As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - O Prisioneiro Da Árvore


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Elisete 11/10/2012

Lenda, religião, poder
Nos quatro livros que compõem As Brumas de Avalon, a lenda de Artur é contada pela percepção feminina das mulheres que o fizeram rei. Paralelamente à trama principal, acompanhamos as preocupações femininas quanto à beleza, à velhice, ao poder, à família. A grande disputa realmente, é movida pela fé: de um lado Guinevere, a rainha cristã, e de outro Morgana, a sacerdotisa de Avalon. Mas seriam os deuses comandando o destino ou os seres humanos usando da sua fé para justificar seus atos?
Assim pensou a rainha Morgause, tia de Artur: " Todos aqueles que se fingem religiosos só querem manter as fontes do poder em suas próprias mãos."
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Domino 02/10/2012

Chorei
Simplesmente chorei muitoooooooo
com tudo isso
que fim
emocionante... perfeito
transformou o fim que todos nós conhecemos numa experiencia unicaaa....



:D



leia mais em: http://cantodadomino.blogspot.com.br/2012/10/livro-as-brumas-de-avalon-livro-iv-o.html
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Raysa Valéria 07/09/2012

Sentimento avassalador!
O Prisioneiro da Árvore fechou muito bem a coletânea das Brumas de Avalon. Em cada um dos livros passeamos entre povos encantados, paisagens cinzentas, porém inspiradoras e, sobretudo, fomos guiados por uma narrativa energética.
Se no final dos exemplares anteriores sentia a sensação de um desfecho insuficiente para as estórias vivenciadas pelos personagens em suas respectivas fases, neste último fiquei satisfeita.
Maior satisfação foi experimentar através da narrativa tão feminina o romance de Lancelote e Guinevere. Foi muito realista a perspectiva de que somente com o tempo este amor extravasaria, uma vez que assim como os dois amantes amadureciam, o sentimento entre eles também evoluiu. A ligação entre o casal parecia sempre um conforto para suas almas independente até mesmo dos preceitos de Gwen.
Tachada como chata por muitos leitores da coletânea, ao meu ver Guinevere foi uma heroína passiva, talvez tenha protagonizado os piores momentos da narração e saído deles "calada". Gwen não proclamou vingança talvez porque vivia enevoada pela admiração de Sir Lancelote, cavaleiro e acima de tudo o cavalheiro de sua dama.
A personificação do casal foi cativante, torci pelo final feliz e para que desse tudo certo naquela fuga para felicidade na qual os dois se aventuraram. Foram páginas que transmitiram uma espécie de sentimento que continuou apesar do livro ter acabado!
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Kah 20/10/2012

Valeu a Pena !
Só posso falar que valeu a pena ler os 4 livros desta saga. É a lenda do Rei Arthur, mas pela visão feminina. É uma leitura que te prende do início ao fim. ´´E a visão da religião, do poder, da beleza, da velhice, dos amores, sob uma ótica maravilhosa. Você se surpreende com o final (que foi muito bem amarrado)!
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V Madero 08/12/2012

Livro IV - O prisioneiro da Árvore
Conclusão épica!
No quarto e ultimo livro temos sentimentos e pensamentos muito intensos, na maior parte do livro. Morgana finalmente é grã- sacerdotisa...ela e Arthur são o tempo todo misto de, irmãos, amantes, inimigos, mãe e filho... ambos nutrem muito carinho um pelo outro e Morgana se culpa de não ter sido capaz de encher as coisas como deviam ter sido. Não tenho como fazer uma resenha que expresse meu sentimento pelo livro sem soltar spoilers. Então apenas digo que a conclusão foi digna, teve um sabor levemente amargo e triste, porém digno.

As brumas de Avalon REALMENTE merece ser chamado de clássico.
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Anne 09/12/2012

Emocionante
Ainda digerindo o final de As Brumas de Avalon. Na minha opinião, um pouco decepcionante. De certa forma, cada personagem cumpriu sua missão e encontrou a "paz" desejada. Bela saga.
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Joy 26/01/2013

Excelente final
Um final épico, embora um pouco desesperançoso.
Marion é uma escritora magistral, que nos faz amar, odiar e torcer por suas personagens.
De longe, essa saga é uma das melhores sobre o Rei Arthur que já li.
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Sandro 26/04/2013

Clarividência 4
Parece que, depois de tanto bater - com excelentes argumentos - em seus inimigos - personificados - declarados, a autora decidiu investir mais na ficção, embolando as ideias pré-concebidas e deixando mais espaço para o leitor escolher seu lado na metafórica batalha. Mas, mesmo com essa mudança de rumos, o livro não se tornou menos interessante de ser lido.

O ponto mais positivo do livro é a capacidade de demonstrar como a sociedade mudou de valores e o poder no mundo mudou de mãos, as razões - certas ou erradas - e a dificuldade do ser humano de lutar contra o que lhe é imposto pelo grupo.
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Fê Morais 08/05/2013

Um novo ponto de vista
Adorei os livros "As Brumas de Avalon". Ele nos mostra as façanhas de Arthur e sua távola redonda pela visão das mulheres que foram tão importantes para essa lenda.

Podemos perceber que nem a Rainha Gwenhwyfar e muito menos a sua meia irmã Morgana são como sempre nos é relatado em filmes e outras histórias.

Uma mulher inteligente e corajosa enquanto a outra sempre é vista como uma bruxa que tem ciúmes do irmão e quer roubar seu lugar ao trono.

É uma leitura que recomendo. Adorei!!!!
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Júliah 28/05/2013

Gostei muito de toda a saga, esse levou 3 estrelas pq como sempre eu não fico muito satisfeita com o final, esse final poderia ter sido mais detalhado, e mais uma vez me pareceu que o autor estava com pressa de terminar o livro.

Fiquei pensando nas escolhas feitas pela Morgana e pelo mundo, não sabia ao certo por quem torcer em vários momentos, a religião realmente é o atraso da humanidade, e a dificuldade de aceitar suas diferenças causaram tantas mortes - falo isso no livro e na vida real!

No fim Merlin estava sempre certo, e concordava com ele. Os livros são ótimos, porém tristes...
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Marja 05/06/2013

Misticismo em excesso.
Pela quantidade de fatores místicos que foram colocados nesse livro, foi o que menos gostei da série. Não sou religiosa, mas não gosto de livros que simplesmente justificam a conclusão de histórias e terminam com personagens apenas baseados em coisas misteriosas e místicas que acontecem, pra mim é falta de criatividade.
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Mayara 21/06/2013

Um fim meio incerto
Eu adorei a trilogia (de quatro livro hehe) das Brumas de Avalon. Aprendi, sonhei, torci pelas personagens e me deliciei vendo a evolução de cada um.

Pode ser que seja a minha visão de leitora já cansada da história, mas parece que no último livro, todas as personagens estão sem vida, velhos, e é uma leitura mais densa, cruel e dura, devido a falta de emoção presente nos fins.

Talvez ai esteja a genialidade da autora. Eu senti um peso tão grande com o final da história, e o luto aumentava a cada palavra fazendo com que eu sentisse que fazia parte daquilo tudo, e meu próprio povo estava sendo tomado pelas brumas, sumindo.

A única coisa que fez com que eu classificasse este livro como um 4 estrelas, ao invés de 5, foi o excesso de crença presente nele. Na minha opinião, distorceu um pouco da história que até ali estava indo bem. Fora este pequeno detalhe, As Brumas de Avalon, é uma história que vai ficar intrínseca em mim pra sempre.
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Vanessa 29/06/2013

Morgana sabe que tem que fazer algo para salvar Avalon, algo que a Deusa traçou no seu destino, um destino que ela tentou fugir, quando deixou Viviane, quando estava grávida, se sentindo traída, usada por aquela há quem ela considerava sua mãe. Mas agora ela sabe que também terá que fazer o mesmo com aqueles a quem ela ama, usá-los em favor da Deusa, sem poder poupá-los.

O tempo de Avalon já está bem diferente de Camelot, está passando mais lentamente e está mais difícil atravessar as brumas. O rei Artur não cumpriu sua promessa de proteger e servir também a Avalon, agora ele é um cristão e esqueceu do seu juramento, esqueceu que ele é o Gamo-Rei, e que Avalon precisa dele. Morgana então terá que interferir neste reinado, ela sabe que Artur é um grande rei, fez a paz com os saxões, que agora são cristãos também, mas até que ponto Artur poderá confiar nos saxões?

Morgause criou Gwydion como seu filho e sabe do ressentimento que ele tem de sua mãe e seu pai, e ela almeja o dia em que ele herdará o trono e ela será a rainha, quem mais poderia ocupar este lugar, senão ela que sempre esteve ao lado de Gwydion. Morgana também pensa neste dia quando o jovem gamo tiver que reinar o que será do Gamo-Rei?

Morgana fará tudo o que estiver em seu alcance e até mesmo irá além disso para cumprir com o seu dever, já que era ela que deveria ser a Grande Sacerdotisa, mas ela fugiu do seu destino e agora a Deusa a usará de outra forma, fora de Avalon, mas para o bem de Avalon. Mas será que ela está aindo de maneira mais correta, que ela poderá salvar essa religião antiga, ou será o fim?

Morgana amadureceu bastante e agora usa toda sua força, sua magia, está firme em sua decisão de salvar Avalon e ela teve que ser muito forte, pois para isso teve que usar as pessoas à quem ela mais amava, corta o coração imaginar o sofrimento dela. Ela perde várias dessas pessoas e fica cada vez mais difícil chegar ao ponto que ela quer. Parece que tudo o que ela faz não é o correto, pois ela não consegue derrubar Artur do trono, e ela sofre com essa tarefa pois é o seu irmão que agora ela tem que lutar como se fosse um inimigo, perder o amor dele, ser julgada por todos, se sentir sozinha em sua busca cega, quase louca em salvar seu mundo.

Mesmo ela sendo imoral muitas vezes, é a personagem que eu mais gosto, pois é forte, luta e defende seus ideais, pois sabe que está em suas mãos, ela mudou bastante sua atitude e percebeu que deveria ter mudado a muito tempo atrás, pois agora ela está velha (mais ou menos cinquenta anos) e já não tem mais aquela facilidade em usar sua magia, e quando ela enfim chega ao seu destino, quando tudo está um caos, ela percebe que a Deusa fez tudo da sua maneira e consegue encontrar a paz que ela tanto buscava.

É um livro maravilhoso, que você acaba e fica com aquele aperto no coração, pois você segue toda a vida dos personagens e se apega a eles e eu tive muita dó da Morgana, quase chorei várias vezes, porque ela sofre demais, não é poupada de nada e parece que está sempre sozinha em um destino cruel. Todos os personagens tem uma grande importância e nada que se podia dar menos atenção. Recomendo está leitura a todos e com certeza daqui alguns anos quero reler está história. Ah, e agora eu vou assistir ao filme que é de 2001 espero que seja fiel ao livro.
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Edu4rd0 14/08/2013

O Prisioneiro da Árvore – Marion Zimmer Bradley
As Brumas de Ávalon conta a história do reinado de Artur, desde seu nascimento até o seu fim, mas diferentemente de quaisquer outros livros sobre o tema, aqui tudo parte da visão de algumas mulheres: Morgana, Viviane, Igraine, Mourgause e Gwenhwyfar.

No entanto, ao terminarmos a leitura de O Prisioneiro da Árvore (último livro), fica evidente que o personagem principal não é nenhuma das protagonistas, mas a própria história. A tragédia que marca cada um dos personagens e suas ações, e o embate da religião cristã, representada pela rainha Gwenhwyfar, e a religião de Ávalon, representada por Morgana, irmã do rei Artur.

O mais marcante na leitura dos livros é justamente a discussão sobre religiões, principalmente no último volume, onde há o clímax sobre qual religião deveria prevalecer. Há quem dissesse que todas as religiões eram uma, e que elas estavam apenas se adaptando ao novo mundo civilizado, os mais fanáticos gritavam que a religião de Ávalon era orquestrada pelo demônio, outros que o cristianismo era uma fé cega, que não dava liberdade, apenas ditava como cada um deveria viver, outros chegaram mesmo a afirmar que religião é uma invenção humana, e que cada um controla seu destino.

As Brumas de Ávalon é uma boa série de livros, tem uma boa história, bons argumentos, mas que às vezes (só às vezes) se torna maçante, com grandes discursos que tomam quase uma página, o que torna o diálogo inverossímil, e a leitura um pouco monótona.

3 estrelas em 5

site: catalisecritica.wordpress.com
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