trabalhador russo mediano, que apesar de fazer seu trabalho com certo vigor, é apenas mais um cidadão invisível e com salário baixo, que passa meses e meses economizando e juntando o que pode para comprar um novo capote (já que o que tinha se tornara um trapo), apenas para que meses e meses de trabalho duro e sacrifício fossem tirados dele numa noite só, em um assalto. A justiça para esse cidadão sem importância se torna desnecessariamente burocrática, onde as etapas para se fazer uma queixa dependem unicamente da falta de humildade dos responsáveis e vontade de imitar os superiores em sua importância e inacessibilidade. Por fim, acredito que seja um retrato de como o dinheiro e o valor do trabalho dependem da posição social do indivíduo desde sempre, e a justiça do sistema serve aos influentes.
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Paulo 11/08/2020

A literatura russa clássica tem um quê de crítica social. É impossível descolar narrativa e realidade de época. Aliás, deixa eu situar o leitor. A Rússia da metade do século XIX passava por um lento processo de transformação. A conformação social da época lembrava a da Idade Média europeia com a prevalência das relações senhoriais. Mas, no ambiente urbano, desenvolvia-se uma burocracia que se entranha nas malhas do poder czarista. O serviço público russo se mesclava às relações de status típicas da nobreza. Isso produzia um contexto estranho em que a burocracia passa a aparelhar a estrutura estatal ao mesmo tempo em que valoriza o título em si. E é essa uma das críticas que Gogol faz em O Capote.

Akaki Akakiévitch é um funcionário inexpressivo em uma repartição pública. Tem uma vida medíocre, não é casado, possui um salário baixo que mal dá para suas necessidades básicas. Ele é motivo de piadas entre seus colegas por causa de suas roupas esfarrapadas representadas pelo seu capote remendado. Um dia ao levar o capote ao alfaiate Petrovitch para mais um conserto, este se recusa a fazê-lo dizendo que a roupa está num estado ruim demais. Ele praticamente obriga Akaki a adquirir um capote novo. Após alguns meses de privações, o personagem adquire a vestimenta. Esta é tão bonita que seu status na repartição muda completamente, chamando a atenção de seus colegas.

Gogol usa o próprio capote como um personagem. Ele adquire vida e regula as ações do personagem. A propósito, este é um conto de terror que só vai aparecer lá pelo final, mas é possível enquadrar a narrativa em uma ficção especulativa. Akaki é retratado pelo personagem como um personagem cabisbaixo e até muquirana, mas isto é devido a seu baixo salário. O capote remendado representa o seu nível de vida. Quando ele coloca um capote novo, parece que ele conseguiu ascender socialmente, a ponto de ele ser notado pelos seus pares. Podemos entender o simples símbolo do capote como a demonstração da desigualdade social entre uma classe média burguesa e o campesinato que ocupa baixos cargos. Isso é simbolizado também pela caminhada de Akaki até a casa de seu chefe. Ele sai de seu bairro onde moram poucas pessoas e tudo é escuro para um bairro brilhante onde as pessoas usam roupas elegantes e estão pelas ruas.

Eu preciso falar do homem importante. Ele representa tudo aquilo que a sociedade capitalista representa de ruim. E o mais curioso: esse conto foi escrito em 1842 e até hoje esse hábito da "carteirada" ainda é comum. O quanto pessoas em determinadas posições adotam máscaras e comportamentos diferentes apenas para se sentirem superiores aos demais. Percebam que existe todo um ritual para poder falar com ele. Akaki está desesperado para tentar falar com um policial e acaba esbarrando em uma imensa burocracia que emperra as suas necessidades. Esse detalhe é baseado totalmente na experiência russa do período. Outros autores como Dostoievski já denunciavam a burocracia burra em histórias como Crime e Castigo e Irmãos Karamázov. O quanto os camponeses não conseguiam resolver seus problemas se não tivessem os contatos certos. Ou o quanto era necessário subornar funcionários públicos para obter favores e conseguir fugir da imensa malha burocrática.

A escrita de Gogol é lenta e pode parecer um pouco pesada a princípio. Eu recomendo aos leitores irem com calma e prestarem atenção aos detalhes. O autor é bem sutil em seus comentários irônicos/ácidos. É importante para a narrativa ele apresentar os personagens e suas motivações, porque isso se torna necessário para alcançar o objetivo final de suas críticas. Ou seja, pode parecer que é uma barriga na história, mas não é. Ele precisava falar da vida do Petrovitch para comentar sobre o funcionamento da vida de um artesão dentro do ambiente urbano de São Petersburgo. Da mesma forma que ele precisava parar e falar sobre o "homem importante". Achei que o final foi um pouco enrolado, mas ele precisava dar um modicum de justiça para Akaki.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Kássio 19/07/2020

Nossa, o que aconteceu com o Akaki me cortou o coração ?
O conto me causou alguns incômodos, mas passo bem. Hahaha
É muito bem escrito, gostei demais! A Wish tá caprichando muito nessa seleção
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Ohara 17/07/2020

Conto 4 da Sociedade das Reliquias Literárias da Editora Wish.

Meu primeiro contato com a escrita do autor, e que surpresa. Temas relevantes abordados de uma forma maravilhosa.
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Giulia29 13/07/2020

Adorei
Me apaixonei pela escrita de Gogol desde O Nariz e O Capote só me fez amar mais esse autor incrível!
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