PACHINKO

PACHINKO Min Jin Lee




Resenhas -


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Eder Ribeiro 07/05/2021

Ler esse livro é ir ao encontro das emoções. É conhecer muito da cultura nipo-chinesa. Um livro arrebatador.
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spoiler visualizar
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Haack1 02/04/2024

Acompanhar as reviravoltas de uma vida inteira foi emocionante. O drama das consequências das ações das personagens que repercutem durante gerações e de como isso tudo interage com o contexto historico e social precário dos coreanos no Japão. Ver como tudo foge do controle das personagens e mesmo assim entender perfeitamente as ações de todas elas oferece uma humanidade e verossimilhança impecável. Tudo isso trouxe uma profundidade gigante para a leitura. Absolutamente perfeito!!!
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anabiasalv 18/09/2023

Incrível, tive uma ótima experiência de leitura, acompanhar as gerações da família e sair da minha zona de conforto foi surpreendente bom, é longo mas vale a pena(no fim, vc n viu passar e quer mais)
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Adriana 01/01/2021

Um enredo fascinante, com um pano de fundo real.
Uma história maravilhosa, que vale muito a pena ler!
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Zabi 07/04/2023

Virou um dos meus favoritos!
Esse livro me prendeu TANTO. Cada personagem foi me envolvendo, a forma como a autora percorre desde a ocupação japonesa na coreia, passando pela segunda guerra, a guerra da coreia e chegando até a década de 80 é impecável. É incrível como ela conseguiu carregar o leitor e nos mostrar a vida de tantas gerações de coreanos passando por todos esses momentos da história.
Senti tanta coisa acompanhando essa história, mexeu muito comigo.
Simplesmente amei esse livro
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Ari Phanie 14/03/2022

"A história falhou conosco, mas não importa."



Há alguns anos atrás, eu vi o quanto um livro de ficção histórica sobre a comunidade coreana no Japão estava fazendo sucesso lá fora. Eu tinha começado a ler em inglês, então nem me arrisquei. Mas em 2020, ele finalmente foi lançado aqui e eu esperei um pouco para comprar, e depois que comprei deixei ele mofando na minha estante. Não pretendia ler ele esse primeiro semestre, mas vi que a série vai sair esse mês, e isso me deu a motivação necessária para tirar ele da lista dos livros "Quero ler". E foi suficiente apenas um capítulo para eu perceber que seria uma das minhas leituras preferidas.

A história de Pachinko pode ser resumida simplesmente por uma saga épica de uma família coreana vivendo na sociedade japonesa ultra xenófoba. Mas não se baseia só nisso. Esse é um romance que pinta brilhantemente a história e memória de emigrantes e sua resiliência; do poder dos laços familiares; da coragem, luta e perdas de gerações; da jornada de paixão, fé e identidade de pessoas que são excluídas e nunca lembradas.

Essa grandiosa jornada começa em 1910 em Busan, Coréia, onde Hoonie, um jovem com lábio leporino e um pé deformado, se casa com uma jovem muito pobre, Yangjin. O casal vive bem, apesar de todas as dificuldades e logo tem uma filha, Sunja. Poucos anos depois, no entanto, mãe e filha ficam sozinhas no mundo e precisam cuidar elas mesmas da pousada construída pelo pai. E nós acompanhamos a jovem Sunja, uma moça trabalhadora, tímida e calada que um dia é atacada por japoneses no mercado e é salva por um homem mais velho diferente de todos os homens que já tinha conhecido. Hansu é um mistério a ser desvendado, tanto por Sunja quanto pelos leitores. Mas a vibe que é ele emana é “problema”, dá pra sentir desde o começo.

"Quer ver um homem muito mau? Faça com que ele seja mais bem-sucedido do que poderia imaginar. Vai ver quão bom ele será quando puder fazer tudo que quiser."

Quando Sunja engravida, eis que a sensação se confirma. Por causa dessa gravidez fora do casamento, Sunja poderia sofrer uma grande desonra e ficar sujeita a todo tipo de descriminação e julgamento, mas ao ajudar a salvar a vida de um homem, este decide compensá-la se casando com ela e assim salvando-a de um destino cruel. Isak, um pastor de saúde delicado e muito sensível e empático, leva Sunja com ele para Osaka, no Japão. E é aí que a saga tem início.

Eu me apaguei a Sunja desde o início porque ela é pragmática, sóbria e dedicada. Junto com Kyunghee, sua cunhada, ela luta todas as vezes que é necessário e em meio a muita penúria e injustiça, busca o melhor caminho para os filhos e para os seus. Noa e Mozasu crescem sem o pai, mas com todo o cuidado que sua mãe e tios podem oferecer. E nós vemos a batalha dessa pequena e simples família através da guerra, colonização, preconceito, lutando todos os dias para sobreviver.

"Aprenda tudo. Encha sua mente de conhecimento. Esse é o único poder que ninguém pode tirar de você."

Pachinko é um livro de 527 páginas, mas eu tive a sensação de que toda uma vida (muitas, na verdade) foram perfeitamente comprimidas nessas páginas; foi como realmente acompanhar essas pessoas ao longo de 80 anos, por aí , que se tornaram tão próximas que pareciam parte de mim. Essa é o poder da narrativa da Min Jin Lee. Além de apreciar esse sentimento que ela conseguiu despertar em mim, fico feliz de ter conhecido um pouco mais da história. Eu sabia um monte sobre questões da guerra e colonização, mas eu não tinha ideia da xenofobia existente entre povos unidos por tantas semelhanças e proximidades. Era super ingênuo pensar assim, já que eu conheço inúmeros exemplos de povos similares que se desprezam, mas eu pensava. Mesmo se tratando de uma ficção, muito do que a Lee relata são coisas que ela viu ou ouviu, e durante todo o livro essas questões, que levam a outras de pertencimento e identidade, despertam vários sentimentos e reflexões.

"(...) Noa se deu conta de que isto era o que ele mais desejava: ser visto como um ser humano."

Bom, eu não tenho muito mais a falar. Pachinko é a junção de uma excelente história, excelente escrita e personagens marcantes. Acho que nunca vou esquecer Sunja e toda a viagem que foi a vida dela. Foi um dos retratos mais emocionantes e inesquecíveis sobre imigrantes que já li. Se o livro tivesse tido mil páginas, eu ficaria imensamente feliz. Foi doloroso dizer a adeus a essas pessoas e vou pra sempre considerar esse um dos mais importantes livros da minha estante.
Ander 14/03/2022minha estante
Showww


Thaís Damasceno 15/03/2022minha estante
Aaaaaaaahh. Que bom que você gostou, Ari. Eu achei esse livro espetacular, era difícil sair dele.


Ari Phanie 15/03/2022minha estante
Amei, amiga. Espero q a série faça jus. E já qro ler outras coisas da autora.




Tamy 21/04/2023

Superou Expectativas!
Iniciei a leitura despretensiosamente. A parte Histórica, a força das mulheres e toda dinâmica da escrita foi me ganhando a cada capítulo, me fazendo apaixonar por Sunja e tudo que sua história de vida representa. Um livro imperdível!
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Julia 15/07/2023

Durante toda a vida, Sunja tinha ouvido aquilo de
outras mulheres, que elas deveriam sofrer: sofrer
quando meninas, sofrer como esposas, sofrer como
mães, morrer sofrendo. Go-saeng, essa palavra a
deixava nauseada. O que mais havia além disso? Ela
tinha sofrido para dar uma vida melhor a Noa, e ainda
assim não fora o suficiente. Deveria ter ensinado o filho
a sofrer as humilhações que ela havia bebido como
água? No fim, ele tinha se negado a sofrer por causa
das condições de seu nascimento. As mães falhavam
ao não dizer aos filhos que o sofrimento viria?
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@lendosonhando 01/06/2023

O livro conta a saga de uma família e de suas mulheres do ano de 1910 até 1989. A princípio poderia ser a história de uma família de imigrantes como qualquer outra, mas Pachinko nos mostra um outro lado da história que é pouco apresentado nos livros ou nos bancos escolares.

A família de Sunja passa por diversos marcos históricos ao longo desses anos: a anexação da Coreia ao domínio Japonês, a Segunda Guerra Mundial e por fim a divisão do país. Ao mesmo tempo que Sunja e seus familiares vivenciam todos esses acontecimentos eles também passam por inúmeros problemas pessoais, sociais e econômicos.

Pachinko mostra um lado do Japão que não conhecemos: o lado imperialista que utilizou de diversos artifícios para apagar a identidade do povo coreano. E tais recursos reverberam até hoje e de certa forma moldou e alimentou a cultura da produtividade, da excelência e da impossibilidade de errar que os coreanos se esforçam a atingir.

Sunja, seus filhos, cunhados e neto sempre lutaram para sobreviverem em um país que não os reconhecia como cidadãos. Mesmo nascidos no Japão, por serem descendentes de coreanos, são considerados estrangeiros, e na Coreia, são também estranhos por não terem nascido lá. O que fazer quando não se encaixam em nenhum dos mundos?

Pachinko também é um livro que fala sobre mulheres e todas as formas de opressão que foram e são submetidas. Os anos vão passando, mas o patriarcado deixa marcas profundas em suas personalidadese inclusive mudando trajetórias e destinos.

As mulheres de Pachinko não são submissas, pelo contrário, aprenderam a contornar as regras impostas da melhor maneira que puderam para sobreviverem em um mundo onde as regras nunca foram bem claras.

Um livro que sem dúvida está entre os meus favoritos da atualidade. Não gosto de impor meus gostos literários a ninguém, mas Pachinko deveria ser leitura obrigatória.
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Lizandra.Mirelle 07/03/2024

As escolhas e suas consequências
Posso dizer que esse é o meu primeiro livro de ambientado no Japão que li e fiquei maravilhada com a escrita. Autora consegue fazer o leitor se ambientada na história e imaginar o japão pelas descrições do seu livro.
Essa história é sobre uma familia e suas gerações, onde inicia na Coréia do Sul e termina no Japão. Onde através dos anos vamos vendo o desenvolver das gerações e os enlaçes que eles passam durante sua vida, principalmente durante a segunda guerra mundial.
Essa história me lembrou muito uma série americana chamada This Is Us, onde você acompanha a vida dessa familia e todos os acontecimentos que os acercam.
Várias das reviravoltas me pegaram de jeito e mexeram demais com as minhas emoções. Gostei demais de todos dos personagens e forma como foram retratada suas vidas, trás aquela sensação de está lendo algo real mesmo sendo uma ficção.
Leitura excelente, gostei demais.
GustavoDC 09/03/2024minha estante
Adoro esse livro. Eu o coloco entre os meus top 5 favoritos.


Fanfinc_sf.devorador_de_livros 09/03/2024minha estante
Parabéns pela leitura amiga eu tbm adorei esse livro


Lizandra.Mirelle 09/03/2024minha estante
Eu amei esse livro, ficará na top dos que mais gostei de ler esse ano


Fanfinc_sf.devorador_de_livros 10/03/2024minha estante
Na minha lista eu favoritei tbm amiga só que esse livro eu li ano passado e tbm adorei




Raquel 30/08/2022

a saga de Sunja
meooooo pai!! q livro! quantas emoções! e no finzinho, claro, algumas lágrimas.
o Pachinko em si só vemos e entendemos mais pro fim (o último terço do livro, talvez).
Podemos acompanhar a origem de Sunja e praticamente seus últimos dias. Vemos ela descobrindo a vida, sofrendo, resistindo, sobrevivendo em meio a tantas dificuldades, principalmente por sua origem. E também isso refletido em seus descendentes.
Vemos algumas alegrias, e suas muitas tristezas. Mas ela, resiliente, em muito tempo com a companhia de outras mulheres - Kyunghee e sua mãe - seguem em frente.
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"Ela nunca mais o viu e não queria vê-lo. Em seus sonhos, ele era tão intenso quando ela era menina. Não era de Hansu que sentia falta, nem mesmo de Isak. O que ela revisitava em sonhos era sua juventude, seu início e seus desejos.. porque tinha sido assim que se tornara mulher...
Além do cotidiano daquela vida de ajumma, houvera momentos de beleza resplandecente e alguma glória também. Mesmo que ninguém soubesse, era verdade."
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Vanessa 30/04/2021

Peguei para ler sem muitas expectativas e acabei me apaixonando por essa obra incrivel e emocionante
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Carol 18/05/2023

Vale muito a pena ler (mas prepare o lenço)
Vim ler Pachinko simplesmente porque achei a capa muito bonita... Não fazia ideia do que tratava a história e literalmente levei muito murro na cara ?

A história segue a narrativa de 3 gerações, inserido nessas vidas a gente passa a conhecer um pouco sobre os coreanos no Japão no século XX, a vida de expatriado, a economia, a própria Yakuza, o cristianismo colonial, imigração, trabalho da polícia, o mercado, as culturas que conversam entre si e se misturam e lógico o próprio pachinko.

Agora que terminei, vejo o quão rico é o enredo, a autora se formou em licenciatura em história e fez várias entrevistas com coreanos que relataram suas vivências, pra mim ficou claro o desejo dela em contar as histórias dos coreanos no Japão, ela mesma confirma que tinha que contar de alguma forma essas histórias de vidas que havia sido depreciada, negada e apagada.. e é bem triste no geral vio.
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MaPetrini 30/07/2022

Emocionante ?
Como pode uma única história falar de tantas coisas com tanta delicadeza?
O livro conta a vida de várias gerações de uma mesma família, e como os acontecimentos e decisões de um impactam na vida dos outros.
Também existe a guerra, a colonização pelo Japão, o grande fato de não pertencer a lugar algum e a todos os lugares.
Recomendo.
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