Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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felipelbina 20/09/2024

Depois de terminá-lo, comecei a questionar o porquê muitos consideram esse livro como terror. Pra mim é um livro que te faz mais refletir a respeito da maldade do ser humano do que dar medo.
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lucasbooks_ 20/09/2024

Victor Frankenstein é um jovem estudioso e com grandes ambições para o futuro. Ele desfruta de uma vida confortável, com uma família estável e feliz.
Perto de completar 18 anos, Frankenstein entra para universidade à procura de algum curso que o interesse, então acaba escolhendo Ciências Naturais.
A vida acadêmica de Victor vai bem, até que ele decide se superar, pretendendo fazer algo que nenhum outro cientista jamais ousou fazer: criar vida.
O jovem, então, passa meses estudando e trabalhando no projeto. Com muita dedicação ele acaba finalmente conseguindo, mas não da forma como esperava. A criatura para a qual ele deu vida era deformada e muito grande, um verdadeiro monstro.
Victor fica assustado ao ver aquele ser horroroso, não aguentando olha-lo nem por um minuto sequer. Decide então sair correndo, apavorado. Quando se sente mais tranquilo, porém, decide voltar à sala onde deixou a criatura, mas ela não está lá. Para onde ela teria ido?

Victor Frankenstein não imaginava que havia cometido, sem querer, o pior erro da sua vida e que iria se arrepender disso até o fim dos seus dias.

Frankenstein foi uma ótima leitura. Li devagar, mas a história fluiu bem. É uma leitura melancólica, com um ar triste, e boa parte do livro é composta por infelicidades, como a morte.
Adorei como Victor foi desenvolvido na história, mas sei que muita gente o detesta por ele ter sido egoísta e irresponsável várias vezes, como na vez em que deixou Justine ser punida injustamente. Mas mesmo com seus defeitos, senti empatia pelo personagem.
Além do protagonista. há um outro personagem que eu gostei bastante, o Henry Clerval, melhor amigo de Frankenstein. Foi ótimo acompanhar o companheirismo de Clerval, sempre preocupado com Victor, buscando maneiras de deixá-lo menos tenso!

Apesar de ter sido publicado em 1818, achei um clássico acessível e fácil de ler.
Sem dúvidas, é um dos melhores livros que já li.
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Saw 19/09/2024

Meu novo top 1
Talvez por eu não saber nada sobre Frankenstein e ter apenas a visão dos filmes trash ("ele está vivo!"), eu amei esse livro.

Me surpreendeu do início ao fim.

Leitura boa e a edição em pt-br está magnífica.

Normalmente eu ignoro os comentários finais, mas esses eu fiz questão de ler por ne dar 3 perspectivas diferentes de como interpretar tudo.

Achei que seria mais um "Drácula", onde até metade do livro ia ter um suspense sobre o que é, mas fui surpreendido com dramas e debates filosóficos que me fez fechar o livro diversas vezes e refletir.
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pslover_ 18/09/2024

Para mim, este livro escrito pela brilhante Mary Shelley não é uma história de terror como o cinema nos fez acreditar ao invés disso vi uma história sobre a soberba do homem. Soberba em querer criar a vida, se igualando a Deus. Soberba em não ser capaz de reconhecer o grande erro que cometeu e em não querer fazer nada para repara-lo.
Só somos felizes quando temos com quem compartilhar nossa vida. Imaginem a infelicidade de não ter ninguém, se tornando um ser absolutamente sozinho.
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LAvia620 18/09/2024

Frankenstein
Na minha opinião, esse livro é muito interessante, cheio de mistérios e reviravoltas, mas, é um livro com uma linguagem antiga e robusta, próprio pra leitores mais velhos ou adultos, justamente por ser uma leitura massiva e pesada, não recomendo pra quem está começando a ler.
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Matheus656 17/09/2024

Primeiro da Darkside ?
Um tanto estranho comparar o livro com as concepções que foram construídas ao longo dos anos, na minha cabeça Frankenstein se passaria em uma mansão gigante steampunk-gótica com tempestades e um monstro capacho (não sei especificar de onde absorvi tudo isso).
Por outro lado, já ouvi falar que a obra retrata um monstro que não é monstruoso e um humano desumano, levando como se o Victor fosse a criatura horrenda. Dessa concepção, eu também discordo.

O Prometeu Moderno aborda em foco dois personagens, que por diferentes motivos, se tornam obcecados um com o outro e buscam a vingança incessante e incondicionalmente, até que um ou ambos tenham um fim. Da mesma forma que um não é de todo culpado, outro não é de todo inocente.
Gosto do início do livro e de toda a contextualização que temos sobre a família de Victor, todos os indícios e acontecimentos que o guiaram ao seus estudos e seu destino final, além das oportunidades em que ele quase evitou o mesmo.
Os personagens complementares e a influência deles sobre o protagonista e sua humanidade são muito bons, tanto dos amigos quanto familiares.
Por ser um romance de terror, fico até estranhado com a quantidade de paisagens bonitas e falta de uma atmosfera assombrosa, o perturbado aqui se localiza mais nos acontecimentos, luto e mudança dos protagonistas.

Em Frankenstein, a jornada do monstro é onde se encontra seu maior êxito e originalidade, por falta de um mestre o guiando em um mundo novo, digno de analogias com Adão e Deus, Jesus e outros, nos conectamos e criamos uma empatia com a criatura, que sofre pela concepção humana do belo e o ataque ao anormal de nossa espécie.

O retrato de ódio, vingança e luto são memoráveis demais e o final do livro é muito bom.
Como crítica, não acho muito detalhado como ele construiu seus monstros, além de um ritmo um pouco inconstante entre os capítulos 14-20, eu não aguentava mais ler por quais paisagens ele passou e quais montanhas descobriu.
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Amro Trash 16/09/2024

Frankenstein
Essa edição da Principis do clássico tem alguns probleminhas, evidentemente fruto da proposta de uma edição econômica. Tudo começa na tradução, que muitas vezes quebra a fluidez da leitura e deixa inúmeros trechos confusos e até mesmo, perceptíveis erros gramaticais. Enfim, sobre a obra: realmente me surpreendeu como grande parte da obra foi alterada na memoria popular quando veio suas adaptações para as telonas. Definitivamente um clássico, mesmo com um inicio e final igualmente "fracos", o miolo da obra acaba sendo brutalmente boa e impressionante, principalmente a sequencia em que o mostro conta sua história. Enfim, um ótimo livro, uma edição +/-. Pretendo ler novamente (caso eu adquiri uma versão diferente futuramente).
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tha_rbrandao 16/09/2024

"Lembre-se que sou sua criatura.
Deveria ser ser Adão, mas, em vez disso, sou um anjo caído a quem afastou da alegria sem, no entanto, ter cometido nenhuma falta. Em todo lugar vejo a felicidade que somente a mim é irrevogavelmente negada. Fui benevolente e bom; a infelicidade transformou-me em um demônio. Faça-me feliz e serei virtuoso novamente."

.

Lançado ao mundo sem qualquer propósito além de suprir o ego de seu criador, desprezado por este e abandonado assim que a centelha de vida faiscou em seu corpo frio, poderia haver criatura mais triste e solitária?

O monstro de Mary Shelley, diferente da figura grotesca eternizada pelo cinema, não é uma aberração irracional nem ostenta parafusos cravados no pescoço. Pelo contrário, trata-se de um ser de inteligência aguçada, sensível e honrado, mas que, aprisionado em uma forma aterradora, vê-se marginalizado. Sua exclusão o conduz a um estado de fúria incontrolável, direcionada tanto ao mundo quanto a si mesmo. E que tragédia maior haveria do que tamanha crueldade envolvendo uma alma de natureza essencialmente pacífica?

Mary Shelley, apesar de sua juventude, foi capaz de criar um romance literariamente simples, mas com raízes profundas e repleto de camadas. Seus personagens são multifacetados, e as interpretações possíveis da obra são vastas, como o paralelo entre o experimento de Frankenstein e a criação do homem, que, ao ser renegado por Deus, é lançado ao mundo e privado do Paraíso, afundando-se em caos e tragédia. Há também a reflexão sobre a ambição científica e os dilemas morais envolvidos, uma crítica ainda muito debatida e atual. Seja qual for a abordagem, este é um livro de essência filosófica, que suscita questionamentos fundamentais sobre a existência humana.

Como grande admiradora do romantismo, especialmente do subgênero gótico, não senti em nenhum momento que a narrativa se arrastava. Pelo contrário, foi uma leitura intensa, que frequentemente me deixava com o coração apertado, seja pelo horror ou pela piedade despertada.

Antes mesmo de ler, já me fascinava a vida sombria e escandalosa da autora, especialmente o contexto que levou à concepção de sua criatura renascida. Agora, ao terminar o livro, minha admiração por Mary Shelley só cresceu. Frankenstein é uma obra riquíssima que, quanto mais reflito sobre ela, mais me impressiona. Não à toa é o clássico que é.
Rosana Oliveira 16/09/2024minha estante
Esse livro é IN CRI VEL




Edu 14/09/2024

POBRES ADAPTAÇÕES!
Mary Shelley conseguiu fazer, em 1818, o que muita gente não consegue hoje em dia: uma obra com personagens cheios de camadas e motivações convincentes.

De um lado, temos um Victor Frankenstein que vai da pureza e da aspiração a sentimentos superiores ao fundo do poço, atormentado, cheio de remorsos, dor e fúria.

Do outro lado, temos um "monstro" que percorre outro caminho, mas - tal qual seu criador- encontra sentimentos semelhantes do início ao fim.

Uma obra ímpar que foi apagada pelas distorção das adaptações feitas pela cultura pop. Merece um resgate e um mergulho nas tintas originais.
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littlepadawan 14/09/2024

Adorei a escrita da mary e a forma como ela descreve de maneira tão poética a dor dos personagens. eu entendo o lado do monstro, mas simpatizei mais com o victor, então né?
toda a construção do livro foi muito boa também, adorei como ele começa e termina com cartas. apenas leiam!!!!
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soobhoney 14/09/2024

A criatura teria amado Tolerat It da Taylor Swift
Engraçado que na hora de fazer a pobre criatura toda remendada ele não teve medo né, tinha um baita conhecimento mas não pensou na monstruosidade que seria criar um ser inumano e nem na possibilidade de lidar com ele caso a experiência desse certo, amo o Victor e o odeio ao msm tempo, impossível não sentir afeição e empatia pela criatura quando o seu criador foi tão cruel.
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jade_. 13/09/2024

Jurídico criatura de Frankenstein!
Eu já tinha uma ideia do que encontraria nesse livro por ter assistido os filme de 31 e 35, mas não existe adaptação nesse mundo capaz de te preparar para a escrita da Mary Shelley.

Nas próprias cartas introdutórias do Capitão Walton ela já esbarra nos temas que serão abordados durante toda a história (como ambição, preconceito, família, solidão e a necessidade de pertencer) e, ainda sim, me encontrei à beira de explodir de ódio durante a narrativa do Victor com a sua crueldade e prepotência e então destruída por toda a dor, solidão e corrupção de inocência dos monólogos da criatura (minha maior surpresa e também minha parte favorita). Ainda tô maravilhada com o modo como essa mulher transitou entre pontos de vista, abordou moralidade, desenvolveu a história, referenciou a própria vida no texto e encaixou tudo com as carta do Capitão e ele próprio.

Terminei essa obra prima querendo sair na mão com Victor Frankenstein, adotar a criatura e discutir cada capítulo com o máximo de pessoas possível. E, apesar de achar que as descrições de paisagem no final se prologam um poquinho e ter tido dificuldade com a linguagem em diversos momentos, com certeza estarei relendo esse novo favorito e olhando as outras obra de Mary Shelley, além de mais literatura gótica.
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Anabsilvass 13/09/2024

Quem é o verdadeiro vilão aqui?
"É justo isso? Devo ser tido como o único criminoso quando todo o gênero humano também errou contra mim?"

O livro conta a história de Victor Frankenstein, um cientista que, obcecado por descobrir os segredos da vida, cria uma criatura a partir de partes de cadáveres. No entanto, ao ver o resultado de sua criação, ele fica horrorizado e abandona o monstro. A criatura, rejeitada por seu criador e pela sociedade, busca vingança, levando a tragédias devastadoras na vida de Victor.

Esse livro é surpreendente! A cada página e acontecimento me via mais presa ao Victor e a sua criação. Confesso que tive raiva do Victor, as tragédias que aconteceram na vida dele não foram nada mais nada menos que consequências de seus atos inconsequentes para com a criatura - criatura essa que só queria viver bem e ser amado (coisa que seu criador lhe negou). Tive muitos sentimentos conflitantes no decorrer da leitura, mas valeu cada página lida! Excelente livro, favoritado com certeza!
Leitorconvicto 13/09/2024minha estante
Adoro esse livro. Tantos questionamentos válidos até hoje.uma obra prima


Anabsilvass 13/09/2024minha estante
Eu amei demais!




leticmoreira 13/09/2024

Acabei criando uma conexão emocional com esse livro no meio do caminho. Cheio de monólogos lindos e existencialistas, muito profundo! Entrou pra minha lista de preferidos.

Ler através do Victor já era profundo, mas eu fiquei fascinada de ler a vida sob a perspectiva da criatura dita como "monstro", a forma como ele admirava a vida e observava coisas pequenas que, pra nós passam despercebidas me deixavam encantada. É triste que ele tenha sido corrompido pela maldade que cercava ele, e o mais fascinante: a leitura nos leva a sentir compaixão.
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