spoiler visualizarMorggDuff 08/03/2022
Selvagem
A primeira pontuação que quero fazer é: como a Agatha consegue fazer três universos intercalados tão singulares assim!!??? Dá pra perceber como cada narrativa segue seu rumo, tanto em BWMC, em Made Men e agora em WILD. Por mais que esteja tudo entranhado (como na vida), ela consegue dar toques especiais em cada um.
Em WILD a selvageria é latente, sem esconderijos, os donos de Chicago não brincam em serviço e gostam de usar tudo de ruim que podem fazer para manter seu poder. E por mais que isso pudesse fazer com que nós não gostássemos deles, acontece o contrário. Importante ressaltar que a história inteira são os três livros juntos.
Nesse primeiro livro, conhecemos o Max. De todos os três irmãos, nele, realmente consigo ver a "bondade", consigo vê-lo como um anti herói mais do que os irmãos. Ele tem algumas características que me atraem em personagens masculinos, como a reclusão, o mistério. Porém, de todos, é aquele que transparece mais sua selvageria, o que vive e age nas sombras. Por isso é tão surpreendente (ou não) como a Violet o conquista tão rapidamente. Talvez ele tenha se visto nos olhos dela, foi visto pela primeira vez e aceito (o Rogue e o Max). De todas as "princesas do crime" que irão aparecer, a Violet é a melhor por assim dizer, sempre colocou o bem estar de sua irmã acima de tudo, logo após o bem estar do Max e em seguida do seu filho.
Além disso, vários acontecimentos relacionados a Made Men estão nesse livro. E para deixar claro, se Zorkin e Romani estão de um lado, eu estou do outro. Sem mais!**
Dito isso, deixem que a família mais perigosa de chicago conquiste vocês.
Ps. Da releitura: Primeiro de tudo: ????? pelo amor, né.
Depois, esse "Sem mais!"** envelheceu TÃO rápido kkkkkkkkkkk. Porém, eu ainda o entendo. Na primeira vez, eu li os três livros seguidos e só depois voltei para fazer as resenhas de cada um. Eu só estava "matando o tempo" esperando o lançamento de Cesare e, MAIS UMA VEZ, não dei a importância necessária para a história no geral. Li como se fossem um livro único. E vi muito do Raul e do Zorkin em Wild, sendo que não gostei muito do que vi (o Zorkin ainda está na berlinda comigo). Já tinha lido Vito e Rocco bem assim, por isso, tinha decidido não gostar de quem poderia fazer mal aos Rigori e aos Wilds (não tive nenhuma ressalva em aceitá-los e torná-los meus protegidos também). Porém, deixo este conselho: mantenham sempre a mente aberta para todas as personagens que Agatha apresenta.
Outra questão interessante é ler os Wilds na ordem cronológica dos eventos do Seraverso, isso traz outra perspectiva sobre os acontecimentos em Made Man e BWMC. Porque é um universo, tem coisas acontecendo em simultâneo. É uma experiência que também indico muito. Em razão disso, algumas outras pontuações só poderão ser feita quando eu terminar de ler Veneno*.
Sobre Max e Violet não tenho muito o que acrescentar (ainda*). Gosto bastante dos dois protagonistas, AMO a interação entre eles e, principalmente, amo quem eles são singularmente. O Max e a Vi são fáceis de amar. Todo casal (ou trisal) que a autora faz se encaixam perfeitamente, esse não seria diferente.