spoiler visualizarKathleen 17/08/2023
Eu acho que estou me apegando emocionalmente com essa série, porque eu sinto que cada vez mais tem mais nuances e mais questões.
A começar pela Gwen e o quão obcecada e doente religiosamente ela se tornou pra poupar sua alma e os seus desejos. Ela carrega muita culpa em si e jogam muita culpa pra ela, então é muito absorvido tudo que ela deveria ser e não é. Ela vem com uma imagem de cristã e pecado que nos revolta e trata a morte como uma punição. Tem cenas em que já além da culpa, há a invasão do corpo e da mente
Igraine, por sua vez, traz a morte e as reflexões sobre esse processo de velhice, sobre como tudo é tão minúsculo perto do fim.
E Morgana... Morgana vive entre não ser cristã, mas estar com aquilo entrando na mente dela. Tem a descoberta da força, tem o casamento por conveniência, tem questão de maternidade muuuito forte e tangente entre o filho que teve e o que criou, sobre amor materno, sobre a dívida, sobre relações maternais.
Arthur e a sexualidade dele pra mim é sempre uma questão. Se ama a esposa ou se só se colocou na obrigação de amar... se ele ama de fato seu amigo sem poder. Tão simples, mas com tantas facetas, Arthur é o rei, o filho, o irmão, o marido e agora o pai. Mas ainda mais filho do que pai, mais irmão do que marido
Lancelot só tenho críticas mesmo