Otaku

Otaku Etienne Barral




Resenhas - Otaku


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Pistille 13/02/2014

Homo Virtuens
O livro foi escrito em uma época em que a internet ainda era embrionária, o que acaba dando um ar de datado, porém a leitura é muito importante para entendermos um comportamento que teve seu epicentro no Japão, mas que está cada vez mais globalizado principalmente nas grandes cidades.

A nova evolução, o "homo virtuens", que se desliga cada vez mais da vida "física" para viver intensamente em um mundo virtualizado, onde é atuante, respeitado independente de sua aparência e traquejos sociais, e principalmente mais "seguro".

Outro ponto extremamente interessante do livro é a abordagem que faz sobre a juventude japonesa sedenta de uma alternativa ao status quo, que tem como único lema: "Estude, trabalhe e consuma".

Esta juventude acaba dando ouvidos a qualquer falastrão que indique uma alternativa, um novo caminho, por mais obscuro e deturpado que este possa ser.

No livro menciona o famoso caso da 'seita' Aum Shinrikyo que acabou lançando o terrível ataque de gás sarim no metrô de Tóquio, e que a policia ao desmantelar a organização ao invés de encontrar um bando de fanáticos religiosos encontraram jovens extremamente intelectualizados, com diplomas das melhores faculdades do Japão, e que teriam um futuro garantido se tivessem seguido suas carreiras.

Este caso não deve ser considerado como isolado e julgado de forma distanciada da nossa cultura, temo que será o canto da sereia da geração "Y", em manifestações diferentes, como podemos ver nas legiões niilistas de anônimos. Precisamos modificar nossa linguagem para conversar com esta geração.

Segue um trecho do livro, com todo respeito a editora SENAC pelo direito da obra:

“O dogma produtivista do alto conhecimento a qualquer preço, do consumo exagerado e da “rainha” economia não encontra mais eco entre os jovens que se interrogam sobre seu futuro, apontam a destruição ambiental, as humilhações escolares e as mortes por excesso de trabalho [karoshi]. Entretanto, quando a sociedade dominante não conhece outros deuses além do índice Nikkei (bolsa do japão) e considera a abertura das lojas aos domingos um avanço social, em direção a que valores podem [os jovens] voltar-se?” (Etienne Barral)
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/02/2022

Embora em japonês em idioma otaku outros idiomas, ela logo para designar a relações geradas de jovens, significado diferente, as casas otaku têm significado diferente, as casas têm uma nova palavra como pertencentes a outros idiomas, em suas propriedades, em seus quartos. onde acumulam tudo o que pode agradar sua paixão.


Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8573591641
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Marezinha 15/04/2016

Na verdade, fiquei na dúvida sobre o que escrever a respeito desse livro. Iniciei a leitura por conta da minha futura dissertação de mestrado que fala a respeito do universo da cultura japonesa, de forma que esse livro tem valor inestimável para mim. Li em um dia e meio, a leitura certamente me prendeu. Mas...
Não sei muito bem como avaliar. Me pareceu uma leitura datada - sem dúvida. Dos anos 2000 até hoje muito já se transformou no universo otaku, principalmente com a aceitação cada vez maior por parte do Ocidente, além das facilidades proporcionadas pela web 2.0.
Também me causou certa antipatia pela identidade otaku. O autor busca relacionar o Otaku com a vida consumista, produtivista e capitalista do Japão, mas, a meu ver, ficou mais a sensação de que otakus são tarados do que transgressores. Talvez os casos escolhidos não tenham sidos os melhores, não sei.
Apesar de concordar com as críticas que Barral tece ao seio da sociedade japonesa, nada me fez simpatizar com a figura do otaku. E isso, para mim, foi uma perda.
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/02/2022

Embora em japonês em idioma otaku outros idiomas, ela logo para designar a relações geradas de jovens, significado diferente, as casas otaku têm significado diferente, as casas têm uma nova palavra como pertencentes a outros idiomas, em suas propriedades, em seus quartos. onde acumulam tudo o que pode agradar sua paixão.


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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788573591644
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Lameq 12/03/2022

Apesar de estar datado e o autor ser meio leito, é uma leitura bastante rica e serve para entendermos melhor como esse fenômeno funciona em sua terra de origem. Acredito que poderia ter sido menos irônico e que o Brasil deveria investir mais em livros acadêmicos japonesas sobre o tema, já que seria mais lúcido ouvir alguém que realmente convive com a cultura.
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