Resenhas - O Prisioneiro Da Árvore

Taga 05/11/2009

É uma história íncrivel sem dúvida, apaixonante em certos momentos e revoltante em outros. Nesse quarto e último livro da série não gostei das muitas atitudes da Morgana para com os outros personagens, principalmente com o Arthur, e o livro as vezes se tornou tão casativamente chato por causa das inúmeras discussões teológicas entre a Guinevere e qualquer personagem que se aproximasse dela, os conflitos interiores dela também me cansavam. Mas ao todo é uma boa história, só lamento por alguns fatos não terem sido devidamente descritos ou esclarecidos.

Galahad 28/03/2011

Dualidade
Minha emoção relacionada às partes com Gwenhwyfar, Arthur, Lancelot e Morgana continuam as mesmas Gwen sempre odiada. Menos um pouco que da ultima vez. Morgana amada, incompreendida e inconseqüente, pois como sempre ela que tinha todo o poder sobre Arthur e não o usou. Arthur emocionante a sua morte. E Lancelot uma fração positivo negativa de me assemelhar a ele. Mordred e vejo como uma vitima do seu destino e nada mais. Amei ainda mais essa vez que o li e pretendo amá-lo por muito mais tempo quando viver. Nesse volume nos mostra o que as conseqüências do passado fizeram com que o seus futuros não fossem tal como eles queriam que fosse.
Muitos de meus conceitos para com este volume se mostraram difusos com relação à primeira vez. Minha visão sobre Kevin dessa vez já e outra talvez ele não estivesse tão errado por querer salvar algo de Avalon mesmo que fosse por meio de levar para o cristianismo e talvez por ser o Merlim seja o que realmente tenha a visão real de qual era o desejo da Deusa ou ate mesmo conhecia o futuro, pois tanto ele quanto Taliesin e mais ficava junto dos padres. Kevin de outro lado sempre via o final de Avalon e assim não queria que alguns mistérios se perdessem com Avalon. Gwen também vi outro lado dela apos tomar do cálice se transforma momentaneamente uma sacerdotisa com pensamentos como se tivesse sido instruída nos Mistérios. Talvez se tivesse ido para Avalon poderia ser uma das boas como demonstrou outras vezes, mas depois voltou para a ignorância como sempre. Dessa vez tenho uma visão diferente com relação à traição do Merlim, pois talvez ele estivesse certo em fazer o que fez, pois só não queria que os Mistérios se pudessem para sempre o que não estava muito errado. Apenas o fato de se juntar com os padres ignorantes que queriam destruir as outras religiões.
Este e também o auge do desespero, pois temos a perda da maioria dos personagens querido e amado por todos. Onde se vê que todos poderiam ter ido por outro caminho melhor do que o qual eles estavam naquele momento. Todos eram apenas peças perante o tabuleiro dos deuses e fizeram o que deveria ser feito para tentar salvar aquilo em que acreditavam...

Alexandre Marchito 15/04/2010

Trechos
“Nunca dê nome à fonte da qual você não irá beber...”
— NINIANE, a jovem Senhora de Avalon.

“Todo encantamento é uma faca de dois gumes, uma corda com duas pontas... para que um encantamento seja total, deve-se envolver tanto o encanto como a quem o encanta.”
— NIMUE, sacerdotisa de Avalon.

“Eu chamei pela Deusa e a encontrei em mim mesma.”
— FADA MORGANA, perdida no Mundo das Fadas.

Carol 16/05/2011

No livro final, todos os planos são revelados, os cavaleiros um por um lentamente se vão.
O reinado de Artur foi uma época de paz e prosperidade, mas essa paz e prosperidade está por um fio com a sua morte. A busca por um herdeiro digno que continue um reinado tao maravilhoso como o de Artur recomeça com a morte de Galahad, filho de Lancelot e escolhido de Artur para ser o próximo grande Rei, morto durante a sagrada busca pelo graal. Os cavaleiros gradualmente vao retornando da busca, mas alguns nao voltam com vida, como Bors, Lamorak, Galahad, entre outros
Gwydion, filho bastardo de Artur com Morgana, bota em pratica seus planos e se torna o mais íntimo confidente de Artur. Arma contra Lancelot e Gwen, a rainha, para que ambos sejam descobertos na traição. O que faz com que Lancelot se revolte contra os cavaleiros e por acidente mate Gareth, seu púpilo, filho mais novo de Morgause e melhor amigo do jovem Gwydion, e fuja com a rainha de Camelot. Esta deve tomar sua decisão: fugir com Lancelot e deixar que ele e Artur se tornem inimigos ou tomar um caminho diferente pensando no bem do reino e dos que a rodeiam para que os dois amigos façam as pazes.
Avalon ja totalmente consumida pelas brumas se torna isolada e apenas algumas poucas pessoas sabem como voltar e atravessar as brumas. Camelot tambem começa a se consumir pelas brumas.

Gwydion se revolta contra Artur montando um exercito de rebeldes. E a guerra que decidirá tudo esta para acontecer.

O que acontecerá ao Gamo-Rei quando o Novo Gamo crescer?

Zuca 22/04/2009

Uma das mensagens de "As Brumas de Avalon" foi que Morgana nunca percebeu o amor do bardo por ela. Certamente porque ele era feio. Só quando ele partiu é que ela se deu conta que deixara passar a oportunidade de ser feliz.

Amanda 04/08/2010

Um velho e bom livro
Agora que terminei a série, vou escrever o que achei sobre ela.
Confesso que achei a leitura um tanto quanto cansativa, e essa edição tem muito erros ortográficos. Mas tudo bem.
A história é realmente muito interessante, conta a lenda do Rei do Arthur sobre o olhar de Morgana, uma personagem apaixonante e odiada ao mesmo tempo.
A história nos faz entender as aflições, medos, inseguranças, a força e valentia das mulheres que viviam naquela época, cristãs ou pagãs, sacerdotisas, freiras, esposas, mães, criadas, donas-de-casa. As dificuldades pelas quais elas passavam, as tarefas que eram obrigadas a executar sem reclamar, a obediência ao marido e ao pai, subordinação, mas ao mesmo tempo como elas conseguiram se rebelar contra isso e traçar o seu próprio destino.
Quem lê os livros certamente terá amor e compaixão pelos personagens, ao mesmo tempo que os odeia, critica suas ações e os acha completamente idiotas.
Mas o mais interessante é ver como o Cristianismo foi tomando conta do país aos poucos, e depois foi se alastrando como uma epidemia, com os padres contaminando a mente de seus fiéis, exterminando toda e qualquer outra religião existente, condenando-as baseando-se apenas em seus princípios divinos.
Confesso que livros como este não são meu gênero favorito, mas achei realmente interessante e acho que merece ser divulgado e lido pelas pessoas.

Amanda Almeida 15/07/2010

Impressioante.
A saga do rei Arthur foi contada inúmeras vezes, entretanto, acho que esta, em minha opinião, foi a melhor de todas. Uma pena ter acabado da forma que acabou, mas de certa forma, é uma história que mostra a importância e a força feminina. Simplesmente sem palavras, uma saga recomendadíssima.

Heurj 03/03/2011

Livro Eletrizante.

Rose_Asano 15/06/2011

Gostei muito, porém achei que o livro é lento em algumas partes e em outras muito rápido.
No geral é uma linda obra que vale a pena ser lida.

Guting 10/08/2010

Vale o peso da Lâmina.
Neste último livro vários acontecimentos se sucedem, porém, a narrativa não consegue manter a voracidade de escrita dos livros anteriores. A emoção, o nervosismo, a inquietação com que a escritora nos fez apresentar os três primeiros livros fica um pouco de lado neste quarto livro, porém, mesmo assim a história aqui descrita é muito boa e nos faz refletir e ver até onde a loucura, obsessão religiosa, o amor e principalmente a falta dele, fazem com que o ser humano chegue ao seu limite ou a falta dele. Recomendo a leitura desta coleção pelo teor histórico que nos é mostrado por "Visões" e "Olhares" femininos.

JH 25/08/2011

Morgana não foi bem sucedida em sua missão. “O Prisioneiro da Árvore” refere-se a essa sua falha e à derradeira decadência de Avalon, quando não havia nenhuma tarefa mais nobre para as sacerdotisas do que mera vingança contra uma traição. Mas, num mundo voltado para a batalha, a conquista e a exploração, era realmente inevitável que não houvesse mais espaço para a Deusa das colheitas e das florestas, embora Sua figura, de certa forma, sempre existiria, na imagem da Virgem Maria ou de qualquer outra entidade que pudesse surgir, porque a Deusa é perene na figura da mãe, da irmã e da amante, que desde sempre exercem seu poder sobre a consciência dos homens.

Rusbis 24/12/2012

Confira a vídeo-resenha de "As Brumas de Avalon" no vlog literário Ler Vicia:

https://www.youtube.com/watch?v=4X0v1Cz8KeY

Vem comigo!!!

Júlia A. 28/07/2010

...
Eu esperava mais do livro mas foi bom. O final deixou muito a desejar. Morgana, no meio do livro, se tornou muito ambiciosa querendo se tornar rainha e se ela se tornasse faria a mesma coisa que os padres faziam: impor uma única religião. Ela os acusava de impor às pessoas uma única verdade, uma única religião e de não aceitar o opnião de quem pensasse diferente, mas Morgana, também não aceitava outra religião sem ser a dela, e menospresava. E tudo o que ela conseguiu com seus planos foi acabar com a sua vida.
E eu odiei o final! ( spoiler) Mo meio do livro já diz que nem Artur e nem Mordred vão ser rei, então o final foi sem surpresa e pouco emocionante.

Luiza3302 12/09/2012

Perfeito
Neste último livro temos a religião monoteísta destruindo as outras crenças e impondo verdades! A intolerância religiosa é uma coisa tão ridícula que chega a doer...

De qualquer forma o livro trás questionamentos muito interessantes e mensagens muito bonitas.
Vale MUITO à pena conferir!


"As Brumas de Avalon" é um clássico!

IMPERDÍVEL!!!

Marion Zimmer Bradley, você escreveu um dos melhores livros que já li!
:)