Yamesh

Yamesh Feu Franco




Resenhas - Yamesh


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juliocesarbueno 26/10/2020

Yamesh já nasceu clássico
A fantasia é um gênero que chama muita atenção por sempre se renovar; existem infinitos tipos e chama a atenção por ser um gênero tão rico, mas, ainda que a fantasia seja tão diversificada, não é sempre que encontramos uma nova tendência fantástica.
Por isso me surpreendi tanto ao ler “Yamesh”, de Feu Franco, livro que inaugurou no Brasil o que eu comecei a chamar de “fantasia esotérica”, isso por combinar elementos fantásticos a conceitos espirituais e misticismo.
Yamesh se tornou rapidamente um dos livros mais comentados de 2020, estando entre os mais procurados na Amazon, e isso se deve pela história original e cativante criada por Feu Franco, que nos envolve já nas primeiras páginas.
A história de Austin, um jovem programador que passa por uma reviravolta em sua vida monótona quando consegue fazer viagens astrais, conhecendo um outro mundo chamado “Yamesh”, é leve, fácil de se acompanhar e a narrativa é deliciosa, e apesar de ser um livro longo, não nos cansa, muito pelo contrário, a história consegue trazer novo vigor a cada virada de página.
A ressalva, como já notei ser comum ao novo gênero “fantasia esotérica”, é que o nível de compreensão do leitor sobre a história está ligado ao seu conhecimento das referências místicas. Quanto mais você souber sobre, mais rica será a leitura, contudo, se você não sabe nada sobre assuntos herméticos/esotéricos, fique tranquilo, é mais um motivo para você ler este livro e adquirir conhecimentos novos que nunca imaginou (aconteceu comigo).
O fato desse livro ser um dos mais comentados do ano não é à toa. Os leitores sabem quando se deparam com uma novidade, com algo inusitado, com uma nova tendência. Yamesh já nasceu clássico por marcar o início de um novo estilo literário, e é um enorme prazer ver essa literatura tão original surgir no Brasil.



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Louise 24/10/2020

Logo na introdução, o narrador fala diretamente com o leitor, como se nos acompanhasse durante todo esse tempo. De fato, nos acompanhará ao longo dessa história, onde tudo começa de forma propositalmente confusa e misteriosa.

Austin é um programador que acaba de completar seus 22 anos e tem o dom de encontrar falhas em qualquer lugar. Leva uma vida aparentemente normal, até que conhece Shay, uma misteriosa entusiasta do ocultismo.
Após uma tentativa de assalto, Austin sente que outra pessoa fica no controle de seu corpo durante o acontecimento e que, graças a isso, conseguiu sair ileso da situação. Ao comentar isso com Shay, concorda em participar de um ritual para tentar descobrir o que aconteceu, entrando em um estado alterado de consciência - chamado de Gnose.
Quando acorda, está em um lugar chamado Yamesh, onde é chamado de Rihu.
Rihu faz parte de uma comunidade que preza pela paz e coletividade, e seus habitantes desconhecem pronomes possessivos, pois não vêem sentido na palavra posse. Confuso, Austin descobre que Yamesh é ligado a Terra, sendo Rihu sua contraparte. Todos os humanos tem sua contraparte em Yamesh, mas apenas algumas pessoas conseguem desenvolver sua consciência de modo a ficar neste estranho lugar por mais do que alguns segundos. Além de tudo, descobre que Rihu é o melhor caçador da tribo, e precisa tomar importantes decisões que mudarão o rumo deste pacífico povo.

A quebra da quarta parede e a imersão que o autor proporciona é incrível.
As páginas são recheadas de referências à cultura pop - músicas, séries, animes, tudo mesmo! -, o que torna a leitura leve e divertida, mesclando fantasia e ciência com uma pitada de ocultismo e trazendo reflexões sobre consumismo, posse e ganância, e o quanto isso pode prejudicar uma sociedade. Além de momentos super identificáveis. Quem nunca passou perrengue no centro da cidade em horário de pico ou levou bronca do chefe?
As coisas começam a fazer sentido conforme a narrativa avança, e deixa em aberto uma possível continuação.

Yamesh: Onde Nasce a Consciência pode ser encontrado em forma de ebook na Amazon por um preço super acessível. ✨
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Naosoualoucadoslivros 23/10/2020

Ser ou nada ser?
[...] Olhei para trás e, da mesma forma que tinha ficado feliz ao ver os muros de Montseny se aproximando dias antes, senti a alegria de estar rumando ao meu destino, de ter algo pelo que lutar, de acreditar que posso fazer a diferença para aquelas pessoas. E assim avistei os mesmos muros se distanciando e representando, para mim, um limiar de aspirações. Entrei cheio de medos e inseguranças; saí mais cheio ainda, porém, agora também com propósitos.
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?? Austin, um rapaz qualquer, sem muitas expectativas de vida, vivia e para ele até que estava bom. Tinha seus amigos Jean e Kelly, sua mãe e ok. Bastava. Trabalhava como um ciberescravo e já é demais estar feliz com isso, não queria aquilo pro resto da vida, almejava abrir sua própria empresa com o Jean. Ah, também queria um alguém pra chamar de seu, sabe... Ele então meio que encontra e desencontra e... No meio de tantas coisas estranhas que acontecem, descobrir quem ele é, acaba por ser um mistério. Dois mundos ou mais? Pessoas ligadas por estrelas? Personalidades mescladas? Dois caminhos ou vários? Compromisso, respeito e honra são chaves mestras, nesse universo mirabolantemente cabuloso que é Yamesh.
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[...] E, quando a cumplicidade e a sinceridade envolvem o entusiasmo de dois seres tão diferentes e tão iguais, um novo universo se cria e o velho se expande.
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?? Esse livro proporciona uma experiência diferente com a leitura, muitas aventuras, pistas, segredos... Informações e mais informações, ficar desatento não é uma opção. Com personagens reais, irreais (talvez?!), místicos... Yamesh te impulsiona a pensar quem és e o que os outros veem em você.
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Aline 21/10/2020

Um mundo da fantasia!
Algum tempo atrás foi indicado esse livro para leitura e para mim foi um grande desafio, porque é muito diferente do que costumo ler. Comecei a ler algum tempo atrás, li apenas 10% e hoje me propus termina-lo e até mesmo surpreendi porque não consegui larga-lo.

O mundo da fantasia é algo interessante, porque deixamos o lado real em busca do imaginário, onde tudo é possível e podemos ser quem quisermos, mas também enfrentamos as mesmas dificuldades e desafios que encontratos no mundo real, esse paralelo entre os dois mundos muito despertou minha atenção e a forma que os personagens foram descritos e tudo que eles representam e suas importâncias na historia, acabou me prendendo totalmente.

Não importa o mundo qual somos presos, o ser humano sempre terá seus momentos de fraqueza, incertezas, decepções, decisões, realizações, sentimentos e fortalecimentos para lutar pelo aquilo que acredita e sonha.

Assim como Austen foi transportado para uma outra dimensão e por mais confuso que fosse teve que lhe dá com as mesmas sensações do mundo real, ele tinha um propósito e lutou com unhas e dentes para realizar-lo, preso entre a realidade e a fantasia, foi um guerreiro, estrategista, amigo, forte e não desistiu para que fosse cumprido sua missão, aprendeu a valorizar e entender o que a vida tem de melhor e pior, soube como é importante o poder das escolhas e as consequências que elas traram para o futuro.

Parabéns ao autor pela história, realmente você conseguiu me surpreender, a história é muito boa e muito reflexiva.
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Charlie54 21/10/2020

Universo fantastico!!
Austin é um programador levando uma vida normal, mas ao conhecer Shay ele mergulha em um universo mágico e fantástico.
Por meio da gnose ele viaja para Yamesh e se vê no corpo de Rihu um guerreiro de uma tribo que vive no meio da floresta. A tribo de Rihu está tentando ficar longe de uma guerra que está se aproximando, mas quando Austin assume o lugar de Rihu as coisas mudam.
O começo da história foi lento e confuso, mas depois as situações que nos era apresentado nos fazia querer mais. O autor sempre dava um jeito de falar diretamente conosco e eu achei isso interessante, sem contar todos os personagens carismáticos e bem desenvolvidos que nos foi apresentado.
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Likka 19/10/2020

Sabe aquele livro que aguça a sua curiosidade desde o início? Então, foi assim com "Yamesh". 

   Austin é um personagem bem divertido e um pouco atrapalhado. Ele é um jovem comum de uma cidade do interior de Goiás que trabalha na área de programação e tem uma rotina monótona na empresa em que trabalha. Porém, tudo muda depois de um encontro inesperado com Shay, uma garota cheia de atitude e envolta por muitos mistérios. Então, quando Austin menos espera, ele se vê em outro corpo em um lugar desconhecido.

   É fácil se envolver com a  história e os personagens, todos possuem características muito autenticas e são divertidos de conhecer. A paisagem e os lugares são tão bem descritos que a sensação é de que estamos assistindo a um filme. Em alguns momentos o narrador conversa diretamente conosco, como se ele estivesse em nossa mente, o que é muito divertido e nos faz sentir ainda mais parte daquele universo.

  O livro mistura fantasia, ocultismo e ciência, bem como retrata vários sentimentos como ciúmes, rancor e inveja, trazendo uma série de reflexões e ensinamentos. Além disso, o autor faz diversas referências à cultura pop, como filmes, animações, séries e games, o que envolve ainda mais o leitor.


  "Yamesh" te fará questionar a sua percepção da realidade e será uma aventura inesquecível!
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Lary.Momentolitera 19/10/2020

INTERESSANTE
RESENHA DE PARCERIA

Aqui vamos conhecer Austin, um jovem de vinte e dois anos que trabalha como programador em uma empresa, mesmo tendo uma vida monótona e entediante ele decide baixar um app de namoro e conhece uma mulher misteriosa chamada Shay.

E através de um encontro muitas coisas acontecem, principalmente quando Austin sofre uma queda através da dor e entra em um estado de gnose "conhecimento espiritual" que o leva para viajar em outro mundo chamado Yamesh.

O que será que vai acontecer??

OPINIÃO:

Confesso que no começo fiquei meio confusa sobre o que estava acontecendo no enredo, mas as coisas foram esclarecendo aos poucos.

O desenvolvimento da história e dos personagens está muito bem construido e além de @feu_franco criar uma ambientação de ficção com fantasia essa mistura de gêneros ficaram Incríveis.

Gostei das aventuras que Austin passa durante sua jornada em Yamesh, e sobre as coisas que ele descobre sobre si mesmo e sobre a gnose.

E outro ponto bem interessante foi a participação do autor e algumas citações de filmes e músicas que ficaram bem bacanas.

Leia Yamesh e se aventure nessa história também.

OBS: O livro está disponível na Amazon.
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Will 16/10/2020

Literalmente, uma viagem
"Yamesh: onde nasce a consciência" estaria completamente fora do meu radar, não tivesse o próprio autor me chamado a atenção para o romance. E apesar da demora, cá estou eu resenhando.

A verdade é que o livro a princípio assusta porque o narrador está falando contigo, assim mesmo, segunda pessoa, contigo aí que está lendo, desse jeito bem intimista. Até a data dada no livro, por questão de dois dias não coincidiu com a data em que comecei a ler. No entanto, o que me prendeu inicialmente foram principalmente os nomes dos capítulos, referências a outros jogos, livros, filmes, alguns mais conhecidos que outros, mas que de alguma forma tinham alguma relação com o que se desenrolava no enredo. E essa relação com o leitor permanece: o protagonista, Austin, é um nerd, como tantos de nós aqui, e à medida em que se descortina esse mundo novo (que prefiro não antecipar) as referências dele não são muito diferentes das minhas próprias, e talvez as ideias não sejam tão diferentes das que eu mesmo teria na sua pele. E quando digo isso, refiro-me a referências bem pontuais e, muitas vezes, bem atuais.

Creio que um dos pontos altos do romance é a alternância entre "mundos" - algo parecido com o que acontece com os primeiros "Assassin's Creed". Temos duas histórias que se desenrolam aparentemente em paralelo, e que aos poucos começam a se tocar, o que também me lembrou "A história sem fim" em alguns momentos. Enfim, é uma viagem de nerdices, fantasia, ocultismo e até um pouco de tecnologia. Se essas coisas te interessam e você não tem muita certeza como podem se misturar, dê uma chance. É divertido, e promete mais.
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Gio 14/10/2020

Um livro incrível
O livro é perfeito para quem gosta de fantasia, fiquei fascinada pelo universo criado pelo autor. Yamesh é um livro que apresenta muitas reflexões importantes e ao mesmo tempo há momentos bem leves e engraçados. A escrita é suave com diversas referências ao mundo geek
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Ingrid 12/10/2020

Prontos para uma viagem?!
Você está pronto para uma viagem entre mundos? Isso é o que vai acontecer com o leitor junto com Austin. De repente, vivendo, normalmente, no planeta Terra, e sem qualquer aviso, ele descobre Yamesh; um planeta totalmente desconhecido. Se isso já não fosse estranho, Austin, ainda, descobre que ele também tem uma personalidade nesse planeta, chamado Rihu, que é um guerreiro. São muitas surpresas, mas mesmo assim cada dia mais as personalidades passam a conviver conjuntamente; convivendo em, quase, total harmonia. E apesar do seu desejo ser voltar ao planeta Terra, aos poucos Austin/Rihu passa a querer ajudar, também, Yamesh. Enquanto vive essa aventura, ele aprende cada dia mais sobre esse novo planeta, e como há influência entre os dois mundos. Quais influências? Aí só se preparando para essa viagem com Austin !

? Opinião da Estante: É muito interessante a ligação entre os dois mundos, e as consequências que os permeiam; mas isso não faz com que não seja uma leitura fluída, sem que se faça qualquer confusão. Além disso, o leitor vai se pegar pensando qual será o próximo passo de Rihu, e vai haver um retorno definitivo para a Terra; e Austin esquecerá de Yamesh. Mas tem algo que me chamou muito a atenção, enquanto lia: todos, ou quase, capítulos são nomes de filmes ou séries. E isso me fazia já pensar se o título iria relacionar-se com o que aconteceria no capítulo. Vale muito a pena a leitura! Recomendo!
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um livro nos contou 08/10/2020

Resenha por instagram literário @umlivronoscontou
Assim que passei pelo prólogo eu já queria fazer parte dos 51% e nem sabia do que se tratava. Graças a ideia do narrador conversar com o leitor, acho muito instigante.

Aos poucos Austin é apresentado, nerd, geek, seja o rótulo que for usado me identifiquei com ele em várias situações: devorador de café (meu combustível preferido também), amante de séries, e "paranóico" quando se trata de relacionamento afetivo (será que ela me quer, não me quer, quer, não quer?)

As referências a filmes, games, animações e séries são empolgantes. E achei genial o autor ser eclético nas referências, houve desde 9 ½ Semanas de Amor até Guerra e Paz de Tolstói. As referências não são forçadas, ficam naturais e prazerosas de ler. Em várias passagens me peguei rindo, como quando Austin transforma uma simples aquisição de notebook em um embate mitológico.

Austin não só "fantasiava" esses momentos, ele vivenciava acontecimentos que não faziam parte do seu cotidiano, em flashs, como lembranças de um outro plano. Até o dia em que conhece Shay Ann em um encontro inusitado e derepente ele está em Yamesh. Nesse plano ele não é Austin, um programador, mas Rihu, um destemido guerreiro da tribo Natchi. Nessa hora me lembrei do filme Avatar, onde a mente se conecta com outro corpo totalmente diferente do que você esta acostumado. E lá vai nosso protagonista viver Altas Aventuras, tudo aquilo que ele só via como um aficcionado por games. Nessas aventuras ele se depara com rostos conhecidos que para ele representam sentimentos positivos e negativos: desapego, afeto, amor, inveja, ciúmes, destruição, ódio, rancor e guerra.

O que dizer de Yamesh e seu povo? Uma utopia como eles vivem, sem apegos materiais, sem poses, nem os pronomes possessivos eles conhecem. Que vontade de fazer as malas e partir de Malehk (Terra) para Yamesh sem pestanejar! Mas obviamente, lá também existe o Lado Sombrio da Força, que não vai deixar esse paraíso em paz.

Em determinados pontos da leitura fiquei presa nas descrições dos lugares e criaturas, porém o autor auxilia o leitor fazendo referências a locais e jogos conhecidos, basta correr no Google e ter a visualização da paisagem ou criatura bem diante do seu nariz.
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Confesso que em alguns momentos eu buguei e não conseguia entender o que estava sendo narrado, porém, maestralmente, tudo é esclarecido ao final do livro.
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A Psicologia é assídua no enredo, como Rihu sendo um alter-ego de Austin. Os sentimentos negativos de Austin em Malehk alimentavam outra seres em Yamesh, como uma conexão psíquica entre os mundos. Como se Rihu fosse uma parte não acessada de nosso poderoso cérebro: o inconsciente. Não conseguimos guardar todas nossas experiências e ainda ter consciência delas, mas Austin consegue. E nosso protagonista tem outros poderes mais interessantes.
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Tirando a fantasia, Yamesh mostra que devemos acreditar na nossa força interior, que temos poder para mudar situações e pessoas. Cada um tem "sua estrela" e precisava fazê-la brilhar. Porém nos boicotamos quando deixamos dominar por sentimentos negativos de posse, ciúmes, inveja, ódio, rancor. E esses muitas vezes são réplicas de traumas, situações e pessoas que nos afetaram no passado. Mas de todos os sentimentos, Yamesh me provou que a empatia, em um mundo cercado de ódio e rancor, são dons poderosos na incessante busca pela paz. Esse é o verdadeiro poder que devemos almejar, se colocar no lugar daquele que sofre e curar a humanidade com o verdadeiro sentimento de amor: a empatia.
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Yamesh tem tudo que uma aventura precisa: cenas de ação, estratégia, comédia, romance, drama e um final surpreendente. Confere, você não vai se arrepender.

site: INSTAGRAM @umlivronoscontou
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Gi 07/10/2020

Fantasia brasileira INCRÍVEL
Ontem à noite terminei essa leitura e, diferentemente do que costumo fazer, decidi esperar um pouco para criar minha resenha. Esse é um livro que precisa ser digerido, tanto que, durante a leitura, optei por um ritmo mais lento para absorver a tonelada de informações que recebi.
Li esse livro à convite do autor Feu Franco, e até então nunca tinha visto esta obra. Fiquei curiosa com a sinopse, porém, ainda assim, demorei um pouco para iniciar a leitura.
Fantasia no Brasil, é um gênero escasso, há diversas obras desse gênero, porém, em sua grande maioria, são de autores internacionais, assim, fiquei muito encantada ao encontrar uma fantasia tão profunda e intrigante por um autor brasileiro.
Este é um livro, onde você ficará confuso em diversos momentos (atenção com isso, pois o autor adora te confundir propositalmente), o autor (ou a personagem do livro que controla nosso querido Feu Franco) interage com o leitor e isso torna a leitura inda mais divertida.
Gostei muito das personagens, o empoderamento das mulheres dessa obra é fantástico (Kara você tem o meu coração). Agora, falando do nosso protagonista, teve momentos que quis socar ele? Com certeza. Porém, achei o Austin alguém muito "gente como a gente" em alguns sentidos, como com os erros que ele comete e, apesar de saber que está errado continua, ter seus acessos de raiva, se deixar levar pelo momento, ser impulsivo, nem sempre ser um bom amigo. Lógico, que, em vários aspectos, sua realidade não tem nada a ver com a nossa e não podemos nos identificar, mas esses detalhes onde nos identificamos com a personagem fazem toda a diferença.
Sobre o vilão, eu só queria dizer que eu SEMPRE SOUBE que tinha algo de errado com aquela pessoinha e que ela era o vilão. Porém eu não imaginava que aquele vilão era vilão naquelas proporções, então foi surpreendente nesse aspecto.
Esse universo criado pelo autor é incrível, bem detalhado, complexo e, às vezes, confuso. Demorei um pouco para entender o que estava acontecendo e lidar com aquela tonelada de informações, até agora têm coisas que eu não entendi, porém me diverti muito com esse universo.
Pelo o que entendi, esse é um sci-fi com fantasia (que eu gostei muito e super indico). Façam essa leitura e juntem-se, assim como eu, aos 51%.
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Felipe 06/10/2020

J.R.R. Tolkien, C.S Lewis e outros autores de fantasia são vistos como cânones no estilo em todo o mundo. Em contrapartida, no Brasil há um parco estímulo à formação de escritores, o que tem como principal consequência o fato de narrativas fantásticas haverem sido enquadradas na Literatura de baixo escalão durante muito tempo. Nesse contexto, “Yamesh: onde nasce a consciência” emerge como uma história inovadora pertencente a um patamar superior ao da maioria dos livros de fantasia publicados no nosso país.

Na trama, Austin é um programador de softwares que trabalha na empresa Ninatec. Sua vida é simples. Em certa ocasião, não consegue assistir ao episódio de uma série na Netflix por problemas com o pagamento da assinatura. A situação se agrava no momento em que o seu computador decide quebrar.

Com o tempo, esses problemas foram sendo resolvidos. Enquanto isso, Austin instalou um aplicativo em seu celular. Certo dia, ele conhece Shay e em pouco tempo entra no estado de gnose. A partir desse estado, em momentos de dor, medo ou meditação o protagonista da história é levado a Yamesh.

Em Yamesh, Austin assume a forma de Rihu, um guerreiro de feições indígenas destinado a participar de uma grande guerra com vistas a defender a sobrevivência de sua tribo. Em Yamesh, a noção de tempo é distinta da Terra. Dias na Terra equivalem a minutos em Yamesh, por exemplo.

A narrativa de Feu Franco é coesa e fluida. Isso permite que uma leitura mais rápida seja feita sem prejuízos na compreensão da história. Ela ocorre em primeira pessoa. Narrar uma história nessa pessoa do discurso a tornaria parcial e não contemplaria o ponto de vista de diversos personagens caso ela fosse escrita por um autor destituído de talento.

Em “Yamesh”, o uso da primeira pessoa do discurso é um recurso que apreende a atenção do leitor, isso sem mencionar o diálogo entre autor e leitor em alguns momentos do enredo. Além disso, ao narrar a história em primeira pessoa, Feu Franco não se esquece de expor a perspectiva de personagens importantes.


Outra característica marcante da narrativa reside em sua intertextualidade. Livros, filmes, séries e animes são mencionados ao longo de todo o enredo. Stephen King é um autor habituado a inserir referências à cultura pop em seus livros, e acredito que ele tenha inspirado esse aspecto da narrativa de "Yamesh".

Conclua a leitura da resenha no blog.
Caso tenha gostado da resenha e deseje ler outras nos mesmos moldes, siga-nos no instagram: @literaturaemanalise

site: https://literaturaeanalise.blogspot.com/2020/10/resenha-yamesh-feu-franco.html
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Lud 02/10/2020

Que difícil falar deste livro. Não consegui me conectar com o protagonista, eu me irritei bastante com ele, com algumas atitudes dele e tal. Achei o livro um pouco arrastado também. No geral, achei o livro bom, tem partes muito boas. Principalmente o final, o ponto em que as coisas se resolvem, é muito bom. Mas depois a história parece que enrola de novo, não sei, não foi uma leitura tão fácil pra mim. A ideia parecia muito boa, mas a execução ficou um pouco aquém pra mim.
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