sele 10/05/2021
esse livro fala de profundidades que infelizmente não temos (nós, que não fazemos parte de populações tradicionais desse continente) muita familiaridade com.
foi o primeiro material que li que fala amplamente sobre o modo de ser e viver das plantas que abomina a monocultura e a produção em massa que visa o lucro e é plenamente biodiversa, em igual sintonia com seus companheiros humanos e não humanos.
entendi que a terra e a planta são subjetivas, o que não as "humaniza", pois a visão aqui foge da antropologia pura, não busca traduzir as plantas aos NOSSOS signos, mas sim aproximar o humano "contemporâneo" de uma compreensão que nos coloca lado a lado de seres que não são gente. se utilizar das plantas para benefício próprio não é saudável, esses textos explicam minuciosamente o porquê. devemos viver em parceria com elas, que colaboram conosco na medida em que colaboramos com elas.