Homens pretos (não) choram

Homens pretos (não) choram Stefano Volp




Resenhas - Homens pretos (não) choram


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Dani 29/04/2024

Novas perspectivas
A escrita dele é encantadora e cada história daria um novo livro, pois os personagens abrem a curiosidade para mais leitura sobre. Mostra muita vulnerabilidade nos personagens e novos horizontes negativos e positivos de suas atitudes enquanto homens. Refleti diversos aspectos. Me veio em mente muitos homens que poderiam ler.
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Fernanda Coelho 28/04/2024

Intenso!

? Na vida, tudo que a gente planta, a gente colhe ? Disse Seu Rosa em determinado momento.
? O tempo não importa. Pode até demorar pra colher, mas é uma lei da vida. O homem não tem controle sobre esse tipo de coisa.

Mais tarde, quando colocou a cabeça no travesseiro, Amildo se permitiu imaginar o que havia plantado pra colher tanta solidão.

?

Um trecho de um dos meus contos favoritos.
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Manu 17/04/2024

Fenomenal
Não existe possibilidade de ler esse livro e não querer compartilhar a sua emoção ao lê-lo, o amei do início ao fim, me emocionei desde o prefácio até o último ponto final. Por fim, deixo aqui a minha impressão que este livro é fenomenal e essencial para uma vida inteira!
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alpaco 03/04/2024

Homens Pretos (Não) Choram
Sinceramente, não acho que as estrelas representam muito bem, mas há exagero na escrita (pelo menos entendi como) principalmente no primeiro conto, mas fora isso acho o livro não só muito bom, sensível, incrível, como também de uma qualidade excelente. É uma leitura incrível, havia tempo que não me prendia tanto como aconteceu em alguma histórias, principalmente a última, eu quase chorei, me senti tão ali. Não é algo ficcional, por mais que possa ser, mas definitivamente boa parte daqueles elementos são reais e não aconteceram só uma vez. Aí que tá o motivo de eu ter tirado meia estrela, algumas partes quebram essa visão, o que não tira o valor da obra, mas dá uma diferenciada no ritmo. Em partes também me fez refletir também sobre a minha cor e como devo ser classificado devido a minha vivência e também minha relação com meus pais, uma mulher branca nordestina e um homem de pele escura, é uma ótima chance de refletir também, isso é ótimo, caiu em uma hora muito certa para mim. Enfim! Leiam! É muito bom.
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Dri 29/03/2024

Em "Homems pretos (não) choram", Stefano Volp nos faz refletir sobre o que é ser homem e os caminhos para que encontrem sua forma individual, justa e afetuosa de construir sua personalidade, admitindo falhas, anseios e um passado que é prova da sua existência, mas que não deve ser a única referência para se apresentarem ao mundo.

O livro é uma coletânea de contos super bem escritos e envolventes que afirmam o direito do homem, sobretudo do homem preto, de escancarar suas dores, mágoas e prantos, para, assim, quebrar um ciclo que os aprisionam.

Esta edição conta com dois textos de Apresentação simplesmente incríveis! Destaco, inclusive, essa passagem escrita por Jeferson Tenório que resume muito bem a relevância do livro:

"Homens pretos (não) choram é a representação da luta pela dignidade. Da conquista pelo direito de existir. É também um acerto de contas com uma sociedade racista que procura sistematicamente desumanizar pessoas negras."

As histórias retratadas por Volp são conflitantes, feitas para tocar o íntimo, para transformar. Ele propõe um movimento de questionar quem são, como chegaram e qual a razão de reproduzir violências sofridas ao longo do tempo. "Homens pretos (não) choram" é uma oportunidade de juntos buscarmos, como sociedade, reorganizar concepções limitantes e provocar mudanças.

E reconhecer suas fragilidades é o início para esse movimento.
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Euvitormarques 22/03/2024

Um soco no estômago necessário
" Homens pretos não choram" de Stafano Volp foi talvez uma das melhores leituras do ano até agora. Dividido em uma série de contos, o livro tem como objetivo principal analisar e destrinchar de maneira clara, estereótipos raciais associados a homens negros na sociedade, em especial a brasileira, que traz consigo uma herança escravocrata e racista forte. O livro em si é certeiro ao abordar todas as questões de maneira inteligente e incrívelmente não estereotipada, com Volp tornando a leitura nada previsível. Esse é um daqueles livros que podem ajudar na construção de autoconhecimento e pra mim, com toda certeza deve ser lido por cada pessoa preta, em especial as que já foram " meninos pretos". Deixo aqui a minha recomendação sem mais, pois acredito que o que tornou a minha experiência ao lê-lo tão significante foi o fato de não ter tido nenhum " spoiler" em relação aos contos. De antemão complemento dizendo que, gatilhos podem ser acionados de maneira voraz, então cautela é algo importante a se ter.
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Robremir 21/03/2024

Fantástico
É um livro sobre o universo masculino do ponto de vista de um preto e toda a carga de realismo que ele vivencia durante a vida.
Do velho à criança, passando pela adolescência e fase adulta, o homem preto encontra representação nos contos do livro para falar de afeto, da relação pai e filho, da construção da personalidade, da importância da família e da luta diária em geral. São textos diversos sobre o choro e a importância desse choro para o homem. As descrições são tão reais que muitas vezes o sentimento é: eu o conheço, eu o entendo. Fantástico.
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Gessyka.Loyola 20/03/2024

"Nossas vidas importam "
Essa coletânea de contos foi muito boa. Um vislumbre da realidade e das relações em que vivem os homens pretos.
Gostei especialmente do conto "Pio", me pegou desprevenida.
"Palavras são necessárias para curar as dores do coração."
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maria1691 20/03/2024

Proposta autentica e bem executada
Quando comecei a ler ?homens pretos não choram? eu esperava algo completamente diferente. Ao acabar ?seco?, o primeiro dos contos, eu tive um choque tão grande com uma cena tão forte que comecei a chorar. Nunca antes eu tinha lido qualquer texto que retratasse o homem negro não como símbolo de resistência, mas sim como ele é, vulnerável e sensível como qualquer pessoa. Acredito que as cenas que, para pessoas mais sensíveis, serão consideradas fortes, são importantes para a mensagem do texto, entretanto, talvez não seja uma leitura para todos.
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Gabriel 20/03/2024

Quem tem cor pra sentir
O texto introdutório convida o leitor a revisitar uma memória tão recente quanto renegada do período do isolamento social durante a pandemia de Covid-19 que assolou o mundo, mas foi sistematicamente ignorada assim que possível, deixando nas lacunas do seu nome uma série de cicatrizes. A carne exposta da solidão, do medo e da tristeza revelam na epiderme camadas e camadas de marcas que foram se acumulando, se aninhando tudo na mesma pele até serem indistiguíveis.

Há muito que é possível descobrir voltando-se para si mesmo e como resultado direto desta experiência o Volp consegue desenterrar em si e, por conseguinte, no outro, sobre o que se esconde de trás dos olhos, no avesso da carne, o contrário do homem. Toda vestimento masculina é um refinado disfarce que elabora totens perfeitos para a manutenção de um sistema de opressão pautado em poder físico, o domínio assertivo de um sujeito sobre o outro, emocional, econômica, visual. Um projeto de sociedade que desmorona sobre si mesma e encontra seu elo mais rígido e cru na vida de homens negros, sujeitos a desumanização por séculos, tateando no escuro entre a dureza e a emoção, sentindo mais que qualquer outro homem branco o dever de cumprir os desígnios do masculino na dura tarefa entre seus iguais de sobreviver até a vida adulta.

O projeto do masculino bruto, imune a emoções, refinado como uma parafernalha bélica que vai executar com precisão militar seu exercício de macho é uma ruína silenciosa, necessita de negar a multiplicidade da vida e as utilidades da lágrima para sua manutenção. A coletânea de contos deste livro passeia por episódios de corte, de tiro, de murro, de violação e avalia o que sobra, o que é capaz de sobreviver em meio ao campo de batalha dos homens canibalizados. É possível cultivar após o sangue? Alimentar perdão, semear amor, praticar escuta, abandonar o poder. Para descobrir é preciso deixar escorrer pra fora toda a sede de dominação para só então beber o sal do próprio choro.
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Tamara 18/03/2024

O sentimento de angústia ficou comigo em grande parte do livro. Muitos dos personagens ficaram reverberando em meus pensamentos. Cada conto, mostra o gênero e a raça de uma forma viceral, as esferas do patriarcado, o machismo, as estruturas que os personagens vivenciam e retratam a sociedade de modo geral. A sexualidade, abandono, a morte, a dor, o racismo, relações familiares, violência doméstica, os afetos, se fazem presentes nos contos. Um livro lindo, com ilustrações encantadores, Stefano Volp faz sua narrativa de uma forma instigante e com maestria. ?Homens pretos choram e florescem em águas salgadas?. Apenas leiam
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Leticia.Machado 13/03/2024

Ler em um único fôlego ou saborear cada palavra, não importa, esse livro vai te devastar e ficar com você por um longo tempo.

Cada conto traz uma abordagem única, como fica bastante claro em "Vitrine" com uma temática meio blackmirror.

Além das angústias e dores próprias dos homens negros, a masculinidade é apresentada aqui de maneira visceral, interpretada por personagens negros e com o tom de suas vivências, mas essa masculinidade aqui apresentada deveria ser partilhada por todos os homens, para que enxerguem nas vivência de outros e em suas próprias angústias os males do patriarcado e só machismo.

Desde sempre homens não choram, e homens negros são demonizado, tirados de toda a sua humanidade, mas esse livro vem como um bálsamo para essa falta de humanidade na masculinidade. E afinal o que é ser homem?
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Andrea238 11/03/2024

Envolvente
O autor trata de assuntos pertinentes ao universo masculino como sua identidade, participação na criação dos filhos, masculinadade no dia a dia, como também os medos masculino que quase nunca são ditos
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Diego 06/03/2024

TOCANTE!
Contos que nos guiam pelos problemas enfrentados por negros. Problemas internos e externos! Paginas carregadas de histórias a respeito de coisas que muitos não sabemos até que alguém resolva trazer isso a tona! Ou as vezes até sabemos, mas agimos de forma indiferente!
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Luizgustavo 05/03/2024

O melhor de 2024.
Meu Deus, que livro, mudou totalmente as minhas expectativas que eu tinha sobre ele, cada história que impacta o coração. Ótimo livro apenas leia por favor. Valeu cada centavo gasto neste livro. E que personagens. Valeuuuuuuuuuuuuuuuu
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