Resenhas - Império em ruína

Fraan 16/11/2023

Foi uma leitura eletrizante!! Cenários bem construídos, fantasia bem envolvente. No início tem bastante informação então a calma para ler é crucial, e o resto.... Só lendo pra saber hahahahah ?

brumafilia 19/03/2022

1,5☆: às vezes, tudo o que a gente precisa é de um pouco de calma
É com muito incômodo que eu classifico esse livro com tão pouca estrela, mas espero ser capaz de fazer minha crítica sair da forma mais respeitosa e construtiva possível.
Enquanto eu avançava pelos capítulos, o pensamento que mais me recorria era: estou lendo um rascunho, um corpo de texto que poderia ter sido encarado como um esboço, um ponto de partida para algo enorme. Porque há potencial na história, o qual é representado, principalmente, pelo poder emocional que as prometidas poderiam oferecer à história. Mais que magia ou profecias, mais que romances ou reviravoltas, essa narrativa era para ter sido uma arma apontada diretamente para as lágrimas dos leitores.

Mas a autora não se deu tempo. Ela não permitiu que o enredo florisse. Essa é uma constatação que vem facilmente quando se vê desenvolvimentos sendo reduzidos a duas páginas - ou menos - e informações sendo empilhadas. Quanto ao primeiro, utilizo a cena da Audra flagrando Tundra e Noela na cama. Pensando estar sendo traída pelo irmão, que estaria oferecendo sua lealdade a outra rainha, ela esboça uma reação instantânea de fúria. Quatro páginas-kindle depois, a mesma dava a benção à paixão do irmão, pois, em uma conversa que durou menos que 10 caixas de diálogo, ela foi convencida de que sentimentos eram incontroláveis.

E esse é um exemplo que ilustra tantas e tantas outras situações no enredo: relações que se constroem em segundos, entendimentos que são formados em um piscar de olhos e traumas que parecem se desvanecer como fumaça em um estalar de dedos. O tempo narrativo, por ser irrealmente rápido demais, não funciona, e com isso o leitor não se conecta com o que está sendo narrado, uma vez que a verossimilhança foi comprometida.

Já em relação ao segundo, é, principalmente, um problema dos primeiros capítulos. Contando que o é apresentar seis personagens, seis histórias, seis vivências, seis subnarrativas, a primeira preocupação de Be deveria ser esta: como não sobrecarregar o entendimento do leitor? O que eu senti ao ler o primeiro ato da história, que foi uma enxurrada de confusão, me deixou com a impressão de que, por causa do empilhamento de informação, a história estava deslizando para longe da minha compreensão. E considerando que é um enredo cujo olhar narrativo vai variando, com trocas de pontos de vista, é nítido de que daria para ter trabalhado os aspectos explicativos de forma mais calma.

Outra coisa que percebi no primeiro ato foi que, para além da quantidade massiva de informação, a escolha de Be de não pontuar claramente as vozes por trás dos diálogos prejudicou muito o meu entendimento. A gente sabe que em cenas nas quais há duas ou três pessoas, é possível se permitir a liberdade de não repetir sempre quem disse algo. Mas no momento em que são quatro, cinco ou até mesmo todas as seis profetizadas em cena, apontar quem está dizendo o que é crucial. Às vezes eu não conseguia entender a dinâmica da cena porque, dado que era o começo da história e eu não estava familiarizado ainda com cada personagem e suas respectivas personalidades, não fazia ideia de quem tinha falado o quê. É um ponto bem técnico, mas que poderia facilitar o leitor a compreender e absorver melhor as informações que estão sendo oferecidas.

Outra tecnicidade que gostaria de apontar em relação à escrita é a pontuação. Tendo em vista que o fator que mais prejudicou a minha leitura foi a compreensão do que estava sendo escrito, acredito que parte do problema também foi o uso da vírgula como ponto final intraparagrafal. Muitos dos parágrafos eu precisava ler mais de uma vez, porque, por causa das vírgulas, eu lia partes que deveriam ser períodos separados como se fizessem parte de um mesmo todo oracional e me cansava, dado que os períodos ficavam alongados, com muitas linhas, as quais me faziam esquecer facilmente o que fora dito anteriormente. Então acabou que se tornou um exercício cansativo, uma vez que eu precisava reler para compreender de fato.

Agora, voltando às personagens: elas são interessantes demais para não serem desenvolvidas! Eu queria ver mais, nesse primeiro livro, do que seis protagonistas reduzidas a uma profecia. Queria que a trajetória delas fizessem jus a seus respectivos conflitos internos, queria vê-las sendo desafiadas de fato pela trama da história. Queria vê-las sofrendo algumas consequências, sendo remoídas, destruídas e desmontadas para então descobrirem que fora tudo em vão, que não havia outro destino para elas além da morte.

Também queria ter visto os momentos que foram pensados para serem de tensão realmente roubando o fôlego da minha garganta. Porém, assim que eram propostos, eram resolvidos antes mesmo que eu pudesse inspirar fundo. Na cena em que a rainha de Liberium retorna ao seu reino e descobre sobre a terra maculada e os decretos da irmã, eu fiquei pensando . Então, em um simples passar de páginas, as seis estavam de mãos dadas resolvendo o problema e abrindo um portal para resolver outro problema. E assim se sucedeu, até que eu chegasse no grande momento final e não entendesse nada. Embora a tensão da guerra iminente não tenha sido bem construída, o conceito de "guerra" já traz um peso considerável para qualquer cena. Por isso, quando nem mesmo o combate foi narrado propriamente, sendo furtado do leitor tão rapidamente, eu fiquei sem conseguir falar nada. Apenas li o final do capítulo 30 sem questionar, ainda que eu realmente não tivesse noção de como as meninas haviam parado ali.

Por fim, só queria pedir cuidado com coisas como para descrições e ideias como , porque a primeira não existe e a segunda soa de um mau gosto tremendo.

Então é isso. Reafirmo o que disse ali em cima: o Império em Ruína que eu li me parece um rascunho, uma flor pronta para desabrochar. É tão promissor que eu consigo imaginar perfeitamente uma versão mais detalhada desse livro, e digo sem medo nenhum que seria incrível. Às vezes a gente só precisa de um pouco de calma mesmo. Toda flor foi uma semente um dia.

bye :)

su 17/08/2021

tinha potencial...
eu me animei bastante quando comprei porque o livro me chamou bastante atenção. a proposta é ótima e adoro conhecer autores nacionais, mas o livro deixou tanto a desejar. a história tem bastante potencial, mas foi muito mal desenvolvida. nem consegui conhecer os personagens direito, que dirá me apegar a eles. foi tudo muito corrido e jogado, fora que achei a escrita bem fraca. os plots seriam ótimos se a autora tivesse desenvolvido melhor o livro. fora que o e-book está carregadíssimo de erros. foi uma leitura arrastada e, pra ser sincera, me arrependi. :(

chase_bia 13/06/2021

Foi o primeiro lido do ano, mas esqueci de fazer resenha.
É um livro nacional e cheio de representatividade.
Recentemente foi lançado o livro físico.
Para quem gosta de fantasia é uma leitura legal.

let 21/04/2021

Poderia ser melhor
Essa leitura foi um tanto quanto complicada para mim de início. Demorei a me prender a história, o livro poderia ser bem maior, desenvolver mais os romances, os personagens e os reinos. Eu sinto como se tudo tivesse sido mencionado, mas não foi mostrado. Os romances aconteceram na festa, a profecia foi mostrada nos seis primeiros capítulos e a narrativa era um pouco confusa às vezes. E eu sei que tudo isso seria melhorado com mais tempo, mais páginas.

De qualquer maneira, a leitura foi boa, rápida e é um livro que eu recomendo, sim. É um bom livro, porém o único defeito real é o tamanho dele. No fim, eu queria saber mais sobre cada personagem e cada reino. Gostei muito da proposta do plot, mas gostaria realmente que o livro fosse mais trabalhado.

Ray 24/03/2021

Não foi um leitura fácil,no início não me prendeu muito.
Achei que a autora tava colocando muita informação em cima de informação, não sou acostumada com a escrita nacional por isso não me prendeu no início,porem não desistir
E depois de uns dias ou meses resolvi da uma outra chance
E me surpreendi,as personagens são incríveis com personalidades fortes, a forma como o amor foi colocado no meio do caos foi incrível,a escrita é muito boa até e a autora é super carinhosa e atenta com seus leitores.

Ester 27/01/2021

É bom.
Eu gosto de livros mais desenvolvidos, grandes ou sagas com bastante livros. Esse é um livro único que resumiu algo que na minha opinião podia ser uma saga incrível.
A idéia da profecia e o fato de que podia ter sido diferente é muito boa, eu também AMO a representatividade que tem nesse livro, com personagens lgbtq+, personagens negros, asiáticos e etc.
O final foi meio confuso pra mim e como eu disse, podia ser mais desenvolvido, esse livro pode facilmente ser aumentado para uma obra de 800 páginas.
Mas é bom, eu gostei, não cheguei a chorar porque não tive tempo de me apegar muito, mas gostei dos casais e etc.

Ivy 26/12/2020

E um livro bom, mas há muito do que melhorar. Muitas vezes, a história ficava um tanto confusa sobre quem era a narração, e alguns acontecimentos, as vezes eram rápidos demais e não davam tanta emoção.

Há frases que sim, eram muitas boas! Mas se perdia em meio a confusão de quem pertencia a narração. E o final, que creio que poderia ter sido mais emocionante se tivesse um pouco mais de páginas.

Vitória 27/11/2020

estou toda arrepiada
Amei as ilustrações, amei o enredo, simplismente amei.
No começo foi um pouco complicado para distinguir quem era quem, mas conforme a história fluiu fica mais fácil. Uma leitura super leve, começa bem tranquila e do meio para o final te dá um soco no estômago e te destrói, preciso de maaais. Eu só gostaria de ter mais descrições, conhecer mais fundo as seis, conhecer mais o cenário e tals. Ansiosa para o segundo pq, sinceramente, que final meu amigos, estou chorando até agora. Super indico, principalmente se você quer sair da resseca, é bem gostosinho de ler.