Resenhas -

Tori.Estelar 26/03/2024

Problemático para dizer o mínimo.
Um grupo de crianças derrubou a filha da Autora e ela achou que o mais acertivo para ensiná-los a não bater em pessoas menores, foi chacoalhando uma criança de CINCO ANOS! Que era o quê? Menor e mais indefesa que ela!

E isso não é tudo, em várias de suas falas, a Autora normaliza a violência contra seres incapazes (crianças) de se defender de alguém mais desenvolvido fisica, mental e emocionalmente (adultes).

Eu queria saber como a cabeça dessa gente funciona, por que onde está o sentido nisso? Será que pessoas que defendem a violência contra crianças são tão ignorantes ao ponto de achar que as estão ensinando a não serem violentas com violência? Só estão ensinando a não serem pegos e ameaçarem os menores para não contar aos mais velhos. O bullying se aprende em casa!

E a cereja do bolo foi o capítulo sobre como falar de sexo com as crianças. Começa que sua fala é extremamente cis/heteronormativa e o que ela descreve sendo sexo... ah, pelo amor, é por isso que existe tanta mulher hétero que nunca gozou.
Sex* NÃO é só um pên*s penetrando uma vagin*. Sex* começa quando uma (sim masturb*ção também é sex*), duas, três, quatro ou mais pessoas decidem fazer sex* e termina quando uma dessas pessoas não está mais afim. Pronto.

Achei bem desnecessário o livro e indico para todes que gostaram, e os que não também, buscar livros como "A raiva não educa. A calma educa", "Educação não violenta", "Por que gritamos?" e "O livro que você gostaria que seus pais tivessem lido".