A bailarina da morte

A bailarina da morte Lilia Moritz Schwarcz




Resenhas - A bailarina da morte


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alex 30/04/2021

A bailarija da morte: a gripe espanhola no Brasil (2020)
De Lilian Schwarcz e Heloisa Starling, o livro é bem competente.

Escrevem, a partir dos achados da época (diários, jornais, etc) sobre o avanço da epidemia no Brasil, com capítulos específicos para Recife, Salvador, RJ, SP e Belém/Manaus (bem descritivos, incluindo um pouco do contexto político e social da época); com um adicional no qual discutem as causas da morte do então presidente eleito, mas não empossado, Rodrigues Alves (talvez a seção mais interessante e melindrosa).

São tristes as comparações com a pandemia atual, pq mostram um ciclo de repetições inaceitáveis em uma sociedade que se quer mais avançada.

Mas o pior é identificar que, sob alguns ângulos, estamos, hoje, ainda em pior estado, sobretudo no quesito liderança perniciosa.
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Julinhafox 13/08/2021

"a humanidade é teimosa na hora de aprender com o passado".
"Vivemos tempos definitivamente distópicos e tristes. Hora de achar esperança neste país que aprendeu tão pouco com os acertos e erros de 1918".

O "A bailarina da morte" é um livro riquíssimo e interessantíssimo. Serve a todos que querem saber não apenas da história do país, de um momento difícil, mas também àqueles que querem refletir sobre a humanidade, sobre quem somos em tempos de crise.

Muito detalhado, bem explicado e com reflexões necessárias.

"Uma pandemia tem a capacidade de chamar por todos os demônios que vivem dentro de nós, fora de nós e entre nós. Toda pandemia carrega consigo, no seu curso mortal, muitos projetos e destinos".

"Toda experiência para ter seu acabamento precisa ser narrada". Eduardo Jardim
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Dijair Antonino 11/03/2021

Parece uma retrospectiva do ano passado
É impressionante como a sociedade continua tendo as mesmas reações frente a uma pandemia mesmo um século depois, e com tanto avanço tecnológico.
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Vanildo 16/01/2021

Os erros do passado cometidos no nosso presente
O livro é uma boa aula de história sobre uma pandemia. Não a atual, mas uma que assolou a humanidade há 100 anos atrás: a gripe espanhola. Como aconteceu e como o mundo reagiu não foi diferente do que vivemos agora. É impressionante que os mesmos erros de um século atrás se repetiram no nosso presente.
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Faluz 16/01/2021

Pandemia
Em 1918 chega de maneira avassaladora ao Brasil a 'gripe espanhola'.
Deixa as autoridades atônitas diante do desafio de preservar vidas e manter a economia ativa. As autoras descrevem a situação apresentada nos principais jovens estados federativos brasileiros e a situação em arcar com o ônus político que acarretou. Independente do fechamento dos portos e comércio das regiões pelas autoridades, esses locais são afetadas diretamente pela falta dos funcionários acometidos pela doença ou por que morrem ou ficam incapazes de trabalhar, várias ao mesmo tempo.
Tudo acontece em meses sem controle ou registros confiáveis.
Verificamos que 100 anos depois, os desafios que se apresentam somente ganham intensidade além é claro do período extremamente longo.
O negacionismo pelas autoridades fica exacerbado pela experiência passada que nada traz como bagagem que facilite o enfrentamento da moléstia.
"...Historicamente, epidemias difundem-se de maneira semelhante, causando muitos conflitos políticos, sociais, resistências ao intervencionismo e a medicalização, que delimitam, circunstancialmente, a liberdade de ir e vir dos cidadãos,...Há que se temer também pelo reforço de governos autoritários.... problemas de outrora que reconhecemos no presente. ....A prática (hoje como ontem)... é a negação da doença, sua minimização e a tentativa de manipulação dos dados da epidemia.... (mas só hoje em dia) a indiferença do governo federal perante as mortes,... boicotam iniciativas de proteção,.... `a censura de dados, ...(pag.334/335)".
As autoras encerram o livro citando o historiador Philippe Ariés: "Vivemos um mundo que desaprendeu a lidar com o luto e a morte." A vida tende a ser encarada pela sua extensão, longevidade, mas não se louva o envelhecimento. Houve a internalização dos doentes, que morrem confinados em hospitais, longe dos olhos dos saudáveis. Agora a pandemia acentua essa impossibilidade de acompanhamento aos nossos queridos.
Neste momento jan/2021 situação angustiante.
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Angelo.Miguel 05/10/2021

Ótimo livro, só um pouco repetitivo.
Fiquei abismado como aprendemos tão pouco com a gripe Espanhola! Formam cometidos os mesmo erros, o negacionismo, uso de remédios ineficazes, falta de coordenação... É como George Santayana disse " Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo."
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