Contato Visual

Contato Visual Cammie McGovern




Resenhas - Contato Visual


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Tábata Kotowiski 05/04/2011

Ah, povo, como eu estava com saudade de ler um bom livro de suspense policial. Daqueles instigantes do qual não se tem vontade de largar, sabe? E posso dizer que Contato Visual preencheu essa falta com perfeição!

O livro conta a história de dois alunos da Woodside Elementary School que desaparecem no bosque que fica ao lado da escola. Depois de algumas horas somente Adam, de 9 anos, é encontrado. Agora sua mãe Cara tem que correr contra o tempo para tentar entender o que seu filho viu naquele bosque, já que ele pode ser a testemunha de um brutal assassinato. Mas vai ser mais difícil do que ela imagina porque Adam, que é autista, se enclausura em seu mundo e Cara luta para não perder as esperanças, até que ela conhece Morgan, um menino que tem um dom especial para se comunicar com Adam, mas que também esconde um grande segredo.

Vamos combinar que histórias de suspense com crianças são sempre um pouco mais assustadoras, né? Pois é. E tenho que confessar que senti aquele arrepio na nuca algumas vezes durante a leitura. E, ah, como foi bom! Foi maravilhoso voltar a ler um bom thriller psicológico! Na verdade, acho que eu nem tinha notado como esse tipo de leitura me fazia falta até ler o livro.

Cammie McGovern conseguiu criar uma trama tão envolvente e ao mesmo tempo tão bem estruturada e embassada, que torna o livro muito interessante. A forma como os assuntos autismo e bullying são tratados é muito legal sem se tornar piegas ou extremista. Os personagens são consistentes e bem construídos. E é impossível não se agarrar a leitura para saber o que ocorre nos próximos capítulos!

Contato Visual, para quem gosta de um suspense dos bons, daqueles de arrepiar os cabelinhos do joelho, é leitura mais que obrigatória, com certeza.Vale cada página.

:)

site: randomicidades.wordpress.com/


Iris Figueiredo 03/02/2011

Para mais resenhas: www.literalmentefalando.com.br
Duas crianças desaparecem da escola durante o recreio, mas logo as encontram. O problema é que uma das crianças foi morta a facadas e a outra, um menino chamado Adam, que seria a única testemunha, sofre de autismo em grau elevado. A pequena cidade se vê de cabeça para baixo enquanto tenta descobrir quem poderia ter cometido uma atrocidade dessas com uma criança de apenas dez anos e que parecia sofrer de distúrbios mentais.
A cada descoberta, tudo parece ficar ainda mais confuso. A mãe de Adam tenta descobrir se testemunhar o assassinato de uma criança o afetou, enquanto não apenas a polícia, mas toda a cidade, quer descobrir quem matou Amelia Best.
De primeira, achei que o livro fosse ser parecido com "O Peso do Silêncio", mas com o decorrer da história, notei que é bem diferente. Aqui a história toma proporções mais voltadas para o policial. O livro é um mistério bem amarrado e intrigante.
Apesar de no início o livro ter um ritmo bem lento, a partir do meio as coisas vão ficando bem amarradas e a cada página você tem um suspeito diferente. Ela é cheia de voltas e nenhum personagem é inútil. Sabe aquela sensação de que: "fulano não serve de nada pra história"? Esqueça por aqui. Mesmo quem você pensa que não tem utilidade nenhuma passa a ter. Todo mundo tem seu papel.
Gostei muito do livro e principalmente da profundidade com a qual a autora falou sobre autismo. Além de um romance policial, o livro é também sobre conflitos psicológicos.
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Anita Blanchard 29/01/2011

Prestem atenção as suas crianças!
Antes de começar devo dizer que esse livro foi ganho em uma promoção do blog Booking Books (thebookingbooks.blogspot.com) em parceria com a Editora Novo Conceito. Então fica aqui meu obrigada a ambos! :)

Como muitas resenhas já disseram antes da minha, "Contato Visual" é mais do que a sinopse faz esperar, é mais do que uma história de mistério que você acompanha para descobrir quem é o assassino; ele vai além ao abordar os dramas do cotidiano: a relação mãe e filho, o bullying, necessidades especiais e distúrbios psíquicos. Por fim, o crime serve como pano de fundo para mostrar como os personagens lidam com todos esses aspectos da vida e como são mais parecidos do que pensavam.

No começo eu encontrei dificuldades para entrar na história porque fiquei esperando as pistas e a investigação de fato se aprofundarem, mas, como a narrativa segue vários personagens, o desvendar do mistério é bem lento, e se mistura a trechos de passado, te levando a suspeitos diferentes o tempo todo. Aliás, minha única crítica ao livro (além dos já costumeiros erros de digitação) é a passagem de narrativa de um personagem para outro, que é mal demarcada e te confunde.

Nas partes em que a história segue Cara e sua relação com Adam, o livro mostra-se quase um manual científico sobre o autismo, com relatos de comportamentos e as formas de tratamento e de enfrentamento usadas, além de uma verdadeira lição de compreensão, paciência, de como adequar as expectativas quanto ao desenvolvimento de uma criança autista, e, acima de tudo, de amor materno. E como não se apaixonar por Adam? Adam que também ganha espaço na narrativa de sua própria história e me fez pensar várias vezes se era assim mesmo que se manifestava o pensamento autista. Aliás, como não se apaixonar por todas as crianças desse livro, cada uma com suas alegrias e dores?

No final da história, você já está tão envolvida com aqueles personagens, que a importância da descoberta do assassino de Amélia já se confunde com as descobertas pessoais de Cara, Adam, Morgan, Chris, Kevin, June, Teddy e tantos outros. E as perguntas que você se faz são muitas também, como até que ponto iria uma mãe para proteger seu filho? Quantas vezes não julgamos os outros antes de perceber o quanto temos em comum? E o mais importante para mim que é: o quanto os pais prestam atenção a seus filhos, ao que eles dizem, ao que expressam simbolicamente, ao que suas atitudes revelam sobre suas vidas? Quantas vezes os problemas e, principalmente, os medos dessas crianças não são considerados infantis e menos significantes que os dos adultos quando algo poderia ser feito para que eles fossem, senão minimizados, ao menos compreendidos? Por isso, o título da resenha, prestem atenção as suas crianças, elas têm tanto a dizer quando encontram alguém disposto a ouvir...
Claire Scorzi 19/06/2011minha estante
Sua resenha abordou quase todos os pontos importantes do livro. Parabéns!




Euflauzino 21/11/2010

O limite de cada um

Quero deixar aqui o meu testemunho: o livro é muito bom.

Há sim inconvenientes oriundos talvez da tradução ou revisão ou até mesmo impressão, não me cabe aqui julgar, mas isso às vezes compromete o trabalho. Existem partes truncadas, como se faltasse um pedaço, erros de pontuação, mudanças de cenário sem separações que parecem Saramago. Um descuido que pode ser corrigido em futuras edições. Claro está que estes equívocos não diminuem a força deste trabalho.

O primordial é que é uma história arrebatadora, dessas que nos devolve à infância e nos traz rapidamente à vida adulta no parágrafo seguinte, é de tirar o fôlego. Poucos autores conseguem trafegar tão bem estes universos tão díspares.

O que amarra toda a história é um crime, a morte de uma criança, que por si só já valeria a leitura, mas poderia ser outra coisa qualquer, porque o que mais chama a atenção é a teia de relacionamentos, o viés da vida, aquilo que não é falado nas conversas, os segredos da alma, segredos estes que nos faz correr atrás de penitência. Eles vão sendo desnudados pelas personagens tanto adultas, quanto infantis, cada um com seu pensamento próprio, respeitando a idade cronológica e capacidade cognitiva de cada um. É maravilhoso.

A limitação da testemunha ocular do crime, que é autista (como o filho da própria autora, por isso ela conhece este mundo como poucos), é que faz o leitor se desesperar, porque ela não tem capacidade suficiente para transmitir o que viu, está presa em seu mundo. Mas a criança autista é o grande herói desta trama - demonstra coragem, força e acima de tudo: amor.

O livro eu poderia dizer que é imperdível, com um final tão belo e poético que valeria sozinho pelo livro todo. Recomendo!
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sentilivros 18/11/2010

resenha de Contato Visual
Esse livro é tudo de bom. Adorei! E como li em várias resenhas, surpreendente. A cada nova pista, você é levado para um lado e no final... Surpresa!!!
É extremamente emocionante descobrir que Adam, apesar da dificuldade em se expressar ele "tenta" esclarecer determinados fatos, inclusive se preocupando com a Amélia.
Cara é uma mãe extremosa que peca pelo exagero nos cuidados com o filho, e até o momento em que vive não havia se sentido tão solitária e defensiva, como observa em um desenho onde foi retratada.
Um livro que trata das relações pessoais, sociais e fraternais, e para quem tem filho com alguma "deficiência", te faz pensar sobre os valores que aprendemos e tentamos passar, sempre protegendo nosso "filhote", pois eu sei bem o que é isso, não tenho um filho autista, mas com deficiência auditiva, e como explicar para ele a necessidade de se usar o aparelho, mesmo que algumas crianças tirem "sarro" dele ou ainda outros olhando-o diferente?
Uma história emocionante e reveladora, que nos mostra como sempre, que o amor é a base de tudo e que a amizade também é um tipo de amor...

"...Amizade significa que você ajuda a outra pessoa. fica ao lado dela..."pg. 211.
Leiam eu recomendo muito...


site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2010/11/contato-visual-cammie-mcgovern.html
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Ká Guimaraes 17/11/2010

Que livro fantastico!!!!!!!!!!!!!
Amei este livro, fazia um tempinho que ele estava na minha estante, então decidi ler e amei.... Foi assim eu não queria ler nada de fantasia e não queria escrever, peguei o Contato e coloquei na cama e dali ele não saiu ate eu terminar, foi amor a primeira lida asuhaushaushua.
O livro conta a historia de Cara e Adan. Cara teve Adan jovem ainda, foi uma gravidez normal, só que quando o bebe nasceu Cara percebeu que ele não era normal. Adan chorava demais e não gostava do colo da mãe, foi então que Cara descobriu que seu filho tem autismo, ela não desiste e luta para que Adan seja uma criança brilhante no futuro, mesmo que isso a faça ficar longe das pessoas.
Só que um dia Adan some, ele e uma menina da mesma escola, tente imaginar duas crianças autista sumidas, ai gente quase entrei em pânico pela Cara.
Cara fica impaciente e quer ajudar, mais os policias não a deixam, o que faz ela ficar com mais medo "O que pode ter acontecido com o seu filho", Parecia que Adan era meu filho, serio eu ficava, olhando para o meu marido e perguntando " Cade o menino?".
Mas ainda bem que o encontraram vivo. Mas a menina não teve a mesma sorte, ela estava morta, a policia quer saber o que aconteceu, e o pior de tudo é que só tem Adan como testemunha, mais lembre ele é autista, e depois do acontecido ele ficou mudo. O que será que ele viu?
Tudo ficou difícil, e Cara não sabe mais o que fazer para seu filho voltar ao normal, será que ela vai consegui que Adan volte ao normal.
A todo momento eu me sentia no lugar de Cara, querendo cuidar de Adan. Fiquei impressionada com a mente de um autista, nunca tinha lido um livro assim que me encantasse, e que desse vontade de fazer alguma coisa diferente.
Como vcs sabem, eu devorei o livro de uma forma que não sei explicar e digo mais, Adan vai te encantar, não quero entrar em detalhes, por que é capas de eu falar o final do livro, que é incrível.
A sim você pensa uma coisa, mais o fim é totalmente outra \o/, incrível né.
Vamos tem promoção fiquem ligados no blog bjkasssssssss

Entre no meu blog e veja mais resenhas
http://acordeicomvontadedeler.blogspot.com/2010/11/resenha-contato-visual.html
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naniedias 05/11/2010

Contato Visual, de Cammie McGovern
Um lapso, desencontros. Um acidente, um descuido. Mas duas crianças estavam desaparecidas. Uma menina de dez anos e um garoto de apenas nove.
Cara já estava impaciente. Adam era autista e ela não conseguiu entender quando descobriu que seu filho, provavelmente, não estava dentro da escola. Ele sempre fora tão obediente com as regras, tinha medo de quebrar regras. O que teria acontecido?
Apesar de todo o medo, a polícia consegue encontrar Adam bem, vivo. Mas a menina não tem a mesma sorte: ela é encontrada morta.
Agora a polícia precisa descobrir quem matou a menina e só tem uma testemunha: um menino autista, que depois do ocorrido, ficou ainda mais introspectivo.

O que eu achei do livro:
Magistral. Essa é uma boa palavra para descrever um livro tão espetacular.
O livro descreve o drama de uma mãe, Cara, na luta diária com o filho, Adam, de nove anos que sofre de autismo. Ao ler o livro, eu pude sentir tudo o que Cara sentia, passar pelas situações, e me angustiar com suas dúvidas de tão bem escrito é o livro. Cara ama o filho e se dedicou a ele durante toda a sua vida. Fez tudo o que podia, correu atrás de todos os tratamentos, testou todas as técnicas, testes, metodologias. Mas ela é apenas uma mulher, e como qualquer ser humano, tem dúvidas. E essa é a parte realmente interessante do livro. Ao mesmo tempo em que podemos ler Cara acreditando demais no seu filho, nas suas possibilidades, podemos enxergar alguns parágrafos a frente uma Cara em dúvida, uma mãe angustiada e cansada, que por mais que ame o filho em todos os momentos, tem questionamentos sobre o mesmo, sobre suas atitudes.
A autora Cammie McGovern é mãe de três filhos e o mais velho é autista. Então, pode-se perceber, ela vivenciou na pele o que é ter um filho autista e o que uma mãe passa para dar tudo de melhor que estiver ao seu alcance a um filho autista. E por ter essa experiência vívia, ela escreveu um livro maravilhosamente detalhado, que nos imerge nesse mundo desconhecido (ao menos, é desconhecido para mim. Acho que para quem tem convivência para uma criança com esse tipo de problema, o livro deve ser ainda mais emocionante).
"A situação toda a deixa triste, incapaz de pensar no grande pântano cinzento no futuro de Adam. Matemática não é a matéria mais difícil para ele na verdade. A matéria mais difícil é a vida, e tudo que diz respeito a vivê-la. Na semana anterior, absorto em seus pensamentos, Adam quase acompanhou a mulher errada e desceu do ônibus. Cara teve de ir até ele, puxar o capuz de seu casaco e gritar: 'Adam, preste atenção'. 'Oh, oh, oh', ele respondeu, o rosto tomado de gratidão e alívio: Quase perdido e então salvo! Ele afundou a testa no peito dela, suspirou, riu e quase chorou enquanto dizia sem parar 'Você está bem, você está bem.' Aos nove anos e em pânico, ele ainda invertia os pronomes, ainda repetia palavras de conforto exatamente como as tinha ouvido. 'Você está bem', Cara disse, passando a mão no cabelo dele enquanto Adam, seu bebê, se balançava ao lado dela com o rosto apertado de uma maneira estranha contra a lateral de um dos seios."

"Essa é a peculiaridade de um cérebro autista, a maneira como alguns caminhos funcionam, e outros não. Por que uma criança autista pode aprender a ler antes mesmo de conseguir organizar sua boca para exprimir palavras? Por que outra consegue memorizar um cardápio no tempo que a maioria das pessoas levaria para lê-lo?
No decorrer dos anos, Cara aprendeu que o cérebro pode se mover em uma dissonância titubeante, viajar em alta velocidade e em nenhuma velocidade simultaneamente. Certa vez, na mesma conversa de quatro minutos, Adam identificou um trecho de música de Bach em um elevador, mas não conseguiu dizer, ao estranho impressionado que estava no elevador, seu nome e sua idade. Cara sabia que ele não conseguiria porque conhecia o cérebro do filho e seus muros."
O estilo de escrita da autora é simples e muito envolvente. Trata-se de um romance policial, recheado de mistérios e descobertas o tempo inteiro. A única parte em que o livro pecou, na minha opinião, é que alguns fatos ficaram muito elaborados e, portanto, pouco realistas. Mas como não acredito que o ponto principal do livro seja descobrir o assassino da menina, e sim vivenciar os sentimentos dessa mãe e de seu filho, não foi um fator tão influente assim.
E esse livro foi tão bom, que o devorei. Realmente. Acho que fico até com um pouco de raiva dele por isso, afinal de contas tenho outras muitas coisas para fazer, mas esse livro não deixou. Ele não me deixou colocá-lo de lado para fazer minhas coisas enquanto eu não terminei de ler.
Super recomendado! Sinceramente, pela sinopse, eu não dava tanto assim pelo livro. Parecia interessante, mas eu não poderia imaginar o quão surpreendente ele seria.

Nota: 9
Dificuldade de Leitura: 7

Leia mais resenhas em: http://naniedias.blogspot.com
Nanda 06/11/2013minha estante
As resenhas estão interessantes, e vou arriscar nesse título sim. Fã que sou (e faço propaganda de graça mesmo) da Estante Virtual, encontrei este livro por R$12,00. Esse realmente me deu vontade de ler, apesar da resenha negativa sobre a diagramação, abaixo. Espero que a leitura seja coerente.




Michy (VPL) 02/11/2010

Muito bom!
Suspense, tensão e autismo. Essas são as palavras que definem essa história agoniante e surpreendente do início ao fim.
'Contato Visual' conta a história de Adam e sua mãe, Cara. Adam é um menino de 10 anos, austista, e que vive num mundo somente seu. No início acompanhamos por meio de flashbacks a vida de Cara antes de ser mãe e após dar a luz a Adam, passando por todas as dificuldades e lutas diárias que o problema de seu filho lhe impõe. No livro, entendemos, mesmo que superficialmente, com clareza e riqueza de detalhes as situações constrangedoras a que eles têm que passar.

Um dos detalhes que envolvem seu mundinho isolado é que Adam tem uma audição sensível e por isso adora música, principalmente ópera. E mesmo com todas as proteções de Cara, Adam acaba se tornando a única testemunha do assassinato de uma menina dentro da sua própria escola. Um pouco da vida conturbada de Amelia Best, a menina assassinada, também é mostrado durante a história e contribui para um suspense ainda maior.
Após ser encontrado no bosque vagando sozinho e o corpo de Amelia esfaqueado, Adam se fecha totalmente e se torna o que sua mãe lutou tanto para conseguir evitar: incomunicável. Cara tenta a todo custo arrancar alguma pista de seu filho, porém ele vive em seu próprio mundo e seus pensamentos são unicamente para si.
Durante todo o tempo, tentamos descobrir quem é o possível culpado do assassinato, passando por várias pessoas e entre elas antigos amigos de Cara, que fizeram parte da sua vida no passado.
A leitura é tensa e além de todo o mistério em volta do que realmente aconteceu, ainda trata de outro assunto que já conhecemos: bullying na infância e adolescência.

Leia mais no blog:
http://viciadospelaleitura.blogspot.com/2010/10/resenha-contato-visual.html
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naniedias 17/11/2010minha estante
Eu adorei esse livro *-*




Tielle | @raposaleitora 01/11/2010

Resenha Livromaníaca
O livro conta a história de Cara que é mãe de Adam, um garoto que tem autismo. Cara sempre teve que enfrentar as dificuldades que uma mãe com uma criança com autismo enfrenta, como por exemplo os momentos de crise de Adam... e também tem o problema de que Cara não sabe quem é o pai de Adam, ou seja, ela não tem um apoio familiar.

Os problemas chegam ao auge quando Adam some no bosque perto de sua escola acompanhado de uma das alunas. Depois de horas em profunda preocupação, Adam é encontrado no bosque, mas sozinho e para o despero de Cara, a garota é encontrada morta. Um assassinato ocorreu no bosque e a única testemunha é um garoto que não consegue prestar depoimento... fora o trauma do garoto.

Cara não se contenta com a situação e sozinha passa a investigar todas as pistas e tenta fazer com que Adam colabore com ela para poder chegar ao fim desse mistério. Como um garoto que não desrespeita as regras foge para o bosque, local que era completamente restrito? Por que Adam estava acompanhado de Amelia se ele nunca teve amigos? Quem assassinou a garota sem deixar pistas concretas sobre o assassinato? Muitas perguntas e poucas respostas...

O livro é puro suspense e mistério. A autora nos impressiona a cada página escrita e fora que os flash backs que são narrados da rotina de Cara para cuidar de Adam são emocionantes...

Eu, assim como algumas outras pessoas que já leram o livro, fiquei curiosa para saber como a autora conseguia narrar tão intensamente os problemas que uma família que contenha alguém com autismo enfrentam e a resposta foi: a autora tem um filho com autismo e é uma das fundadoras do Whole Children, um centro de recursos que oferece aulas extraescolares e programas para crianças com necessidades especiais.

O livro emociona!! Simplesmente eu me surpreendi o livro inteiro...
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naniedias 17/11/2010minha estante
Tyele, eu também adorei o livro =)




danilo_barbosa 23/09/2010

Um texto bem escrito, em que as emoções se delineiam entre a razão e a emoção todo o tempo. Um livro rico e cheio de detalhes que Cammie McGovern nos presenteou.
Ela, que assim como a personagem principal, tem um filho autista, criou um texto denso e rico em humanidade.
O livro é de uma carga dramática inimaginável e, mais do que narrar um crime, nos leva ao universo de Cara, uma mãe cuja única riqueza que tem na vida é o seu filho Adam, de 10 anos. Ele é autista e o mundo desta mulher é a luta diária para preservar o seu filho do mundo.
Mas a violência não escolhe seus parceiros e seu filho acaba sendo a única testemunha do assassinato de uma menina da escola em que ele estuda. Como fazer que seu filho mostre o culpado? Como fazer ele sair deste universo próprio, que é tão seguro para ele?
Nesta jornada Cara descobre coisas sobre seu filho e sobre ela mesma que nem imaginava capaz. E pode ser que no passado ela encontre a verdadeira redenção sobre este crime que tanto modificou a sua frágil segurança.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.blogspot.com/2010/09/contato-visual.html
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sabrina sexton 30/07/2010

Suspirei de alívio e soltei um “Uauuuu” pasmo, enquanto pousava o livro na cama e esfregava os antebraços para desfazer o arrepio que tomava conta de meu corpo inteiro devido a uma carga de emoção irrefreável que levou lágrimas aos meus olhos... Foi assim terminei a leitura de “Contato Visual”, novíssimo lançamento da Editora Novo Conceito.


(...)
Um livro denso, eu descreveria, que dosa na medida certa um fictício suspense com informações e descrições tão fundamentadas, que assustam pela impressão de veracidade que passam sobre o universo autista em muitas nuances. Os pensamentos insondáveis de uma criança presa dentro de si mesma e os sentimentos de todos os envolvidos num assassinato inexplicável; o cotidiano de uma escola como milhões de tantas outras (...)

Leiam resenha completa
http://librosdiamore.blogspot.com/2010/07/cammie-mcgovern-contato-visual.html
Hernane 02/10/2010minha estante
Que resenha, hein. Somou no meu interese pelo livro.


naniedias 17/11/2010minha estante
Realmente... um "Uauuuu" é uma boa descrição para o sentimento que nos invade ao terminar a leitura desse livro. Eu me surpreendi muito... não esperava tanto dessa história... Mas ela é maravilhosa =) Adorei!




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