Contato Visual

Contato Visual Cammie McGovern




Resenhas - Contato Visual


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Joyce 05/05/2013

Resenha do Blog Entre Páginas e Sonhos
Vi esse livro pela primeira vez a quase 2 anos em uma das minhas visitas a livraria saraiva e ele logo me chamou a atenção. Lembro que li a sinopse, a achei super interessante e decorei o nome para adicioná-lo no Skoob (não deu para comprá-lo na hora). Em Outubro ele estava com uma super promoção no site da saraiva e quando o vi, comprei na hora e não me arrependo em nenhum momento, talvez possa ter me arrependido por não ter comprado antes porque amei o livro.

A história é sobre Adam um garoto autista de 9 anos que é encontrado junto ao corpo de Amelie, uma garota de 10 anos que é assassinada em um bosque perto do playground da escola de ambos. Adam só fala nos seus melhores dias, dificultando a investigação da polícia.

Cara, sua mãe, faz de tudo para ajudá-lo e ela será fundamental para a resolução desse caso que terá vários suspeitos em potencial. A narrativa está na terceira pessoa o que nos faz no decorrer do livro conhecer a história de todos as personagens. No começo, eu recomendo ter muita atenção para entender quem é quem porque senão pode-se perder o fio da meada e todas as personagens são essenciais na história.

No começo do livro somos apresentados a Cara em época escolar quando ela conhece Kevin, um garoto que sofre um acidente e que passa por situações terríveis. Ele será uma peça super importante na história. Também conhecemos a melhor amiga de infância de Cara mas que foram separadas por situações da vida, Suzzete. Tem também o irmão de Suzzete, Teddy que é o policial que cuidará da segurança de Adam e Matt, o investigador.

Uma das partes mais interessantes está ligada com os outros garotos da escola. Morgan fez algo de errado e quer compensar isso com a descoberta do assassino de Amelie e Chris sabe do que aconteceu no dia, ambos frequentam o grupo das crianças sem amigos. Eles também serão peças importantes na história.

O que me tocou no livro foram os sentimentos e a história de vida de cada personagem. Cada um tem um passado triste e que pode estar relacionada com esse crime. Fiquei com o coração apertado em muitas partes da história. No decorrer do livro as histórias se fundem e quando li a última página fiquei com um nó na garganta.

Pude sentir na história as dificuldades, as barreiras e a perseverança das pessoas que convivem com autistas. Nunca conheci ninguém autista mas imagino que só com muita persistência e amor, a vida dessas pessoas pode ser tornar o mais normal possível, pois os autistas vivem em um mundo só deles.

Achei a solução do caso chocante, fiquei pensando na história muito tempo depois de ter fechado o livro porque podia ser uma história verídica misturando o bullyng, o autismo e as dificuldades da vida.

Gostei da capa porque possui elementos super pertinentes da história. A diagramação é simples com páginas amareladas. Como curiosidade, a autora tem um filho com autismo e doou uma parte da renda das vendas para um centro de recursos para crianças com necessidades especiais.

Recomendadíssimo para quem quer ler uma história séria e quer viver uma experiência única. Livro favoritado.


http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
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Livretando 16/01/2014

Resenha: Contato Visual
No que parece ser uma pequena cidade, ocorre um brutal assassinato de uma garotinha de 10 anos, Amélia. Mas o que seria desta investigação se a única testemunha ocular é um pequeno garoto de 9 anos, chamado Adam e que não bastasse a pouca idade para presenciar a morte de uma amiga, ele é autista.

Com a polícia investigando e a mídia correndo atrás de informações, Cara a mãe de Adam, tenta ajudar a polícia buscando informações com o filho, que na grande maioria do tempo não consegue obter, ao mesmo tempo tenta criar um “clima” para que seu filho não venha a se traumatizar ao ponto de regredir em tudo que aprendeu até ali.

Ao mesmo tempo em que ocorre a narrativa, outros momentos da vida de Cara são contados no livro, para que nos ajude a entender melhor ao atual momento de sua vida, nesta parte da história, os personagens chave para o desenvolvimento da trama são Kevin, o menino que ela tenta ajudar após ele ter sofrido um acidente e que aparece em sua vida anos depois, e sua melhor amiga Suzette que também some durante alguns anos.

Mas quando as coisas estão prestes a se solucionar outro garoto, chamado Chris, some da mesma escola em que Adam e Amélia estudavam, garoto este que parece saber demais, tentando desvendar também esse sumiço, alguns outros personagens, como o garoto Morgan, vão aparecendo no decorrer da história nos fazendo pensar em diversas possibilidades de quem poderia ter cometido esses crimes.

Um thriller em que nos deixa, principalmente do meio pro fim, na expectativa de quem é o criminoso, pensando seriamente que determinado personagem é o culpado, mas com um final surpreendente.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2011/11/resenha-contato-visual.html
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Fabiana 27/11/2023

McGovern se superou!!!
Que livro é esse?!
Ela ficou da temática dos livros que li antes, mas ainda com personagens neuro atípicos, caramba ela fez um suspense sensacional com vários plots twist bem elaborados, um livro com tudo na medida certa.
Parabéns a Cammie por ter acertado tanto nessa escrita e obrigada por ter superado todas as minhas expectativas.
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Danni 18/09/2011

Fascinante *-*
Eu jamais imaginei que crianças altistas, assassinatos, deficientes físicos e mistério poderiam ficar juntos em um único livro. Contato Visual veio para provar o quanto eu estava errado.

Contato Visual conta a história de Adam, um menino de nove anos,vítima do altismo.
Um certo dia, Adam desaparece da escola e, juntamente com ele,desaparece também Amelia, uma menina da qual Cara, a mãe de Adam,jamais ouviu falar, mas que teve uma enorme influência na história.
Adam e Amelia são encontrados, tudo seria então um final feliz, se não fosse pelo fato de Amelia estar morta e Adam ter se fechado para si mesmo, se tornando o que sua mãe sempre tentou evitar. Incomunicável.
A partir dá surgem milhares de perguntas como:
“O que levou Adam a ir até o bosque? Ele não costumava desobedecer regras.”
“Quem realmente era Amelia?”
“Como ninguém viu eles fugirem da escola?”
E a principal pergunta:
“Quem é o assassino?”

Contato Visual nos mostra os conflitos pelo qual passam uma mãe e seu filho autista, levando o leitor a ficar cada vez mais sedento por saber qual será o desenrolar final da história, um livro realmente perfeito, que nos ensina também que nunca se pode fugir dos conflitos do passado, um dia eles sempre voltam.
O melhor é que Contato Visual não te prender por ser CHEIO de reviravoltas, mas sim pelo conteúdo da história, uma vez começada é simplesmente impossível parar.
Uma palavra que resumiria o livro: “Fascinante”.
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Danni 18/09/2011minha estante
Crédito: Renato Klisman




Thyeri 05/11/2011

www.restaurantedamente.com
Um livro sobre relações. Qual a sua relação com o diferente? Você já parou para pensar sobre isso? Pois um ponto principal da trama, a meu ver é justamente essa.

No começo da narrativa nos é apresentada Cara, uma menina que se sente atraída por Kevin, um menino que sofreu um acidente de bicicleta e ficou com graves sequelas. Com uma grande dificuldade de se comunicar, Cara se voluntariou para ajudá-lo nas aulas de inglês, onde passavam bilhetinhos um ao outro; causando um certo estranhamente em sua melhor amiga. Cara, anos mais tarde, recebe um comunicado do colégio de seu filho dizendo que o mesmo está desaparecido. Adam, um menido de 9 anos, diagnosticado com autirsmo, é encontrado no bosque perto da escola, juntamente com o corpo de Amelia Best, de 10 anos. O corpo apresenta um ferimento de faca, a arma não foi encontrada, e Adam é a única testemunha que pode ajudar a polícia a solucionar o crime.

O que gostei muito da trama, é que ela não se resume a solucionar o assassinato de Amelia; nos é apresentado a história de vida dos personagens principais, Cara, Kevin, Suzette (melhor amiga de Cara), quando eles eram crianças e no presente, quando adultos. Conhecemos também, Morgan e Chris, dois meninos de 13 anos, que participam de um grupo para crianças que "necessitam" de ajuda para fazerem amigos. Morgam está determindado a desvendar o assassinato de Amelia, para se livrar do peso de algo que ele fez (e que escreveu em seu caderno que ele era culpado), para, assim, tomá-lo como herói e esquerecem que a culpa por esse tal acontecimento era dele.

Todos os personagens apresentam algum tipo de comprometimento psicológico, patológico ou não, que pode ocorrer com qualquer um. Suas histórias são envolventes, muitas vezes emocionantes, não deixando você tirar os olhos das páginas. De alguma forma, ou você já ouviu ou vivenciou algo semelhante.

A autora conseguiu juntar essas história e conectar com o que aconteceu com Amelia Best, até o último momento estamos, juntamente com os personagens, juntando todas as histórias para saber quem, afinal, matou Amelia.
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Mariana Melo 02/04/2012

Um dos melhores livros de 2012: uma história eletrizante e emocionante.
“Morto significa que ele não vai mais vê-la porque nunca mais viu a vovó e o vovô. Morto significa que as pessoas choram apesar de que ele sabe que não vai chorar. Morto significa jogar fora, como flores e pilhas. Morto significa dormindo mas sem acordar. “ Contato visual, pág. 290

Este foi o primeiro livro que solicitei à Editora Novo Conceito através da nossa parceria. Como já falei tantas vezes, os mecanismos da mente simplesmente me fascinam e por isso me apaixonei pela história já na sinopse. Mas você não precisa compartilhar dessa minha paixão para amar esse livro. Ele é bastante complexo em sua construção, e provavelmente algum dos seus aspectos conquistará você.

Uma catacterística que chamou muito a minha atenção em Contato Visual foi a forma como o texto é construído. Nele, as narrações de diversos personagens se alternam e criam um quebra-cabeças interessante sobre o assassinato de uma menininha. Como a única testemunha desse crime é um garotinho autista, se torna necessário reunir pistas mas também ajudá-lo a se expressar para que a verdade venha a tona. Neste processo, é possível conhecer um pouquinho mais sobre autismo o que, para mim, serviu para aumentar ainda mais o meu interesse pelo assunto.

Sobre a investigação, acredito que a alternância de perspectivas no texto é essencial, porque ela cria uma rede de pistas dadas pelos vários personagens que estão em volta da história. Ou seja, a ação que você estiver lendo será sempre a necessária para a história se desenvolver. Isso é muito bacana durante a leitura, porque você não perde tempo lendo coisa chata e desconexa com a história, sabe? É tudo interligado, e tudo que você lê está no livro por um motivo.

Assim, a nossa curiosidade é atiçada até a última página. Isso para mim funcionou super bem. Minha compulsão pelo livro foi tanta que eu lia até de madrugada, o que não é comum aos meus hábitos. Eu aconselho que vocês coloquem um despertador para lembrá-los da hora de ir dormir, porque o suspense é tão delicioso que será muito difícil largá-lo. Ah, e vale citar que o assassinato não é a única história contada e desvendada. Também o são as relações e a vida dos personagens que estão em volta da história, o que enriquece o enredo e deixa o livro ainda mais legal.

Para saber mais sobre Autismo, visite o site da AMA (Associação de Amigos do Autista) ou da FADA (Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista) .
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Claire Scorzi 19/06/2011

Amor que perturba
Com exceção da parte final - que para mim soou desorganizada, até confusa em certos momentos, como se a autora quisesse tanto surpreender o leitor que acabasse exagerando - gostei muito do livro. Apaixonei-me por algumas das crianças - Adam, Morgan (deu-me vontade de ter Morgan diante de mim e dar-lhe um demorado, loongo abraço!), torcendo por elas, amando-as nas suas limitações; já com os adultos problemáticos - Kevin, Suzette, Evelyn - não consegui o mesmo sucesso; por vezes, alguns deles me pareceram apenas covardes e imaturos.

O amor de Cara com seu filho Adam - tanto amor, tanta dedicação, tanta dor. Chocou-me perceber tão claramente o grau de dor que há nesse tipo de amor. Sim, pode ser até um amor mais forte, mais recompensador, porque você sabe o quanto custa cada sorriso, cada vitória, mesmo pequenina. Mas dói. Dói ler. Dói assistir. Confesso: incomodou-me, perturbou-me muito.

Um romance bem humano, cheio de 'gente' - e isso é valioso.
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Elis 10/05/2011

Não há como se sentir indiferente com os acontecimentos da história, Adam é autista, o que me deixou com a pergunta sobre o que seria isso, e lendo o livro descobri a resposta.

Ele vive mais no mundo dele, do que no nosso mundo cheio de problemas e preocupações. Ele admira as coisas com outros olhos, vê, escuta e se comunica de maneiras diferentes. Cada conquista para traze-lo para próximo das pessoas é uma vitória. Ele tomar uma decisão ou revelar algo é sensacional. Lendo as páginas acabamos por nos sentir parte da vida de Cara e Adam.

Após Adam estar presente em um assassinato se torna a única chance de descobrir o assassino. Cara sua mãe tenta de muitas maneiras, primeiro observando seus gestos, suas poucas palavras e depois testando-o. Durante sua corrida atras do culpado ela trará a tona seu passado e os motivos por ter se afastado de sua melhor amiga decidindo criar Adam sozinha.
O genial no livro é que o caminho para chegar ao culpado, passa por tantas curvas que você vai mudar de opinião diversas vezes. A autora soube como tramar e entrelaçar cada situação. Me encantei, me apaixonei, me surpreendi e descobri que quero ler outras obras da escritora.

Esse é um daqueles livros que merecem uma alta produção de cinema.

Imperdível, emocionante e sensacional....alto recomendo...Nota 10!!!

Beijokas elis!!!!!
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sentilivros 18/11/2010

resenha de Contato Visual
Esse livro é tudo de bom. Adorei! E como li em várias resenhas, surpreendente. A cada nova pista, você é levado para um lado e no final... Surpresa!!!
É extremamente emocionante descobrir que Adam, apesar da dificuldade em se expressar ele "tenta" esclarecer determinados fatos, inclusive se preocupando com a Amélia.
Cara é uma mãe extremosa que peca pelo exagero nos cuidados com o filho, e até o momento em que vive não havia se sentido tão solitária e defensiva, como observa em um desenho onde foi retratada.
Um livro que trata das relações pessoais, sociais e fraternais, e para quem tem filho com alguma "deficiência", te faz pensar sobre os valores que aprendemos e tentamos passar, sempre protegendo nosso "filhote", pois eu sei bem o que é isso, não tenho um filho autista, mas com deficiência auditiva, e como explicar para ele a necessidade de se usar o aparelho, mesmo que algumas crianças tirem "sarro" dele ou ainda outros olhando-o diferente?
Uma história emocionante e reveladora, que nos mostra como sempre, que o amor é a base de tudo e que a amizade também é um tipo de amor...

"...Amizade significa que você ajuda a outra pessoa. fica ao lado dela..."pg. 211.
Leiam eu recomendo muito...


site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2010/11/contato-visual-cammie-mcgovern.html
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Ká Guimaraes 17/11/2010

Que livro fantastico!!!!!!!!!!!!!
Amei este livro, fazia um tempinho que ele estava na minha estante, então decidi ler e amei.... Foi assim eu não queria ler nada de fantasia e não queria escrever, peguei o Contato e coloquei na cama e dali ele não saiu ate eu terminar, foi amor a primeira lida asuhaushaushua.
O livro conta a historia de Cara e Adan. Cara teve Adan jovem ainda, foi uma gravidez normal, só que quando o bebe nasceu Cara percebeu que ele não era normal. Adan chorava demais e não gostava do colo da mãe, foi então que Cara descobriu que seu filho tem autismo, ela não desiste e luta para que Adan seja uma criança brilhante no futuro, mesmo que isso a faça ficar longe das pessoas.
Só que um dia Adan some, ele e uma menina da mesma escola, tente imaginar duas crianças autista sumidas, ai gente quase entrei em pânico pela Cara.
Cara fica impaciente e quer ajudar, mais os policias não a deixam, o que faz ela ficar com mais medo "O que pode ter acontecido com o seu filho", Parecia que Adan era meu filho, serio eu ficava, olhando para o meu marido e perguntando " Cade o menino?".
Mas ainda bem que o encontraram vivo. Mas a menina não teve a mesma sorte, ela estava morta, a policia quer saber o que aconteceu, e o pior de tudo é que só tem Adan como testemunha, mais lembre ele é autista, e depois do acontecido ele ficou mudo. O que será que ele viu?
Tudo ficou difícil, e Cara não sabe mais o que fazer para seu filho voltar ao normal, será que ela vai consegui que Adan volte ao normal.
A todo momento eu me sentia no lugar de Cara, querendo cuidar de Adan. Fiquei impressionada com a mente de um autista, nunca tinha lido um livro assim que me encantasse, e que desse vontade de fazer alguma coisa diferente.
Como vcs sabem, eu devorei o livro de uma forma que não sei explicar e digo mais, Adan vai te encantar, não quero entrar em detalhes, por que é capas de eu falar o final do livro, que é incrível.
A sim você pensa uma coisa, mais o fim é totalmente outra \o/, incrível né.
Vamos tem promoção fiquem ligados no blog bjkasssssssss

Entre no meu blog e veja mais resenhas
http://acordeicomvontadedeler.blogspot.com/2010/11/resenha-contato-visual.html
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Euflauzino 21/11/2010

O limite de cada um

Quero deixar aqui o meu testemunho: o livro é muito bom.

Há sim inconvenientes oriundos talvez da tradução ou revisão ou até mesmo impressão, não me cabe aqui julgar, mas isso às vezes compromete o trabalho. Existem partes truncadas, como se faltasse um pedaço, erros de pontuação, mudanças de cenário sem separações que parecem Saramago. Um descuido que pode ser corrigido em futuras edições. Claro está que estes equívocos não diminuem a força deste trabalho.

O primordial é que é uma história arrebatadora, dessas que nos devolve à infância e nos traz rapidamente à vida adulta no parágrafo seguinte, é de tirar o fôlego. Poucos autores conseguem trafegar tão bem estes universos tão díspares.

O que amarra toda a história é um crime, a morte de uma criança, que por si só já valeria a leitura, mas poderia ser outra coisa qualquer, porque o que mais chama a atenção é a teia de relacionamentos, o viés da vida, aquilo que não é falado nas conversas, os segredos da alma, segredos estes que nos faz correr atrás de penitência. Eles vão sendo desnudados pelas personagens tanto adultas, quanto infantis, cada um com seu pensamento próprio, respeitando a idade cronológica e capacidade cognitiva de cada um. É maravilhoso.

A limitação da testemunha ocular do crime, que é autista (como o filho da própria autora, por isso ela conhece este mundo como poucos), é que faz o leitor se desesperar, porque ela não tem capacidade suficiente para transmitir o que viu, está presa em seu mundo. Mas a criança autista é o grande herói desta trama - demonstra coragem, força e acima de tudo: amor.

O livro eu poderia dizer que é imperdível, com um final tão belo e poético que valeria sozinho pelo livro todo. Recomendo!
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Tielle | @raposaleitora 01/11/2010

Resenha Livromaníaca
O livro conta a história de Cara que é mãe de Adam, um garoto que tem autismo. Cara sempre teve que enfrentar as dificuldades que uma mãe com uma criança com autismo enfrenta, como por exemplo os momentos de crise de Adam... e também tem o problema de que Cara não sabe quem é o pai de Adam, ou seja, ela não tem um apoio familiar.

Os problemas chegam ao auge quando Adam some no bosque perto de sua escola acompanhado de uma das alunas. Depois de horas em profunda preocupação, Adam é encontrado no bosque, mas sozinho e para o despero de Cara, a garota é encontrada morta. Um assassinato ocorreu no bosque e a única testemunha é um garoto que não consegue prestar depoimento... fora o trauma do garoto.

Cara não se contenta com a situação e sozinha passa a investigar todas as pistas e tenta fazer com que Adam colabore com ela para poder chegar ao fim desse mistério. Como um garoto que não desrespeita as regras foge para o bosque, local que era completamente restrito? Por que Adam estava acompanhado de Amelia se ele nunca teve amigos? Quem assassinou a garota sem deixar pistas concretas sobre o assassinato? Muitas perguntas e poucas respostas...

O livro é puro suspense e mistério. A autora nos impressiona a cada página escrita e fora que os flash backs que são narrados da rotina de Cara para cuidar de Adam são emocionantes...

Eu, assim como algumas outras pessoas que já leram o livro, fiquei curiosa para saber como a autora conseguia narrar tão intensamente os problemas que uma família que contenha alguém com autismo enfrentam e a resposta foi: a autora tem um filho com autismo e é uma das fundadoras do Whole Children, um centro de recursos que oferece aulas extraescolares e programas para crianças com necessidades especiais.

O livro emociona!! Simplesmente eu me surpreendi o livro inteiro...
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naniedias 17/11/2010minha estante
Tyele, eu também adorei o livro =)




danilo_barbosa 23/09/2010

Um texto bem escrito, em que as emoções se delineiam entre a razão e a emoção todo o tempo. Um livro rico e cheio de detalhes que Cammie McGovern nos presenteou.
Ela, que assim como a personagem principal, tem um filho autista, criou um texto denso e rico em humanidade.
O livro é de uma carga dramática inimaginável e, mais do que narrar um crime, nos leva ao universo de Cara, uma mãe cuja única riqueza que tem na vida é o seu filho Adam, de 10 anos. Ele é autista e o mundo desta mulher é a luta diária para preservar o seu filho do mundo.
Mas a violência não escolhe seus parceiros e seu filho acaba sendo a única testemunha do assassinato de uma menina da escola em que ele estuda. Como fazer que seu filho mostre o culpado? Como fazer ele sair deste universo próprio, que é tão seguro para ele?
Nesta jornada Cara descobre coisas sobre seu filho e sobre ela mesma que nem imaginava capaz. E pode ser que no passado ela encontre a verdadeira redenção sobre este crime que tanto modificou a sua frágil segurança.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.blogspot.com/2010/09/contato-visual.html
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Iris Figueiredo 03/02/2011

Para mais resenhas: www.literalmentefalando.com.br
Duas crianças desaparecem da escola durante o recreio, mas logo as encontram. O problema é que uma das crianças foi morta a facadas e a outra, um menino chamado Adam, que seria a única testemunha, sofre de autismo em grau elevado. A pequena cidade se vê de cabeça para baixo enquanto tenta descobrir quem poderia ter cometido uma atrocidade dessas com uma criança de apenas dez anos e que parecia sofrer de distúrbios mentais.
A cada descoberta, tudo parece ficar ainda mais confuso. A mãe de Adam tenta descobrir se testemunhar o assassinato de uma criança o afetou, enquanto não apenas a polícia, mas toda a cidade, quer descobrir quem matou Amelia Best.
De primeira, achei que o livro fosse ser parecido com "O Peso do Silêncio", mas com o decorrer da história, notei que é bem diferente. Aqui a história toma proporções mais voltadas para o policial. O livro é um mistério bem amarrado e intrigante.
Apesar de no início o livro ter um ritmo bem lento, a partir do meio as coisas vão ficando bem amarradas e a cada página você tem um suspeito diferente. Ela é cheia de voltas e nenhum personagem é inútil. Sabe aquela sensação de que: "fulano não serve de nada pra história"? Esqueça por aqui. Mesmo quem você pensa que não tem utilidade nenhuma passa a ter. Todo mundo tem seu papel.
Gostei muito do livro e principalmente da profundidade com a qual a autora falou sobre autismo. Além de um romance policial, o livro é também sobre conflitos psicológicos.
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