Bruno Palmeiras 29/12/2022Autobiografia de um gênioCruyff foi um dos grandes gênios, do esporte que mais admiro e amo, que não vi jogar (mas o vi atuando como técnico). Claro vi por vídeos, mas não tem a mesma emoção de ver numa arquibancada ou mesmo ao vivo numa tela.
Gostaria de abordar 3 pontos sobre a autobiografia:
1- A escrita: genial como um jogador/técnico de futebol conseguiu escrever um livro, mas por outro lado faltou, para exaltar ainda mais a genialidade de Cruyff, um “toque” de um escritor.
2- Copa do mundo de 1978: Pena que ele não jogou esta Copa, que aconteceu durante a ditadura de Videla na Argentina, por motivos políticos (e ele nunca teve medo de ressaltar sua oposição à ditadura do Franco quando jogava na Espanha). O motivo dele não ter jogado foi pessoal.
3- Esportes nos EUA: Ela exalta muito esportes estadunidenses e sua organização. Sim, há elogios a se fazer como por exemplo eles equilibram o dinheiro de patrocinadores e transmissões entre os times. Mas há muito mais críticas negativas como, por exemplo usam os esportes para “limpar” a imagem do pais e de grandes empresários corruptos e exploradores e como a questão da participação de um time em uma liga é atrelada praticamente somente a questões financeiras e não ao desempenho esportivo.