Resenhas - The Invisible Man

mhsmaran 13/03/2024

Eu só li porque estava disponível gratuitamente para o Kindle. Não é ruim. Mas não é bom. Mediano, ok.

Thaís Brito 27/12/2023

Legal de ler, difícil ter empatia
Eu me surpreendi com essa leitura porque é comum que os autores tragam protagonistas que, mesmo com atitudes moralmente complicadas, geram algum tipo de identificação ou empatia pela trajetória que levou até suas escolhas. Bom, nosso homem invisível é insuportável e não há elementos que justifiquem o que ele faz. Rude, cruel, insensível, extremamente egoísta.

Como não há fórmulas fechadas na literatura, não acho justo que o livro seja desmerecido por esse aspecto. É escolha do autor. O que me incomodou um pouco foi termos bastante tempo de suspense, com quase a primeira metade do livro dedicada às ações do Griffin sem que soubéssemos seu nome ou como ele se tornou invisível. Acho que o livro teria sido mais interessante tendo encurtado um pouco esse suspense e aprofundado mais no passado do protagonista. Mas pensando bem... Nem sei se seria bom ter mais contato com esse perturbado...

Fiquei torcendo muito pelo Dr. Kemp. Ah, um detalhe interessante. Como li no idioma original, há vários trechos em que o autor coloca marcas da oralidade na fala dos personagens mais simples, no caso de pessoas que não têm tanta instrução formal. Vi algumas pessoas reclamando em outros comentários sobre esse livro, mas esse recurso tá longe de ser novidade. Dickens faz isso também em sua obra, é um recurso, uma escolha na narrativa. Guimarães Rosa faz isso na literatura brasileira e ainda faz mais, inventando as próprias palavras. Ninguém é obrigado a gostar, claro, mas é um aspecto que acho interessante quando bem trabalhado. No caso do H. G. Wells, achei que foi bem executado. Será mais difícil, claro, para quem não tem tanta familiaridade com o idioma se for tentar ler no original.

No mais, é uma boa leitura.

MonstrosAlados 26/12/2023

Personagens desagradáveis
Eu só terminei de ler o livro porque quero atingir a meta de 12 livros no ano. Se não fosse isso, teria abandonado a leitura.
A maioria dos personagens é desagradável. Fiquei bastante irritado com a maioria deles.
A história só fica interessante a partir do momento que o homem invisível explica como se tornou invisível e o que ele fez com a invisibilidade.
Não recomendo a leitura, a menos que você realmente tenha disposição para uma leitura atravancada.

Thales Moreira 08/10/2023

"The Invisible Man" by H.G. Wells is a classic science fiction novel that explores the consequences of scientific experimentation and the dark side of human nature.

H.G. Wells was a pioneer in the science fiction genre, and "The Invisible Man" is a testament to his imaginative prowess. The central concept of a scientist who becomes invisible through a scientific experiment is both fascinating and thought-provoking.

The novel delves into the consequences of unchecked scientific ambition and the ethical dilemmas that arise from wielding newfound powers. Dr. Griffin's descent into madness and his increasing detachment from humanity serve as cautionary tales about the pursuit of knowledge without moral responsibility.

Wells' portrayal of the invisible man, Griffin, is a masterstroke of character development. As he grapples with his newfound invisibility, Griffin's descent into paranoia and megalomania is both compelling and tragic. The novel provides a profound exploration of the psychological toll of isolation and invisibility.

Beyond its scientific and psychological elements, "The Invisible Man" offers a subtle critique of society's treatment of outsiders and those who are different. Griffin's invisibility serves as a metaphor for societal invisibility and alienation.

The novel maintains a steady pace, with a mix of suspense, mystery, and horror elements. Griffin's increasingly desperate actions and the pursuit by others make for a gripping narrative.

"The Invisible Man" was published in 1897, and its themes continue to be relevant today. It reflects the anxieties of the era, including concerns about the unchecked progress of science and the potential consequences of unrestrained technological advancements.

Wells' concept of invisibility has had a lasting impact on literature, film, and popular culture, inspiring numerous adaptations and reinterpretations.

"The Invisible Man" is a seminal work of science fiction that remains a compelling and relevant read. H.G. Wells' exploration of the consequences of scientific discovery, combined with his skillful character development and social commentary, makes this novel a timeless classic. It is a thought-provoking and cautionary tale that continues to captivate readers and serves as a reminder of the ethical and moral responsibilities that come with scientific knowledge and power.

Tamires 28/08/2023

A reflexão pautada na invisibilidade é pertinente enquanto houver humanidade. As discussões propostas pelo autor são tão atuais quanto eram na era vitoriana.

Fernandohorse 12/06/2023

Começa um pouco lento, parece que as ações e personagens estão meio jogados ali... Mas depois da metade tudo começa a se encaixar e fazer sentido e a leitura flui sem que se perceba.
Depois de ler, fica bem claro o motivo desse livro já ter sido adaptado em alguns roteiros de cinema.

Igor201 02/03/2023

É um clássico da ficção científica. No geral, é um bom livro pra distração, apesar de excessivamente descritivo em alguns momentos - o que é compreensível por ser do século XIX. Senti falta de mais consistência na história, uma ligação do começo com o final.
Até a metade do livro há uma situação pra se descobrir quem ele era. Apesar de muito legal acompanhar o processo e o suspense da cidade pequena descobrindo algo estranho, achei ruim o fato de não haver um fio condutor tão claro, algo que ligasse o começo ao fim.
Mas vale a pena, é uma boa distração.

arodri21 26/01/2023

Poderia se chamar o homem egoísta
O livro é longo e o começo devagar, na minha opinião, só fica interessante a partir do capítulo 17. O homem invisível é egoísta, violento e cruel. Quanto às outras pessoas, parecem todas ?simples? demais, com exceção do Mr. Kemp. Se o homem invisível fosse o tipo malandro carismático, talvez ele tivesse se livrado do fim trágico. Enfim, eu passei o livro todo querendo que alguém pegasse o protagonista e torci com força por Mr. Kemp.

Sebastian19 10/12/2022

Achei entediante, a história teria ficado melhor como um conto ao invés de un livro. Não se chega a sentir muita empatia por nenhum dos personagens, então para mim foi uma leitura vazia. Se não fosse curtinho nem teria chegado até ao fim.

DIÓGENES ARAÚJO 09/12/2022

Esse é daqueles livros que a gente fica se imaginando na pele do personagem.
"Se eu fosse invisível faria coisas moralmente incorretas, ou mesmo crimes como o personagem? Como será que me minha mente agiria?"
Pra quem assistiu os filmes, a história não é a mesma, apenas o personagem e o conceito de um experimento que gera um homem Invisível, vale a pena ler mesmo já tendo assistido.

Para quem está pesquisando essa versão pra treinar o inglês, precisa estar com um nível de
intermediário para avançado, é uma escrita britânica com algumas palavras antigas, mas dá pra ter uma leitura fluida, perdi muitas palavras mas no contexto dá pra entender.

Carolina Zaghi 18/08/2022

O personagem principal é extremamente rude com as outras pessoas. Li a versão em inglês da Amazon e tem alguns diálogos que não entendi absolutamente nada pois estava abreviado ou em gíria, exemplo "I tell ?e, ?e ain?t gart no ?ed at all." Mesmo usando o tradutor ele não reconheceu as palavras. A história em si também não é muito interessante, podia ser apenas um conto.

Kenia 15/07/2022

"- Eu posso ficar invisível! Isso transcenderia a mágica.

E contemplei, dissipadas as dúvidas mais nebulosas, uma visão magnífica de tudo o que a invisibilidade poderia significar para um homem: o mistério, o poder, a liberdade."

A história começa em uma terrível noite de inverno, quando um misterioso desconhecido chega à remota aldeia inglesa de Iping, com seu rosto enfaixado. Ele aluga um quarto na pousada, mas se recusa a socializar com qualquer pessoa. Ele é rude, de temperamento curto e evasivo e carrega consigo uma bagagem tanto literal como metafórica. Ele fica preso em seu quarto dia e noite, trabalhando com produtos químicos e aparelhos estranhos. Quando de repente, coisas incomuns começam a acontecer por lá: de incêndios a misteriosos assaltos, colocando aquela aldeia pacata em grande alvoroço.

Esse desconhecido é Griffin, um cientista que descobriu o segredo da invisibilidade, mas não consegue encontrar uma maneira de revertê-lo. Livre das restrições da fisicalidade e rejeitado por uma sociedade que o teme, Griffin beira à loucura, e se transforma em um megalomaníaco.

O interessante de O Homem Invisível é que ele começa como um romance vitoriano, transforma-se em ficção científica e termina como um romance de terror. Ele tem humor, sátira, psicologia, além de tragédia e mistério. É uma história interessante e de leitura bem rápida, apesar de alguns capítulos serem bem lentos. No geral, eu gostei, e recomendo a leitura desse clássico.

Mariana 13/05/2022

Invisibilidade imoral mas cativante.
Esse livro tem uma linguagem fácil de entender. Estruturada de forma a instigar o leitor, o que, a propósito, funcionou comigo. O narrador a princípio conta a reação das pessoas da vila a eventos. Como o narrador não esclarece de imediato o que está acontecendo nesses eventos, as cenas ganham um tom de mistério. Mas, no decorrer da história, os personagens passam a ter papéis mais cristalizados na história.

  O "estranho" é recluso e prefere ser deixado em paz. Algo que sua anfitriã  parece não entender, não conseguindo lidar com a própria curiosidade:

  Ele tem um temperamento explosivo,  adicionado à sua tendência de permanecer  sozinho, ele é claramente um arquétipo de um indivíduo isolado da sociedade.

  O mais interessante nesse livro é o fato de que o Homem Invisível era um cientista maluco que inventou algo incrível. Ao perceber que poderia passar impune por qualquer coisa ele revela um lado mais sombrio dele mesmo.

  Nas palavras de Oscar Wilde "Dê ao homem uma máscara e ele se tornará quem realmente é.", ao perceber que tinha algo que o impedia de ser identificado Griffin desligou-se de qualquer noção de moralidade.

  A história é dita sem que o narrador comente sobre a moralidade. Minha teoria é que tal método serve a dois objetivos:

  O 1° é o de manter uma ilusão de imparcialidade, digo ilusão pois os eventos, em sua natureza, desmoralizam o estranho/invisível, ou seja a história não é inteiramente imparcial;

  O 2° é o de rebaixar o estranho. Ao narrar a história sem adicionar noções éticas, o narrador desumaniza o estranho. Como se ele pertencesse a outra espécie inferior.

  O aspecto que foi mais profundamente marcado no meu julgamento deste livro, foi justamente sua ilusão de imparcialidade. Pois, ao mesmo tempo em que é usada como recurso expressivo para a situação do estranho, também enaltece as características do meio social narrado. A comunidade/vilarejo retratado possui um pensamento supersticioso, exclusivo e, da forma como aparece no livro, pequeno.

Ju 08/05/2022

A invisibilidade nem sempre passa despercebida
O homem invisível, relata a história de um jovem físico muito inteligente e ambicioso que acabou se tornando a própria cobaia, e assim como infelizmente acontece com muitos jovens promissores acabou enlouquecendo no processo.
Primeiramente usufruindo de sua nova condição, mas logo compreendendo que nem tudo seria simples, apesar da invisibilidade, não é fácil passar completamente despercebido, e muito menos se misturar às outras pessoas, mais hora menos hora, sua real aparência vem a tona, mesmo que as pessoas não possam realmente descreve-lo.
Achei muito interessante a passagem que descreve a transformação, como o corpo dele reagiu e foi se adaptando.
Também é fascinante acompanhar seus planos e como as pessoas a volta se organizam para pegá-lo, eu não já não sabia se torcia para que ele fosse de fato capturado, mas definitivamente não torci para que saísse impune.

Juliana 20/04/2022

Chatinho!
Chato! Acho que meu inglês não era o suficiente para a leitura (sendo que consegui entender a moral de tudo) e por isso achei arrastado e incômodo de ler.
Como uma amiga disse o livro foi revolucionário para sua época, agora não achei nada demais.