imsolucke 20/02/2023O título intriga, mas não compensaNão tinha planejado comprar este livro até vê-lo em uma promoção, e o título me deixou bastante curioso pelo seu conteúdo. Uma pena que a leitura não tenha sido tão interessante quanto seu título.
Não que não tenham coisas interessantes: alguns capítulos foram bem curiosos (como o da mulher que desenhava as bases americanas por conta própria, ou o da jornalista dinamarquesa que teve um caso com John Kennedy), mas pondo em perspectiva, foram poucos os capítulos que me interessaram. Al Cimino perdeu uma grande oportunidade ao não deixar os capítulos mais enxutos e dinâmicos: capítulos, como o da princesa Hohenlohe e da Coco Chanel, foram muito maçantes pela falta de informações de fato relevantes, lotando os capítulos de nomes e acontecimentos repetitivos.
Ainda sobre o conteúdo, alguns capítulos tiveram focos em homens, indo contra a ideia que o próprio título sugere, tornando as mulheres meras coadjuvantes em uma história que deveria ser sobre elas. Também houve um capítulo sobre um bordel gay, sem nenhuma mulher mencionada na história, o que achei bastante problemático.
Por fim, a impressão do livro está muito mal feita, com páginas tortas por um corte errado ou manchas de impressão.
Espião Sexuais Nazistas poderia ser muito interessante com uma revisão dos capítulos e melhor escrita deles (talvez focando em tópicos em comum das histórias em vez de um capítulo para diferentes pessoas), mas não vale muito a experiência: muitas das histórias poderiam facilmente continuar sendo segredos de Estado.