Resenhas - A GAROTA QUE LÊ NO METRÔ

Mimaria 15/04/2024

O livro narra a estória de Juliette, uma jovem parisiense solitária e que vive a vida em seu universo particular. Todos os dias ir trabalhar de metrô é o ponto alto da rotina da jovem que se dedica a arte de observar o vai e vem dos mesmos passageiros, imaginando quem seriam a partir dos livros que liam durante o trajeto.

Esta obra entra na lista de livros pra acalentar o coração. Acompanhar a jornada da Juliette pelo universo dos livros é uma viagem fascinante, pela beleza e pela delicadeza como a história narrada. A autora sabiamente aborda a importância dos livros como fonte de aprendizado e inspiração. Bem como, sua capacidade de induzir o leitor a experienciar uma diversidade de circunstâncias e emoções ao imergir na estória. A meu ver, o ponto alto da trama é retratar o livro como agente transformador, inspirando pessoas a ressignificarem suas vidas.

SocorroBaptista 27/03/2024

Gosto da ideia de encontrar livros em lugares inesperados, ou de deixa-los em lugares diferentes onde possíveis leitores possam encontrá-los. Entretanto, achei a narrativa um pouco triste, não sei dizer porque.

Diana 25/03/2024

Premissa que todo amante de literatura quer ler, mas com enredo fraco
'A garota que lê no metrô' tem uma premissa boa, mas totalmente desperdiçada. Nesta história, acompanhamos Juliette, uma corretora de imóveis conformada com a rotina, que encontra algum refúgio nos livros, e uma sucessão de citações lindas, que não ornam com o desenvolvimento da obra.

Com a típica jornada do herói, a protagonista decide fazer um trajeto um pouco diferente para o trabalho e conhece uma criança especial, que a apresenta a um novo estilo de vida e propósito: distribuir os livros certos para as pessoas certas nas horas certas.

Maravilhoso, não? Eu mesma tenho vários livros que parecem ter me escolhido ao invés do contrário. Mrs Dalloway, de Virgínia Woolf, foi a mais recente experiência, mas a lista é gigante. Uns me auxiliaram a me compreender e também aos outros, certos livros me incentivaram a seguir em frente e todos, sem exceção, me fizeram companhia de alguma forma.

A princípio, parece uma bela homenagem à literatura. O quentinho de citações familiares, a garantia de que as pessoas realmente vão ler nossas indicações (quase nunca acontece), fazer amizades através da leitura (felizmente tive essa oportunidade), parece a fórmula mágica para uma leitura de sucesso.

Imagine aqui o professor criando as meninas super poderosas: amor, estrelas e tudo o que há de bom. Mas ele não tropeça e não derruba o elemento X, que garante sucesso ao empreendimento.
Juliette é totalmente sem sal e esquecível. Ela observa só umas três pessoas no metrô, que estão sempre com os mesmos livros e reações. Na maior parte do tempo, ela sequer está no transporte público. As personagens secundárias são igualmente rasas e há muito pouca coisa verossímil para uma obra que não investe no sobrenatural.

Alguns plots são simplesmente absurdos. (SPOILER, PULE ESTE PARÁGRAFO SE FOR PROBLEMA) Quem coloca uma desconhecida para morar na sua casa e ser babá da sua filha enquanto vai para o hospital em uma cirurgia de risco? Quem aceita mudar de casa e ser babá de uma adolescente sem nenhuma pergunta básica? Que órfã, na verdade, tem a mãe morando na mesma cidade e se correspondendo com ela na maior naturalidade? Forçado!

Enfim, prometeu muito e entregou quase nada. Aceito o índice de livros citados. Passo o resto.

Ay â 16/03/2024

Fofinho kkk
Enfim, esse livro foi meu primeiro Ebook, e por isso tenho uma consideração com ele. Não diria que ele é ruim, so que a historia eu achei meio capenga, mas mesmo assim gostri dele, achei ele legal

Veronica 08/03/2024

Novo livro preferido
A história aquece o coração.
A relação da personagem principal com os livros é incrível e me vi nela.
Os cenários foram muito bem construídos.
Na hora que ela encontrou uma motivação, um propósito, me fez ficar apaixonada pelo livro. Tem aquele "q" de descoberta, renovação, paixão, novos relacionamentos, perda,...
Fiquei admirada com a obra.

Lane Landim 20/02/2024

?
O livro não é ruim, porém em alguns momentos me senti perdida e confusa. Apesar disso, a leitura é rápida e fluída. Confesso que a história é bem interessante, mas não me ganhou tanto assim.

MaferHs 17/02/2024

Um livro incrível, que descreve sentimentos, momentos e lugares de uma maneira tão delicada e preciosa que é surreal, além da forma que mostram como os livros podem nos levar a conhecer pessoas, histórias, momentos e lugares, sem nem sequer sair do lugar, mas que também, livros precisam viajar, sair do lugar, assim como as pessoas, Soliman, Leônidas, Juliette e Zaïde construíram uma história comigo enquanto estive lendo esse livro, e sei que vão construir com outros leitores que o lerem, afinal, é um livro de sensações, de emoções, de alegria e tristeza

delicadas.leituras 26/01/2024

Onde estão os leitores dos meus trajetos?
Li sentindo alguma identificação e ao mesmo tempo refletindo sobre como faltam leitores nos caminhos que percorro. Amei a leitura e recomendo!

Jacke.Perobelli 05/01/2024

Leve, rápido e good vibes
Li esse livro há muito tempo atrás e, sendo bem sincera, acho que se tivesse sido hoje em dia talvez não daria uma avaliação muito boa, mas foi uma boa leitura para o momento que eu estava.

O livro é bem good vibes e traz uma história bem leve. A personagem principal, Juliette, vivia uma vida confortável (ou melhor, conformada), até que resolve mudar de caminho e encontra Zaïde.
A história se desenrola de maneira a qual Juliette se torna uma "mensageira", deixando livros para serem encontrados, não ao acaso, mas pelos leitores certos.

Creio que as partes que mais gostei foram quando Juliette estava escolhendo os livros e analisando cada ponto que o tornava ideal - ou não - para algum indivíduo. Reunindo os livros certos aos leitores certos, era como se as obras fossem o empurrãozinho que as pessoas estavam precisando.
É como se Juliette soubesse entender as pessoas e oq elas precisavam. Infelizmente, essa parte da história não foi o maior enfoque. Trazendo diversas vezes o lado imaginativo da personagem, que estava sempre desenrolando finais alternativos em sua própria cabeça, a autora dá um caráter mais introspectivo à obra.

Ao invés de trazer essa "magia dos livros ideais", a autora colocou a Juliette como o foco da história. O livro não tem uma trama envolvente de fatos acontecendo a todo momento. Pelo contrário, o grande problema (mesmo que introduzido de forma leve) é exatamente a vida pacata, sem cores, sem aventuras, sem riscos e sem novidades da Juliette.

De qualquer forma, gostei muito que ela ESCOLHE entrar na "Livros sem Limites". Lá, ela ESCOLHE se tornar mensageira. Em seguida, ela ESCOLHE pedir demissão do cargo na imobiliária. Apesar do acaso determinar certos rumos da sua vida até então, É ELA quem decide seguir com o sonho do Soliman e ir entregar livros na combe amarela.

O livro é uma graça e, dependendo do momento que você está, ele pode ser exatamente isso... o livro certo, encontrando a pessoa certa, na hora certa. Boa leitura

Eledir Gonçalves 23/12/2023

Juliette tem uma típica, cheia de rotinas na viagem de metrô ela observa os mesmos passageiros e os livros que cada um lê. Cada um tem suas Particularidades. Certo dia a jovem decide romper com a rotina e usufruir do prazer de percorrer as ruas a pé, observando o formato das nuvens,com o olhar em busca de novidades. Esse desvio mudará completamente a sua vida, graças ao iraniano Soliman e sua filha Zaide.

Marina Mendes 16/12/2023

Garota que lê no metrô"

As viagens de metrô para o trabalho, típicas da rotina, possibilitam que Juliette observe sempre os mesmos passageiros e os livros que cada um lê.
Todos têm suas particularidades, como a idosa que folheia um livro italiano de culinária e sorri diante de algumas receitas ou a garota que lê romances e sempre derrama minúsculas lágrimas quando chega à página 247. "Por que a
página 247?", pergunta-se Juliette. Ela observa todos com curiosidade e ternura, como se as leituras e paixões alheias pudessem colorir sua vida tão monótona e previsível.
Certo dia, a jovem decide romper com a rotina e usufruir o prazer de percorrer as ruas a pé, observando o formato das nuvens, com o olhar em busca do novo. E esse desvio mudará completamente a sua vida, graças ao iraniano Soliman e sua pequenina filha Zaïde.

Todas as citações literárias de "A garota que lê no metrô" são referidas no fim da obra. Assim, o leitor poderá aprofundar-se neste rico universo narrativo.

KessyCosta 06/12/2023

Chaaato
Que leitura chata. Que livro chato.
Eu esperava outra coisa desse título fofo e dessa capa legal, mas o livro foi chato. Minha leitura foi em formato de audiobook e mesmo assim foi difícil de terminar.
Não recomendo. Me desculpa os que gostaram.

LuHilst 05/12/2023

Bonitinho
Uma historia sobre leitores e sua relação com livros. Sempre me encantam, mas não vejo nessa nenhum grande diferencial.

Fernnanda.Stumbo 26/11/2023

"Gosto de livros, só isso. [...] Nem sempre gosto de gente."
Acredito fielmente que a autora teve uma ótima intenção com esse livro, mas não soube transcrevê-la.

Observar pessoas lendo em transporte público? Quem nunca fez isso? Inclusive, quantas conversas foram assim iniciadas...
Mas na obra, o que menos a personagem principal faz é andar de metrô e outra coisa que não entendi foi: as mesmas pessoas leem sempre os mesmos livros?

A narrativa tornou-se muito confusa. Vemos inúmeras vezes, Juliette perder-se em seus devaneios e muito descritiva, o que nos causa cansaço e faz com que a história se perca um pouco.

Para nós, amadores de livros, fica fácil entendermos esse amor demonstrado, a maneira como nos sentimos bem com nossas leituras e acabamos por abrir mão de interagirmos com outras pessoas mas ali, ficou muito forçado, personagens pouco aprofundados, confusos e mal elaborados (quem faria o que Soliman fez?).
Largar tudo e andar por aí em uma van repleta de livros, como uma biblioteca ambulante, conhecendo novas cidades e pessoas? Sonho de muitos leitores! Mas do que se alimentaria?

Apesar da leitura ser simples conseguiu ser arrastada também, a terminei sem entender muito bem o que me foi acrescentado, infelizmente, não indicaria a obra, não vale a pena perder tempo com esse livro.

Alice 23/10/2023

Não gostei do livro, achei arrastado demais.
Não sei se li num momento ruim, sei lá, mas teve coisas que nem entendi o pq estarem acontecendo, tipo: qual o sentido disso? kkkk
Eos diálogos? As vezes eram confusos de mais, não sabia se estavam falando ou pensando.
Sei la, pareceu uma história muito forçada e sem sentido nenhum, se tinha alguma mensagem pra passar, eu não recebi.

Obs 1. Quem deixa a filha com estranhos e vai pro hospital morrer?
Obs 2. Que mãe é essa? Aff e depois a menina teve que ir morar com ela.
Obs 3. Claro que a pessoa larga tudo e vai viajar de Van sem destino para levar livros para desconhecidos, acontece sempre. #SQN

Livros são importantes, mas essa história forçou demais.