Resenhas -

Matheus1028 24/12/2023

Bom livro, mas com muitas ressalvas
É um bom livro, mas acredito que seja o que eu menos gostei até agora do autor.

É muito interessante ver todo o desdobramento até o surgimento de Kingsbridge, inclusive o porquê do nome ser esse kkk os cenários como sempre são bem detalhados, os personagens são fortes (e outros são detestáveis), o enredo é bom...

Mas não sei, acho que o autor pecou no desenvolvimento da história, me peguei alg nas vezes refletindo se tal coisa não tinha acontecido de maneira "óbvia" demais, ou até "forçada" demais. Tipo, o Edgar sempre descobria as coisas de uma maneira "fácil" demais, não só ele para falar a verdade, mas o bispo, A Ragna também. Creio também que as coisas acabam sendo forçadas demais para que certos dois personagens acabem juntos no final. Acho que os vilões poderiam ter sofrido mais diante de todo as desgraças que causaram e por aí vai...

Como eu disse, é um bom livro, mas faltou vários pontos para torná-lo algo fantástico, como outros livros do autor.

Liliane.Goncalves 20/12/2023

Sensacional
Intrigas, romances, batalhas, disputas políticas e uma cruel busca pelo poder. São esses os elementos que movem O Crepúsculo e a Aurora, outro livro muito bem escrito por Ken Follet. Os eventos narrados antecedem os acontecimentos de Os Pilares da Terra, aqui vemos como o priorado de Kingsbridge foi formado.

Gostei muito do livro, me conectei com os personagens e enquanto amava alguns, detestava outros em igual medida. Acho interessante o talento do autor para desenvolver personagens que são impossíveis de ficarmos indiferentes. A gente torce verdadeiramente pelos protagonistas, é muito legal.

A protagonista Ragna é uma nobre normanda que se muda para a Inglaterra após casar-se com um nobre inglês. Para além das adversidades enfrentadas na chegada ao novo país, Ragna acaba se deparando com uma situação completamente diferente da que estava acostumada. A corrupção e as lutas pelo poder são a ordem do dia em Shiring e ela terá que utilizar toda a sua inteligência e capacidade diplomática para alcançar os seus objetivos e o mais importante, sobreviver. Ragna é uma personagem forte, inteligente, resiliente e capaz.

O construtor Edgar é um amor, sensível e atencioso não mede esforços para ajudar as pessoas que ama, muitas vezes se colocando em perigo. Edgar é 100% um querido.

O monge Aldred é outro personagem excelente, enfrenta qualquer dificuldade para defender o que acredita e conseguir o que quer, mesmo que muitas vezes pague um preço muito alto por isso. Quando ele e Ragna se juntam para maquinar estratégias para enfrentar os inimigos políticos é sensacional.

Os antagonistas também são 10 de 10. Corruptos, promíscuos e cruéis. Wigelm é truculento e burro e Wynstam é a personificação do mal. A história ainda conta com uns vilões coadjuvantes como Dreng, Degbert e Githa. A gente fica o tempo inteiro torcendo pelo momento em que eles irão se dar mal e cada tropeço é super comemorado. A única coisa aqui é que acho que nem todos sofreram na mesma intensidade de sua maldade.

A narrativa é bem construída, as tramas são bem costuradas e empolgantes. As lutas pelo poder são viscerais, acompanhamos muitos episódios de violência e abuso, acontecimentos cotidianos na idade das trevas. A maldade é bastante intensa, mas temos alguns refrescos também. É maravilhoso ver que apesar de sofrer bastante, os protagonistas não sofrem o tempo todo e conseguem vitorias importantes.

Lore 06/12/2023

Viciante
É um livro perfeito, muito bem escrito, bem conciso, vou fazer uma resenha mais bem escrita nesse momento é apenas uma resenha temporária

Roberta 26/11/2023

Padrão Ken Follet de qualidade
Amei esse livro! Apesar de achar que faltou um pouco de equilíbrio, a gente sabe que no final dá tudo certo, mas, mesmo assim, os personagens principais precisavam sofrer tanto assim?

Maria 04/11/2023

Aqui se faz, aqui se paga...
Parece uma novela, com vários arcos que se entrelaçam no decorrer da história. É um livro bom, a ambientação é maravilhosa. Essa foi minha primeira experiência com o autor e eu gostei d+. Não foi um livro que me prendeu, não é um livro que eu pretendo ler d novo, mas acho q no fim valeu a pena. Ragna é maravilhosa, muito forte e justa?

Antônia 31/10/2023

Eu sou extremamente suspeita pra falar do Ken, principalmente sobre Kingsbridge. Eu conheci o Ken pelo Pilares da Terra.
Ler o início de tudo, ler como se formou, como começou a primeira igreja me deixou completamente absorta pelo livro - nota-se pela rapidez que eu li- e isso me irrita profundamente, porque eu sempre quero um pouco mais, sabe?
O começo do livro é de uma angústia tão grande que chega embrulhar o estômago. Passei por momentos bem delicados durante a leitura, desde a morte do Pa, pela morte da Sangifu. Quando eles vão pra travesseira de Dreng, e é tudo seco e inóspito e parecia que nada ia dar certo! Durante algum tempo não deu mesmo KKKKK
Eu achei que o Edgar ia cair no golpe da filha do homem da taberna, mas os irmãos trouxas caíram antes KKKKK ai amei
A parte da Blond me abalou muito, principalmente a parte que o Dreng atira o nenê dela na água fria? mas abalou mesmo doeu a barriga, doeu o coração, mas quando ela fugiu, eu fiquei aliviada e quando foi recapturada eu fiquei abalada de novo. A parte da Ragna casando com o brutamonte aquele. Eu acho que ela foi maltratada do início ao fim do livro. Aquela madrastra horrorosa. O Ken mostra sempre como tudo é corruptível, e como tudo sempre é comprado pelo dinheiro. Eu odeio tanto os personagens padres, que sempre se safam e tão sempre fazendo todo tipo de artimanha pra ganhar algum posto. Nada me doeu mais do que a ?punição? da Ragna ficar sem o filho, me partiu o coração. Além de tudo que a criatura passa, ainda é punida e fica sem contato com o filho. E sei lá né. Ai mas no mais o livro é perfeito, o final é perfeito.
As coisas se encerram de um jeito muito completo!
Mais uma vez eu não consegui parar de ler! E eu já tô ansiosa pra ler o próximo! SOS

Thalita 27/10/2023

Muito drama e pouca solução
O livro é bom, mas não mais que isso.

Senti muita falta de resoluções mais eficazes para a trama e as problemáticas, fiquei decepcionada com a forma que o autor se livrou de muitos personagens (dreng por exemplo) e como me pareceu que eles não sofreram as consequências de seus atos (seria muito mais interessante se, por exemplo, eles tivessem destinos mais sofridos e tristes como o do bispo que era cunhado ×2 da Ragna (não consegui me obrigar a decorar mais do que 4 nomes dos personagens, todos muito difíceis e pouco usuais).

A história é bem construída mas o final pareceu jogado de qualquer forma e enfraqueceu a história toda, personagens muito complexos e bem construídos mas com destinos simplistas e mal acabados.

O livro é bem grande e um pouco maçante de ler, muitas descrições repetitivas e muitos núcleos de enredo, recomendo a leitura para quem tem paciência com livros assim e não se incomoda com finais mal desenvolvidos.

Thaina241 20/10/2023

QUE LIVRO!!!
Uma história que no começo parece ser algo simples e sem muitas mudanças de enredo, mas que em algumas páginas a gente vê que tudo pode mudar.
Foi a primeira vez que tive contato com a escrita do Ken Follett e já posso dizer que estou ansiosa por mais! Os personagens são cativantes e odiosos, você fica torcendo o tempo todo para que os malvados se dêem mal e para que venha os refrescos para os bons.
Para quem gosta de romance histórico esse livro é um prato cheio.

Helder Cavalcante 15/09/2023

O início de tudo
Um livro necessário para s série. Kingsbridge está decifrada. O estilo Ken Follett é presente em todas as páginas, muita pesquisa, leitura fácil e corrente.

Debora815 11/09/2023

Sempre interessante
Romance histórico sobre a criação de Kingsbridge (a ponte do rei).
Os romances de Ken Follet são incríveis, detalhados e conseguimos visualizar as cenas conforme elas vão acontecendo, tem o poder de nos fazer viajar no tempo.
Na minha percepção, consigo imaginar com clareza o barro das ruas da cidade, o frio, a fome, a crueldade e a bondade envolvidas, a luta pela sobrevivências e as intrigas que giram ao redor dos personagens.
Já li os Pilares da Terra, e acabei lendo em ordem inversa os livros, mas é muito compreensível e fácil de ler.

Peter.Molina 22/08/2023

O término ou início de Kingsbridge
O último livro da quadrilogia Kingsbridge foi escrito como o início de tudo, narrando os primórdios da construção da Catedral e as primeiras famílias do vilarejo. A trama é recheada dos elementos já conhecidos do autor, violência, disputas pelo poder, e a eterna luta entre o bem o mal, que nesse livro parece não ter fim. A leitura é agradável, e não consegui largar até saber o que aconteceria com os protagonistas. Esperava um desfecho mais forte, mas mesmo assim o autor não desagrada, num livro repleto de intrigas e bastidores.

andersongnr 24/07/2023

Uma prequel brilhante de os Pilares da Terra
Eu já estava há algum tempo sem ler livros do Ken Follett... No começo do ano tentei iniciar esse livro, mas não avancei. Dias atrás tentei começar de novo e parece que estava lendo outro livro... uma brilhante história de persistência, drama, romance e com muitos fatos históricos, no melhor estilo Ken Follett.

Inclusive, estava pensando esses dias que poucos autores, ou quase nenhum na verdade, tem um poder tão grande de simplesmente fazer os leitores ODIAREM um antagonista quanto Ken Follett. Os sentimentos que o leitor tem pelo bispo Wynstan ao longo do livro são realmente os piores possíveis. Acho até que não sofreu o tanto que tinha que sofrer ao longo da história rsrsrs

Mas indico demais para quem gosta do estilo e de ficções ambientadas em período histórico, que introduzirá de maneira brilhante a saga Pilares da Terra.

100% recomendado.

Carla.Cristine 19/07/2023

O nascimento de Kingsbridge explica muito do que a cidade vai se tornar em Pilares da Terra, e também toda a rivalidade dos monges com o bispo de Shiring!

Erick Macedo Pinto 12/07/2023

Uma prequela em alto nível, do jeito que a série merece
Tags de recomendação: ficção; ficção histórica; romance; romance histórico; aventura; medieval; idade média;

Lançado como uma prequela do romance que deu origem a esta série de sucesso ("Os Pilares da Terra"), "O Crepúsculo e a Aurora" narram os acontecimentos antes do condado de Kingsbridge existir. Ou seja, conta a história da formação, da origem, deste lugar que os 3 livros posteriores cronologicamente falando da série (mas lançados antes) vão explorar e expandir.
Vemos a história, principalmente, de 3 personagens (um artesão/construtor, uma nobre normanda e um monge) lutando contra os planos e ambições de um bispo inescrupuloso e sua família, que fazem de tudo (tudo mesmo) para frustrar os planos dos outros e atingir seus objetivos.
Como acontece nas outras obras da série, temos um salto de uns 200 anos entre a história de um livro pra outro. Então, portanto, a história deste começa ali perto do ano 1000, no período conhecido como baixa Idade Média. E, novamente, o autor faz uma ótima ambientação dos lugares, do contexto histórico e do que estava acontecendo. Os povoados ainda são muito isolados entre si, pequenos e o maior perigo para a Inglaterra são as invasões vikings. De todos os livros da série, este é o que possui menos salto temporal. Ou seja, não se passam tantos anos (apenas 10 anos) entre o início e o final da história, se compararmos com os outros romances da série.
Os personagens e as tramas, demonstrando um sinal de crescimento e experiência do autor, são dos mais interessantes e que passam veracidade na galeria de personagens e tramas desenvolvidas em toda a série. Eles são personagens falhos, que apresentam suas contradições, que possuem bom desenvolvimento e que nem sempre estão se dando bem, tomando as melhores decisões ou o contrário. São personagens que erram e acertam e isso faz com as tramas desenvolvidas tenham desfechos por vezes inesperados e reviravoltas surpreendentes.
O construtor/artesão que é fiel aos seus, mas que só possui paixões "impossíveis", demora a achar seu destino e passa por algumas funções até conseguir mostrar todo o seu potencial.
A nobre que já possuía traços fortes e capacidade de governar, mas que se coloca em terreno desconhecido, com pessoas mais velhas, mais experientes e se encontra até certo ponto "cega" por uma paixão que não era correspondia na mesma altura.
O monge que se incomoda com transgressões de regras, mas que não domina o próprio coração e sofre por "amores proibidos" enquanto segue o caminho que escolheu e busca o disseminar o conhecimento como um direito de todos.
Por fim, um bispo e sua família que desconhecem limites e regras para saciar suas ambições, que dominam e oprimem os inimigos através de manipulações em todas as áreas de poder e que contam com um soberano fraco, dependente e conivente com as ações imorais.
Uma leitura envolvente, emocionante e que, pra quem já conhece a série é um prato cheio pois o autor, como um bom vinho, consegue elevar o nível e escrever uma história melhor a cada livro. E, pra quem não conhece a série, serve como uma boa história "solo", mas que vai instigar a querer se aprofundar mais na série.

Leh 04/07/2023

Em 997 d.C., a Inglaterra enfrenta ataques dos galeses de um lado e dos vikings do outro. Os homens que estão no poder fazem justiça de acordo com os próprios interesses, ignorando o povo e muitas vezes desafiando o próprio rei. Na falta de uma legislação clara, o caos reina absoluto. Nesse cenário de selvageria, a vida de três jovens se entrelaça de maneira brutal. Um construtor de barcos vê sua terra ser dilacerada pelos vikings e é forçado a se mudar com a família para um povoado inóspito. Uma nobre normanda desafia os pais para se casar com o homem que ama e, assim que chega à Inglaterra, se vê envolvida em uma constante e violenta disputa pela autoridade em que qualquer passo em falso pode ser catastrófico. Um monge sonha em transformar sua humilde abadia em um centro de estudos conhecido na Europa inteira. Todos eles lutam por um mundo mais justo, próspero e livre. E todos cruzam o caminho de um bispo inteligente e cruel que vai fazer o que for preciso para aumentar sua influência e sua fortuna. Com uma trama elaborada que une um extenso trabalho de pesquisa histórica a uma criatividade extraordinária, 'O crepúsculo e a aurora' é um presente tanto para os leitores veteranos de Ken Follett quanto para quem deseja conhecê-lo.