Mulheres que amam demais

Mulheres que amam demais Robin Norwood




Resenhas - Mulheres que amam demais


71 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Aninha 31/03/2024

Mulheres que amam demais
Este livro nos mostra o lado destrutivo do amor, a obsessão ou vício pelo outro,ou seja um forte sentimento de apego pelo outro, e se diante de qualquer ameaça de abandono ou não correspondência de afeto, o desespero toma conta. A autora nos ensina como canalizar a energia para si, a ser um pouco mais egoísta consigo mesma , ligando mais para seus problemas e deixando o problemas dele ser os problemas dele não seu. Muito bom esse livro. Vale a pena ler.
comentários(0)comente



Dija Darkdija 27/02/2024

Utilidade pública.
A única crítica que tenho a esse livro é que o título não dá conta da quantidade de informações que ele carrega e sua importância. O livro não é só sobre mulheres e não é só para mulheres que amam demais. Qualquer pessoa pode ler e precisaria ler para entender algumas relações abusivas e como elas se operam nas nossas vidas. Esse livro é para você que não sabe como sair da sua relação atual. Não sabe porque entrou nela. Oh não sabe porque "acaba sempre do mesmo jeito." É para você que vê alguém nessa situação e não entende o porquê. E é para que tudo isso tenha uma chance de mudar.
Leitura muito mais do que recomendada.
comentários(0)comente



Vitória Pereira 22/02/2024

Defenderei esse com unhas e dentes!
Acho que todos deveriam lê-lo, pois assim parariam de julgar escolhas alheias e entenderiam minimamente que as vezes reproduzimos comportamentos inconscientemente.

Homens também podem amar demais, mas quando isso acontece, eles miram as energias em outras coisas. Como trabalho, por exemplo.
Já as mulheres se viram para parceiros, buscando validações e turbulências para não enfrentarem os desconfortos vividos na infância.

É tão absurdo, que você crítica e se pergunta do porquê ela continua naquilo.
O livro é basicamente as explicações de caso a caso de mulheres que sofrem a doença de amar demais.
Vira de autoajuda no final, apenas. Citando os passos necessários para recuperação e enfatizando que não é possível consegui-la sozinha... É necessário ajuda.

Acho que nenhuma de nós é a mesma quando termina essa livro.
Ele me fez abrir os olhos e ter esperança, mesmo com um conteúdo tão forte!
comentários(0)comente



Agatha.Velasco 18/02/2024

Toda mulher precisa ler
"Mulheres que Amam Demais", escrito por Robin Norwood, é uma obra que mergulha nas complexidades dos relacionamentos amorosos, especialmente focando nas mulheres que tendem a se envolver de forma intensa e prejudicial. A autora explora padrões de comportamento autodestrutivo e oferece insights psicológicos, fornecendo um guia valioso para mulheres que buscam compreender e superar padrões de relacionamento não saudáveis. Norwood combina sua experiência clínica com uma narrativa envolvente, oferecendo uma leitura reflexiva e esclarecedora sobre a importância do autoconhecimento e do estabelecimento de limites saudáveis.
comentários(0)comente



Bigah 13/02/2024

Indicado pela minha psicóloga
Foi um pouco demorado para ler admito, mas como foi indicação da psicóloga, eu fiz o possível para terminar de ler.
Junto disso eu também estava passando por um "luto" pós fim de relacionamento.
Então a carga emocional veio forte, e no final eu percebi o quão "doente" eu estava dentro daquele relacionamento.
No final a autora dá 10 passos para seguir a vida sem ter como foco o outro.
E sinceramente me abriu muito o olho.
Recomendo siiim ?
comentários(0)comente



TainA452 02/02/2024

Auto-ajuda
Podem reclamar o quanto quiserem dos livros de auto-ajuda mas esse aqui não. Eu demorei pra ler porque normalmente não leio esse tipo de livro mas também pq tentei ler com calma e absorver o que eu tava lendo.
Eu não sabia que grande parte da minha personalidade e desses comportamentos agressivos podiam ser entendidos e resolvidos assim tão "facilmente". Claro que leva tempo pra essas coisas mas depois que eu li esse livro as coisas melhoraram muito porque eu comecei a entender que nem tudo era minha culpa e que eu não podia mudar e "concertar" todos ao meu redor.
Entendo que esse livro não seja pra todo mundo mas sim para um grupo de pessoas específicas eu se encaixam num mesmo tipo de trauma gerado pelos pais.
comentários(0)comente



Mari1842 17/01/2024

Transformador
Acredito que todas as mulheres deveriam ler esse livro, ele muda a percepção que temos quando se trata do se relacionar, não importa se é uma relação hétero ou lésbica, o olhar mudar!
comentários(0)comente



Ana 10/01/2024

Livro que Fundou o MADA
O livro foi responsável por fundar o MADA/Brasil e é muito, muito interessante. Em alguns momentos, se torna arrastado pelas grandes descrições de casos clínicos que ela teve, mas não deixa de ser um livro bom, sem a pegada de auto-ajuda que os livros assim geralmente tem, e com embasamento para afirmar que dependência emocional pode ser considerada uma doença. Marquei diversas páginas para ler novamente.
comentários(0)comente



DayanePrincipessa 17/12/2023

Amam demais, menos a si mesmas

O livro retrata um tipo de distúrbio psicológico que atinge mulheres que conviveram na infância com familiares alcoólatras, ou em um lar disfuncional devido a outros motivos como: violência, drogas, abandono, incesto etc. O distúrbio foi denominado de: “mulheres que amam demais”.
As “mulheres que amam demais” apresentam o comportamento de cuidadoras, manipuladoras e masoquistas, pois nas suas relações sociais, seja na família, amizade, ou relacionamento sempre estão em busca de resolverem os problemas dos outros, tendo em vista que na infância devido ao lar disfuncional acabou tendo que assumir responsabilidades muito cedo e cuidar dos adultos problemáticos a sua volta para que ficasse “tudo bem”.
Como esse padrão cerebral foi desenvolvido desde a infância, essas mulheres têm dificuldades de agir de forma diferente, não se sentem “bem e normais” se no seu dia a dia não estiverem cuidando de alguém. Devido a isso, sempre selecionam parceiros problemáticos, muitos também alcoólatras, para se relacionarem e reviverem o trauma num ciclo infinito.
Obviamente isso não traz felicidade a elas, apenas dor, medo e solidão, mas como é um padrão mental muitas delas nem sabem que estão doentes e que estão repetindo o passado, até que busquem ajuda.
Sintomas comuns dessas mulheres são: não conseguem ficar sozinhas, se relacionam com pessoas problemáticas, às vezes criminosas, perdem sua saúde, dinheiro, juventude tentando ajudar e mudar outras pessoas que não as amam e que não possuem o desejo de mudança, ou seja, correm atrás do vento, como dizem.
A autora traz diversos relatos de pacientes que sofrem dessa síndrome para elucidar melhor para o leitor como é o tipo de comportamento e pensamento dessas mulheres.
Nos capítulos finais a autora dá diversas sugestões de como sair desse tipo de padrão mental e parar de sofrer, passar a se amar e cuidar da própria vida.
É um incentivo ao amor próprio.
Achei bem interessante o livro apesar de em alguns momentos não concordar com alguns princípios psicológicos.
Vou deixar aqui algumas frases que mais gostei:
“Sem desenvolvimento espiritual, é quase impossível desistir de dirigir e controlar, e acreditar que tudo acabará sendo como deve ser” página 258
“ A maior parte da insanidade e do desespero que você experimenta provém diretamente de suas tentativas de dirigir e controlar o que não pode” pag 262


Gostaria de deixar um adendo também ref. aos diversos grupos de ajuda que existem nos EUA. Fiquei perplexa, existem grupos para tudo lá, alcoólicos anônimos, familiares de alcoólicos, mulheres que amam demais, comedores compulsivos, vítimas de violência sexual etc.
Acho que a população americana é muito mais humilde e solidária do que a brasileira, aqui a maioria das pessoas vivem no sofrimento preferindo negar que existe qualquer problema psicológico com elas, bem como são insensíveis aos problemas emocionais dos outros, creio que a criação de tantos grupos de apoio como esses aqui no Brasil é uma realidade bem distante, ou até impossível, infelizmente.
Lido em 29/11/2023
comentários(0)comente



Bren 10/12/2023

Relacionamentos não precisam ser complicados
Particularmente não gosto de livros de autoajuda, mas esse tem o meu carinho. Não é o melhor livro do mundo mas afirma o meu pensamento de que tudo começa e acontece na infância.
O livro fala muito como a relação com os pais e como a criança viu o relacionamento dos pais gera relacionamentos na vida adulta, muitas vezes relacionamentos conturbados, tóxicos e viciantes. A autora traz vários exemplos de relacionamentos e situações diferentes porém a partir dos 50% você sente que ela só está repetindo a mesma coisa o que torna um pouco lento.
No geral se você é uma mulher que sente que ama demais e está sempre em relacionamento complicados esse livro é pra você.
comentários(0)comente



ThxXxT 26/11/2023

Ótimo para autoavaliação
O livro é legal,pois dá pra avaliar comportamentos seus,de outras pessoas e os motivos por trás deles,mesmo que você não se identifique como uma mulher que ama demais.Gostei muito da parte do livro que mostra as histórias da pessoa e a análise por parte da autora,achei que o final foi um pouco maçante mas no geral foi uma boa leitura.
comentários(0)comente



Carla.Parreira 21/10/2023

Mulheres que amam demais
?
Eis alguns trechos: ?...É um velho clichê no campo da terapia o fato de as pessoas frequentemente se casarem com alguém absolutamente igual à mãe ou ao pai, com quem entram em conflito durante o amadurecimento. O conceito não é muito exato. Não é tanto o fato de ser o parceiro que escolhemos absolutamente igual a mamãe ou papai, mas o fato de que com esse parceiro somos capazes de ter os mesmos sentimentos e enfrentar os mesmos desafios que encontramos ao crescermos; somos capazes de reproduzir a já tão conhecida atmosfera da infância, e usar os mesmos artifícios nos quais já temos tanta prática. Isso é o que, para muitos de nós, constitui o amor. Sentimo-nos à vontade, confortáveis e extraordinariamente ?corretos? com a pessoa com quem podemos nos comportar familiarmente e sentir todos os sentimentos familiares. Mesmo que nosso comportamento nunca tenha sido correto e que os sentimentos sejam desconfortáveis, são o que conhecemos melhor. Temos aquela sensação especial de pertencermos ao homem que nos permite, como sua parceira, dançar com os passos que já conhecemos. É com ele que decidimos tentar fazer com que o relacionamento dê certo. Não existe química mais poderosa que esse sentimento de familiaridade misteriosa quando um homem e uma mulher se unem, cujos padrões de comportamento ajustam-se como peças de um quebra-cabeça. Se, além disso, o homem oferece à mulher a oportunidade de combater e tentar vencer sentimentos de dor e de desamparo da infância, de não ser amada e querida, então a atração torna-se realmente irresistível para ela. De fato, quanto mais existe dor provinda da infância, mais poderosa é a tendência a restabelecer e dominar essa dor na fase adulta... As crianças inevitavelmente carregam a culpa e a humilhação de problemas sérios que afetam sua família. Isso acontece porque, através da fantasia de onipotência, elas acreditam ser a causa das circunstâncias em que a família se encontra e ter o poder de mudar aquelas circunstâncias, para melhor ou pior... A negação é um processo inconsciente, espontâneo, que ocorre automaticamente. Seu sonho de como o relacionamento poderia ser, e seu esforço para atingir esse fim, deturpa sua percepção de como ele é. Toda decepção, todo fracasso e toda traição no relacionamento são ou ignorados ou racionalizados... Estas são as características de uma mulher que se recuperou de amar demais:
1. Ela se aceita completamente, mesmo enquanto quer modificar partes de si. Existe uma autoconsideração e um amor por ela mesma que são básicos, e que devem ser alimentados.
2. Ela aceita os outros como são, sem tentar modificá-los para satisfazer suas necessidades.
3. Ela está ciente de seus sentimentos e atitudes com relação a cada aspecto de sua vida, inclusive sua sexualidade.
4. Ela cuida de cada aspecto dela mesma: sua personalidade, sua aparência, suas crenças e valores, seu corpo, seus interesses e realizações. Ela se legitima, em vez de procurar um relacionamento que dê a ela um senso de autovalor.
5. Sua autoestima é grande o suficiente para que possa aproveitar a companhia de outras pessoas, principalmente de homens, que são bons exatamente como são. Não precisa ser necessária para se sentir digna de valor.
6. Ela se permite ser aberta e confiante com pessoas adequadas. Não tem medo de ser conhecida num nível profundamente pessoal, mas também não se abre à exploração daqueles que não estão interessados em seu bem-estar.
7. Ela pergunta: ?Esse relacionamento é bom para mim? Ele me dá oportunidade de me transformar em tudo o que sou capaz de ser??.
8. Quando um relacionamento é destrutivo, ela é capaz de abandoná-lo sem experimentar uma depressão mutiladora. Possui um círculo de amigos que a apoiam e tem interesses saudáveis, que a ajudam a superar crises.
9. Ela valoriza a própria serenidade acima de tudo. Todos os conflitos, o drama e o caos do passado perderam sua atração. É protetora de si mesma, de sua saúde e de seu bem-estar.
10. Ela sabe que um relacionamento, para dar certo, deve acontecer entre dois parceiros que compartilhem valores, interesses e objetivos semelhantes, e que possuam ambos capacidade para serem íntimos. Também sabe que é digna do melhor que a vida tem a oferecer...
Uma vez que a autoaceitação e o amor por nós mesmas começam a se desenvolver e ganhar espaço, então estamos prontas para praticar conscientemente o fato de sermos simplesmente nós mesmas, sem tentar agradar, sem nos comportarmos de forma calculada para ganhar a aprovação e o amor de outra pessoa. Mas parar com esse comportamento e com os agrados, apesar de nos trazer alívio, também pode ser amedrontador. Um sentimento de inabilidade e de vulnerabilidade surge em nós quando estamos apenas sendo, em vez de fazendo... Quando não estamos mais dispostas a agir de forma calculada para produzir um efeito, há um período durante o qual sofremos por não saber o que fazer, até que nossos impulsos amorosos verdadeiros tenham oportunidade de ser ouvidos e sentidos. O fato de abandonar os velhos estratagemas não significa que nunca nos aproximamos, nunca amamos, nunca zelamos, nunca ajudamos, nunca acalmamos, estimulamos ou seduzimos nosso parceiro. Mas, com a recuperação, ligamo-nos a outra pessoa como uma expressão de nossa própria essência, em vez de estarmos tentando provocar uma reação, ou criar um efeito, ou produzir uma modificação nela. O que temos a oferecer é quem somos verdadeiramente quando não estamos fingindo ou calculando, quando estamos sem disfarces e sem enfeites. Se vamos permitir que alguém nos veja e nos conheça verdadeiramente, devemos antes superar o medo de sermos rejeitadas. E devemos aprender a não entrar em pânico quando todas as nossas muralhas emocionais de proteção não estiverem mais presentes, rodeando-nos e protegendo-nos. No campo sexual, essa nova condição de se relacionar requer que nos desnudemos e que estejamos vulneráveis não só fisicamente, mas também emocional e espiritualmente... Por que vale a pena correr o risco? Apenas quando nos revelamos verdadeiramente é que podemos ser verdadeiramente amadas. Quando nos relacionamos como genuinamente somos, em nossa essência, e se mesmo assim somos amadas, é a nossa essência que é amada. Nada é mais proveitoso a nível pessoal e mais libertador num relacionamento. Deve-se notar, entretanto, que esse tipo de comportamento de nossa parte só é possível num clima livre de medo, de forma que não devemos apenas vencer o medo de sermos verdadeiras, mas também evitar pessoas cujas atitudes e comportamentos nos causem medo... O medo da mudança, de renunciar ao que sempre conhecemos, fizemos e fomos, é o que nos impede de nos transformarmos em um ser maior, mais saudável e mais verdadeiramente amável...?
comentários(0)comente



Carla.Parreira 12/10/2023

Mulheres que amam demais
???
O livro diz que mulheres que amam obsessivamente são cheias de medo: medo de estarem sozinhas, medo de não terem valor nem merecerem amor, medo de serem ignoradas, abandonadas ou destruídas. Tais mulheres dão o amor na esperança de que aquele por quem estão obcecadas cuide de seus medos.
Quando nossas experiências na infância são bastante dolorosas, somos frequentemente compelidos a recriar situações parecidas em nossa vida, com o intuito de conseguirmos domínio sobre elas.
A intensidade do desejo de cada mulher de ser prestativa ao parceiro indica muito mais uma necessidade do que uma escolha. Devemos aprender a viver uma vida saudável, satisfatória e serena, sem depender de qualquer outra pessoa para ser feliz. Estou nessa luta.
Quando fazemos por outra pessoa o que ela pode fazer para si própria, quando planejamos o futuro de outra pessoa ou suas atividades diárias, quando instigamos, aconselhamos, lembramos, advertimos ou persuadimos outra pessoa que não seja uma criança, quando não conseguimos tolerar no lugar dela as consequências de seus atos e assim tentamos mudá-los ou impedir suas consequências, estamos tentando controlar o outro.
Nossa esperança é que, se podemos controlá-la, refere a essa pessoa. E, logicamente, quanto mais nos esforçamos para controlá-la, menos somos capazes disso. Sinto que já fui muito controlada e confirmo a tese de que a mudança se dá através da aceitação e não do controle.
Aceitação é a antítese de negação e controle. É a disponibilidade de perceber o que é a realidade e de permitir que esta atue, sem necessidade de mudá-la. E na realidade mora a felicidade, que emana não da manipulação das condições exteriores ou das pessoas, mas do desenvolvimento de uma paz interior, mesmo diante de desafios e dificuldades. A verdadeira aceitação de um indivíduo como ele é, sem a tentativa de modificá-lo através do encorajamento, manipulação ou coação, é uma forma de amor muito nobre, e dificílima de ser praticada pela maioria de nós. Na essência de todos os nossos esforços para modificar outra pessoa, está um motivo basicamente egoísta, uma crença de que, através da mudança dela, tornar-nos-emos felizes.
Não há nada errado em querer ser feliz, mas focalizar a fonte da felicidade fora de nós mesmos, nas mãos de outra pessoa, significa evitar nossa capacidade e responsabilidade de mudar nossa própria vida para melhor. Ironicamente, é a mesma prática da aceitação que permite que outra pessoa se modifique, se ela escolhe modificar-se. Tentar modificar uma pessoa é frustrante e deprimente, mas exercer o poder que temos de efetuar uma mudança em nossa própria vida é hilariante. Desenvolver a espiritualidade, não importa qual seja nossa educação religiosa, significa basicamente abandonar o auto-arbítrio, a determinação de fazer as coisas acontecerem da forma que acreditamos que deveriam acontecer.
Em vez disso, devemos aceitar o fato de que podemos não saber o que é melhor numa dada situação, para nós ou para outra pessoa. Auto-arbítrio significa acreditar que sozinhos possuímos todas as respostas. Abandonar o auto-arbítrio significa tornar-nos dispostos a permanecer onde estamos, abertos, esperando por orientação. Significa aprender a abandonar o medo (todos os 'e se') e o desespero (todos os 'se ao menos') e substituí-los por pensamentos positivos sobre a vida.
Quando não estamos mais dispostas a agir de forma calculada para produzir um efeito, há um período durante o qual sofremos por não saber o que fazer, até que nossos impulsos amorosos verdadeiros tenham oportunidade de ser ouvidos e sentidos. As brigas se formam no seguinte ciclo vicioso: reconciliador, vítima e condenador. Cada um troca de papel a cada fala como num jogo de pingue-pongue. Uma das melhores formas de deixar passar a situação é cultivar o uso da interjeição 'ah'. É uma situação que possibilita não se envolver no conflito implícito de uma troca do tipo reconciliador, condenador e vítima.
Enquanto nos envolvemos nesses papéis, nesses jogos, parece que outra pessoa está impedindonos de atingir a meta de felicidade. Uma vez abandonados os jogos, detemos a total responsabilidade por nosso próprio comportamento, pelas própria opções e pela própria vida. Na realidade, quando cessam os jogos, as opções (as que já fizemos e as novas) tornam-se mais obvias, menos indistintas.
Quando nos tornamos tudo que somos capazes de ser, também assumimos total responsabilidade por nossas decisões, opções, pela vida, e dessa forma admitimos o amadurecimento. Enquanto não assumimos responsabilidade por nossas próprias vidas e nossa felicidade, não somos seres humanos inteiramente maduros, e continuamos a ser crianças dependentes e medrosas em corpos adultos. Ironicamente, quanto menos precisarmos de um parceiro, melhor parceiros nos tornaremos, e atrairemos um parceiro mais saudável. Conforme nos tornamos menos carentes, mais necessidades satisfazemos.
Apenas quando nos revelamos verdadeiramente é que podemos ser verdadeiramente amados.
comentários(0)comente



Maria17456 08/10/2023

Nós mulheres com infâncias m*rdas por culpa das nossas figuras paternas.

(O medo que fiquei de arrumar um homem lixo depois de entender os relatos e as reflexões desse livro, não tá escrito).

Terapia é tudo, eu como acadêmica de psicologia indico pra todo o planeta. O mundo com certeza seria um lugar muito melhor.

Ser mulher é ótimo, amo muito ???
comentários(0)comente



Brisa.Duarte 20/09/2023

Interessante, mas não é meu estilo de livro...
Basicamente é um livro escrito por uma conselheira/terapeuta que além de contar relatos de pacientes com codependência emocional (mulheres que amam demais), também relata os motivos que levam as pessoas a estarem envolvidas nesse tipo de relacionamento.

A parte dos relatos é bem interessante, mas tem outra parte do livro que é muito voltada a autoajuda, com passos "práticos" etc e isso não é muito meu tipo leitura.

Mas de modo geral, foi uma leitura legal. Porém, demorei um bocado pra terminar.
comentários(0)comente



71 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR