Contra mim

Contra mim Valter Hugo Mãe




Resenhas - Contra Mim


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Nanda 10/04/2024

Resolvi ler "Contra mim" porque tinha lido "O paraíso são os outros" do mesmo autor. Apesar da escrita ser impecável e poética, achei muito maçante a leitrua e um pouco chato em certos capítulos.
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levascf 10/03/2024

Essa foi uma leitura diferente do Valter Hugo Mãe pra mim, eu comprei o livro sem saber do teor autobiográfico dele e acho que isso me deixou confusa no início.

A escrita do Valtinho é sempre bonita demais, de uma delicadeza e uso das palavras de tirar o fôlego, aqui não foi diferente. Terminei o livro com diversas marcações feitas e muitas reflexões por fazer.

Recomendo a leitura, apesar de esse não entrar nos meus favoritos do autor, pois é muito interessante de perceber algumas nuances da infância dele que transparecem na sua escrita ainda hoje.
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Sol Belchior 19/02/2024

Recomendo!
"A mão é do tamanho do rosto. Que descoberta tão despreparada. Estendíamos os dedos, a palma a começar no côncavo do queixo, e delimitávamos nossa identidade. Nosso rosto único, irrepetível, era sob a mão, escondido. Víamos o recorte das janelas, como editavam o exterior. Igual ao que fazia uma fotografia, o mesmo que fazia um desenho ou uma pintura. Era um recorte. Editar era decisão entre o que cabe na obra e o que fica de fora, talvez suposto, talvez negado, algo que poderia ser preterido por bondade ou por maldade, até por distracção. E ali olhámos para as janelas como pela primeira vez. Não eram mais aberturas casuais para que tivéssemos luz ou participássemnos do mundo, eram de facto decisões, a inteligéncia de alguém que pensara acerca da melhor forma de mostrar e
de esconder."
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Paula 30/01/2024

Contra mim
Como todos os livros do VHM que já li até agora, esse não deixou a desejar. Uma narrativa leve, que nos conta um pouco da infância e adolescência do autor. Como surgiu sua paixão pela arte e pelas palavras. Muitas vezes me peguei rindo com a inocência do pequeno Valter para alguns assuntos. Se você gosta do autor, vale a pena conferir mais esse livro. Se ainda não conhece, vale a pena conhecer.
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Giovana.Canto 25/01/2024

Uma boa leitura
Primeiro livro que eu li do Valter Hugo mãe e não sabia que era uma autobiografia da infância e uma parte da adolescência dele.No começo tive certa dificuldade com a escrita por ser bem floreada, mas aos poucos fui me apaixonando pelo Valter Hugo menino e pela sua escrita, seu modo de dizer as coisas, e sua fascinação pelas palavras, gosto muito de história contadas por crianças então me senti muito presa na narrativa rapidamente. Achei uma ótima pedida pra começar a ler o autor, ainda mais porque você se sente mais próxima dele, ao mesmo tempo que não é um livro grande e nem difícil de ler, gostei muito e lerei mais livros do autor no futuro com certeza.
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Nanda_li 14/12/2023

Uma delícia
Essa foi minha primeira experiência com os textos de Valter Hugo Mãe. O texto é de uma sensibilidade linda demais! Eu entendi muito sobre o modo de agir e pensar do meu pai ao ler sobre a infância do autor em Portugal com sua família legitimamente portuguesa. Pretendo ler mais textos do autor!
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Etienne 03/11/2023

Livro maravilhoso, me identifiquei muito com as palavras e sentimentos de Valter Hugo. A forma bonita que ele fala
Sobre a infância e como se sentia e a relação dele com a cultura brasileira me tocou muito
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Marina 11/08/2023

Meu segundo livro de Valter Hugo Mãe e como tenho dificuldade em entender o autor. Em Contra Mim, que achei que seria mais fácil, já que conta a história do autor, me peguei lendo a mesma frase inúmeras vezes para que fizesse sentido para mim. No fim achei um livro de memórias razoável, mas não memorável. Falta algo ali, não me prendeu e tive bastante dificuldade para terminá-lo.
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Biblioteca Álvaro Guerra 28/04/2023

"Estamos sempre à procura das nossas grandes crianças. Essas que começámos por ser e que se tornam paulatinamente inacessíveis, como irreais e até proibidas. Crianças que caducaram, partiram, tantas por ofensa, tantas apenas por esquecimento."
Na vida de alguns escritores tudo parece conspirar para a inevitabilidade da escrita. Cada detalhe, por mais errático ou disfarçado de desimportante, já é a construção do fascínio pelo texto, algo que se confunde com a sobrevivência, com toda a dificuldade e alegria.
Valter Hugo Mãe, num "ano introspectivo", regressa com a história da sua própria infância e a magia profunda de crescer fazendo das palavras alimento, companhia, lugar, espera ou bocados de Deus.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786558300304
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Luma 19/02/2023

Quando a vida é poesia...
Um livro para se apaixonar mais por esse autor. Que lindo poder conhecer um pouco de sua história e tentar entender um pouco os caminhos que o moldaram para esse artista, escritor, poeta da vida. "Vais morrer de bondade por alguém te querer mal"...
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Alcir1 02/02/2023

Pura Sensibilidade !
Walter Hugo resolveu presentear seus leitores com uma espécie de autobiografia, permeada de sensibilidade, alguns momentos de puro lirismo, história e algumas revelações cruéis. Usando da técnica de capítulos curtos, algo como micro contos, conta a "história" da sua vida, a infância, os relacionamentos familiares, as escolas (aqui vale o parêntesis. Me causou espanto a revelação da forma violenta como os professores do interior de Portugal tratavam os alunos, ainda crianças, ao ponto de causarem fraturas. Teria vindo daí o costume existente, noutros tempos, aqui no Brasil?).
Quando toca na questão dos primeiros rompantes amorosos, nos traz, a par do lirismo, ingênuos costumes da época, como o de somente beijar com as bocas fechadas, lábios nos lábios, para não tirar a virgindade da menina. Também não se furta em denunciar a questão da pedofilia, esse câncer ainda reinante em ambientes onde há crianças e adultos e uma relação de dependência.
Enfim, um livro que pode trair o leitor incauto já que o autor transita, também, por temas históricos e sociológicos, como, pro exemplo, a queda da ditadura Salazarista e seus efeitos e, ainda, a saída dos portugueses de Angola.
Leitura recomendada, sim senhor!
Recomendo a leitura, sim.
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Antônio Alberto 15/01/2023

Pirilampos
Ler Valter Hugo Mãe é como ser presenteado com palavras. É maravilhoso sentir a precisão com que ele as usa, sempre de um jeito tão bonito e poético.
Mergulhar nas suas memórias me fez por vezes ter também os meus próprios devaneios e visitar com ternura a minha infância.
Assim como os pirilampos, que conheço por vagalumes, esse livro emite luz.
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Janaina 13/01/2023

Tudo que toca vira poesia
Nunca escondi minha paixão pela escrita poética de VHM. Amo sua sensibilidade, seus neologismos (se é que se pode chamar assim) e a forma como sua escrita me abraça.

Nesta obra autobiográfica, VHM tenta resgatar as impressões e sensações de sua infância para reconstruir esta fase de sua vida.

Com extrema coragem, ele se desnuda para nos apresentar a um garoto sensível, vulnerável e desprovido de autoestima que, por muito tempo, se sentiu invisível, desnecessário e, até, descartável e precisou apegar-se à paixão pelas palavras e por tudo que envolvesse arte para atravessar a primeira etapa da vida sem se curar da infância.

?Estamos sempre à procura das nossas grandes crianças. Essas que começámos por ser e que se tornam paulatinamente inacessíveis, como irreais e até proibidas. Crianças que caducaram, partiram, tantas por ofensa, tantas apenas por esquecimento. Dizíamos que deixarmos de saber delas é pousar o presente e ensaiar erguer o futuro, no amplo vazio. A criança que não regressa é uma falta de saúde no tempo. Uma enfermidade que aguarda de qualquer maneira.?

Valter transforma cada pequeno tormento infantil em poesia, mesmo quando o assunto perpassa sua intimidade, expõe seus medos, denuncia abusos ou revela suas paixões não correspondidas.
Ao nos permitir entrar em sua casa, conhecer suas relações familiares, entender seu sentimento em relação a Angola, país de seu nascimento, e ao Brasil, e acompanhar suas andanças, Valter nos faz caminhar junto com ele o caminho que o levou a ser o artista excepcional que é. Uma experiência inadjetivável! 
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raíssa. 10/01/2023

Este homem me sabe.
Como de costume, Valter Hugo com uma sensibilidade poética linda de morrer...
Me senti contemplada como se fizesse uma leitura da minha própria infância, não exatamente pelos episódios apresentados mas por essa sensação melancólica do crescer. É um sentimento esquisito de se reconhecer tímida, pequena, sonhadora e não importante num mundo onde adultos parecem ter tanto mais saberes interessantes. É desconcertante ir descobrindo as falhas e as contradições da fé que te fazem agora um ser não puro ou não ingênuo a medida que o tempo passa e o mundo se alarga aos olhos.
De certa forma essa leitura foi mesmo um espelho Contra mim. Mas que bom recordar que ainda haverá beleza e poemas. Apesar de.
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akasaori 09/08/2022

Mais um livro lindo do maioral. Aqui VHM vai falar sobre sua infância e adolescência da maneira mais linda e tocante possível. Ele relatando a relação dele com a mãe...... é gatas, teve choro
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