Crônicas de Bustos Domecq - Novos Contos de Bustos Domecq

Crônicas de Bustos Domecq - Novos Contos de Bustos Domecq Jorge Luis Borges
Adolfo Bioy Casares




Resenhas - Crônicas de Bustos Domecq / Novos Contos de Bustos Domecq


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thales.gaspari 06/11/2021

Muito engraçado
As crônicas deste volume são algumas das coisas mais engraçadas que já li. Adoro a literatura tanto do Borges quanto do Bioy, provavelmente meus autores argentinos favoritos, mas o que temos aqui é uma mistura tão perfeita que acho que contém até qualidades que nenhum dos dois tem sem separado.
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Luiz 02/07/2014

Antes que a Copa acabe… Pra gente
A poucas horas das férias, decidi vasculhar minhas prateleiras e reunir todos os livros que tratem de futebol.

Pretendo lê-los e relê-los, entre um jogo e outro, nesse breve tempo que vou ter de paz. Enquanto durar a Copa, é claro.

Me conheço . Sei que, se o Brasil perder, o desgosto vai fazer com que devolva todos pra estante.

Esse da foto é uma joia. Cuentos de Fútbol Argentino, de Roberto Fontanarrosa. Trouxe da Argentina, quando voltei de uma das inúmeras viagens solitárias que fiz por lá.

Trata-se de uma coletânea com autores argentinos, além do uruguaio Diogo Lucero, que nasceu jogando e escrevendo sobre futebol.

O livro começa com a dupla Borges/Casares. "Esse est percipi" que especula sobre um tempo quando a comunicação de massa suplantará a realidade. O narrador descobre tal tragédia, quando lhe contam que nem partidas de futebol seriam mais necessárias.

“No dejé de notar que venía faltando em su lugar de siempre el monumental estadio de River.

No lugar da realidade, tudo não passaria de gêneros dramáticos, forjados por atores e locutores e transmitidos na mídia. Nem partidas de futebol, nem inauguração de escolas, nem a conquista do espaço. Tudo patraña.

No final, o conto se bifurca. Não se sabe exatamente se os autores criticam a tecnologia da comunicação ou, na verdade, tecem loas aos gêneros dramáticos, cujas narrativas seriam a própria realidade das coisas.

É conhecido o desprezo que Borges dispensava ao futebol, que tampouco foi paixão de Casares na vida adulta.

Este criticava o esporte como espetáculo; aquele entendia a realidade como passível de ser armazenada dentro de uma biblioteca.

Taí a riqueza de se escrever um conto a quatro mãos. Aposto que nem eles mesmos tenham chegado a um acordo sobre qual caminho tomar.

Irônicos, encerram o conto, deixando o narrador tão intrigado como o leitor. E se divertem com ambos: “…então, o telefone tocou, ele levou o tubo ao ouvido e aproveitou a mão livre pra me indicar a porta de saída.”
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Ed Siqueira 20/09/2011

Ironia argentina num encontro de amigos
Este encontro entre Borges e Casares parece uma festa entre amigos. Dois títulos compõem esta edição. O primeiro, "Crônicas de Bustos Domecq", é imperdível como exercício de ironia. Os "Novos contos de Bustos Domecq" é que não surpreendem tanto. O velho Honório parece melhor personagem que autor.
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