Inverno em Sokcho

Inverno em Sokcho Elisa Shua Dusapin




Resenhas -


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Wendy 19/05/2023

"Antes eu lia com o coração. Agora, leio com o cérebro."
Um livro que conta uma história bem cotidiana, não tem um grande plot, é algo bem calmo.

Vemos nuances de duas culturas diferentes, a protagonista que narra os eventos do livro é uma sul-coreana, e a figura masculina que a desperta interesse num primeiro momento é um francês, cartunista que resolve conhecer Sokcho, destino escolhido para o final da sua história, ela trabalha na pensão em que ele se hospeda.

É nítido o interesse dela por ele desde o primeiro contato, ele reservado, taciturno, mas disposto a conhecê-la.

Fica aquela expectativa do romance, dele se revelar mais, ao contrário dela que é uma figura exposta e mais transparente.

É um livro curto, com uma escrita fluida, e temas recorrentes da cultura sul-coreana, sobre os cuidados com a estética, sobre as imposições familiares, e as expectativas que permeiam a vida pessoal, e profissional.

O desfecho não foi como imaginei, nem de longe, mas para a protagonista creio que foi algo que despertou a imagem que ela quis passar para o Kerrand, ela foi notada, sua presença o marcou e ela certamente foi uma figura que trouxe calor naqueles dias de inverno e o inspirou a concluir sua história.

"Ele me fizera descobrir algo que eu ignorava, aquela parte de mim que estava lá, do outro lado do mundo, era tudo que eu queria. Existir sob sua caneta-tinteiro, na sua tinta, me banhar nela, que ele esquecesse todas as outras."
Fabio 20/05/2023minha estante
Nossa Wendy, que maravilha de resenha!


Wendy 21/05/2023minha estante
Fábio, obrigada!?




Manu 27/10/2021

A ideia de um romance entre os personagens em si é muito criativa, ainda mais com o romance que tiveram, o que me fez gostar muito do livro.
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Luiza 27/06/2022

Bem fascinante
Como sempre a capa me chamou atenção pq é lindíssima e quando li a sinopse achei o livro bem interessante e dei uma chance, bem curtinho o que já da de ler em um dia e a escrita da autora é bem diferente de tudo que já li, personagens bem interessante principalmente o relacionamento da personagem principalmente com o francês. E doido conhecer a personagem sem nem saber o nome dela o que deixa tudo mais intrigante se adicionar a cidade que tudo se passa, ver como ela enxerga Sokcho e tbm a ela msm, como é a cultura do lugar e como são as pessoas e devo dizer que todo o jeito que ela narra deixa tudo mais fascinate e estranho ao msm tempo. Ficar de olho nos gatilhos desse livro pq a discussão da alto imagem é recorrente, principalmente a crítica dela em relação a própria personagem principal e
as pessoas ao redor dela, então cuidado. Um ponto legal foi o jeito da autora descreve as comidas e como elas são feitas, isso e como ela escreve em geral me deixou bem imersa no livro e parecia que eu tava lá . Gostei
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rapha14 14/01/2023

Eu achei a escrita muito interessante, a linha de pensamentos da personagem principal e como ela narra os acontecimentos da história. De início eu fiquei com um pé atrás de começar porque vi descrevendo apenas como um romance, mas me surpreendeu.
O livro mostra esse aspecto da coreia com a pressão estética, distúrbios alimentares, relação familiar e essa tensão da guerra. Eu acho muito interessante a diferença em que ela descreve Sokcho em comparação com o Yan, essas duas perspectivas do mesmo lugar mostrado por alguém que nasceu lá e alguém que nunca tinha o visto antes. A construção dos personagens e a relação entre eles me chamou a atenção, especialmente considerando que ao final do livro você ainda não sabe o nome da personagem principal, é quase como se você simplesmente estivesse lá observando a história acontecer.
O final meio aberto em que ela encontra o desenho dela me deixou em choque quando eu li, mas eu gostei muito, principalmente pela forma que foi escrito. Foi um livro curto e rápido de ler, gostei.
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patricia 01/02/2022

bom
?I didn?t want to be his eyes on my world. I wanted to be seen.?

não sabia que se tratava de um romance e em momento algum pareceu o foco da história. gostei bastante da forma leve com que a relação dela com o francês foi abordada. é perceptível que suas questões vão além de qualquer sentimento romântico, e partem de uma necessidade de ser vista, valorizada e reconhecida como pessoa.

se tratando de uma protagonista pouco convencional, me lembrou um pouco o livro ?querida konbini? da sayaka murata, ainda que um pouco inferior.

ps.: ainda confusa com o final.
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Cleany 07/11/2023

Uma mulher sem nome e sem rosto em uma complexa relação com um artista estrangeiro de passagem pela pousada onde ela trabalha. esse é um daqueles livros em que nada efetivamente acontece, mas você sente que, ao fim, alguma coisa aconteceu. talvez tenha sido importante.
ambientada perto da fronteira sul-coreana do paralelo 38, num inverno que parece infinito ao longo das breves páginas do livro, "inverno em sokcho" é uma história sobre expectativas que nunca chegam a se concretizar. sobre uma estase que oprime e conforta. sobre desejar mais - e não conseguir.
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Vivii500 14/01/2022

Gostei
Um romance delicado e surpreendente entre personagens de culturas diferente, que ao longo da história nos mostra a leveza de pequenas descobertas de sentimentos, desejos... Recomendo a leitura desse livro.
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Mari 20/02/2023

Tem os elementos que eu gosto
À primeira vista e pela sinopse este livro é um romance entre personagens de culturas diferentes, mas ele é muito mais que isso.
Ele é um breve retrato da cultura coreana, a autora descreve as pressões estéticas, as cobranças familiares, o papel da mulher nessa sociedade, transtornos alimentares, entre outras situações, enquanto apresenta lentamente dois personagens e constrói entre eles um romance que nunca se concretiza. O desejo, a admiração, a afetividade, o companheirismo estão lá, porém sem a manifestação física.
Os personagens revelam as diferenças que os separam não só com as diferenças de comportamento, mas com o seu olhar sobre as coisas, porque ambos percebem Sokcho de uma forma distinta.
Não sei se a autora queria fazer isso realmente, mas senti que a história que Kerrand está desenhando é um paralelo entre ele e a moça da pensão. A protagonista quer ser amada, vista, desejada, quer ser a inspiração de alguém, mas não sente que isso acontece.
O final carrega uma subjetividade muito bonita, mas pode incomodar quem não de finais abertos. Essa estrutura narrativa me lembrou bastante outras histórias coreanas que li. Eu gostei muito.
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_bbrcam 22/05/2023

Esperava um livro, mas levei um soco
Foi complicado ler algumas passagens, talvez por me identificar c ela. os personagens parecem pessoas que eu conheço e os dramas são vívidos e coloridos, como se realmente existissem. olha... foi complicado esse tapa na cara. a leitura é rápida, mas parece um livro muito maior do que é. a sensação é que li 1000 páginas em 100. entendi mais ou menos o final, mas foi bom. gostei.
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marcelalyzandra 21/11/2023

Final?
Os cenários, momentos e movimentos são meticulosamente descritos. As cenas sexuais são cruas, mas em muitos momentos há traços existencialistas, o que me provocou certas reflexões. Além disso, a leitura aborda muitos aspectos culturais, desde a culinária coreana (encantadora) e os locais de Sokcho, até mitos antigos. Certamente não é um livro para ser lido apenas uma vez.
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